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Rodrigo Pilha entra em greve de fome contra torturas em cadeia de Brasília; leia a carta

Leia a carta de Rodrigo Pilha sobre sua prisão e a greve de fome que começou ontem (9/07).

Por Rodrigo Pilha

Queridos familiares e amigos,
Após refletir bastante na última madrugada de cárcere, decidi que inicio a partir de hoje uma greve de fome sem data para acabar.
Tendo em vista que o Judiciário segue me proibindo de falar ,conceder entrevistas, e agora me mantém preso , mesmo eu tendo conquistado o direito ao regime aberto, optei por usar meu corpo e a resistência pacífica para protestar contra estes e diversos outros absurdos que seguem ocorrendo no sistema penitenciário do DF,por conta do autoritarismo policial e judicial.
Bem mais que não desejar comer aquela lavagem que chamam de comida, entregue aos apenados, lá naquela espécie de campo de concentração contemporâneo chamado de “Galpão” , minha greve de fome tem o intuito de denunciar e chamar a atenção da sociedade para os maus-tratos, as péssimas condições de cumprimento de pena e toda a sorte de violações de direitos humanos que continuam a ocorrer dentro do sistema prisional do DF, sob a vista grossa de um Judiciário que muitas vezes lava as mãos, passa o pano e acaba sendo conivente com tais atrocidades.

Ameaças de castigo e agressão, xingamentos e maus tratos por parte de policiais penais, seguem ocorrendo, e inquirições de apenados SEM a presença da defesa (fato que só comigo , já ocorreu em três oportunidades),são práticas corriqueiras.
As celas e alas seguem hiper lotadas, com pessoas dormindo por cima das outras, e até no chão sujo em meio a baratas e escorpiões.
O banheiro mais parece uma pocilga e os banhos de sol são de meia hora apenas.
Castigos excessivos e por razões banais, com o mero intuito de causar a regressão penal dos presos, acabam por institucionalizar a tortura psicológica por parte do estado no cotidiano dos presídios.
A diretoria penitenciária de operações especiais (DPOE) é acusada de espancamentos gratuitos , mutilações e até de ser responsável pela morte de presos após a prática do procedimento chamado de “extração” ou “guindar” apenados.
Por fim, sei dos riscos que corro, mas estou convicto de que minha greve de fome é o mais acertado a se fazer neste momento, para trazer luz ao terror existente nos presídios do DF, e , lhes garanto que as mazelas do sistema prisional são bem mais radicais e maléficas à vida das pessoas do que a atitude que hoje adoto como forma de protesto.
Ante ao exposto e já que não me deixam falar, peço que FALEM POR MIM e divulguem ao máximo esta carta-denúncia,afim de que o maior número de pessoas saibam da barbárie que hoje impera no sistema prisional do DF.
“… podem me prender, podem me bater,podem até me deixar sem comer, que eu não mudo de opinião…”
Com os versos de protesto do sambista idealizador da “Voz do morro”, Zé Keti, me despeço agradecendo a todas e todos por todo apoio e carinho recebidos até aqui.
Um forte abraço e hasta la Victoria siempre!!!
Com carinho,
Rodrigo Pilha

*Com informações do Jornalistas Livres

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Bernardo Mello Franco: Acuado, Bolsonaro não disfarça o medo da cadeia

A Procuradoria-Geral da República deixou claro que não tinha a menor intenção de investigar Jair Bolsonaro no rolo da Covaxin. Ainda assim, a abertura de um inquérito por suspeita de prevaricação pode complicar a vida do presidente.

A PGR foi pressionada a agir pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal. Ela rejeitou a desculpa de que seria melhor esperar as conclusões da CPI da Covid, que deve se arrastar até o fim de outubro.

“No desenho das atribuições do Ministério Público, não se vislumbra o papel de espectador das ações dos Poderes da República”, escreveu. Agora o espectador será obrigado a entrar em campo, mesmo que a contragosto.

Com a abertura do inquérito, Bolsonaro passa a ser formalmente investigado por prática de crime comum. Isso deve ampliar seu desgaste num momento de queda de popularidade e aumento dos protestos de rua.

O capitão já foi alvo de mais de 120 pedidos de impeachment, mas todos adormecem na gaveta do presidente da Câmara, Arthur Lira. Na quarta, o deputado recebeu um novo “superpedido”, que aponta a prática de 23 crimes de responsabilidade. Numa rápida entrevista, indicou que vai manter as acusações em banho-maria. “Não será feito agora, né? Tem que esperar”, disse.

A investigação no Supremo dribla a barreira de Lira e abre um novo caminho para a interrupção do mandato presidencial. Se Bolsonaro se tornar alvo de uma denúncia, o deputado terá que levar o caso a plenário. Neste caso, é preciso dois terços dos votos para afastar o capitão.

A abertura de inquérito não significa que Bolsonaro será denunciado pela PGR, que tem arquivado múltiplas suspeitas contra o governo. No entanto, o surgimento de novas provas, como uma eventual gravação da conversa com o deputado Luis Miranda, pode tornar esse desfecho inevitável.

O parlamentar tem espalhado que registrou o diálogo no Alvorada. Pode ser um blefe, mas o presidente ainda não deu um pio para confirmar ou desmentir seu relato. O Planalto apresentou três versões diferentes antes de cancelar o contrato da Covaxin.

A ministra Rosa não é a única a desafiar a blindagem presidencial. O ministro Alexandre de Moraes também atropelou a PGR ao abrir novo inquérito para investigar ataques às instituições democráticas. Bolsonaro passou recibo e citou o envolvimento dos filhos na engrenagem golpista.

Até aqui, a sobrevivência política do capitão dependia apenas da fidelidade de Lira, que segura os pedidos de impeachment para arrancar mais vantagens do governo. Agora Bolsonaro também está nas mãos do procurador Augusto Aras, que tenta barganhar uma indicação ao Supremo.

Sob pressão, o presidente voltou a atacar o tribunal e ameaçar um golpe se for derrotado nas urnas. “Teremos problemas na eleição do ano que vem”, disse, em live no Alvorada.

Bolsonaro não consegue disfarçar o medo da cadeia. Na noite de quinta, ele lembrou o exemplo de Jeanine Añez, que assumiu o poder na Bolívia após a derrubada de Evo Morales: “A presidente que estava lá no mandato-tampão está presa, acusada de atos antidemocráticos. Estão sentindo alguma semelhança com o Brasil?”.

*O Globo

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Vídeo: Bolsonaro, cada vez mais longe do Planalto e mais perto da cadeia

Hoje, na CPI, a coisa azedou ainda mais para Bolsonaro. O silêncio de Carlos Wizard ontem disse muito mais sobre a participação de Bolsonaro e do próprio Wizard na questão que envolve a propina no caso da compra das vacinas, somado à armação do PM depoente e a inclusão de Carluxo e Flávio Bolsonaro na investigação do STF sobre fake news, comandada por Alexandre de Moraes, mostram que o chão de Bolsonaro, que já era um atoleiro, ficou ainda mais mole.

Assista:

*Da redação

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Não quero impeachment de Bolsonaro, quero cadeia!

O que Bolsonaro fez não pode ser classificado como negacionismo.

Ele estimulou milhões de brasileiros a cometerem suicídio.

Desde o primeiro dia, Bolsonaro sabotou o combate ao coronavírus . Ele sempre esteve contra a própria população, não só negando a existência do vírus, mas ele próprio indo às ruas para provocar aglomerações e servir de exemplo a ser seguido.

Fez o mesmo contra o uso de máscaras, como mandou seus cachorros loucos invadirem hospitais de campanha para dizer que a covid era uma fraude e que não tinha ninguém doente por conta do coronavírus.

Em rede nacional, afirmou que a covid era, no máximo, um resfriadinho que não traria qualquer perigo para a população brasileira.

Jogou a culpa no STF por sua total ausência no combate à covid, mentindo que ele foi proibido pelo Supremo de intervir a favor da população no combate a pandemia.

Nesta quinta (14), fez propaganda da cloroquina, mesmo sabendo que ela não tem qualquer eficácia contra a Covid e, para completar, atacou as vacinas dizendo que os brasileiros não podem tomar uma vacina vinda de outro planeta sem saber de sua eficácia.

Isso, em uma live ao lado de Pazuello e ainda fez zombaria com quem está sofrendo e morrendo por Covid.

Por tudo isso, não se pode falar em negacionismo.

Bolsonaro executou mais de 206 mil brasileiros até agora e mais um sem números que se encontram no corredor da morte condenados por ele, de maneira fria e com requinte de crueldade.

Mas parece que não importa o que Bolsonaro faça, nada muda, nada acontece com ele. O país não pode esperar que mate mais 200 mil. ele tem que ser cassado já e sair algemado do Palácio do Planalto.

Maia, em defesa da agenda neoliberal de Guedes contra o povo, protege o facínora para proteger os banqueiros que ganham rios de dinheiro com esse governo genocida, comandado por um sujeito bárbaro que não tem condição de viver em sociedade, que fará estar sentado na cadeira da presidência cometendo genocídio de mais de mil brasileiros por dia.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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