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Depois da Venezuela, agora é a China, considerada inimiga por Bolsonaro, que acode o Amazonas

Governo da China, em articulação com a OAB, vai fornecer recursos para aliviar o caos da covid no Amazonas.

A falta de oxigênio nos hospitais do Amazonas está no centro das atenções do país.

A explosão dos casos de Covid-19 e a falta de leitos e insumos resultou na declaração do estado de calamidade pública no estado.

Enquanto socorro emergencial é providenciado para transferir doentes a outras cidades, o governos Federal e dos Estados se mobilizam para enviar material hospitalar para o Amazonas.

O sentimento de solidariedade, uma marca do brasileiro, foi despertado. Logo, diferentes pessoas e entidades começaram campanhas para auxiliar e tentar mitigar as dificuldades enfrentadas pelos amazonenses na área da saúde.

Em menos de 24 horas, a Ordem dos Advogados do Brasil, e sua Coordenação Brasil/China, já haviam contatado a Embaixada da China.

O Instituto Sociocultural Brasil-China (IBRACHINA) serviu de interlocutor e começou a construção de um plano de ação com o Comitê de Crise Covid-19, instituído pela Frente Parlamentar Mista do Comércio Internacional e do Investimento no Congresso Nacional, FrenCOMEX.

A rápida resposta do governo chinês foi colocar-se à disposição, oferecendo para auxiliar com doações financeiras imediatas para a compra de oxigênio e material hospitalar.

Algumas empresas também foram contatadas e responderam positivamente.

Essa missão humanitária conjunta para enfrentar a crise em Manaus e região, unindo brasileiros e chineses foi denominada pelo grupo como “AmARzonas”, em alusão às palavras “ar” e “amar”.

A reunião virtual, na tarde desta sexta-feira (15) foi aberta pelo porta-voz da Embaixada da China, ministro conselheiro Qu Yuhui, que também representou o embaixador Yang Wanming.

Depois falaram o deputado federais Evair de Melo e Marcelo Ramos, ambos do comitê de crise; o presidente do Ibrachina, Dr. Thomas Law e a presidente da OAB Amazonas, Dra. Grace Any Benayon, falando em nome do Conselho Federal da entidade. Por fim, o vice-presidente da Coordenação Brasil/China da OAB, Sostenes Marchezine.

Estavam presentes ainda o comendador Reino Barros e Deyvid Pereira.

O grupo vai coordenar o repasse das doações financeiras do governo chinês, bem como de empresas e entidades brasileiras e chinesas, além de oxigênio, equipamentos e insumos diversos. A expectativa é que o material chegue à região amazônica já nos próximos dias.

*Com informações do DCM

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Saul Leblon: A pandemia não recriou o mundo, apenas tornou-o mais visível

País supera a média de 1.000 mortos/dia; curva de novos infectados muda o patamar e acelera; desemprego e subutilização da mão de obra atingem 50% da população ativa; vacinação nem começou. E Bolsonaro faz o quê? Corta o auxílio emergencial burocraticamente, joga milhões na miséria.

Pandemia matou quase dois milhões no mundo; infectou 90 milhões; 42 países estão vacinando: 36 são de alta renda; 6 são de renda média.

Bolsonaro acha OK empresas de saúde importarem imunizante e criarem seus próprios planos de vacina para ricos que podem pagar.

Não precisa desenhar.

211 contratos de venda de vacina foram assinados ou estão em curso no mundo: China e Rússia são fornecedores em 76 deles.

A maioria destinados a países pobres e emergentes.

Laboratórios privados suprem o mundo rico.

A pandemia não recriou o mundo, apenas tornou-o mais visível.

*Twitter de Saul Leblon/Carta Maior

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Calote do governo Bolsonaro pode levar o Brasil a perder o poder de voto no BRICS

O Brasil criou um impasse com consequências possivelmente graves ao não fazer o pagamento, nesta semana, da penúltima parcela para o aporte de capital do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), no valor de US$ 292 milhões (cerca de R$ 1,54 bilhão).

A inadimplência junto ao chamado Banco do BRICS, que se dá apesar de inúmeros apelos do presidente da instituição, Marcos Troyjo, ao governo brasileiro, pode acarretar problemas importantes para o banco, como o rebaixamento de sua nota de crédito pelas agências internacionais.

Segundo reportagem desta terça-feira (5) do Estadão, a administração do presidente Jair Bolsonaro deixou de incluir no projeto de lei que foi votado no fim do ano para remanejar despesas do Orçamento de 2020 o valor necessário para pagar essa parcela da dívida ao NDB e outros compromissos com bancos multilaterais, dando prioridade a obras de interesse do governo e emendas da base aliada.

A crise do novo coronavírus, de acordo com o professor de relações internacionais William Daldegan de Freitas, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), tem demandado medidas excepcionais por parte dos governos, assim como um grande fluxo de recursos para a contenção do vírus, em um cenário de forte retração da economia global.

Em entrevista à Sputnik Brasil, o especialista argumenta que é possível que o governo brasileiro culpe a crise desencadeada pela COVID-19 pela inadimplência. Porém, ele acredita que, dificilmente, os demais membros do BRICS, Rússia, Índia, China e África do Sul, receberão bem uma “desculpa como essa”.

“Afinal, todos estão passando pela mesma situação, em maior ou menor grau de dificuldade. E firmaram compromissos, compromissos que os BRICS e o mercado esperam que sejam cumpridos”, afirma.

Segundo o acadêmico, apesar da ligação óbvia entre o BRICS e o NDB, vale destacar que há diferenças consideráveis entre o grupo e a instituição. Enquanto um se trata de um “fenômeno dinâmico e processual”, o outro possui um “tratado constitutivo”, que define regras e normas explícitas.

“Na cúpula de Moscou, deste ano de 2020, o NDB anunciou o início das negociações formais para a adesão de novos membros, algo que já estava estabelecido lá no tratado de 2014, mas que, só agora, foi anunciado pelos chefes de Estado e de governo do BRICS”, pontua. “E, quando eles ressaltam isso — eles ressaltaram isso na declaração —, eles colocaram como uma prerrogativa, digamos, que esses novos membros deveriam contribuir para notas mais altas de crédito e desenvolvimento institucional do BRICS”, explica, destacando que não foi mencionado o nome de nenhum eventual parceiro.

Para o Brasil, pode-se esperar como consequência, de acordo com Daldegan, além dos constrangimentos diretos ligados à dívida junto ao banco, um impacto no poder de voto do país. Isso porque o tratado constitutivo do NDB deixa claro que o voto se dá pelo critério de participação no capital da instituição.

“Eu não acredito que alguma suspensão possa ocorrer. Existem critérios e existe menção clara à possibilidade de suspensão de um membro. Mas creio que uma solução será buscada junto ao conselho de governadores do banco, que é a parte da burocracia responsável por discutir ou tomar qualquer ação desse monte. No conselho de governadores do banco, o Brasil tem um assento. Então, eu acho que não vai chegar a esse ponto, mas pode ter, de imediato, o seu poder de voto afetado.”

A forma mais provável de reverter a atual situação, na opinião do professor da UFPel, seria o Brasil quitar a parcela em atraso junto ao NDB, tomando as medidas burocráticas necessárias para isso.

Diminuição do Brasil é ‘projeto da atual política externa’

Na opinião do também professor de relações internacionais Roberto Uebel, da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) de Porto Alegre, a inadimplência do governo brasileiro junto ao Banco do BRICS seria consequência de uma combinação da “condução desastrosa da política externa brasileira pelo atual Ministério das Relações Exteriores” com a “política orçamentária e fiscal cada vez mais restritiva” conduzida, de forma questionável, pelo Ministério da Economia.

Segundo o analista, desde janeiro de 2019, o Brasil tem visto o seu papel cada vez mais reduzido em fóruns e blocos multilaterais. Porém, o que, em governos anteriores, era uma consequência da conturbada política doméstica, agora, “se prova como uma política planejada”. A diminuição do peso do Brasil nos grandes debates internacionais evidencia, de acordo com ele, um projeto da atual política externa brasileira.

“Como economista e internacionalista, não consigo visualizar um ‘erro de cálculo’ para que isto acontecesse. Pois, se houvesse interesse do governo federal, poderiam remanejar facilmente verbas de outras despesas não obrigatórias para o pagamento dessa e de outras dívidas com outros organismos internacionais, ou até mesmo criar créditos extraordinários. A questão aqui não é técnica, e, sim, política”, avalia, também em declarações à Sputnik.

Apesar das especulações, Uebel diz não visualizar nenhuma consequência significativa capaz de atingir a solidez do Novo Banco de Desenvolvimento por conta desse impasse provocado pelo governo brasileiro. Para ele, outros membros do grupo BRICS, que “têm o banco como um dos pilares de suas políticas externas”, poderiam facilmente arcar com a lacuna deixada pelo Brasil, mas com um preço a ser pago pelo Estado brasileiro: a diminuição da sua participação nas decisões do NDB e, em um cenário mais extremado, até mesmo a impossibilidade de indicar membros e diretores.

“Para os BRICS, é importante salientar que o bloco passa por um processo de enfraquecimento político desde o segundo governo Dilma, quando perdeu o status e o simbolismo de instituição que questionaria os padrões financeiros, políticos e econômicos de organismos internacionais tradicionais como o FMI e o Banco Mundial. Já são praticamente seis anos desde então, e, embora ocorram cúpulas anuais, aquela mínima afinidade e alinhamento que existiam quando o bloco surgiu, no auge do governo Lula, não existem mais. É justamente o NDB que sustenta a sua existência.”

Na visão do especialista da ESPM, não está claro se o governo brasileiro tentará fazer alguma coisa para reverter essa situação, uma vez que, a julgar pelas ações adotadas até o momento, a atual política externa do Brasil parece ter como objetivo “tornar o país um ator passivo e desimportante nas relações internacionais”.

“A questão principal é se o governo brasileiro deseja efetivamente reverter esta situação, algo que não parece estar no horizonte, uma vez que o próprio diretor-presidente do NDB, que é brasileiro, alertou ao governo, ao Ministério da Economia e à Casa Civil e nada foi feito.”

*Com informações do Sputnik

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O ataque de Bolsonaro à China é para esconder a vitória dos chineses na economia e no combate exemplar à Covid-19

Enquanto o Brasil apresenta um PIB em queda livre, sem que se tenha qualquer previsão do que acontecerá com a economia brasileira, sob o comando de um insano, a China anuncia ao mundo que foi a única economia que cresceu durante a pandemia.

No caso do Brasil, se comparado com os números de vítimas fatais da Covid na China, Bolsonaro foi responsável por 300 vezes mais mortos.

E se a tática do bolsonarismo é chamar o coronavírus de vírus chinês, por ter aparecido primeiro na cidade chinesa de Wuhan, Bolsonaro acaba enchendo de azeitona a empada da China, já que, ao contrário do Brasil, que teve tempo e informações suficientes para enfrentar a pandemia com o mínimo de danos, a China, por sua vez, teoricamente, deveria ser o país com muito mais atingidos, justamente porque ninguém sabia nada sobre a gravidade do vírus.

O que diferenciou o Brasil da China foi a independência chinesa diante dos abutres do mercado, fechando o país completamente e, junto, todo o seu parque industrial, pegando o mundo de calça curta e mostrando como as grandes economias dependem, até o último fio de cabelo, da produção chinesa, pois todos os insumos e aparelhos de combate à pandemia, dependiam da sua produção, nem máscaras o capitalismo ocidental tinha para oferecer para os profissionais da saúde. Tudo dependendo absolutamente da China.

A China não hesitou em priorizar o resguardo de sua gigantesca população, a maior do mundo, em nome de um bem maior, que é a vida, e não do mercado, como foi a escolha do Brasil.

A saída para Bolsonaro foi atacar o maior parceiro comercial do Brasil para justificar a sua incompetência, sua incapacidade e o comportamento apoplético dos estrategistas de seu governo, que não se limita a um único general pateta vendido na praça como “craque da logística”, já que não sabe nada de medicina e sequer tinha ideia do funcionamento do SUS.

Por isso, é injusto jogar todas as trapalhadas dos abestados do governo Bolsonaro e congêneres no chamado por Bolsonaro de “gordo favorito”. Pazuello é apenas um general 3 estrelas que reflete com precisão a incapacidade das Forças Armadas Brasileiras de lidarem com crises ou com guerras dessa monta, o que acende uma gigantesca lanterna vermelha de quanto essa gente é desprovida de qualquer capacidade de defesa do país.

O que parece é que os militares estão sempre muito preocupados em usarem “táticas de guerra” em benefício próprio na busca por mais e mais privilégios que, aliás, conseguiram muitos no governo do capitão que se criou na política usando essa estratégia corporativista para ter adesão total de militares, PMs e afins.

O fato é que esses dois resultados tão díspares escancarados por Brasil e China no enfrentamento da Covid, seja para salvar vidas, seja para salvar a economia, não tem graça comentar.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vendo-se derrotado politicamente na sua guerra contra a CoronaVac do Butantan, Bolsonaro parte para o terrorismo contra a vacinação

Emparedado por sua aposta numa vacina que se confessa ineficiente até para seguir a terceira fase, como ocorreu hoje com o laboratório Astazeneca da vacina Oxford, Bolsonaro se viu completamente sem chão e partiu para o terrorismo contra a CoronaVac, do laboratório Sinovac da China.

Bolsonaro, então, teve uma ideia genial para dizer para o seu público-alvo de imbecis, em outras palavras, que a vacina foi criada pelo Curupira ou coisa do gênero, exigindo o que é absolutamente inconstitucional, que cada um que tomar a vacina, assine um termo se responsabilizando por qualquer efeito colateral que venha a ter.

Ele sabe que isso não vai ser aceito pela justiça? Sabe, pois é inconstitucional.

Se a turma da Abin dá assessoria técnica para os milicianos Flávio Bolsonaro e Queiroz, a mando do presidente, ele, certamente, já foi avisado que é inconstitucional e que seu palavrório será cassado.

Então, o que Bolsonaro pretende com isso? Primeiro, criar pânico na população, agradar o Augusto Nunes, a Ana Paula do Vôlei, o Fiuza e todo o seu gado da Jovem Pan, para o qual ele terceirizou o comando da manada que forma o público do Pingo nos Is e congêneres.

Com isso, Bolsonaro desvia a atenção de mais uma mostra de incapacidade de administrar o país, pois não tem, através do governo federal, nenhum plano B para a lambança que já foi feita ao apostar numa vacina confessadamente ineficiente.

Assim, ele mobiliza os asseclas que ele banca através da Secom, e esses tratam de produzir fumaça suficiente com retóricas abestadas para um bando de abestados que ainda mantêm-se fieis ao animal.

O resultado disso é que o Brasil vai sendo cada vez mais ridicularizado mundo afora, o que compromete sim a economia brasileira e os investimentos estrangeiros, sem falar que cria um trauma coletivo na sociedade, o que produzirá mais mortes para satisfazer o instinto assassino do psicopata do Planalto.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Deputados vão pedir afastamento de Eduardo Bolsonaro da presidência da Comissão de Relações Exteriores

A declaração de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) levantando suspeitas sobre a China ferve nos grupos de WhatsApp dos parlamentares, na manhã desta quarta-feira (25/11), e aumenta a pressão sobre o presidente Jair Bolsonaro. A deputada perpétua Almeida (PCdoB-APC) prepara um pedido para que ele seja destituído da Presidência da Comissão de Relações Exteriores e tem o aval de vários colegas.

“Esse cara está prejudicando o país. Até quando vamos dar asas a esse louco aí?”, pergunta o presidente da Frente Parlamentar Brasil-China e a frente dos Brics (Brasil, Rússia, Índica, China e África do Sul), deputado Fausto Pinato (PP-SP). Até aqui, o presidente Jair Bolsonaro não se pronunciou, o que também preocupa os deputados. “É inaceitável que o filho do presidente se comporte desse jeito e o presidente não faça nada”, diz a deputada.

O movimento suprapartidário tem razão de ser. Os chineses consideram que, quando um deputado se pronuncia sobre qualquer assunto, ele não externa uma opinião pessoal e sim a posição do Parlamento de seu país. O fato de Eduardo ser filho do presidente Jair Bolsonaro torna o caso ainda mais grave perante os chineses, porque, avaliam os diplomatas, passa a ideia de que o governo brasileira avaliza a posição do deputado. Como filho do presidente da República, avaliam, Eduardo jamais poderia ter lançado desconfianças sobre a tecnologia chinesa.

Para quem não acompanhou, eis o que disse Eduardo, na segunda-feira à noite, num tuíte apagado na manhã de terça-feira, depois que o estrago havia sido feito: “O governo @JairBolsonaro declarou apoio à aliança Clean Network, lançada pelo Governo@realDonaldTrump, criando uma aliança global para um 5G seguro, sem espionagem da China”, escreveu o deputado.

A contundência da reação do embaixador chinês, Yang Wanming, indica que ele tem todo o aval de Pequim. A Embaixada menciona em seu comunicado que aqueles que insistem nesses ataques “vão arcar com as consequências negativas e carregar a responsabilidade histórica de perturbar a normalidade da parceria China-Brasil”. O deputado, mais uma vez, provoca uma tensão desnecessária neste momento em que o Brasil depende tanto das compras da China.

5G terá grupo de acompanhamento na Câmara

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que já cansou de dizer que Eduardo não fala pelo Parlamento, pediu a deputada Perpétua Almeida que crie um grupo de trabalho para acompanhamento das negociações em torno do 5G. Ela que já foi presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, avisa: “Não quero saber o que é melhor para a China ou para os Estados Unidos. Quero saber o que é melhor para o Brasil. Quem lida com relações internacionais sabe que Nações não têm amigos nem inimigos, têm interesses”, diz a deputada. Pelo visto, Eduardo faltou a essa aula.

 

*Com informações do Correio Braziliense

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Pequim acusa Eduardo Bolsonaro de ameaçar a relação entre Brasil e China: “Vai arcar com as consequências”

Embaixada da China no Brasil foi às redes sociais para acusar Eduardo Bolsonaro o filho do presidente brasileiro Jair Bolsonaro, de realizar declarações infames e de colocar em risco a relação entre os dois países.

O alerta ocorreu depois que o deputado fez graves acusações contra Pequim, no dia 23 de novembro.

“Na contracorrente da opinião pública brasileira, o dep. Eduardo Bolsonaro e algumas personalidades têm produzido uma série de declarações infames que, além de desrespeitarem os fatos da cooperação sino-brasileira e do mútuo benefício que ela propicia, solapam a atmosfera amistosa entre os dois países e prejudicam a imagem do Brasil”, disse.

“Acreditamos que a sociedade brasileira, em geral, não endossa nem aceita esse tipo de postura”, escreveu Pequim.

Na avaliação do governo chinês, as declarações do deputado são “infames”, “desrespeitosas” e derivam de manifestações comuns à “extrema direita norte-americana”. “Solapam a atmosfera amistosa entre os dois países e prejudicam a imagem do Brasil. A sociedade brasileira não endossa nem aceita esse tipo de postura”.

“Instamos essas personalidades a deixar de seguir a retórica da extrema-direita norte-americana, cessar as desinformações e calúnias sobre a China e a amizade sino-brasileira, e evitar ir longe demais no caminho equivocado, tendo em vista os interesses de ambos os povos e a tendência geral da parceria bilateral”, alerta.

“Caso contrário, vão arcar com as consequências negativas e carregar a responsabilidade histórica de perturbar a normalidade da parceria China-Brasil”, completa Pequim.

 

*Com informações de Jamil Chade/Uol

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China lança primeiro satélite com tecnologia ‘6G’ no mundo

Satélite testará comunicação na frequência dos Terahertz, essencial para a próxima geração de redes de telefonia móvel.

A China colocou em órbita nesta sexta-feira (6) o primeiro satélite com ‘tecnologia 6G’ do mundo. Operado pela Universidade de Ciência Eletrônica e Tecnologia da China (UESTC), em Chengdu, na província de Sichuan, ele tem como principal objetivo sensoreamento remoto do solo, com foco em áreas como construção urbana, agricultura e monitoramento florestal, e foi lançado a bordo de um foguete Longa Marcha 6 junto com 10 satélites de monitoramento terrestre NuSat, operados pela empresa argentina Satellogic.

O satélite também testará comunicação em uma faixa de frequências que é considerada crucial para a próxima geração da tecnologia móvel, a 6G. Ele é equipado com um um transmissor e receptor capaz de comunicação na faixa de frequência dos Terahertz, e servirá como uma plataforma de testes para aplicação da tecnologia no espaço. Esta faixa de frequências é cobiçada para a tecnologia 6G pois tem como vantagens uma abundância de espectro e alta taxa de transmissão.

Dificuldades no uso prático

Entretanto, comunicação na faixa dos Terahertz apresenta desafios como baixo alcance e a dificuldade de atravessar obstáculos, como construções. São os mesmos problemas que afligem as atuais redes 5G na faixa de frequências conhecida como “millimeter wave”.

Empresas chinesas como Huawei e MediaTek já trabalham no desenvolvimento da tecnologia necessária para as redes 6G. A Samsung espera que ela começará a ser oferecida comercialmente em 2028 e chegará aos consumidores em larga escala em 2030, com velocidades de download de até 1.000 gigabits por segundo.

 

*Com informações do Olhar Digital

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Mundo

China e Rússia já começaram a vacinar a população contra Covid-19

Mesmo sem comprovação de eficácia, Rússia, China e Emirados Árabes decidiram aplicar o imunizante na população.

As vacinas contra o novo coronavírus ainda estão em fase de testes. As mais avançadas, da fase 3, última etapa exigida pelas agências reguladoras antes da aprovação, estão na reta final da aplicação das doses nos voluntários e aguardam resultados preliminares até o final do ano. Entretanto, mesmo sem a comprovação da eficácia — ou seja, a certeza de que a vacina é a capaz de prevenir a Covid-19 — e da segurança, Rússia, China e Emirados Árabes já iniciaram a aplicação do imunizante em suas populações.

A Rússia foi o primeiro país a aprovar o registro de uma vacina contra a Covid-19. No início de agosto, o presidente Vladimir Putin disse que a Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, de Moscou, recebeu aprovação regulatória no país. Pouco tempo depois, Putin anunciou que o imunizante começaria a ser aplicado em pessoas com alto risco de contaminação e, em setembro, o primeiro lote da Sputnik V foi liberado para uso na população em geral.

No início de outubro, a Rússia concedeu aprovação regulatória a uma segunda vacina desenvolvida no país, a EpiVacCorona, do Instituto Vector, um centro russo de pesquisa biológica. Como no caso da Sputnik V, a nova vacina recebeu aprovação antes do início dos testes fase 3.

Recentemente, a Rússia anunciou que apresentou à Organização Mundial de Saúde (OMS) o pedido de registro acelerado para inclusão na listagem de uso de emergência da agência e pré-qualificação da vacina Sputnik V. O Programa de Pré-qualificação de Medicamentos da OMS foi desenvolvido para garantir que os medicamentos atendam a padrões aceitáveis ​​de qualidade, segurança e eficácia.

Se aprovada a solicitação, a Sputnik V terá o aval da agência, o que poderá facilitar sua compra por agências internacionais e de diversos países. “Se a vacina for pré-selecionada, pode ser incluída na lista de medicamentos usados por países em suas compras no atacado”, disse em nota o fundo estatal russo, que coordena a produção da vacina. Segundo a OMS, não há prazo para uma resposta à solicitação. Até o momento, nenhuma vacina contra a Covid-19 foi pré-qualificada e não há lista de uso emergencial.

Na China, as vacinas da Sinopharm, da CanSino Biologics e da Sinovac receberam aprovação para uso limitado. Em um movimento sem precedentes, os militares chineses aprovaram em junho o imunizante da CanSino como uma “droga especialmente necessária”. A decisão tem um ano de validade. Não se sabe se a imunização é obrigatória ou opcional para os soldados.

Em julho, o governo chinês concedeu aprovação para uso emergencial da vacina CoronaVac como parte de um programa para vacinar grupos de alto risco, como equipes médicas, segundo informações da Reuters. Anteriormente, havia sido informado que apenas a vacina desenvolvida pelo Grupo Nacional de Biotecnologia da China (CNBG), da Sinopharm, seria utilizada. Em setembro, a China informou que a Organização Mundial da Saúde deu aval ao uso emergencial das vacinas no país.

Já os Emirados Árabes Unidos concederam aprovação emergencial para o uso da vacina contra o coronavírus desenvolvida pela empresa farmacêutica estatal chinesa Sinopham em setembro, seis semanas após o início dos testes em humanos na região. “Os Emirados Árabes Unidos autorizam o uso emergencial da vacina [contra] Covid-19 para membros da primeira linha de defesa que estão em maior risco de contrair a Covid-19”, disse a Autoridade Nacional de Gerenciamento de Crises e Desastres dos Emirados Árabes Unidos em uma publicação no Twitter.

A decisão foi motivada pelo aumento do número de casos na região e tornou a Sinopharm a primeira fabricante de vacinas a receber aprovação em um país estrangeiro.

A Venezuela é o mais recente país a anunciar o início da vacinação contra a Covid-19 ainda este ano. Durante uma transmissão ao vivo na televisão estatal, o presidente Nicolás Maduro afirmou que planeja vacinar os cidadãos com vacinas russas e chinesas a partir de dezembro ou janeiro. A data vai depender da chegada dos produtos no país. Terão prioridade idosos e pessoas com doenças pré-existentes, mas Maduro afirmou que todos os venezuelanos serão vacinados, segundo informações da Reuters.

Segurança é prioridade

O recente aumento de casos de Covid-19 na Europa levantou a possibilidade dos países da região seguirem os exemplos acima e acelerarem a aprovação do uso emergencial de um imunizante contra a doença. No entanto, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês), afirmou que embora fornecer uma resposta rápida à Covid-19 seja a prioridade número um da agência, a aprovação de uma vacina só será possível mediante apresentação de “informações robustas sobre sua segurança, eficácia e qualidade”.

“A autorização será concedida quando as evidências mostrarem que os benefícios da vacinação são maiores do que quaisquer riscos da vacina. Em termos gerais, ensaios de eficácia em grande escala envolvendo milhares de participantes seriam necessários para apoiar a autorização de comercialização de uma vacina [contra a] Covid-19. Esses ensaios devem ser projetados para medir a eficácia da vacina na proteção contra a Covid-19 e sua segurança”, disse à agência à VEJA.

Na mesma linha, no início de outubro a FDA, agência americana que regula medicamentos e produtos de saúde, endureceu as diretrizes para aprovação do uso emergencial de vacinas contra Covid-19 no país. As novas regras exigem que pelo menos metade dos voluntários do estudo sejam monitorados por, no mínimo, dois meses após a aplicação da segunda dose do imunizante (nas vacinas que trabalham com esse regime). A FDA também espera que os fabricantes de vacinas documentem cinco casos de infecção grave em pessoas que receberam o placebo em vez da vacina.

Neste domingo, 1º de novembro, o Brasil registrou 10.245 novos casos e 191 novas mortes. No total, são 5.545.705 casos e 160.074 óbitos confirmados em todo o território nacional. Na média móvel, foram 21.633 casos e 419,9 óbitos causados pela doença.

 

*Com informações da Veja

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Vacina, 5G e comunismo: o discurso casado de Bolsonaro e Trump contra China

Raramente uma semana passa sem que algum membro do governo de Jair Bolsonaro faça uma crítica à China. Em certos momentos, ela ocorre em público, por meio de frases do próprio presidente ou ministros. Mas também são várias as testemunhas que apontam como tal situação também faz parte dos bastidores da diplomacia em Brasília.

Não se trata de algo que ocorre por acidente. O governo brasileiro aderiu de forma explícita a uma ofensiva de Donald Trump, em possível fim de mandato, para frear a expansão chinesa, seja no comércio, em sua influência em entidades internacionais, na questão tecnológica ou mesmo em vacinas.

A percepção americana é de que o que está em jogo hoje é uma disputa pela hegemonia nos próximos 30 anos. Negociadores que circulam pela Casa Branca confirmaram à coluna que, nesse aspecto, o momento é o de construir muros para impedir que o eixo do poder se transfira definitivamente para a Ásia.

Essas mesmas fontes confirmam que, na administração americana, o papel do Brasil é considerado como estratégico na América Latina e nos organismos internacionais diante de um cenário de avanço da China em um mundo pós-pandemia.

Mas enquanto há um pacto neste sentido entre o Departamento de Estado norte-americano e o Itamaraty, a realidade das contas do Brasil aponta para uma outra direção. Hoje, mais da metade do superávit comercial do Brasil ocorre graças à sua relação com a China.

Dados oficiais do governo brasileiro indicam que, entre janeiro e setembro de 2019, o saldo positivo na balança comercial brasileira era de US$ 35 bilhões. Desses, US$ 20 bilhões vinham da China. Naquele momento, o Brasil mantinha um déficit pequeno com os Estados Unidos (EUA), de menos de US$ 400 milhões.

Brasil passou a ter relação mais deficitária com EUA em 2020

Mas, em 2020, com o desabamento da economia americana e barreiras impostas por Trump, o déficit do Brasil com os EUA superou a marca de US$ 3 bilhões. Se em 2019 o Brasil exportou US$ 22 bilhões ao mercado americano, o valor caiu para apenas US$ 15 bilhões este ano.

Já com a China, o caminho foi inverso. O país aumentou suas exportações ao mercado asiático, passando de US$ 46 bilhões em 2019 para US$ 53 bilhões em 2020, mesmo com a pandemia.

O saldo positivo do Brasil com os chineses, assim, passou de US$ 20 bilhões para quase US$ 29 bilhões. Se em 2019 a China representava 27% do destino de exportações do Brasil no período entre janeiro e setembro, essa taxa subiu para um patamar inédito de 33% em 2020.

Com esse salto, os chineses se distanciaram do segundo maior parceiro comercial do Brasil, os EUA. Em 2020, o mercado americano se contraiu para os produtos nacionais e representou apenas 9% dos destinos das vendas. Na prática, o Brasil exportou três vezes mais para a China.

“Hoje, do ponto vista econômica, o Brasil é mais depende da China que em qualquer momento da história”, disse Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais na Fundação Getúlio Vargas (FGV) e coordenador do programa de pós-graduação da Escola de Relações Internacionais da FGV. “O que chama a atenção é que essa dependência aumentou”, disse.

Dependência do Brasil com a China deve continuar, avalia especialista

O especialista lembra que as taxas hoje do comércio brasileiro com a China se equiparam à situação que existia entre o Brasil e os EUA entre 1910 e 1914. “Nada indica que a dependência deixará de existir”, disse. Segundo ele, a recuperação mais rápida da economia chinesa pode inclusive aprofundar essa relação.

O desabamento nas exportações brasileiras para os EUA não se explica apenas por conta da queda da economia americana. No setor siderúrgico, por exemplo, o país abriu mão de parte de sua cota de exportação para o último trimestre de 2020, a pedido do governo Trump.

O compromisso é de que, em 2021, essa cota de cerca de 290 mil toneladas avaliada em milhões de dólares será compensada. Mas o que ficou nas entrelinhas das negociações era que a suspensão das vendas brasileiras ajudaria um setor econômico americano que poderia apoiar Trump na eleição.

A briga pelo 5G

Se os números do comércio apontam para uma dependência cada vez maior da China, na diplomacia o esforço vai justamente no sentido contrário.

Desde o início de seu governo, Donald Trump proliferou diferentes frentes de tensão contra a China. Washington aplicou barreiras no valor de mais de US$ 350 bilhões contra bens chineses, acusou empresas de Pequim de serem usadas no setor de tecnologia e de internet de espionar cidadãos e interesses americanos, criticou o governo chinês pela repressão em Hong Kong e contra a minoria muçulmana, ampliou a tensão nos mares da China e, mais recentemente, usou a pandemia para tentar denegrir a imagem do país.

Um dos aspectos mais críticos desse confronto é a tecnologia de comunicações, e a disputa por contratos de 5G seria apenas a primeira fase de uma crise maior entre as duas potências. O Brasil, portanto, é parte dessa guerra, ao ser cobiçado por ambos.

Há poucos meses, o procurador-geral dos EUA, William Barr, alertou que o avanço chinês nesse campo das telecomunicações 5G é uma das principais ameaças econômicas e de segurança nacional dos Estados Unidos. Segundo ele, se esse controle for estabelecido, Pequim usaria sua estrutura para impor uma vigilância a todos.

Segundo Barr, a Huawei e ZTE são responsáveis por cerca de 40% do mercado global de infraestrutura 5G, num mercado avaliado em trilhões de dólares.

 

*Jamil Chade/Uol

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