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Cotidiano

Estudantes de medicina fazem “punhetaço” diante de atletas femininas e provocam revolta na internet

Masturbação coletiva foi simulada por alunos de medicina da Universidade Santo Amaro, em São Paulo.

Estudantes do curso de Medicina da Universidade de Santo Amaro (Unisa), localizada em São Paulo, causaram revolta depois de serem flagrados cometendo atos de importunação sexual durante uma partida de vôlei feminino, que fazia parte da competição esportiva Intermed, envolvendo universidades da região. O incidente chocante aconteceu no último sábado, dia 16 de setembro, quando mais de 20 acadêmicos do curso de Medicina protagonizaram um comportamento inaceitável.

Nas imagens amplamente divulgadas nas redes sociais, os estudantes foram capturados correndo na quadra com suas calças abaixadas, encenando o que foi descrito como uma “Volta Olímpica”, enquanto tocavam suas partes íntimas. Outra gravação revelou que alguns estudantes estavam na plateia assistindo ao jogo feminino e também simulando atos de masturbação. O caso gerou revolta nas redes:

https://twitter.com/i/status/1703755532803133901

*247

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Política

Integrantes do MBL são expulsos por estudantes da PUC-SP aos gritos de ‘recua, fascistas’ (Veja o vídeo)

Integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) foram expulsos hoje (3) do campus de Perdizes da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) pelos alunos. A coordenadora nacional do MBL, Amanda Vettorazzo, e o coordenador do MBL de Osasco, Arthur Scarance, acompanhados por um cinegrafista, entraram na universidade para gravar alunos sem autorização. Eles alegaram trabalhar para a TV PUC, o veículo de imprensa oficial da instituição.

Ao serem identificados e questionados por estudantes sobre a autorização para filmar no local, os integrantes do MBL foram confrontados com protestos e gritos de “recua, fascista, recua”. Além disso, outros membros do centro acadêmico, do Movimento por uma Universidade Popular (MUP) e da União da Juventude Comunista (UJC), que também estavam presentes, se juntaram aos protestos.

Vídeos gravados por estudantes, adquiridos pelo Jornal O Globo, mostram parte da discussão e momentos de tensão, com troca de empurrões entre os grupos. A situação gerou tumulto e chamou a atenção dos demais alunos e funcionários presentes no campus.

No fim da gravação, algumas mulheres conversam com os invasores e os convencem a deixar o campus. Ao fundo, é possível escutar alunos se referindo a elas como reitoras. “A reitoria está expulsando vocês, a reitoria”, diz um aluno.

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Mundo

Dezenas de alunas são hospitalizadas por novo envenenamento no Irã

Centenas de casos de suposto envenenamento foram relatados nos últimos meses nas escolas para meninas, no Irã.

Dezenas de estudantes foram levadas ao hospital neste sábado (8/4), no Irã, por suspeita de envenenamento, segundo informações da imprensa local.

Segundo o Metrópoles, nos últimos quatro meses, centenas de meninas iranianas relataram problemas respiratórios e necessitaram de tratamento hospitalar. O novo caso de suspeita de envenenamento acontece em meio a crise contra a polícia da moralidade que fiscaliza o uso do véu islâmico no país.

Desde o final de novembro do ano passado, escolas para meninas foram afetadas por intoxicações repentinas supostamente provocadas por gases ou substâncias tóxicas. As estudantes deram entrada no hospital com mal-estar e desmaios.

Os novos casos de envenenamento aconteceram em Ardabil, Urmia, Naqdeh, Haftkal, Pardis, Diwandara e Ahvaz.

“Ao menos 60 estudantes foram envenenadas em uma escola para meninas de Haftkal”, desracou uma fonte da agência de notícias Iribnews.

Um balanço do governo iraniano divulgado nessa sexta-feira (7/4) indica que “mais de 5.000 estudantes” foram intoxicadas em mais de 230 unidades de ensino localizadas em 25 províncias, o país possui ao todo 31 províncias.

O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do país, solicitou em nessa quinta-feira (6/4) “sentenças severas”, incluindo a pena de morte, para os responsáveis pelos envenenamentos.

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Estudantes, gays, jovens e negros são os que mais rejeitam Bolsonaro

Entre os grupos da população que mais rejeitam o presidente Jair Bolsonaro, aparecem estudantes, gays e bissexuais, simpatizantes do PSol, jovens e negros.

Reprovam o governo Bolsonaro 85% daqueles que têm ensino superior. Já 73% dos estudantes rejeitam o presidente. Entre quem prefere o PSol, 63% avaliam o chefe do Executivo como “ruim” ou “péssimo”.

Entre homossexuais e bissexuais, 61% desapreciam Bolsonaro. A mesma tendência é verificada entre os jovens de 16 a 24 anos: 59% reprovam o chefe do Palácio do Planalto. Por fim, a desaprovação entre os negros também chega a 59%.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (16/9). A pesquisa Datafolha foi feita entre 13 e 15 de setembro, quando o instituto ouviu presencialmente 3.667 pessoas com mais de 16 anos, em 190 municípios de todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Panorama

O presidente atingiu a maior rejeição desde o início do mandato. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha, 53% reprovam o chefe do Palácio do Planalto.

É o segundo recorde negativo do presidente. Em julho, 51% das pessoas consultadas pelo Datafolha reprovavam Bolsonaro. A alteração está dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O presidente é avaliado como bom ou ótimo por 22%. Trata-se de uma oscilação negativa em relação aos 24% obtidos na pesquisa anterior, que já indicavam o índice mais baixo de seu mandato. O consideram regular 24%, mesmo índice de julho.

*Com informações do Metrópoles

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Política

#29M: estudantes, sindicatos e até torcidas farão atos neste sábado contra Bolsonaro

Com posicionamento unânime contra o presidente, movimentos se preocupam com medidas de precaução para evitar exposição ao vírus.

Entidades estudantis e de trabalhadores e até torcidas organizadas convocaram para este sábado (29) protestos por todo o país contra o governo Bolsonaro. É o #29M. Desta vez, o ato será presencial, com manifestações de rua praticamente em todas as unidades da federação (confira quadro de atividades confirmadas). Isso provocou receio e críticas em parte dos movimentos contrários ao governo, devido à possibilidade de exposição ao coronavírus, no momento em que a crise sanitária volta a se agravar e se fala na chegada de uma “terceira onda”. Por outro lado, vários grupos – mais de 100 organizações reunidas nas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo – preocupam-se em apontar medidas de precaução para evitar riscos.

Até mesmo um “guia de cuidados” para quem for à manifestação circula nas redes sociais. Elaborado pelo Centro Acadêmico da Enfermagem da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar, no interior paulista), recomenda logo no início não ir caso a pessoa seja do grupo do risco ou tenha algum sintoma. Outra orientação é usar máscara o tempo todo (PFF2, de preferência), levando pelo menos uma de reserva e, se possível, mais uma para oferecer a alguém. Outras indicações são de guardar distância mínima de 1,5 metro dos outros manifestantes e lembrar a todos sobre isso. E não esquecer do álcool em gel 70º nos atos #29M.

Além disso, as orientações incluem o retorno para casa. Primeiro, tomar banho assim que chegar em casa, lavando os cabelos. Tomar cuidado ao manusear as roupas usadas, antes de lavá-las. Higienizar objetos, como carteira e celular, e “se monitorar” durante 14 dias, se possível mantendo-se isolado.

CPI, auxílio e “fora Bolsonaro”

Com vários itens, a pauta do chamado #29M tem como palavra de ordem o “fora Bolsonaro”. Os manifestantes vão defender ainda o auxilio emergencial de R$ 600 (tema de ato organizado por centrais sindicais e movimentos em Brasília na quarta-feira) e vacinação em massa. Também devem apoiar os trabalhos da CPI da Covid no Senado. A agenda inclui protestos contra o desemprego, cortes de verbas na educação, privatizações – especialmente da Eletrobras – e a “reforma” administrativa.

Entre os que se alinharam a favor do ato de sábado, está o ator e escritor Gregorio Duvivier, que nesta semana, inclusive, escreveu artigo a respeito, publicado no jornal Folha de S.Paulo. O título: “Não podemos ter medo de ir às ruas protestar nem deixar de ter cuidado”. Quase no final, ele afirma: “Tudo o que mudou, no mundo, só mudou porque tinha muita gente no mesmo lugar, ao mesmo tempo. Esse país não é feito só de moto sem silenciador e miliciano com silenciador”.

Mas quem estiver realmente impossibilitado de ir aos atos presenciais, consegue participar do #29M também alimentando as redes sociais. A ideia é fazer um cartaz de protesto e um autorretrato para postar no Instagram, Twitter ou Facebook comas hashtags #Foto29M, #FotografosPelaDemocracia e #ForaBolsonaro. O coletivo Fotógrafos pela Democracia 20 fotos com essas hashtags para compartilhar nas redes durante todo o dia 29.
Política de morte

A União Nacional dos Estudantes (UNE) aprovou convocação para a manifestação #29M, em um dia de protesto contra cortes de recursos no setor de educação. A entidade, inclusive, publicou documento listando 10 motivos para participar. “Ocuparemos as ruas, com todas as medidas sanitárias necessárias, para denunciar os ataques do governo Bolsonaro à educação pública e sua política da morte”, afirmou a vice-presidenta da UNE, Élida Elena.

O ex-ministro e ex-prefeito Fernando Haddad (PT) também defendeu o #29M, afirmando em entrevista que “o povo vai retomar, nas ruas, as rédeas do país”. Ele participou do programa Sua Excelência, o Fato, na TV 247. “Podem ter certeza que o Brasil está esperando sair às ruas com segurança. E não vai ser pequena a manifestação”, declarou. “Não estou falando apenas da próxima. Temos um ano e meio até a eleição. Este país vai tomar as ruas para virar esta página.”

Mais perigoso que o vírus

Nas redes sociais, parlamentares do Psol convocam para o #29M. “Quando o presidente é mais perigoso que o vírus, o povo precisa ir às ruas! No próximo dia 29 mostraremos nossa indignação, usando máscaras e respeitando as medidas de segurança”, afirmou, por exemplo, o deputado federal Ivan Valente (SP).

No Facebook, o Coletivo Democracia Corinthiana também aderiu ao #29M. “Enquanto a pandemia avança, a crise econômica e social também aflige o povo brasileiro. Com mais da metade da população vivendo situação de insegurança alimentar, o governo insiste na cartilha neoliberal, oferecendo um auxílio emergencial insuficiente, cortando recursos da educação e habitação e avançando com a privatização dos Correios e da Eletrobras e com o desmonte do Estado através da Reforma Administrativa”, afirma. Assim, o grupo convida para manifestação no Museu de Arte de São Paulo, na Avenida Paulista, a partir das 16h do sábado, com a mesma ressalva: “Seguindo as normas sanitárias de distanciamento social, uso de máscara, álcool em gel”.

A CUT divulgou nota sobre a manifestação de sábado, que “deve ser organizada com todas as medidas da prevenção e cuidados sanitários possíveis, de forma que não provoquem aglomerações e exponham nossos militantes e trabalhadores e trabalhadoras das nossas entidades ao risco de contrair Covid-19“.

“Entendemos que a indignação e o repúdio a todos os atos desse governo genocida devem ser cada vez mais potencializados para sensibilizar a população da impossibilidade de continuidade desse governo, mas também temos a responsabilidade de não negar o momento difícil e trágico que a pandemia está causando nos lares de milhões de trabalhadores e trabalhadoras”, diz ainda a central. A nota é assinada pelo presidente da entidade, Sérgio Nobre. “Defendemos desde o primeiro momento as medidas recomendadas pelos cientistas e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o combate ao novo coronavírus e também as políticas econômicas e sociais necessárias para a proteção da população”, acrescenta.

Atos confirmados para o #29M
Sudeste
São Paulo

Assis – em frente ao Homem de Lata (Av. Rui Barbosa) | 10h
Campinas – Largo do Rosário | 10h
Guaratinguetá – em frente à FEG/Unesp | 10h30
Ilha Bela – Praça da Mangueira (em frente ao colégio Acei) | 9h
Indaiatuba – Rua João Martini (esquina Av. Ário Barnabé) | 14h
Jacareí – Pátio dos Trilhos | 10h
Praia Grande – Quadradão do Quietude | 11h
Praia Grande – Estátua Yemanjá | 13h
Ribeirão Preto – Esplanada do Teatro Pedro II | 10h
Rio Preto – Praça José Marcondes | 16h
Santos – Unifesp | 15h
Santos – Estação Cidadania | 16h
São Bernardo do Campo – Paço Municipal | 10h
São José dos Campos – Praça Afonso Pena | 10h
São Paulo – Masp | 16h
Taubaté – Praça Dom Epaminondas | 10h
Ubatuba – Trevo do Caiçara – Centro | 16h

Minas Gerais

Alfenas – Praça Getúlio Vargas | 15h
Barbacena – Praça da Matriz | 10h
Belo Horizonte – Praça da Liberdade | 10h
Caratinga – Praça da Estação | 15h
Divinópolis – Praça da Catedral | 9h
Formiga – Praia Popular | 10h
Governador Valadares – Praça dos Pioneiros | 9h
Ipatinga – Praça Primeiro de Maio | 10h
Itabirito – Em frente à Prefeitura | 8h
Itaúna – Praça da Matriz – 10h
Juiz de Fora – Parque Halfeld | 10h30
Lafaiete – Praça Barão de Queluz | 9h
Leopoldina – Praça José Pires, viaduto do Bela Vista | 10h
Mariana – Praça da Sé | 9h
Montes Claros – Praça Dr. João Alves | 9h
Ouro Preto – Praça Tiradentes | 10h
Passos – Praça do Rosário | 15h
Poços de Caldas – Parque José Afonso Junqueira | 15h
Pouso Alegre – Praça da Catedral | 10h
São João Del Rei – Teatro Municipal | 10h
Teofilo Otoni – Praça Tiradentes | 9h
Uberaba – Praça Rui Barbosa | 11h
Uberlândia – Praça Ismene Mendes | 10h
Varginha – Praça do ET | 10h
Viçosa – 4 Pilastras | 9h30

Rio de Janeiro e Espírito Santo

ES – Vitória – Ufes | 15h
Campos – Praça São Salvador | 10h
Macaé – Praça Veríssimo de Melo | 9h30
Miracema – Posto Confiança | 15h
Nova Friburgo – Centro de Turismo na Praça Getúlio Vargas | 16h
Petrópolis – Praça da Inconfidência | 11h
Rio das Ostras – Feira Livre da Ânconra | 9h | 16h30
Rio de Janeiro – Monumento Zumbi dos Palmares | 10h
Santo Antônio de Pádua – Centro | 10h
Teresópolis – Escola Sakura Ermitage | 9h30
Volta Redonda – Praça Juarez Antunes | 16h30

Nordeste

AL – Maceió – Praça Centenário (carro, moto ou a pé) | 9h
AL – Maceió – Praça dos Martírios | 9h
AL – Maceió – Monumento à Republica (carreata) | 15h
BA – Feira de Santana – em frente à prefeitura | 9h
BA – Ilheus – Praça Caiuru | 10h
BA – Salvador – Largo do Campo Grande | 10h
CE – Fortaleza – Carreata Arena Castelão | 15h
CE – Fortaleza – Praça da Gentilândia | 15h30
CE – Juazeiro do Norte – Praça da Prefeitura | 8h
MA – Imperatriz – Praça de Fátima | 9h
MA – São Luís – Praça Deodoro até a Praça Maria Aragão | 9h
PB – João Pessoa – Carreata Praça da Independência (até Parque da Lagoa) | 9h
PB – Patos – Correios | 8h
PB – Campina Grande – Praça da Bandeira | 9h
PE – Recife – Praça do Derby | 9 h
PE – Caruaru – Centro | 9h
PE – Garanhuns – Centro | 9h
PI – Teresina – Praça Rio Branco | 8h
RN – Mossoró – Praça Cícero Dias | 16h
RN – Natal – Em frente ao Midway Mall | 15h
SE – Aracaju – Praça de Eventos entre os Mercados | 8h

Sul

PR – Cascavel – Calçadão Av. Brasil | 10h
PR – Curitiba – Praça Santos Andrade | 16h
PR – Ponta Grossa – Praça Barão de Guaraúna | 16h
PR – Maringá – Praça Raposo Tavares | 10h
SC – Balneário Camboriú – Praça Tamandaré | 10h
SC – Blumenau – Praça Carlos Gomes | 10h
SC – Brusque – Esquina Getúlio Vargas com Primeiro de Maio | 9h
SC – Itajaí – Calçadão da Hercílio | 9h
SC – Jaraguá do Sul – Praça Ângelo Piazera | 9h
SC – Florianópolis – Largo da Alfândega | 10h
SC – Joinville – Praça da Bandeira | 10h
RS – Caxias do Sul – Praça Dante Alighieri | 15h
RS – Passo Fundo – Praça da Mãe | 8h
RS – Porto Alegre – Prefeitura | 15h

Norte

AM – Manaus – Praça da Saudade | 16h
AP – Macapá – Praça da Bandeira | 16h
PA – Abaetetuba – Praça do Barco | 15h
PA – Altamira – concentração na Equatorial Energia | 8h
PA – Belém – Praça da República | 8h
PA – Castanhal – Praça Estrela | 16h
PA – Santarém – Praça de Eventos | 17h30
TO – Araguaina – Praça das Bandeiras | 16h
TO – Palmas – Av. Juscelino Kubitscheck – em frente ao Palácio Araguaia | 9h
RO – Guajará-Mirim – Parque Circuito | 9h30
RO – Porto Velho – em frente à praça da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré | 8h

Centro-Oeste

DF – Brasília – Carreata Palácio do Buriti (até a Esplanada) | 8h30
DF – Brasília – Museu Nacional | 9h
GO – Goiânia – Praça Cívica | 9h
MS – Aquidauana – Praça dos Estudantes | 9h
MS – Campo Grande – em frente a UFMS | 8h
MS – Corumbá – Centro – 9h
MS – Dourados – 9h
MS – Três Lagoas – Praça Ramez | 9h
MT – Cuiabá – Carreata saindo da UFMT | 9h
MT – Rondonópolis – Panfletaço Praça do Centro | 9h

*Com informações da Rede Brasil Atual

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Educação

Em mais uma derrota do governo Bolsonaro, menos da metade dos estudantes comparecem à prova do Enem

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, atribuiu ao medo da contaminação pela covid-19 e a um suposto “trabalho de mídia contrário” a abstenção de 51,5% registrada no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2020. Ele também exaltou as decisões judiciais que negaram o adiamento do exame.

Ao todo, segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), 5.523.029 pessoas se inscreveram no Enem, mas somente 2.680.697 — menos da metade (48,5%) — compareceram ao local de prova. Os ausentes somaram 2.842.332 (51,5%).

Houve ainda 2.967 participantes eliminados e 69 afetados por “ocorrências logísticas”, como queda de energia, por exemplo.

“Este ano tivemos uma abstenção maior, parte pela dureza e a questão do medo da contaminação, parte por um trabalho de mídia contrário ao Enem, isso é fato, e de uma maneira até meio injusta. Não foi o mesmo trabalho de mídia feito contra o exame da Fuvest, em São Paulo. Não vi ninguém falando tão enfaticamente quanto o Enem, embora nós tenhamos tomado todos os cuidados”, criticou o ministro durante coletiva.

Ribeiro admitiu que o nível de abstenção é “significativo”, mas defendeu a aplicação do exame, dizendo que o MEC não queria “atrasar muito” a vida dos estudantes, sobretudo aqueles oriundos de escola pública.

[Adiar o Enem] Ia atrasar muito a vida dos estudantes, e não queríamos atrasar a vida dos estudantes. ( Milton Ribeiro, ministro da Educação)

Ele ainda comemorou a vitória da pasta nas quase 20 ações movidas na Justiça contra a realização do Enem, com exceção do Amazonas, que vive um colapso na saúde e sofre com a falta de insumos, especialmente oxigênio medicinal. De acordo com Ribeiro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estava ciente das dificuldades de aplicação do exame no estado.

O Enem também não foi realizado em duas cidades de Rondônia, Espigão do Oeste e Rolim de Moura, devido às restrições impostas à circulação de pessoas pelos governos locais. Na primeira, 969 estudantes deixaram de fazer a prova; na segunda, 2.863.

“Nós fizemos questão de transferir os pouco mais de 160 mil estudantes do Amazonas para fazer a prova no dia 23 e 24 de fevereiro. Essa atitude demonstra a sensibilidade do MEC, que foi tido como um ministério insensível à dor, expondo os alunos… Não é verdade. Nós estamos falando com pessoas adultas, não é a mesma coisa que lidar com crianças”, defendeu.

*Com informações do Uol

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A hora é agora: impeachment já! Ou o golpe virá

José Dirceu

Jair Bolsonaro passou de todo os limites – cruzou a linha da legalidade ao participar de ato político pregando a volta do AI-5 da ditadura. Ele cometeu aberta e conscientemente crime de responsabilidade. Se não for detido, caminhará para o golpe.

Com quem e como formar uma nova maioria no país para derrotar o governo genocida de Bolsonaro e as forças que o apoiam é a esfinge que temos que enfrentar com urgência. Com que instrumentos travar esta batalha, paralelamente à luta contra a pandemia do coronavírus que ameaça a vida dos brasileiros em especial do povo trabalhador e dos pobres e já fez centenas de mortos em nosso país?

A primeira pergunta é quem quer derrotar Bolsonaro? Além das esquerdas, derrotadas nas eleições presidenciais viciadas de 2018 — com o impedimento a Lula de ser candidato e o turbinamento de fake news impulsionadas pelo capital empresarial —, a oposição a Bolsonaro é engrossada, hoje, pela direita liberal, que apoiou o capitão e o projeto econômico ultra-liberal de seu ministro da economia, mas distanciou-se dele frente ao seu autoritarismo, seus ataques à democracia e às instituições, seu fundamentalismo e obscurantismo.

A segunda pergunta é derrotar Bolsonaro para quê? Para restabelecer a democracia e garantir o funcionamento das instituições que a sustentam e tirar o país da crise e da regressão social e cultural que enfrenta. Ou também para alterar o modelo econômico neoliberal que dilapida as riquezas do país, põe no chão sua soberania, tira o sangue dos trabalhadores e só faz concentrar a renda na mão dos mais ricos?

A terceira pergunta é se as esquerdas teriam que se conformar em apenas assegurar a democracia para por fim ao obscurantismo participando de uma coalizão para salvar o país com a direita liberal, as entidades democráticas da sociedade civil e de trabalhadores, de estudantes, de movimentos sociais e comunitários? Ou têm a obrigação e o direito de exigir o restabelecimento dos direitos políticos de Lula e a ampliação do estado de bem estar social para o povo e da soberania nacional, esta expressa em um projeto de desenvolvimento nacional? Como compatibilizar estas demandas com a coalização com a direita liberal que quer Bolsonaro fora do poder mas apoia o projeto ultra-liberal de Guedes e do rentismo do capital financeiro?

Coalizão nacional contra Bolsonaro

Tenho claro que é papel das esquerdas participar da coalização nacional pela defesa da democracia e derrota do obscurantismo, pelo Fora Bolsonaro gritado pelas janelas no país e nas redes contra sua política genocida contra o isolamento social que só agrava o ritmo da contaminação pelo coronavírus, conta que já está sendo paga pelo povo pobre do país — em São Paulo, cidade mais rica do país e epicentro da pandemia no Brasil as mortes e os casos de contaminação já se concentram nas periferias lideradas pelas mulheres na faixa de 30 a 39 anos.

Mas como sabemos historicamente que a direita liberal brasileira quer mudar para nada mudar, recusa-se a uma reforma social e política, persiste numa transição por cima e acordada com os militares e o capital econômico e financeiro, as esquerdas precisam participar da coalização nacional contra Bolsonaro apoiadas em um programa de governo para fazer frente à crise nacional e à pandemia. Programa este que tem ter como prioridade a saúde pública e a renda dos trabalhadores e a reorganização da economia via reformas estruturais como a bancária-financeira e a tributária para enfrentar a recessão mundial agora agravada pela pandemia.

Esta também não será uma tarefa fácil pois as esquerdas seguem divididas. Haverá nas esquerdas uma direção capaz de liderar sua unidade e construir uma alternativa a Bolsonaro e à direita liberal em meio à luta de classes e social, no olho do furacão da crise institucional e de uma crise humanitária, preservando a defesa da saúde e da vida do nosso povo?

O papel do PT

Cabe ao PT, como força ainda majoritária nas oposições, e ao ex-presidente Lula a liderança dessa luta. As decisões não são fáceis, pois, em sua última reunião, o Diretório Nacional do partido optou por não aprovar o Fora Bolsonaro para concentrar as energias na luta contra a pandemia e na defesa de condições de sobrevivência para os trabalhadores e pequenas e médias empresas, de preservação dos empregos e de apoio e solidariedade ao povo pobre. E no documento firmado por Fernando Haddad, Ciro Gomes, Boulos e Dino, também assinado pela presidente do PT, pedindo a renúncia de Bolsonaro, o impeachment sequer foi proposto.

As esquerdas têm que se decidir se pretendem acumular forças em que direção: visando as eleições presidenciais de 2022, priorizando neste momento a luta contra a pandemia, ou o afastamento de curto prazo de Bolsonaro.

Partidos como o PCdoB já se decidiram pela defesa de uma coalizão nacional para afastar o presidente da República, pelo risco que representa à democracia e à vida dos brasileiros com sua defesa intransigente do fim do isolamento social e da volta ao trabalho como se isso fosse reativar a economia.

Não podemos desprezar que Bolsonaro, apesar da perda de apoio entre os partidos de centro-direita, na sociedade civil e mesmo entre grandes empresários, ainda conta com forte base social, fundamentalista e politizada. Além das minorias agrupadas em torno de milícias, baixas patentes das Forças Armadas e um contigente expressivo das Polícias Militares. Não há vazio de poder no Brasil. Há um poder que se divide, se fraciona, perde legitimidade, mas ainda tem o respaldo das Forças Armadas expresso pelos generais-ministros instalados no Planalto e pelo grande número de militares lotados em órgãos de governo. A forte presença militar na disputa política e no exercício do poder no Brasil de Bolsonaro, o que é uma violação flagrante da Constituição e do Estado de Direito, coloca para as esquerdas a gravidade e o risco de uma ruptura institucional ou simplesmente de uma tutela militar aberta.

Mas, também, temos que considerar que a correlação de forças, hoje ainda favorável a Bolsonaro, pode se alterar. Ele perde legitimidade junto a parcela expressiva da população pelo seu comportamento frente à pandemia, junto ao Congresso, ao STF, a governadores que antes o apoiavam, tem o repúdio das entidades da sociedade civil e a oposição de parte da mídia comercial conservadora.

A hora é agora

Agora, Bolsonaro demite seu ministro da Saúde contra tudo e todos, ataca frontalmente o presidente da Câmara dos Deputados, os governadores de Sào Paulo, Rio e Goiás os acusando de conspirar contra seu mandato. Passa de todos limites e cruza a linha da legalidade ao participar de ato politico pregando a volta do AI-5 da ditadura. Bolsonaro comete abertamente e conscientemente crime de responsabilidade. Testa mais do que a oposição as instituições; se não for detido, caminhará para o golpe.

Já estava evidente que enfrentaria Maia e os governadores, um caminho sem volta, onde não podia ser derrotado. Vai além e afronta a Constituição de 1988, já deslegitimada pelo golpe contra Dilma e desmonte promovido pelas reformas ultra-liberais. Bolsonaro se adianta e ele mesmo coloca na ordem do dia a questão do poder via uma ditadura. Independente de nossa vontade, o país caminha para uma ruptura democrática por meio de um golpe do presidente ou da submissão das instituições à sua vontade.

Para as esquerdas não há outro caminho. É preciso propor o impedimento de Bolsonaro e lutar por ele. Não se trata só de uma ameaça à democracia, mas do inicio de um golpe de estado, que precisa e pode ser derrotado. Esta é a hora. O país precisa de eleições gerais e de uma nova Constituição que deve vir pela soberania popular.

Nossa tarefa é lutar e dar à transição de governo ou à ruptura, se vier a acontecer, uma direção popular e democrática que restaure não apenas o pacto político democrático rasgado pelo golpe de 2016, mas conduza a uma revolução social que o Brasil reclama e a pandemia expôs a olho nú: o abismo que separa a maioria do povo de suas elites. Somos um país rico e desenvolvido com uma desigualdade econômica e social vergonhosa e uma concentração de renda e riqueza escandalosa. O bem estar do povo trabalhador e a soberania do Brasil são nossas estrelas guias neste apagão civilizatório da humanidade que fez emergir a necessidade da retomada da revolução inacabada brasileira. Retomando o fio da nossa história e a herança que recebemos das lutas democráticas e socialistas da classe trabalhadora, do sacrifício de gerações de lutadores sociais que deram a vida em defesa da democracia e do povo brasileiro.

 

 

*Do Nocaute

 

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Bolsonaro vai acionar na justiça mais de 580 mil estudantes devedores do Fies

Em mais um ataque a setores da população com dificuldades financeiras, o governo Bolsonaro vai acionar na Justiça cerca de 584 mil estudantes com prestações atrasadas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A dupla Bolsonaro/Weintraub age no sentido de desidratar o programa despertando também a preocupação de empresários do setor de ensino privado.

O Ministério da Educação (MEC) comandado por Abraham Weintraub mudou regras do Fies para poder cobrar na Justiça cerca de 584 mil estudantes com prestações atrasadas há mais de um ano.

Reportagem de O Estado de S.Paulo informa que o governo de Bolsonaro publicou nesta sexta-feira (27) no Diário Oficial da União resolução liberando a cobrança judicial dos estudantes considerados inadimplentes.

Até então a cobrança era feita apenas por meios administrativos, não sendo permitida a judicial.

O Fies é um programa federal que financia parte do valor de cursos em faculdades privadas por juros mais baixos do que os de mercado e o aluno começa a pagar a dívida 18 meses após a formatura.

Empresários do setor da educação superior privada temem que o MEC use a alta inadimplência como justificativa para desidratar o Fies, com regras que o tornem inviável.

A resolução do governo prevê também reduzir para a metade o total de vagas oferecidas em 2019 – são previstos 54 mil financiamentos por ano a partir de 2021.

 

 

*Com informações do 247

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Gado bolsonarista é representado por 14% da população brasileira, formado por brancos, sulistas e empresários

Eles representam uma parcela conhecida por “bolsonaristas heavy”, que acreditam em tudo o que Jair Bolsonaro diz, mesmo sendo fake news.

A análise da pesquisa Datafolha, feita pelos diretores do instituto Mauro Paulino e Alessandro Janoni, revela o tamanho do que muitos consideram ser o gado bolsonarista. “Segundo a escala elaborada pelo Datafolha, a taxa de bolsonaristas ‘heavy’, isto é, eleitores do presidente que o aprovam e confiam em tudo que ele diz, passou de 12% para 14% na população, índice que chega a 37% entre empresários, 31% entre habitantes mais ricos do Sul e 29% entre os homens com renda superior a 5 salários mínimos”, apontam os profissionais, em sua análise.

“No extremo oposto, detratores “heavy”, que não votaram, o reprovam e não confiam em Bolsonaro, oscilaram negativamente dois pontos nos últimos três meses —de 30% para 28%. São principalmente entrevistados que se auto classificam indígenas (42%) e negros (35%). Também ocorrem com mais frequência entre os que se dizem desempregados (39%), estudantes (37%) e entre as mulheres de menor renda (32%)”, dizem Paulino e Janoni.

 

 

*Com informações do 247

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Bolsonaro avisa: Não terá CPI da Lava Toga, mas terá a CPMF do Paulo Guedes

Bolsonaro, em modo contínuo, vem, compasso a compasso, opondo-se aos próprios compromissos de campanha.

Os dois novos cantos de aboio para a manada são, a sua sabotagem à CPI da Lava Toga e, na mesma partitura, a volta da CPMF. Ou seja, o que Bolsonaro disse que faria, não fará; e o que disse que não faria, fará.

O mais interessante no admirável mundo animal é o eleitor, que foi enganado por FHC, Aécio e, em certa medida, por Temer quando assumiu o governo através de um golpe de Estado, acreditar num Messias neoliberal, pior, apostar na moral  dos fariseus em nome de Deus.

Essa gente, que faz uma leitura da vida e que passou a citar todas as porcarias ditas por Bolsonaro, está se sentindo mutilada, já não entende mais se Bolsonaro e Moro estão juntos ou separados, até porque já entendeu que Bolsonaro precisa implodir todas as instituições de controle para que Queiroz não seja incomodado e que seu pescoço se mantenha a salvo. Até o modorrento Gabeira já entendeu isso.

Agora vem Paulo Guedes anunciando que, além da privatização até da mãe, o governo Bolsonaro quer de volta a CPMF para satisfazer a fúria do rentismo. Fica então a pergunta: o que esse sujeito está cumprindo das promessas que fez de campanha além de vingança contra a Amazônia, os índios, os negros, os pobres, os estudantes, a ciência, a tecnologia, a arte, a cultura, a seguridade social e o emprego?

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas