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Política

A mensagem de WhatsApp de Carla Zambelli a Bolsonaro

Carla Zambelli enviou mensagem de WhatsApp ao ex-presidente Bolsonaro com questionamentos em relação a fatos ocorridos pós-eleição.

Em meio ao período sabático que passou nos Estados Unidos após deixar a Presidência, Bolsonaro recebeu um WhatsApp de Carla Zambelli. Na mensagem, em fevereiro, a deputada ressaltava ser uma de suas mais fiéis apoiadoras. E demonstrava incômodo com relatos, publicados na mídia, de que o ex-presidente estaria irritado com ela.

Zambelli também cobrou Bolsonaro. Disse que ele deveria ter dito com clareza a seus seguidores, após a derrota eleitoral, que aceitassem os resultados das urnas.

Tal medida, ponderou, evitaria o desgaste de parlamentares, como ela própria, e de militantes que contestaram as eleições. Em Orlando, Bolsonaro abriu a mensagem. Leu tudo. Mas não respondeu.

Poucos dias depois, ainda em fevereiro, foi procurado pela CNN para comentar uma entrevista que a deputada acabara de conceder ao jornal Folha de S. Paulo. O teor era semelhante ao do texto que havia lido em seu WhatsApp, acrescido de alguns acenos de Zambelli ao STF.

Questionado, Bolsonaro foi direto: “Não li nem vou ler (a entrevista)“.

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Justiça

PF faz busca e apreensão em endereço de Carla Zambelli e decreta prisão do hacker

A Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira (2) mandados de busca e apreensão contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e Walter Delgatti, o “hacker de Araraquara”. As primeiras informações dão conta de que há um mandado de prisão contra Delgatti.

Neste momento, a PF realiza busca e apreensão no apartamento funcional e no gabinete de Carla Zambelli.

A Polícia Federal divulgou que há cinco mandados de busca e apreensão (três no DF e dois em SP) e um mandado de prisão.

A operação acontece após Walter Delgatti revelar em depoimento à Polícia Federal que invadiu o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões a mando de Carla Zambelli, diz a Forum.

O ministro da Justiça, Flavio Dino, repercutiu a operação em suas redes sociais.

https://twitter.com/FlavioDino/status/1686681536014295040?s=20

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Política

Delgatti diz que Bolsonaro ordenou que ele invadisse urnas eletrônicas, diz jornalista

Joaquim de Carvalho*

O depoimento de Walter Delgatti Neto é mais explosivo do que a parte até aqui vazada e que dá conta de que Carla Zambelli pediu para o hacker invadir as urnas eletrônicas ou, caso não conseguisse, a conta de e-mail e o telefone de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na trama para desmoralizar o sistema eleitoral brasileiro, está implicado o próprio Jair Bolsonaro, que, com intermediação de Carla Zambelli, conversou por telefone com Delgatti.

O depoimento do hacker é mantido em sigilo, mas é seguro afirmar que a Polícia Federal, a partir de suas declarações, iniciou uma investigação que comprova a veracidade de pelo menos parte do que Delgatti disse.

Segundo ele, em setembro de 2022 foi chamado para uma conversa com Carla Zambelli num restaurante da rodovia dos Bandeirantes, no interior de São Paulo, entre Campinas e Ribeirão Preto.

Nesse encontro, a deputada federal, que na época era muito próxima de Bolsonaro, teria feito o pedido. Bolsonaro e Carla se distanciaram depois do episódio em que a deputada teve vídeo divulgado no qual aparece perseguindo um eleitor do PT com arma em punho, na véspera do segundo turno.

A PF já tem as imagens do encontro, mas, ao contrário do que Delgatti disse, o posto não fica na Bandeirantes, mas na rodovia Anhanguera, e o restaurante é da rede Frango Assado.

No depoimento aos policiais, Delgatti havia feito a ressalva de que não sabia ao certo qual era a rodovia. Ele estava em um apartamento em Ribeirão Preto quando um assessor de Carla Zambelli telefonou e propôs o encontro.

Delgatti, que já tinha sido levado por Carla Zambelli para uma reunião de duas horas e meia com Bolsonaro no Palácio do Alvorada, concordou, e um motorista da deputada foi buscá-lo em casa e o levou para o restaurante na estrada.

O objetivo era invadir as urnas eletrônicas, para provar que o sistema era falho, mas Delgatti não conseguiu.

Entretanto, como resultado de suas tentativas, ele conseguiu acessar o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e registrar um mandado de prisão assinado por Alexandre de Moraes contra o próprio Alexandre de Moraes.

O mandado foi descoberto em 5 de janeiro – três dias antes da invasão das sedes dos três poderes, em Brasília – e provocou uma mudança no sistema de informática do CNJ.

Ao contrário do que se disse até aqui, essa invasão foi um fato grave. Tendo acesso ao sistema, um hacker poderia emitir mandados, mas também revogar outros. Ou usar o acesso para outros serviços da Justiça, como bloqueio ou desbloqueio de automóveis, por exemplo.

A Polícia Federal apura como Delgatti conseguiu esse acesso. Um engenheiro de programação do CNJ foi investigado, sob a suspeita (não comprovada) de que teria fornecido suas credenciais ao hacker.

O nome do servidor está no inquérito, mas, como sua participação não está comprovada, será mantido em sigilo.

Pelo que contou Delgatti aos policiais, a conversa com Bolsonaro em torno da “missão” para invadir as urnas eletrônicas se deu por celular novo que Carla Zambelli retirou de uma caixa e colocou chip que também estaria sendo usado pela primeira vez – e talvez única.

Bolsonaro também teria pedido a Delgatti que assumisse uma gravação clandestina que ele teria do próprio Alexandre de Moraes.

Delgatti disse aos policiais que acredita que essa gravação nem existisse, mas fizesse parte do suposto plano para o senador Marcos do Val (Podemos-ES) gravar Alexandre de Moraes.

Não está claro se a conversa foi no próprio restaurante ou se em momento posterior, já que Delgatti, após a conversa, foi para Brasília e ficou hospedado no apartamento funcional da deputada, onde também residiam a mãe e o filho de Carla Zambelli.

Delgatti contou que recebeu depósitos em sua conta bancária feitos por assessores de Carla Zambelli, o que comprovará o vínculo entre eles.

Houve também, segundo seu depoimento, entrega de dinheiro vivo, que é mais difícil de ser rastreado, mas não impossível.

A Polícia pode buscar saques em espécie de assessores de Carla Zambelli e confrontar com depósitos na conta de Walter Delgatti.

A investigação é sigilosa, e está sob jurisdição do Supremo Tribunal Federal.

Bolsonaro, assim como Carla Zambelli, está no centro da investigação, sob a suspeita de mandar invadir o sistema de informática do Poder Judiciário.

*247

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Política

Sergio Moro e Carla Zambelli, os próximos na fila da cassação

Senador e deputada federal enfrentam processos na Justiça Eleitoral por casos em que há jurisprudência para serem cassados; especialista explica.

Em maio deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou, em decisão unânime, o mandato de deputado federal de Deltan Dallagnol. O ex-coordenador da operação Lava Jato foi condenado após a Corte entender que ele se candidatou a uma vaga à Câmara, em 2022, de forma irregular, já que estaria impedido de concorrer pelo fato de que pediu exoneração de seu cargo de procurador tendo processos pendentes no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), diz a Forum.

Pouco mais de um mês depois, em junho, o mesmo TSE sentenciou o Jair Bolsonaro à inelegibilidade por 8 anos. O ex-presidente foi condenado por abuso de poder e uso da estrutura do Estado para fins privados ao convocar uma reunião com embaixadores estrangeiros para atacar o sistema eleitoral.

O ano não deve terminar, entretanto, sem antes dois outros políticos ligados ao bolsonarismo e à extrema direita perderem seus mandatos. O senador Sergio Moro (UB-PR) e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) são considerados, tanto no meio político quanto no jurídico, os próximos na “fila” da cassação.

Moro: cassação é dada como certa
Entre janeiro e março de 2022, o ex-juiz Sergio Moro, após um período como ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, era filiado ao Podemos e fez pré-campanha como pré-candidato à presidência da República.

O partido, entretanto, vetou sua candidatura ao Palácio do Planalto e o ex-magistrado, então, saiu da legenda e se filiou ao União Brasil para se candidatar ao Senado. Primeiro, queria concorrer por São Paulo, mas foi impedido pela Justiça Eleitoral por não possuir residência ou vínculos com o estado, e desta maneira registrou sua candidatura de senador pelo seu estado de origem, o Paraná.

Apesar do caos partidário e envolvendo domicílio eleitoral, Moro conseguiu se eleger senador com 1.953.159 votos. Ainda à época da campanha, entretanto, foram protocoladas pelo Partido Liberal e pela Federação Brasil da Esperança, composta pelo PT, PCdoB e PV, duas ações – que depois foram unificadas – contra o ex-juiz no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

As legendas apontam que Moro teria praticado abuso de poder, caixa 2, uso indevido nos meios de comunicação e incorrido em irregularidades nos contratos da pré-campanha.

Isso porque, segundo as ações, Moro iniciou sua pré-campanha como candidato à presidência da República antes de se tornar candidato ao Senado pelo Paraná. O ex-juiz não teria incluído em sua prestação de contas à Justiça Eleitoral os valores gastos com a pré-campanha, extrapolando o teto estabelecido para a campanha de senador no Paraná, que é de R$4,4 milhões.

O senador Sergio Moro (Foto: Pedro França/Agência Senado)
“Em atitudes que se estendem desde a filiação de Moro ao Podemos até sua candidatura ao Senado pelo Paraná, pelo União Brasil, há indícios de que o investigado utilizou de recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Campanha, além de outras movimentações financeiras suspeitas, para construção e projeção de sua imagem enquanto pré-candidato de um cargo eletivo no pleito de 2022, independentemente do cargo em disputa”, diz um trecho de uma das representações.

À Fórum, o advogado Renato Ribeiro de Almeida, professor de Direito Eleitoral e coordenador acadêmico da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), avaliou que, de fato, Moro deve ser cassado pelo TRE-PR, visto que seu caso é muito parecido com o da também ex-juíza e ex-senadora Selma Arruda, conhecida como “Moro de saias”, cassada em 2019 por abuso de poder econômico e arrecadação ilícita de recursos na eleição de 2018.

“Eu entendo que o caso do Sergio Moro se assemelha muito ao caso da juíza Selma por gastos vultosos e desproporcionais na pré-campanha, configurando o abuso de poder econômico. Então, o hoje senador se valeu de uma pré-campanha à presidência da República de grande visibilidade de gastos, que são gastos que ultrapassam e muito aquilo que estava no teto para a campanha ao senado no Paraná e, portanto, ele teve uma situação que é de abuso de poder econômico”, explica Almeida.

O especialista reforça que Moro ultrapassou os limites estabelecidos na legislação para os gastos na campanha e destaca que há “jurisprudência” farta sobre o assunto.

“Eu acredito que o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná vai ser condizente com a jurisprudência do próprio tribunal e a jurisprudência do TSE. Eu entendo que não se trata de perseguição ao ex-juiz ou nenhum tipo de narrativa a esse respeito, mas sim uma situação que é colocada, de gastos, um candidato eleito que se valeu de recursos financeiros muito além daquilo que era possível para a natureza da campanha que ele acabou concorrendo e vencendo as eleições”, emenda o advogado.

Carla Zambelli: destino praticamente selado
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), um dos maiores expoentes do radicalismo bolsonarista, enfrenta o mesmo problema. Para além dos processos que responde no âmbito criminal, como o que foi aberto após ela sacar uma pistola e perseguir um homem no meio da rua em São Paulo, na véspera do segundo turno da eleição de 2022, a parlamentar é alvo de duas ações que tramitam no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) e que devem, após julgadas, resultar em sua cassação.

Nas ações, protocoladas pelos deputados Glauber Braga (PSOL-RJ) e Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Zambelli é acusada de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por divulgar notícias falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro e instigar generais das Forças Armadas a não reconhecerem e vitória eleitoral do presidente Lula, através de vídeo publicado nas redes sociais.

Na peça jurídica, é destacado que a bolsonarista usou de “expressivo alcance nas redes sociais para malferir instituições democráticas em troca de um protagonismo político conquistado sobre o primado da fraude e da desinformação”.

Recentemente, o corregedor-geral Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, negou pedido da defesa da deputada para que o caso fosse julgado pelo TSE e devolveu as ações para o TRE-SP, que já informou que deve submeter o caso ao plenário ainda este ano. Muitos avaliam que a Corte paulista vai cassar o mandato de Zambelli tendo em vista que o TSE condenou Bolsonaro à inelegibilidade recentemente também por atacar o sistema eleitoral.

A própria deputada concorda e admite que deve ser uma das próximas a ter o mandato cassado. No final de maio deste ano, Zambelli divulgou um vídeo em que aparece nitidamente abatida e admitindo seu revés.

“Eu queria dizer para vocês que, lógico, a gente se preocupa, sim. Eu vou ser a próxima cassada. É dado como certo, né? Eu confio muito em Deus. O que tiver que ser, Deus permitirá ou não permitirá. E se ele permitir minha cassação é por algum motivo”, declarou à época.

A deputada Carla Zambelli (Foto: Agência Câmara)
Renato Ribeiro de Almeida, o especialista em Direito Eleitoral, também concorda. Segundo o advogado, assim como no caso de Moro, há farta jurisprudência na Justiça Eleitoral com relação à conduta de divulgar notícias falsas sobre as eleições brasileiras. O advogado cita como exemplo, para além do julgamento de Bolsonaro, o caso do ex-deputado estadual paranaense Fernando Francischini, cassado em 2021 por divulgar fake news sobre o sistema eleitoral.

Em 2018, quando ocupava o cargo de deputado federal, justamente no dia da eleição que se candidatou a deputado estadual, Francischini fez uma live para espalhar a notícia falsa de que duas urnas estavam fraudadas e, aparentemente, não aceitavam votos no então candidato à presidência da República Jair Bolsonaro. Na transmissão, ele também afirmou que urnas tinham sido apreendidas e que ele teria tido acesso a documentos da Justiça Eleitoral que confirmariam a fraude – uma mentira.

“A divulgação de notícias falsas envolvendo o sistema eleitoral brasileiro ganhou reforço em relação a sua jurisprudência no TSE com o julgamento do caso do Bolsonaro, mas não só, há um precedente em relação ao ex-deputado estadual Francischini no estado do Paraná, que acabou perdendo o mandato justamente por divulgar em redes sociais notícias falsas que atacavam o sistema eleitoral brasileiro”, elucida Almeida.

De acordo com Renato Ribeiro de Almeida, como existe um precedente no caso de Francischini e também de Bolsonaro, “por coerência” a situação de Carla Zambelli se assemelha e, por isso, o mais provável é que a deputada tenha o mandato cassado.

“É muito provável que o plenário do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo e, posteriormente, o Tribunal Superior Eleitoral vá também ter esse entendimento. Eu, pessoalmente, entendo pelos meus escritos, pelos meus estudos, que essa é uma hipótese, sim, de abuso de poder político e de abuso dos meios de comunicação social porque, se valendo da condição de parlamentar, de deputada, de toda a sua estrutura e toda a visibilidade, divulgou notícias que são sabidamente inverídicas e essas notícias atacavam o sistema eleitoral brasileiro”, pontua.

O advogado Renato Ribeiro de Almeida (Divulgação)
“Então, está aí o abuso do poder político e o abuso dos meios de comunicação. Porque a reverberação das palavras ditas pela parlamentar, ainda que em campanha, são gigantescas, muito maiores do que de um cidadão comum”, arremata o especialista.

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Política

Vídeo: Ex-deputada Joice Hasselmann chama Carla Zambelli de ‘burra’, ‘bandida’ e ‘biruta’ ao falar sobre possível cassação

A ex-deputada federal Joice Hasselmann publicou um vídeo nas redes sociais chamando a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) de “burra”, “bandida” e personagem “folclórico” digno do “deboche”.

— Carla Zambelli está em maus lençóis. Ela segue a passos largos rumo à cassação de seu próprio mandato. Uma figura que é um personagem folclórico, risível, digno do deboche dos deputados da Câmara, que aliás não escondem o desprezo por tamanha estupidez em forma de gente — disse.

A ex-tucana ainda continua:— Carla Zambelli é a perfeita oligofrênica. No bom popular, burra mesmo. A criatura consegue protagonizar uma cena mais dantesca que a outra — disse Joice.

As declarações da ex-deputada ocorrem após o hacker da Vaza Jato, Walter Delgatti Netto, afirmar à Polícia Federal que Zambelli teria lhe pedido para invadir as contas de e-mail e o telefone de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele também alegou ter tentado invadir o sistema de segurança das urnas eletrônicas, mas também sem sucesso.

Joice afirmou que os encontros de Zambelli com o hacker eram “conspiradores contra a democracia brasileira”. A ex-tucana, que não se reelegeu no ano passado, também chamou Zambelli de “biruta” e “bandida” ao lembrar do dia em que a parlamentar do PL sacou uma arma e apontou para um homem nos Jardins, bairro nobre de São Paulo.

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Política

Hacker: ideia de “faz o L” em falso mandado contra Moraes foi de Zambelli

O hacker Walter Delgatti prestou depoimento à Polícia Federal (PF) sobre o falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.

O hacker da Vaza Jato, como é conhecido Walter Delgatti, além de fazer correções gramaticais no texto da deputada Carla Zambelli (PL-SP), afirmou à Polícia Federal (PF) que o falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes foi inserido no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de forma irregular.

O falso documento se trata de um mandado de prisão expedido por Moraes contra ele mesmo. E foi descoberto em 5 de janeiro. O trecho “publique-se, intime-se e faz o L” também teria sido ideia da deputada. As informações são do portal g1.

O hacker contou à PF que a criação da falsa ordem de detenção de Moraes foi uma ideia dele, uma vez que a parlamentar, segundo ele, buscava algo que pudesse mostrar a fragilidade do Judiciário brasileiro.

O falso mandado de prisão teria termos como “R$ 1,14 bilhão, exatamente o número de urnas impugnadas”, que faz referência à multa aplicada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao Partido Liberal (PL), e “sem me explicar porque sou um Deus do Olimpo”.

Em nota, a deputada Zambelli negou as acusações. O advogado dela, Daniel Bialski, segue sem acesso ao processo até o momento de publicação desta reportagem.

Pedido de invasão de urna eletrônica
Walter Delgatti Neto também declarou à PF que a deputada o procurou para invadir uma urna eletrônica. Além disso, ele teria afirmado que a deputada redigiu o texto original da ordem de prisão contra o ministro Moraes, e que teria lhe pedido para invadir as contas de e-mail e o telefone do ministro.

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Política

Hacker diz à PF que Zambelli lhe pediu para invadir urna eletrônica ou contas de Moraes

Walter Delgatti Neto também afirma que deputada fez o texto original da ordem de prisão contra Moraes. Procurada, a assessoria dela não se manifestou.

O hacker da Vaza Jato, Walter Delgatti Netto, disse em depoimento à Polícia Federal que a deputada Carla Zambelli (PL-SP) lhe pediu para invadir as urnas eletrônicas ou, caso não conseguisse, a conta de e-mail e o telefone de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo o G1.

Segundo o blog apurou, o hacker disse que o pedido foi feito em setembro de 2022, num encontro entre os dois na Rodovia dos Bandeirantes, em São Paulo. À época, as pesquisas mostravam Lula (PT) à frente de Jair Bolsonaro (PL) na corrida eleitoral, e o então presidente da República e seus apoiadores vinham atacando, sem provas, a segurança do sistema eleitoral.

No depoimento, ainda de acordo com a apuração do blog, Delgatti admitiu que não conseguiu acessar o sistema da urna eletrônica nem o celular de Moares, e que não que não encontrou nada de comprometedor na conta de e-mail do magistrado, à qual teve acesso em 2019, quando invadiu aplicativos de outras autoridades.

Preso naquele ano por conta desses acessos, Delgatti foi posto em liberdade, mas voltou a ser detido em junho, por descumprimento de medidas judiciais – ele estava proibido de acessar a internet, mas afirmou em entrevista estar cuidando do site e das redes sociais de Zambelli.

Após a nova detenção, Delgatti foi ouvido pela PF num inquérito que investiga a invasão do sistema de mandados de prisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a inclusão de uma falsa ordem de detenção de Moares.

O blog procurou a assessoria de Zambelli, que não se manifestou até a publicação deste post. O advogado de Delgatti, Ariovaldo Moreira, informou que a defesa não iria se manifestar sobre o assunto.

A assessoria de Moraes informou que não comenta investigações em andamento.

Invasão ao CNJ

Delgatti contou que a criação da falsa ordem de detenção de Moraes foi uma ideia dele, como uma espécie de alternativa – já que Zambelli, segundo ele, queria alguma coisa que pudesse demonstrar a fragilidade da Justiça brasileira.

O hacker diz ter contado à deputada que tinha acesso ao sistema do CNJ e sugerido a emissão da ordem de prisão.

Zambelli, segundo o hacker, ficou empolgada, redigiu o documento e enviou para que Delgatti o incluísse no sistema. O hacker afirmou à PF que fez algumas alterações para corrigir falhas de português e emitiu o documento.

Entorno de Bolsonaro teme delação
Como o blog mostrou, a prisão de Delgatti tem assombrado o entorno de Bolsonaro, que teme uma delação. O hacker se reuniu com o então presidente em agosto de 2022 – antes, portanto, do encontro com Zambelli. Na ocasião, o núcleo bolsonarista quis saber detalhes do sistema de urnas eletrônicas.

No depoimento, Delgatti confirmou o encontro com Bolsonaro.

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Conselho de Ética abre processos contra Eduardo Bolsonaro, Nikolas e Zambelli

Conselho de Ética vai analisar denúncias contra sete deputados, entre eles, Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli e Nikolas Ferreira.

Os deputados Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli, Nikolas Ferreira e outros quatro parlamentares tiveram processos abertos nesta segunda-feira (30/5) pelo Conselho de Ética da Câmara.

A denúncia contra Carla Zambellli, primeira a ser analisada, foi feita pelo PSB. Ela é acusada de xingar o deputado Duarte, do PSB, durante audiência com o ministro da Justiça, Flávio Dino.

No caso de Nikolas Ferreira, o deputado é acusado pelo PSOL, PDT, PT e PSB de proferir discurso transfóbico no plenário da Câmara.

No dia 8 de março, Dia das Mulheres, ele usou uma peruca para se referir à ocupação de espaços femininos por mulheres transgênero.

Eduardo Bolsonaro tem 13 processos em andamento no Conselho de Ética. No processo instaurado hoje, ele é acusado pelo PT de “intimidar, xingar e ameaçar” o deputado Marcon durante sessão da Comissão do Trabalho.

Marcon havia questionado a veracidade da facada sofrida pelo pai de Eduardo, Jair Bolsonaro, na campanha presidencial de 2018.

O Conselho de Ética também instaurou processos contra José Medeiros, Talíria Petrone, Juliana Cardoso e Márcio Jerry, este acusado de importunação sexual contra deputada Julia Zanata.

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Veja documentos da fraude grosseira nos documentos de Zambelli

A deputada federal Carla Zambelli esbravejou, mas não explicou a fraude em documentos que entregou à Justiça Eleitoral ao prestar contas da campanha do ano passado.

Como mostrou a coluna na semana passada, papéis entregues pela deputada para comprovar serviços supostamente prestados a ela na corrida eleitoral de 2022 incluem dados de um comerciante que afirma jamais ter trabalhado na campanha.

Além disso, a assinatura do comerciante que aparece entre os documentos foi flagrantemente falsificada (confira mais abaixo).

Notas não explicam fraude

Procurada, Zambelli inicialmente limitou-se a explicar como funciona a prestação de contas de serviços prestados voluntariamente em campanhas eleitorais e afirmou que todos os voluntários que a ajudaram em 2022 “assinaram um contrato de cessão gratuita de serviços prestados”.

Habermann, de Ribeirão Preto, no interior paulista, que afirma não ter prestado qualquer serviço à campanha, mas teve seus dados e uma assinatura que seria sua incluídos no papelório enviado por Zambelli à Justiça Eleitoral.

Em nova nota, o escritório de advocacia que defende Zambelli afirmou que “as assinaturas que constam dos termos de voluntariado foram colocadas pelos próprios voluntários, por ocasião do preenchimento” e que Roberto Habermann “participou de evento de divulgação com a presença da então candidata à reeleição Carla Zambelli, no dia 02 de setembro de 2022, em Ribeirão Preto”, “ocasião em que foram prestados serviços voluntários de campanha”.

A nota, vale dizer, não faz qualquer menção à falsificação da assinatura de Habermann.

“Isso é uma mentira”

Entrevistado novamente, o comerciante afirmou tratar-se de uma mentira. Disse que, na data mencionada na nota de Zambelli, estava passando pela praça e apenas parou para cumprimentar amigos que que lá estavam. Afirmou assessores da deputada estavam entregando camisetas, mas que ele próprio não distribuiu nenhum material de campanha. E foi peremptório: não preencheu nem assinou nenhum documento como o que foi incluído na prestação de contas enviada por Zambelli à Justiça Eleitoral.

“Isso é uma mentira. Ela fala (no documento) que eu trabalhei 29 dias para ela. (…) Nesse dia (2 de setembro de 2022), eu estava passando pelo centro da cidade e tinha um pessoal amigo lá. Eu parei, cumprimentei todo mundo, nem vi a Carla. O Camilo (refere-se a Camilo Calandreli, assessor de Zambelli) estava lá. Eles estavam presenteando pessoas na praça com camiseta. Eu passei por lá, cumprimentei as pessoas, me deram a camiseta. Eu peguei a camiseta, falei: ‘Olha, não vou precisar, dá para quem usa. Eu não uso isso, dá pra quem precisa’, e fui embora. Isso é uma inverdade”, afirmou Habermann.

A coluna pediu ao comerciante para enviar imagens de um documento oficial para comparar com a assinatura que consta nos papéis apresentados à Justiça Eleitoral por Carla Zambelli. A diferença é gritante. Ou seja: o documento foi flagrantemente fraudado. Veja:

Comparação de assinatura falsa incluída na prestação de contas apresentada pela deputada Carla Zambelli à Justiça EleitoralDiferença gritante: acima, a assinatura que aparece no documento entregue à Justiça Eleitoral por Zambelli. Abaixo, a assinatura verdadeira de Habermann.

Em nova nota, divulgada após a publicação da primeira reportagem, a deputada vociferou. Afirmou tratar-se de fake news e ameaçou processar os jornalistas. “Essa matéria é a típica fake news! Repudio veementemente esse tipo de conduta, e informo que as medidas judiciais para reparação de danos serão adotadas”, afirmou. A nota, divulgada no último sábado, dizia ainda que “após consulta nos arquivos de campanha, foram localizados arquivos que comprovam que o sr. Roberto Habermann prestou serviços de divulgação em pelo menos um evento da campanha de Carla Zambelli, corroborando o Termo de Voluntariado apresentado à Justiça Eleitoral”.

A nova nota, assim como as anteriores, não dava qualquer explicação sobre a falsificação da assinatura.

Deputada pode ser investigada por fraude

Especialistas ouvidos pela coluna explicaram que, em casos de irregularidades na prestação de contas de campanha de candidatos, pedidos de impugnação dos registros de candidatura podem ser feitos em até 15 dias após a diplomação. Depois disso, em situações como a da falsificação do documento apresentado Zambelli resta a possibilidade de ser aberta uma investigação por uso de informações falsas – o que pode ser requisitado às autoridades por qualquer cidadão.

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Bestas-feras supremacistas brancas não podem passar — tampouco passear

Pedro dos Anjos*

O cinismo é irmão siamês do sadismo. Os dois têm um caso nada secreto com o racismo.

A nostalgia pelo passado escravista alcança algumas e alguns que não o viveram, mas que dele tem uma “saudade” imensa.

Círculos do neonazismo americano – a imprescindível Adriana Dias nos alertou – defendem a restauração da escravidão no Brasil, de modo a torná-lo uma grande plantation moderna para alimentar a raça branca do norte global.

Em São Conrado, burgo na zona sul vizinho da Rocinha, a candidata a feitora, Sandra Mathias, foi decidida em busca deste passado nostálgico.

Assim como fizera a deputada bolsonarista Zambelli, em São Paulo, há alguns meses. Esta com arma de fogo na mão; D. Sandra com uma coleira feita de chicote.

Já não é mais a lembrança de Zumbi dos Palmares, nem do revoltoso da chibata João Cândido que atormenta a mente das bestas-feras supremacistas brancas.

Agora, nem a “redentora” Princesa Isabel escapa do ódio racista. A rua, o trabalho, a escola com a presença do povo preto causam uma enorme inquietação na branquitude desvairada.

Para restaurar a escravidão no Brasil, tem que haver audácia.

E isto não faltou às duas intrépidas racistas, que apostam na cumplicidade dos homens da lei.

A rebeldia impulsiva de ambas indicou aos machos, racistas como elas, porém hesitantes, qual é o caminho (o ogro Roberto Jefferson também tentou, mas fracassou).

Nessa quinta-feira, 20/04, houve uma manifestação popular em São Conrado, zona sul do Rio de Janeiro, em frente ao edifício onde mora Sandra Mathias.

Ela foi pacífica, porém combativa, como mostram estes quatro vídeos, que exibem militantes caminhando e se manifestando nas proximidades.

*Viomundo

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