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Chefe do setor da Lava Jato na Receita, preso, tinha R$ 230 mil escondidos

Em depoimento, tio de Marco Aurélio Canal confirmou que guardava valores a pedido do ex-chefe de setor da Operação Lava Jato.

Marco Aurélio Canal, auditor fiscal e ex-chefe de setor da Lava Jato na Receita Federal, possuía R$ 230 mil em dinheiro vivo na casa do seu tio, João Batista da Silva. Tal informação foi confirmada por Silva durante depoimento à Polícia Federal. Ambos foram presos no último dia 02.

Os agentes encontraram R$ 865,9 mil em espécie na casa de João Batista no dia em que a operação foi realizada, segundo informações do jornal Folha de São Paulo. Desse total, R$ 232 mil pertenciam a Canal, e lhe foram entregues nos últimos seis meses para pagar o auditor e sua família. As remessas eram realizadas duas vezes ao mês.

Por conta do volume de dinheiro apreendido, a prisão temporária de João Batista passou a ser preventiva (sem prazo) por conta da suspeita de atuar na lavagem de dinheiro de Canal com a realização de operações imobiliárias.

Ex-supervisor nacional da Equipe Especial de Programação da Lava Jato, Marco Aurélio Canal foi detido pela polícia devido à suspeita de integrar um grupo de servidores que exigiam o pagamento de propinas para evitar que investigados sofressem sanções tributárias.

 

 

*Com informações do GGN

 

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Milícia da Lava Jato atropela limites legais para obter clandestinamente dados sigilosos da Receita Federal

Registros de acesso a dados da Receita no início da Lava Jato foram todos apagados.

Documento da estatal Serpro (Serviço Federal de Processamentos de Dados) indica que informações sobre os acessos a dados de contribuintes por servidores da Receita Federal no início da Operação Lava Jato não estão mais disponíveis. Contratada para guardar essas informações por 16 anos, a estatal afirmou em apuração especial de abril de 2017 que mantém por apenas cinco anos dados de ao menos sete sistemas de informação da Receita.

Entre eles estão sistemas que detalham uso de cartão de crédito, movimentação financeira e operações imobiliária.​ Em nota, a Receita afirmou que não poderia comentar a apuração especial “para garantir o sigilo do caso e seus envolvidos”. O documento consta de uma investigação sob segredo de Justiça.

A Folha revelou no último dia 27 de agosto que a Receita consultou os responsáveis por seus sistemas eletrônicos sobre a possibilidade de apagar rastros digitais deixados por investigadores do órgão ao analisar dados de contribuintes. Alvo de questionamentos por acesso irregular a dados fiscais, a Receita estuda a possibilidade de reduzir de 16 para 8 anos o tempo mínimo de retenção de arquivos sobre as consultas.

Ela avalia também aumentar o sigilo sobre as pesquisas de auditores lotados na área de investigação. Entre eles estão membros da força-tarefa da Lava Jato. Esses arquivos, chamados tecnicamente de “logs”, permitem saber quais auditores acessaram dados de um determinado contribuinte. É por meio deles que é possível saber se houve consulta a dados fiscais sem motivação, o que é irregular.

O debate sobre as alterações, confirmado por documentos aos quais a reportagem teve acesso, ocorre no momento em que auditores do fisco estão na mira por consultas consideradas suspeitas. Mensagens obtidas pelo The Intercept Brasil e analisadas pela Folha e pelo site apontam que procuradores da Lava Jato contornaram limites legais para obter informalmente dados sigilosos da Receita Federal com a cooperação do auditor fiscal Roberto Leonel.

 

 

*Com informações do Política Livre

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A Lava Jato de Moro e Dallagnol usava hacker criminoso contra Lula

A Vaza Jato de hoje revela um fato bizarro.

Moro e Dallagnol, que espinafravam o suposto hacker criminoso, que diziam ter obtido informações de forma ilegal de agentes públicos para repassar ao Intercept, tinham o próprio hacker que era agente público e colhia informações da Receita Federal de forma clandestina para servir aos propósitos de Moro e Dallagnol contra Lula.

Mas que coisa tocante!

Os senhores da lei, os napoleões da justiça e da ordem, são confessos vigaristas que montaram uma milícia dentro do corpo do Estado?

A diferença entre o suposto hacker que Moro e Dallagnol diziam que passava informações para o Intercept de forma criminosa e o criminoso que trabalhava nas sombras do para passar informações sigilosas de forma criminosa aos dois heróis fajutos da Lava Jato, é a prova, sempre ela.

Sim, porque se Moro e Dallagnol não têm provas de que um hacker capturou informações de procuradores da Lava Jato, tendo que inventar um, o de Araraquara, o que trabalhava pra Moro e Dallagnol, tem nome, Roberto Leonel,  endereço, RG, CPF e trabalha hoje, vejam só, para o governo Bolsonaro.

O hacker, que trabalhava clandestinamente pra Lava Jato de Moro e Dallagnol, era o auditor fiscal Roberto Leonel, que chefiava a área de inteligência da Receita Federal em Curitiba, onde trabalhava. Leonel é hoje presidente do Coaf foi levado ao governo de Jair Bolsonaro, por ninguém menos que Sergio Moro. Coincidência não é mesmo?

Essas foram as novas revelações  da Vaza Jato publicadas pela Folha em Parceria com o Intercept e bate o último prego no caixão do Partido da Lava Jato.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas