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Como previu Moro, Novo diretor-geral decide trocar chefe da PF do Rio, foco de interesse da família Bolsonaro

Carlos Henrique Oliveira, atual comandante do estado, foi convidado para ser o segundo da hierarquia do órgão.

O novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Souza, decidiu trocar a chefia da superintendência do Rio de Janeiro, foco de interesse da família de Jair Bolsonaro.

Carlos Henrique Oliveira, atual comandante do estado, foi convidado para ser o diretor-executivo, número dois na hierarquia do órgão.

Sergio Moro disse em sua despedida que Bolsonaro queria trocar o diretor-geral para interferir politicamente na polícia.

O ex-ministro afirmou também que o presidente queria mudanças no Rio e em Pernambuco.

Como mostrou o Painel, Alexandre Ramagem, que teve a nomeação suspensa pelo STF (Supremo Tribunal Federal), também tinha decidido trocar o Rio.

Carlos Henrique virou superintendente do Rio por decisão de Maurício Valeixo, ex-diretor-geral, após a primeira crise entre a PF e Bolsonaro.

Em agosto do ano passado, o presidente atropelou a Polícia Federal anunciando a troca de comando estadual que ainda estava sendo discutida internamente.

Depois, Bolsonaro deu entrevistas rejeitando o nome escolhido pela direção do órgão, o de Carlos Henrique Oliveira, que era superintendente de Pernambuco.

Isso porque, segundo Bolsonaro, estava pré-conversado (não disse com quem) o nome de Alexandre Saraiva, hoje superintendente no Amazonas.

O fato de o presidente ter, no mínimo, sugerido um nome provocou reação imediata na cúpula da PF, inclusive com ameaças para deixar os cargos.

Um despacho de um delegado em um caso que envolvia supostamente um aliado de Bolsonaro, o deputado federal Hélio Negão (PSL-RJ), foi um dos ingredientes da crise.

 

 

*Com informações da Folha

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Moro quer punir agentes da PF que investigarem qualquer aliado de Bolsonaro

Em meio à interferência de Jair Bolsonaro no comando da PF, o ministro da Justiça. Sergio Moro, determinou que a “imediata apuração dos fatos no âmbito administrativo e criminal, com a identificação dos responsáveis” por uma suposta fraude em uma investigação que teria entre os alvos o aliado de primeira hora do clã Bolsonaro e possível candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, o deputado Hélio Negão (PSL-RJ). Ação de Moro evidencia que a PF está se tornando uma espécie de polícia política do atual governo.

Em meio à interferência de Jair Bolsonaro no comando da Polícia Federal, o ministro da Justiça. Sergio Moro, determinou que a PF abra uma “imediata apuração dos fatos no âmbito administrativo e criminal, com a identificação dos responsáveis” por uma suposta fraude de agentes em uma investigação que teria entre os alvos o aliado de primeira hora do clã Bolsonaro e possível candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, o deputado Hélio Negão (PSL-RJ).

Pedido de investigação de Moro foi aberto no primeiro dia “das férias” do diretor-geral da PF, Mauricio Valeixo – que já foi ameaçado de exoneração por Bolsonaro caso não atendesse a ordem para demitir o superintendente da PF no Rio, Ricardo Saadi – e evidencia que o curso político dado à corporação pelo atual governo. No ofício enviado ao diretor-geral em exercício da PF , Disney Rossetti, Moro também exige ser informado dos “desdobramentos” da investigação.

A crise na Policia Federal

foi aberta após a revista Veja e o jornal Folha de S. Paulo publicarem reportagens de que uma investigação contra Hélio Negão estaria em curso, o que teria desagradado Bolsonaro e o levado a intervir diretamente no comando da corporação.

Segundo reportagem do jornal O Globo, Moro teria argumentado que de, acordo com a Folha de S. Paulo, o nome de Hélio Negão teria sido incluído na investigação “com o aparente intuito de manipular o governo federal contra a Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro”, evidenciando o conteúdo político da nova investigação.

 

 

*Com informações do 247