Categorias
Mundo

China está furiosa com os ataques recebidos pelo G7

Comentando a declaração conjunta da Reunião de Ministros das Relações Exteriores do G7 e a Declaração sobre Segurança Marítima e Prosperidade, o porta-voz da Embaixada da China no Canadá rebateu que tais documentos estão repletos de arrogância, preconceito e intenções maliciosas de atacar e suprimir a China.

A China expressa profundo descontentamento e oposição a essas declarações e apresentou uma representação formal ao governo canadense, afirmou o porta-voz da embaixada em um comunicado publicado no site oficial na sexta-feira, horário local. Segundo a nota, “essas declarações repetem a mesma retórica ultrapassada, ignoram os fatos e a posição solene da China, interferem grosseiramente nos assuntos internos chineses e difamam abertamente o país”.

De acordo com o comunicado da Reunião de Ministros das Relações Exteriores do G7 em Charlevoix, Quebec, divulgado pelo Global Affairs Canada na sexta-feira, os membros do G7 fizeram várias acusações contra a China em temas que incluem a guerra na Ucrânia, a segurança e a resiliência da chamada região “Indo-Pacífico”.

Essas declarações conjuntas dos ministros do G7 claramente carregam a intenção de fortalecer a unidade interna do bloco por meio da amplificação das chamadas “ameaças da China”. Isso demonstra mais uma vez que o G7 não passa de um pequeno grupo que promove divisão, confronto e caos mundial, em vez de atuar como um agente de estabilidade global, como afirma, disseram analistas chineses.

Na declaração conjunta, o G7 também reiterou seu apoio à participação “significativa” de Taiwan em organizações internacionais apropriadas, ao mesmo tempo em que expressou “preocupação com as situações no Mar do Leste da China e no Mar do Sul da China” e afirmou que se opõe fortemente a “tentativas unilaterais de mudar o status quo, especialmente por meio da força e coerção”.

A China defende firmemente sua soberania territorial e seus direitos e interesses marítimos, e se opõe veementemente às ações do G7 que prejudicam sua soberania, afirmou o porta-voz da embaixada no comunicado.

Taiwan é parte inalienável do território chinês. A questão de Taiwan é um assunto puramente interno da China e não admite interferência externa. A chave para manter a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan está no respeito ao princípio de uma só China e na oposição firme ao separatismo da “independência de Taiwan”. A participação da região de Taiwan em atividades de organizações internacionais deve ser tratada exclusivamente de acordo com esse princípio, destacou o comunicado.

Atualmente, a situação no Mar do Leste da China e no Mar do Sul da China é amplamente estável. O Mar do Sul da China é uma das rotas marítimas mais seguras e livres do mundo. “Quero enfatizar que a região Ásia-Pacífico é uma terra promissora de paz e desenvolvimento, não um tabuleiro de xadrez para rivalidades geopolíticas. O G7 deve respeitar os esforços dos países regionais pela paz e estabilidade, abandonar a mentalidade da Guerra Fria e parar de criar confrontos de blocos e alimentar tensões na região”, instou o porta-voz.

Os membros do G7 também acusaram a China, sem provas, de fornecer armas e componentes de uso duplo à Rússia, chamando-a de um “facilitador decisivo da guerra da Rússia e da recomposição das Forças Armadas russas”.

“Quero reiterar que a China não é criadora nem parte da crise na Ucrânia e nunca forneceu armas a qualquer parte do conflito”, refutou o porta-voz da embaixada chinesa. “Pelo contrário, são os membros do G7 que continuam alimentando o fogo do conflito, portanto, não estão em posição de culpar a China.”

A China rejeita as acusações infundadas do G7. Enquanto o G7 abandonou os princípios básicos de manutenção da estabilidade estratégica global e minou o regime internacional de desarmamento e não proliferação nuclear, escolheu atacar e desacreditar as políticas nucleares de outros países. Essa postura apenas intensificará os confrontos e criará obstáculos para o progresso global no desarmamento nuclear, afirmou o porta-voz.

Criticando as alegações do G7 de que “a China não deveria conduzir ou apoiar atividades que comprometam a segurança de nossas comunidades e a integridade de nossas instituições democráticas”, o porta-voz enfatizou que a China nunca interferiu nos assuntos internos de outros países e não tem interesse em fazê-lo. “O rótulo de ‘interferência em assuntos internos’ jamais deve ser atribuído à China”, afirmou.

Atualmente, as discussões do G7 não estão mais restritas a questões econômicas. Originalmente criado para tratar de assuntos financeiros, o grupo agora direciona seu foco para crises internacionais e grandes questões políticas, como o Mar do Sul da China, Taiwan e o conflito Rússia-Ucrânia. Isso demonstra que o G7 se tornou um bloco que sustenta sua existência – e até fortalece seu papel – por meio da fabricação de ameaças externas. Tal abordagem é, sem dúvida, uma bomba-relógio para a segurança e prosperidade globais, ou, em outras palavras, um fator de desestabilização, afirmou Li Haidong, professor da Universidade de Relações Exteriores da China, ao Global Times no sábado.

Ao mesmo tempo, é importante notar que as acusações do G7 contra a China refletem a visão de certas elites ou facções dentro da política ocidental. No entanto, em alguns países ocidentais, como os EUA e a Itália, forças políticas anti-establishment vêm ganhando influência. Isso sugere que o G7 está enfrentando divisões internas profundas, apontou Li.

Essa fragmentação foi deliberadamente ocultada na recente reunião dos ministros das Relações Exteriores do G7 por meio da amplificação de ameaças externas, observou ele. “Não importa o quanto o G7 exagere ameaças externas para fortalecer sua própria existência e função, ele não pode esconder o aprofundamento de suas divisões internas nem a resistência global a sua tentativa de impedir a prosperidade mundial e gerar desordem internacional”, afirmou.

A China enfatiza ao G7 que uma mentira, mesmo repetida milhares de vezes, não se tornará um fato. O mundo não será enganado por tentativas de difamação contra a China. Suprimir e atacar a China não é uma “solução milagrosa” para resolver as divisões internas do G7. Instamos mais uma vez o G7 a abandonar a mentalidade da Guerra Fria e os preconceitos ideológicos, parar de ir contra a tendência mundial e os tempos atuais, cessar as declarações infundadas e arrogantes e a interferência grosseira nos assuntos de outros países, para evitar criar confrontos e divisões na comunidade internacional, concluiu o porta-voz da embaixada chinesa, segundo o Cafezinho.

Categorias
Mundo

Elon Musk sob ataque: Lojas da Tesla são incendiadas

Desde que assumiu um cargo no governo Trump, as empresas do bilionário têm sido alvo de protestos.

Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram uma loja da Tesla, a montadora de carros elétricos pertencente a Elon Musk, sendo destruída por manifestantes que não concordam com as posições do bilionário.

Além dos EUA, as lojas da Tesla têm sido alvo de ataques na Europa. Na França, revendedoras da montadora foram incendiadas por grupos anarquistas, que assumiram a autoria dos atos.

Os anarquistas criticam o que chamam de “inclinações nazistas” de Elon Musk. Em um comunicado, declararam:
“Enquanto as elites multiplicam as saudações nazistas, decidimos saudar uma concessionária Tesla à nossa maneira […] o antifascismo militante que não acredita no mito da democracia e a ecologia radical que não acredita em soluções tecnológicas”.

Os grupos anarquistas franceses publicaram chamados para novos ataques contra as revendedoras da Tesla e, pelo visto, o apelo surtiu efeito. Nesta segunda-feira (10), manifestantes destruíram uma loja da montadora. Há registros de incidentes semelhantes em outras localidades dos EUA.

Dezenas de carros da Tesla, de Elon Musk, são incendiados na França

Dezenas de carros da Tesla, empresa de Elon Musk, foram incendiados entre domingo (2) e segunda-feira (3) na cidade de Toulouse, no sul da França.

Logo após o incêndio, que destruiu dezenas de carros da Tesla, a polícia local foi categórica e afirmou se tratar de um “ataque organizado”. Eles não estavam enganados: anarquistas assumiram a autoria do ataque.

Nesta terça-feira (4), um grupo anarquista assumiu a autoria do incêndio e publicou uma espécie de manifesto no site lata.info (Informações Antiautoritárias de Toulouse e Arredores) sob o título “Saudação Incendiária à Tesla”. No texto, é informado que os veículos foram incendiados “dentro das instalações com a ajuda de dois galões de gasolina”.

Os anarquistas criticam as inclinações nazistas de Elon Musk. “Enquanto as elites multiplicam as saudações nazistas, decidimos saudar uma concessionária Tesla à nossa maneira […] o antifascismo militante que não acredita no mito da democracia e a ecologia radical que não acredita em soluções tecnológicas”.

“Com esse ato, participamos do chamado ‘Bem-vindo à primavera, queime um Tesla’, da campanha internacional contra a Tesla, da Alemanha aos Estados Unidos e, mais amplamente, do conflito anarquista”, continua o texto dos autores do ataque.

Após a publicação do manifesto, uma série de chamados para incendiar carros da Tesla surgiram nas redes sociais. A polícia francesa revelou que está investigando aqueles que incentivam “atos de vandalismo e contra o patrimônio”.

Categorias
Política

Diretor-geral da PF dá detalhes estarrecedores dos ataques a delegados e a Moraes no X

Em encontro com empresários, Andrei Rodrigues contou como a plataforma foi usada para ameaçar autoridades.

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, compartilhou com um grupo de empresários, durante uma reunião realizada na quinta-feira (12) em São Paulo, detalhes preocupantes sobre o uso da plataforma X (antigo Twitter) para ameaçar autoridades envolvidas em investigações de grande relevância. O encontro, organizado pelo grupo Esfera Brasil, foi marcado pela defesa enfática de Rodrigues em favor do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que recentemente determinou a suspensão do X no Brasil após a rede social não cumprir ordens judiciais.

Segundo Andrei Rodrigues, um dos episódios mais graves aconteceu quando o senador Marcos do Val (Podemos-ES) publicou, na plataforma, fotos da filha de 5 anos e da esposa de um delegado da Polícia Federal, que fazia parte da equipe responsável por investigar o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. A postagem trazia a legenda “Procura-se vivo ou morto”, o que gerou uma série de comentários ameaçadores, com usuários sugerindo valores pela morte da criança e de sua mãe. “Imaginem, uma criança de 5 anos. Isso gerou reações do tipo: ‘Morto vale quanto?'”, disse o diretor da PF aos empresários, destacando o impacto emocional e psicológico dessas ameaças. A esposa do delegado, segundo ele, segue em tratamento até hoje devido ao trauma causado pela situação, segundo informa a jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.

Rodrigues ainda afirmou que a Polícia Federal, diante da gravidade do caso, solicitou ao ministro Alexandre de Moraes que a postagem fosse retirada do ar. O magistrado, em resposta, determinou que a plataforma removesse imediatamente o conteúdo e impôs uma multa diária de R$ 50 mil caso a ordem não fosse cumprida. No entanto, a rede social ignorou tanto a ordem de exclusão quanto o pagamento da multa.

Ao descrever a postura da plataforma, Rodrigues mencionou que o X, além de não remover a postagem, sinalizou que poderia encerrar suas operações no Brasil, de forma a evitar o cumprimento de futuras ordens judiciais. “Eles disseram que iriam tirar o escritório do Brasil para que as autoridades não tivessem com quem falar”, relatou o diretor da PF. Essa sequência de desobediências culminou na decisão de Moraes de suspender o funcionamento da plataforma em todo o território nacional, medida que entrou em vigor no dia 30 de agosto.

Durante a reunião, Rodrigues questionou os empresários presentes: “Coloquem-se na posição do meu colega e de Moraes: o que fariam diante de uma situação dessas?”. Segundo relatos de pessoas presentes, a reação do público foi de indignação e perplexidade com os detalhes compartilhados pelo diretor da PF.

O bloqueio do X no Brasil ocorreu dentro do contexto de uma série de investigações conduzidas pela Polícia Federal envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores, que são alvo de inquéritos sobre o financiamento de atos antidemocráticos e a disseminação de informações falsas nas redes sociais. Além disso, a suspensão do X foi precedida por outra decisão de Moraes, na qual o ministro determinou a prisão de uma representante da plataforma no Brasil caso as ordens judiciais não fossem cumpridas.

A reunião foi concluída com Andrei Rodrigues reforçando a necessidade de cooperação entre as empresas de tecnologia e as autoridades, sobretudo em um momento em que plataformas digitais têm sido utilizadas para ameaçar e intimidar pessoas envolvidas em investigações criminais.

Categorias
Mundo

A geopolítica na América Latina e os ataques contra a Venezuela

O resultado das eleições presidenciais na Venezuela, reelegendo o presidente Nicolás Maduro (PSUV), movimentou todo o aparato da mídia burguesa internacional. A narrativa de que as eleições foram fraudadas é reproduzida a todo instante nos meios de comunicação alinhados com o neoliberalismo e a política externa dos Estados Unidos.

O ataque ao processo democrático da Venezuela não é fortuito, ele é parte da estratégia imperialista dos EUA para dominar politicamente e militarmente o território latino-americano. Segundo dados da própria CIA, a agência de inteligência dos EUA, a Venezuela possui as maiores reservas de petróleo do mundo. A tentativa de intervencionismo no processo político, tem como objetivo desestabilizar o governo Maduro e obter o controle geopolítico das reservas de petróleo por representantes presidenciais alinhados a política privatista, neoliberal e submissa aos interesses dos EUA.

A política adotada pelo governo Maduro segue as diretrizes do programa da Revolução Bolivariana, iniciada por Hugo Chávez, em 1999, que rompe com a doutrina neoliberal, nacionaliza as reservas e a produção de petróleo. E distribui a riqueza gerada por meio de políticas públicas, elevando a dignidade do povo venezuelano com a ampliação e garantia de direitos. Além disso, a Revolução Bolivariana é marcada por uma forte atuação política internacional, de forma solidária, que aposta na integração das nações latino-americanas e no rompimento da submissão à política externa norte americana.

EUA tem interesse no petróleo do país
As contestações da oposição aos resultados eleitorais sempre ocorreram na Venezuela, desde as vitórias de Chavez. Porém, nunca conseguiram apresentar provas que atestassem uma possível irregularidade. E, ao contrário do que diz a oposição, centenas de observadores internacionais do processo eleitoral atestam que há plena segurança, transparência e respeito à legislação venezuelana.

Golpe lá e cá

No Brasil, também temos tido contestações daqueles candidatos neoliberais derrotados nas urnas. Em 2014, Aécio Neves reivindicou recontagem dos votos, o que abriu um clima para o golpe em 2016 contra Dilma Roussef. Em 2022, Bolsonaro não aceitou o resultado eleitoral e tentou um processo golpista, tendo como marco o atentado em 8 de janeiro de 2023.

Todos esses ataques à democracia tiveram a mídia burguesa como principal articuladora. A ação orquestrada para deslegitimar a vontade popular do povo venezuelano é mais um golpe conduzido pela política imperialista dos EUA. A solidariedade e defesa da revolução bolivariana é um dever, nestes tempos, daqueles que defendem uma América Latina mais justa e soberana.

*Brasil de Fato

*Charge: Nando Motta

Categorias
Mundo

Houthis reagem à operação militar dos EUA e prometem ataques diários no Mar Vermelho

‘Estamos tentando ajudar os palestinos’, diz grupo do Iêmen que tem reagido às hostilidades israelenses em Gaza; Pentágono anunciou operação para ‘proteger’ comércio marítimo do território.

O grupo Houthi, do Iêmen, declarou nesta terça-feira (19/12) que irá realizar ataques diários no Mar Vermelho após os Estados Unidos anunciarem uma “operação multinacional” na região visando “proteger o comércio marítimo”. A informação é da emissora catari Al Jazeera.

À emissora, um dos porta-vozes do movimento afirmou que as ações contra navios cargueiros é em defesa do povo palestino, que está sendo bombardeado desde 7 de outubro pelas Forças de Defesa de Israel (IDF). Ainda de acordo com o representante, os Houthis consideram que qualquer embarcação que entre nas ´´aguas territoriais do Iêmen “serão um alvo legítimo, independentemente da sua nacionalidade”.

Mais cedo, o grupo alertou que as ações no Mar Vermelho vão continuar, pelo menos a cada 12 horas, confrontando a operação norte-americana, que conta com o apoio de ao menos 10 países, como França, Reino Unido, Canadá, Itália, Noruega e Espanha.

“Mesmo que a América consiga mobilizar o mundo inteiro, as nossas operações militares não irão parar, não importa os sacrifícios que isso nos custe”, disse Mohammed al-Bukhaiti, um alto funcionário Houthi, em publicação na plataforma X (antigo Twitter).

Na segunda-feira (18/12), al-Bukhaiti já havia reforçado que o grupo será capaz de enfrentar qualquer coligação formada pelos Estados Unidos que possa ser implantada no Mar Vermelho, defendendo que as ações ocorrem como resposta aos ataques diários de Israel contra o povo palestino na Faixa de Gaza.

A intensificação dos ataques comandados pelas autoridades de Tel Aviv tem despertado um alerta às organizações internacionais. Nesta terça-feira, o Ministério da Saúde de Gaza contabiliza mais de 19.667 palestinos mortos desde o 7 de outubro, enquanto pelo menos 52.586 estão feridos.

As declarações ocorrem após o anúncio na segunda-feira do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, de uma “operação multinacional” que tem como propósito “defender” o Mar Vermelho.

*Ópera Mundi

Categorias
Justiça

Hassan vai processar Zambelli por ataques e ameaças. PF investiga

A defesa do brasileiro Hasan Rabee, repatriado da Faixa de Gaza para o Brasil, afirma que vai processar as pessoas responsáveis por ameaças contra ele. A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) acusou o palestino com cidadania brasileira de compartilhar mensagens “pró-terrorismo” e também deverá ser acionada na Justiça. A informação foi publicada nesta quinta-feira (16) pela coluna de Mônica Bergamo. De acordo com a jornalista, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado por Flávio Dino, determinou à Polícia Federal uma investição das ameaças feitas aos brasileiros que estavam no território palestino.

Desde a sua chegada ao Brasil, na segunda-feira (13), Hasan teria recebido mais de 200 mensagens de diferentes pessoas que teriam apoiado ele. “Vagabundo safado, te dou um pau se eu te encontrar na rua” foi uma das mensagens enviadas a Hassan e compartilhadas com o Ministério dos Direitos Humanos. “Terrorista filha da p*, espero que você não venha para Florianópolis, seu m*”, “volte pra lá [Gaza] e aguente as consequências”, “não queremos terroristas no Brasil”, “vaza lixo terrorista”, foram outras ameaças.

Ataques de teor xenófobo e contendo ameaças de morte, calúnia e injúria racial foram alguns dos conteúdos identificados, informou a advogada Talitha Camargo da Fonseca, que o representa. A defensora formalizou nesta quinta (16) um pedido ao Ministério dos Direitos Humanos para que o brasileiro e sua família sejam incluídos no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH). Camargo também vai acionar o Ministério da Justiça e Segurança Pública solicitando a concessão de escolta policial para eles.

O número de mortos em Gaza pelos ataques de Israel subiu para mais de 11.500, informou nesta quinta (16) o Ministério da Saúde do enclave palestino. A quantidade de feridos aumentou para mais de 29.800. Apenas um hospital (Al Ahli) das 24 unidades hospitalares com capacidade para pacientes internados no norte de Gaza está funcionando com capacidade mínima e ainda admite pacientes.

Categorias
Mundo

Autoridade de Israel não deixa dúvidas de que o massacre ao povo palestino é proposital

É difícil entender que a mídia brasileira tenta esconder as atrocidades nunca vistas na história da humanidade, perpetradas pelos cachorros loucos de Israel contra a Palestina.

As maiores autoridades do Estado terrorista de Israel se vangloriam de massacrar civis de Gaza, sobretudo crianças, mulheres e idosos.

As declarações genocidas da autoridade de Israel são justificadas, dizendo que a população que está sendo massacrada, porque colocou o Hamas no poder quando deveria combatê-lo.

Certamente, são as declarações de autoridades mais espúrias e macabras da história que já se viu.

Outros líderes israelenses têm feito declarações abertamente genocidas nos últimos dias, prometendo fazer Gaza virar uma “ilha deserta”.

Desde sábado, Israel já matou 1.900 palestinos em Gaza, incluindo 600 crianças. Na sexta, o governo israelense ordenou que metade da população de Gaza evacuasse suas casas em 24 horas ou que enfrentasse suas forças.

Israel também deu poucas horas para que os Médicos Sem Fronteiras evacuassem o Hospital Al Awda, o maior de Gaza.

Categorias
Mundo

Bolsa de Israel perde mais de R$ 80 bilhões após ataques do Hamas

Setor financeiro liderou as perdas em mercado de Tel Aviv; dólar subiu cerca de 3% contra moeda israelense desde início do conflito.

A bolsa de Israel perdeu 63 bilhões de novos shekels israelenses no primeiro pregão após os ataques terroristas do Hamas. A quantia é equivalente a cerca de US$ 16 bilhões e a R$ 82 bilhões. A perda de valor de mercado das empresas listadas na bolsa de Tel Aviv foi registrada no domingo, 8. um dia após a ofensiva ao território israelense, segundo a Exame.

O funcionamento do mercado local vai de domingo a quinta-feira, devido ao sábado ser considerado dia sagrado no judaísmo, o Shabat. O principal índice da bolsa de Tel Aviv, o TA 35, caiu 6,47% no domingo. O índice, nesta segunda, sobe perto de 1%, recuperando parte das perdas do dia anterior.

O setor financeiro foi o que mais se desvalorizou em Israel. As perdas foram lideradas pelo Banco Hapolim, que perdeu 4,5 bilhões de shekels (R$ 5,9 bilhões) em valor de mercado. Os bancos Leumi e Mizrahi Tefahot tiveram respectivas depreciações de 4,2 bilhões e 3,1 bilhões de shekels (R$ 5,5 bilhões e R$ 4,11 bilhões).

O mercado de Israel
Cerca de 541 ações estão listadas na bolsa de Tel Aviv. A quantidade supera as 374 empresas listadas na B3. Apesar do número relativamente alto de companhias com capital aberto em Israel, a soma do valor é bem inferior à da bolsa brasileira.

No fim do último pregão, as empresas da bolsa de Tel Aviv valiam juntas 951,3 bilhões de shekels (R$ 1,24 trilhão), enquanto o valor de mercado das empresas da B3 terminou a última sessão em R$ 4,2 trilhões.

Desvalorização da moeda e alta do dólar
A queda do valor de mercado da bolsa israelense é seguida da desvalorização da moeda local. O dólar, que sobe no mundo inteiro em meio à aversão ao risco, chega ao segundo de apreciação contra o novo shekel nesta segunda-feira. A valorização dólar acumulada em dois dias é de 2,99% contra o shekel. Em Israel, o dólar é cotado a 3,9537 shekels.

 

Categorias
Mundo

Hezbollah assume responsabilidade por ataques contra Israel

O grupo libanês Hezbollah afirmou que as suas armas e foguetes estão a disposição do Hamas depois do ataque a Israel.

O grupo libanês Hezbollah assumiu, neste domingo (8/10), a responsabilidade por três ataques a Israel, em uma região conhecida como Fazendas Shebaa, usando mísseis e artilharia.

As Forças Armadas de Israel, por sua vez, responderam aos ataques disparando artilharia contra uma área do Líbano apontada como a origem dos disparos do Hezbollah, diz o Metrópoles.

O grupo islâmico Hamas iniciou uma série de ataques surpresas contra o território de Israel nesse sábado (7/10). Foram disparados milhares de mísseis a partir da Faixa de Gaza contra cidades e alertas foram disparados em várias regiões, incluindo Jerusalém e Tel Aviv.

O Hezbollah parabenizou o Hamas pelos ataques e informou que suas armas e foques estão à disposição do grupo islâmico.

Líbano x Israel
O Líbano e Israel são considerados inimigos. No entanto, uma trégua entre as duas nações tem sido mantida desde 2006, apesar de pequenos conflitos registrados entre israelenses e libaneses.

Entre um dos principais conflitos entre os dois países, que fazem fronteira, está a Operação Litania que, em 1978, o Exercito de Israel decidiu ocupar uma região do Líbano para atacar um grupo de palestino. A ação tinha como objetivo criar uma de segurança entre os dois territórios.

Além dos conflitos em terra, Israel e Líbano divergem sobre a sua fronteira marítima. No ano passado, os dois países assinaram um acordo para limitar a uma área no mar conhecida pelo seu vasto estoque de petróleo.

Categorias
Opinião

Vídeo: Os ataques que Lula sofreu da mídia nos seus 100 dias do governo é só um aperitivo.

O faniquito artificial fabricado pela mídia dos 100 dias do governo Lula.
O mercado, hoje, parece que quis puxar a orelha de quem quer ser mais realista do que o rei, com a bolsa subindo mais de 4% e o dólar caindo ao patamar de junho de 2022, um dia depois da catarse midiática contra Lula.

Assista

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição