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Vídeo: Depois dos nossos militares serem chacota na França, The Guardian ridiculariza submissão de Bolsonaro a Trump

O jornal britânico The Guardian ridicularizou, em sua edição deste sábado (8), o fato do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) publicar um vídeo de si mesmo assistindo ao discurso do presidente americano Donald Trump.

De acordo com o jornal, “mais de 4.000 milhas ao Sul, no coração do próprio pântano político do Brasil, Bolsonaro se sentou para assistir – filmando-se vendo o discurso de Trump durante uma hora e oferecendo comentários ocasionais para a câmera, saudando seu herói norte-americano ou repreendendo inimigos na política e na imprensa”.

O jornal cita que críticos, tanto de direita quanto de esquerda “ridicularizaram as transmissões Trumpianas de Bolsonaro – que duraram 73 minutos – como um desperdício de tempo presidencial”.

Veja trechos da reportagem abaixo:

Ele há muito se autodenomina um Trump tropical – um duro trabalhador encarando a carnificina brasileira.

Mas, nas últimas semanas, o presidente de extrema direita do Brasil, Jair Bolsonaro, elevou sua fixação com o líder dos EUA a um novo ponto, fazendo uma transmissão ao vivo dele mesmo no Facebook enquanto assistia ao seu ídolo político em ação.

A mais recente aparição foi nesta quinta-feira enquanto Trump celebrava sua absolvição pelo Senado no processo de impeachment com um malicioso e vulgar discurso à nação.

Mais de 4 mil milhas ao sul, no coração do Brasil, Bolsonaro se sentou e filmou a si próprio assistindo à íntegra do discurso de uma hora feito por Trump, fazendo alguns comentários para a câmera, saudando seu herói norte-americano ou repreendendo inimigos na política e na imprensa.

Os críticos ridicularizaram as transmissões Trumpianas de Bolsonaro – a última das quais durou 73 minutos – como um desperdício de tempo presidencial.

O senador Humberto Costa (PT-PE) alertou que os brasileiros pagariam um preço alto pela adoração de Bolsonaro. “Não basta ser um capacho. É preciso mostrar-se um capacho ”, twittou Costa.

Mas Brian Winter, editor-chefe do Americas Quarterly, viu método no que muitos chamam de reverência.

“Na verdade, acho que são mensagens políticas sérias e eficazes. Ouvir Trump envia uma forte mensagem simbólica à base de Bolsonaro de que ele também está afastando o país do socialismo.

“Muitos brasileiros olham para isso e veem traição à soberania nacional. Mas pelo menos um terço do país analisa e entende o que ele quer dizer e está muito feliz com isso ”, acrescentou Winter.

“Na mente dos seguidores de Bolsonaro, os EUA significam capitalismo, prosperidade e segurança pública – a capacidade de ter uma arma, uma economia em crescimento. Eu acho que é realmente eficaz com a base dele.”

 

 

*Com informações da Forum

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Editor-chefe de revista dos EUA diz: “Lava Jato atuou exclusivamente para atacar PT e Lula”

E o desastre político, econômico e social, promovido pela Lava Jato de Sergio Moro e procuradores do MPF segue repercutindo mundo afora.

‘História está sendo reescrita agora (…) Não acho que há alguma forma de uma pessoa razoável olhar para essa transcrição e sair pensando que este era um juiz imparcial’, diz editor-chefe da Americas Quarterly.

“Na minha opinião, é importante argumentar que a Lava Jato atuou exclusivamente para atacar o PT e Lula”. A análise é de Brian Winter, editor-chefe da revista Americas Quarterly durante entrevista ao podcast First Person, da revista Foreign Policy.

Ele, que já foi um grande entusiasmado com a operação Lava Jato, a ponto de editar uma matéria que rendeu uma capa caracterizando o ex-juiz da Lava Jato como um dos personagens do filme “Os Caça-Fantasmas”, chamando-o de “caça-corruptos”, se reposiciona em relação à Lava Jato, mostrando o impacto internacional do vazamentos de conversas entre o então juiz e procuradores da Lava Jato.

“A história está sendo reescrita agora. Muitos que tinham expressado admiração pela Lava Jato agora estão vendo coisas em muitos mais tons de cinza”, afirma Winter.

E complementa: “Eu ao longo dos anos defendi a Lava Jato e a luta contra a corrupção de forma geral. Todos sabemos o que a corrupção faz com os países. Ela erode a confiança nas instituições e na democracia e tira dinheiro que deveria ser usado para educação e saúde. (…) Mas nada do que estou dizendo justifica essas condutas e práticas reveladas agora”.

Winter também ressaltou que “sempre houve suspeitas” de que Lula foi mais prejudicado por Moro do que outros políticos investigados por corrupção.

 

*Com informações do GGN