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Vídeo: Dilma se surpreende com recepção de passageiros em avião

A ex-presidenta Dilma Rousseff esteve em Brasília, nos últimos dias, para acompanhar a posse de Lula e de vários ministros.

Dilma Rousseff (PT) se surpreendeu com a recepção que teve por parte de passageiros que estavam no mesmo avião que ela. A ex-presidenta foi homenageada com o tradicional canto: “Olê, olê, olê, olá, Dilma, Dilma”.

Com certa timidez, a petista saudou os passageiros com um aceno da poltrona onde estava.

Dilma esteve em Brasília, nos últimos dias, para acompanhar a posse do presidente Lula (PT) e de vários ministros.

O vídeo do avião foi postado no Twitter, nesta quarta-feira (4), pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT). “Voltamos, presidenta Dilma!”, publicou o médico.

*Com Forum

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Política

Avião da FAB ou jato particular? Quem paga para buscar médico de Bolsonaro?

Informações são conflitantes, mas nos dois casos, valor absurdo para atender capricho do presidente buscando profissional nas Bahamas chama a atenção. Não há ninguém para atendê-lo aqui? Veja os custos.

O presidente Jair Bolsonaro interrompeu as férias em Santa Catarina na madrugada desta segunda-feira (3) para ser levado às pressas para o luxuoso hospital Vila Nova Star, em São Paulo. Segundo o boletim oficial divulgado pela Secretaria de Comunicação do governo federal, ele estaria outra vez com obstrução intestinal, como ocorreu em julho do ano passado, quando o líder extremista precisou ficar quatro dias internado no mesmo local.

Desde as primeiras horas da manhã foi informado que o médico que o operou à época da facada recebida durante a campanha de 2018, Antônio Luiz Macedo, estava a par da situação de saúde do presidente, ainda que o profissional esteja nas Bahamas, uma ilha do Caribe. Também desde cedo circula a informação de que Macedo estaria voltando imediatamente ao Brasil, mesmo não existindo voos regulares e diretos entre os dois países.

A partir daí, veículos de imprensa passaram a divulgar duas versões para o retirada do médico do país paradisíaco até a chegada dele a São Paulo: o uso de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), segundo informou o site O Antagonista, e uso de um jato privado, de acordo com a Folha de S.Paulo, que diz ainda que o custo seria bancado integralmente pelo hospital de ponta da capital paulista.

Independentemente da forma como será transportado do Caribe para o Brasil, se por meio da FAB ou de um táxi aéreo internacional, o custo operacional para trazer o cirurgião é altíssimo e deixa dúvidas no ar: é necessário esse capricho? Não há outro cirurgião do aparelho digestivo consagrado no país para atender Bolsonaro? Quem paga o fretamento do jato até as Bahamas? No caso de um avião da FAB, é lícito esse gasto público para dar atendimento de sultão ao presidente da República?

Jato privado

A reportagem da Fórum apurou que um jato particular para ir às Bahamas e voltar trazendo o cirurgião de Jair Bolsonaro custa entre R$ 1.200.000 e R$ 2.000.000, dependendo do modelo e do conforto da aeronave. São pouco mais de oito horas de voo na ida e mais oito na volta. Se o jato for alugado em Nassau, a capital do país insular, esse valor pode diminuir um pouco.

Uso de aviões da FAB

Usar aviões da Força Aérea é autorizado ao presidente da República e seu vice, assim como para os presidentes do Senado, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal (STF), além de ministros de Estados e outros ocupantes de cargos públicos com prerrogativas de ministro, bem como a comandantes das Forças Armadas. As normativas que regulamentam esse uso estão estabelecidas em quatro decretos presidenciais: 4.244/2002, 6.911/2009, 7.961/2013 e 8.432/2015.

Ainda que a lei preveja a possibilidade de autoridades como Jair Bolsonaro utilizarem essas aeronaves em casos de emergências médicas, o presidente já está num dos hospitais mais caros e respeitados do Brasil, com uma equipe de profissionais super qualificada para atendê-lo, o que faz uma possível missão de busca do médico Antônio Luiz Macedo um capricho luxuoso totalmente desnecessário, a ser pago com o dinheiro do contribuinte. Como mandatário num sistema republicano e democrático, Bolsonaro deve ter bom senso no trato com a coisa pública e não permitir que regalias normalmente disponíveis a sultões do petróleo sejam conferidas a ele.

*Com informações da Forum

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