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O escândalo da covaxin era tudo o que Renan Calheiros queria pra chutar Bolsonaro com bola e tudo pro gol

Segundo o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, a existência de corrupção no contrato de compra da Covaxin pelo governo federal transformou-se em foco para os senadores, e arremata, “esse depoimento traz Bolsonaro definitivamente para o foco das investigações, pois está mais do que claro que existe um enorme esquema  de corrupção com empresa laranja com sede em Singapura, o que é absolutamente para lavagem de dinheiro”.

Na verdade, a CPI não terá um novo caminho para investigar, mas uma avenida de via expressa extremamente larga para se chegar ao esquema que deixará os brasileiros boquiabertos.

Já há um clima de apostas de que agora cai a República com Bolsonaro, com tudo.

Diante de tanta gente apostando que Bolsonaro não sairá ileso dessa história, ele, acuado e sob intenso tiroteio, anda vendo fantasmas fardados atrás das portas e nos armários tanto no Palácio da Alvorada, quanto no Planalto, segundo o jornalista Luis Costa Pinto.

Renan Calheiros, certamente, está esfregando as mãos vendo essa bola quicando na pequena área, para chutar Bolsonaro para dentro do gol sem goleiro e fazer seu tão sonhado gol de placa na CPI do genocídio.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro, um homem apavorado

A raiva é filha do medo. O raivoso é sempre um ser amedrontado, que precisa dar vazão à sua ira para se defender daquilo que considera uma ameaça, daquilo que pode lhe causar perda ou dor. O que Bolsonaro teve nesta segunda-feira em Guaratinguetá (SP) não foi um ataque de nervos ou de ira. Foi um ataque de medo diante da nova realidade política que vinha se desenhando e tomou forma e som no final de semana.

A raiva, ensinam os profissionais da alma humana, é sempre precedida da irritação. Bolsonaro acordou irritado ontem e começou o dia dando um coice verbal num caminhoneiro na porta do Alvorada. Apoiador, o sujeito achou que podia apresentar uma reivindicação.

No sábado ele ouviu o ronco das ruas e teve medo. Cerca de 750 mil pessoas protestaram em todo o país contra seu governo, pedindo seu impeachment, exibindo o luto pelas 500 mil mortes, cobrando vacina e auxílio emergencial. Seu medo aumentou porque desta vez a mídia, e especialmente duas emissoras de televisão, a Globo e a CNN, não fizeram como em 29 de maio e mostraram as manifestações. Por isso despejou sua raiva sobre as repórter da TV Vanguarda, afiliada da Globo. Mas antes da entrevista ouviu um grito de “genocida”.

Quando a repórter abordou o fato de ele ter chegado à cidade sem máscara, o medo se fez raiva, e a fragilidade trouxe o discurso da onipotência: “Eu chego como quiser, onde eu quiser, tá certo? Eu cuido da minha vida. Parem de tocar no assunto. Você quer botar… me bota no Jornal Nacional agora. Estou sem máscara em Guaratinguetá. Tá feliz agora? Cê tá feliz agora? Essa Globo é uma merda de imprensa”. Mandou a repórter calar a boca e emendou dizendo que a TV Globo faz um “jornalismo canalha”.

No sábado, depois de mostrar as manifestações, os apresentadores do Jornal Nacional leram em jogral um duro editorial sobre a marca fatídica dos 500 mil mortos. Sem mencionar seu nome, o texto o responsabilizou pelo descalabro sanitário, por ter cometidos muitos e graves erros.

Mas não só as ruas e o tom da mídia, e especialmente o novo tom da TV Globo, amedrontaram Bolsonaro, fazendo com que sua amígdala cerebral fizesse jorrar os hormônios que desatam a ira. Ele teme a CPI da Covid, que avança na demonstração de seus crimes na pandemia. Hoje quem vai suar frio lá será o deputado Osmar Terra, ao que tudo indica o homem que convenceu Bolsonaro de que o caminho mais curto e barato o enfrentamento da pandemia era a contaminação ampla e geral para se atingir a imunidade coletiva. Não seria preciso parar a economia e nem gastar com vacinas. E assim, dando maus exemplos e encharcando o país de cloroquina, chegamos aos 500 mil mortos.

Ele teme também o fracasso indisfarçável de seu governo em todas as frentes: o desemprego que não cede mesmo com uma pequena reação do PIB, movida a exportações; a inflação que força o Banco Central a aumentar os juros; a desmoralização internacional do Brasil; e para completar, a volta de Lula ao jogo, com as pesquisas indicando que ele o derrotaria no segundo turno.

Até do Centrão tem medo, porque sabe que o apoio que vem comprando com verbas secretas e entrega de cargos tem a solidez de uma pedra de gelo.

É hora de avançar e não de esperar que ele tente o golpe que vive anunciando. A esquerda puxou o bloco mas para arrancar logo Bolsonaro do Planalto o movimento “Fora Bolsonaro” precisa se ampliar. Na campanha das diretas, em 1984, a coordenação era composta por representantes de diversos partidos e entidades. a Comissão Organizadora dos atos 29M e 19J, que se reúne hoje para discutir os próximos passos, poderia pensar nisso. Em incorporar aliados mais ao centro, para engrossar o movimento.

O impeachment deveria agora tornar-se a palavra de ordem central das manifestações. Em vez do “Fora Bolsonaro”, que não traduz medida concreta, o slogan dos próximos atos devia ser “impeachment já”. E os próceres do Centrão, que o sustentam no cargo, à frente o engavetador Arthur Lira, deviam ter fotografias expostas nas manifestações. Eles também vão disputar eleições no ano que vem.

Não vamos nos iludir com a lenda de que será melhor deixar Bolsonaro sangrando até 2022. Ele já nos avisou que não aceitará resultado algum senão sua vitória, seja o voto eletrônico ou impresso. Ele já nos avisou que haverá uma “convulsão” se ele perder. Ele está armando suas falanges, militares, milicianas e policiais.

Em boa hora, o ministro Luiz Felipe Salomão, corregedor geral da Justiça Eleitoral, deu 15 dias para Bolsonaro apresentar as provas que ele diz ter sobre fraudes em 2018, que lhe teriam tirado a vitória em primeiro turno. Cada mentira que ele conta deveria ser objeto de uma confrontação por parte das instituições.

Bolsonaro precisa sentir muito medo, e não devemos temer a sua ira. Um medo parecido com o dos que foram entubados sem saber se voltariam a viver. Tantos não voltaram, e poderiam estar entre nós se tivessem sido vacinados a tempo. Por eles, é hora de avançar.

*Tereza Cruvinel/247

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Derrota de Bolsonaro: Rosa Weber suspende convocação de governadores pela CPI da Covid

A ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu as convocações dos nove governadores que foram chamados a dar depoimento à CPI da Covid. Em decisão tomada hoje em um pedido coletivo dos chefes do Executivo estadual, Weber determinou que eles só podem ser convidados a falar à comissão, condição na qual eles não são obrigados a comparecer.

Em seu despacho, a ministra deu razão ao argumento dos governadores de que a convocação “excedeu os limites constitucionais inerentes à atividade investigatória do Poder Legislativo”. Weber viu, ainda, “possível violação do princípio da separação dos poderes e da autonomia dos Estados-membros”. Os governadores já estavam com depoimentos agendados a partir do dia 29 de junho.

No início do mês, Weber já havia concedido um habeas corpus ao governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), permitindo que ele faltasse ao depoimento. Outro que recebeu permissão da ministra para não falar à CPI foi Wilson Witzel, ex-governador do Rio de Janeiro. Apesar do aval, Witzel foi à comissão, mas recorreu ao direito ao silêncio e abandonou a audiência antes do fim.

*Com informações do Uol

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Defesa de Wizard procura CPI da Covid, e depoimento é remarcado para o próximo dia 30

Segundo Ana Flor, G1, A CPI da Covid remarcou para o próximo dia 30 o depoimento do empresário Carlos Wizard. A informação foi confirmada ao blog pelo presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM).

Como o blog já havia informado, advogados do empresário entraram em contato com a CPI nesta segunda-feira (21) para acertar uma nova data. O depoimento de Wizard estava marcado para a última quinta (17), mas ele não compareceu e informou estar nos Estados Unidos.

O empresário chegou a solicitar um depoimento virtual à comissão, mas os senadores não aceitaram o modelo – como ocorreu com outros depoentes que fizeram o mesmo tipo de solicitação.

Na sexta (18), agentes da Polícia Federal foram à casa de Wizard e a empresas ligadas à família do empresário, com a autorização de condução coercitiva concedida pelo ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). O empresário, no entanto, não está no Brasil.

A Justiça Federal também já autorizou que o passaporte de Carlos Wizard seja apreendido tão logo o empresário retorne ao Brasil.

Wizard foi convocado a depor à CPI como testemunha, e é apontado como um dos supostos integrantes do “gabinete paralelo” que aconselhava Jair Bolsonaro a defender medidas ineficazes no combate à pandemia. O empresário chegou a pedir para ser ouvido de forma remota, mas a CPI rejeitou essa possibilidade.

Na sexta, o relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL), transformou em investigados Wizard e outras 13 pessoas.

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Em meio a protestos e revolta contra Bolsonaro, o Brasil chega a 500 mil mortes

O Brasil chegou neste sábado a 500.022 mortes por Covid-19. A perda de meio milhão de vidas, registrada pelo consórcio de imprensa do qual O GLOBO faz parte, impõe a pergunta: quantas mortes ainda teremos? Não há estudos, mas nos últimos meses, sob o clamor da CPI da Covid-19, pesquisadores têm se permitido opinar sobre o que as políticas públicas trouxeram e suas consequências.

No mesmo dia em que o país registra o marco de 500 mil mortes, milhares de manifestantes foram às ruas contra o governo Bolsonaro. Os atos pedem o impeachment do atual presidente da República e o avanço da vacinação em meio a críticas à gestão da pandemia no Brasil.

No momento, somente cerca de 11,5% dos brasileiros receberam duas doses da vacina. Levando em conta o baixo isolamento social atual, o índice vacinação mínimo para frear a pandemia é acima de 40%, diz o grupo Ação Covid-19, que envolve diversos especialistas em modelagem matemática. Se o isolamento cair a zero, o grupo afirma que seria preciso 70% da população imunizada (ou sobrevivente de infecção prévia) para conter o coronavírus.

José Paulo Guedes Pinto, cientista da Universidade Federal do ABC à frente do Ação Covid-19, lembra que os casos registrados não chegam a 10% da população — ou seja, ainda há espaço para o vírus crescer:

— Se a gente deixar todo o resto se infectar, quantos vão morrer? Não vão ser 5 milhões, porque jovens e crianças morrem menos que os mais velhos, que estão mais vacinados. Mas vamos para parar em 1 milhão, 2 milhões? Não sei.

Pedro Hallal, epidemiologista da Universidade Federal de Pelotas, concorda que a questão é complexa:

— Quantas pessoas ainda podem morrer na pandemia no Brasil depende de muitos “se”. Mas podemos dizer, por exemplo, que se a vacinação continuar como foi no último mês, e se as medidas não farmacológicas não forem ampliadas, podemos nos preparar para manter uma média diária acima de 1.500 óbitos por dois ou três meses.

Isso implicaria mais 150 mil mortes de hoje até o fim de setembro, e a pandemia provavelmente ainda não estaria controlada pela vacina. Em junho, o ritmo de vacinação se acelerou para uma média de quase 1 milhão de doses aplicadas por dia. Nessa velocidade, o Brasil só atingiria em dezembro uma parcela de 70% da população imunizada: o limiar estimado da chamada “imunidade de rebanho”, para segurar a expansão da epidemia.

*Com informações de O Globo

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CPI da Covid: mansão de Flávio Bolsonaro é palco de encontros para orientar bolsonaristas antes dos depoimentos

Lauro Jardim, O Globo – Flávio Bolsonaro não tem atuado na CPI da Covid apenas invadindo certas sessões para provocar confusão e atrapalhar o andamento dos trabalhos.

O filho zero um de Jair Bolsonaro tem usado sua própria casa — a mansão de R$ 6 milhões que comprou recentemente no Lago Sul, em Brasília — para reuniões estratégicas de ajuda aos bolsonaristas convocados a depor.

Na noite de quinta-feira, por exemplo, uma dessas reuniões juntou dois advogados e o enrolado médico Francisco Cardoso, o defensor da cloroquina e do tratamento precoce que depôs ontem na CPI. Os advogados o orientaram sobre o que falar e o que calar diante dos senadores.

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Renan abre possibilidade para, ‘se puder’, CPI investigar Bolsonaro

O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou hoje que avalia incluir o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como investigado.

Os integrantes da CPI responsabilizam o chefe do Planalto pelo descontrole da pandemia do novo coronavírus no Brasil por apostar na imunidade de rebanho, confrontar estados e municípios, incentivar tratamento com medicamentos sem eficácia comprovada e promover atos na contramão de evidências científicas.

Hoje, Renan anunciou 14 pessoas como investigadas pela CPI, a maioria delas ligadas a Bolsonaro, incluindo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

A lista poderá aumentar, disse o relator, e passar a incluir o próprio presidente da República. A CPI avalia que não pode convocar Bolsonaro para depor, mas, sim, estuda enviar perguntas por escrito em algum momento. De qualquer forma, o relator afirmou que a investigação deve responsabilizar o chefe do Planalto.

“Não podendo investigar, mas, em aparecendo, como tem aparecido, fatos óbvios, a CPI vai ter que responsabilizar porque diante de provas não há como não responsabilizar. Seria um não cumprimento do nosso papel. Mas, se puder investigar, se a competência nos permitir, nós vamos investigar, sim”, disse o relator em coletiva de imprensa no Senado.

O relator relacionou a postura de Bolsonaro à de um genocida e classificou o governo como “autoritário”. “Nós estamos numa situação difícil porque tem um louco na presidência da República que todo dia atenta contra os brasileiros”, disse Renan.

`*Com informações do Uol

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Queiroga, Pazuello, Ernesto e outros 11 passam à condição de investigados pela CPI da Covid

Renan Calheiros (MDB-AL) diz que membros da comissão já tiveram acesso a provas e indícios que justificam mudança de patamar das investigações.

O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), divulgou uma lista com os nomes de 14 pessoas que passarão a partir de agora à condição de investigados pela comissão, incluindo o ministro Marcelo Queiroga (Saúde), diretores da pasta, ex-ministros e membros do gabinete paralelo.

O ofício com os nomes foi encaminhado na manhã desta sexta-feira (18) para o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM).

O relator também incluiu os ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores) na lista.

O primeiro será investigado por omissão na crise de oxigênio de Manaus no início do ano e também por suspeita de ter propagado a tese da imunidade de rebanho e por atrasos em vacinas.

Já em relação a Ernesto a CPI quer apurar se ele foi omisso na obtenção de insumos do exterior para produção de vacinas e se a linha ideológica que adotou no ministério pode ter colocado entraves nessas operações.

Renan afirmou que essa mudança na condição de algumas pessoas, passando de testemunhas para investigados acentua um “momento importante da investigação”. O relator explica que, em relação a essas pessoas, os membros da comissão já tiveram acesso a provas e indícios que justificam essa mudança de patamar das investigações.

“É bom para a investigação e para a segurança jurídica dos investigados”, disse Renan.

Os investigados, argumenta, poderão agora ter acesso à investigação, provas e indícios que estão sendo reunidos contra eles. O próprio Renan reconhece que, em relação aos depoimentos, os trabalhos da comissão podem ser dificultados, uma vez que esses agentes agora estarão desobrigados de falar a verdade e podem permanecer calados.

Renan citou em particular o caso do ministro Marcelo Queiroga. Justificou que sua inclusão afirmando que seu primeiro depoimento à comissão foi “pífio” e “ridículo”.

“Colocamos o ministro Queiroga, atual ministro, que teve uma participação pífia e ridícula na comissão parlamentar de inquérito. Em seu primeiro depoimento, tentou dizer que teria a autonomia que faltou a [Nelson] Teich e [Luiz Henrique] Mandetta. Os fatos mostraram o contrário”, afirmou.

O relator também justificou a inclusão afirmando que adquiriu lotes de vacinas 20% mais caros que contratos anteriores e, em diálogo com a Organização Mundial de Saúde, teria defendido o tratamento precoce.

Renan e o vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), também criticaram duramente o presidente Jair Bolsonaro, que defendeu em transmissão ao vivo que a imunização pela infecção é mais efetiva do que a vacina contra a Covid-19.

Relação de investigados:

  • Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde
  • Élcio Franco, ex-secretário executivo do Ministério da Saúde
  • Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação Social da Presidência
  • Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
  • Paolo Zanoto, virologista, suspeito de fazer parte do gabinete paralelo
  • Hélio Angotti, secretário de Ciência, Tecn., Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde
  • Francielle Fantinato, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI)
  • Marcelo Queiroga, ministro da Saúde
  • Carlos Wizard, empresário
  • Arthur Weintraub, ex-assessor da presidência da República
  • Nise Yamaguchi, médica defensora da hidroxicloroquina
  • Marcellus Campelo, secretário de Saúde do Amazonas
  • Luciano Dias Azevedo, médico que redigiu proposta de mudança da bula da hidroxicloroquina​
  • Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores​

*Com informações da Folha

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Senadores da tropa de choque da CPI receberam mais de meio bilhão de reais do governo Bolsonaro

Sete parlamentares – titulares e suplentes – que integram a tropa de choque bolsonarista e negacionista na CPI da Covid receberam R$ R$ 660 milhões do governo Jair Bolsonaro para obras e projetos indicados por eles.

Jair Bolsonaro vem mantendo a fidelidade da base governista na CPI da Covid por meio da liberação de recursos, aponta a Revista Crusoé. De acordo com a reportagem, já foram liberados R$ 660 milhões para obras e projetos de sete parlamentares – titulares e suplentes – que integram a comissão.

A reportagem destaca que o líder do governo Bolsonaro no Senado e integrante da tropa de choque governista na CPI, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), é um dos que encabeçam os repasses, com R$ 153,8 milhões. O senador Marcos Rogério (DEM-RO) teria recebido R$ 127 milhões. Ciro Nogueira (PP-PI) é apontado como beneficiário de recursos que somam R$ 135 milhões. Luiz Carlos Heinze (PP-RS) teria recebido R$ 165,9 milhões e Jorginho Mello (PL-SC), R$ 35 milhões.

Ao todo, um sexto do valor liberado foi originário de emendas individuais ou de bancada. O restante foi repassado por meio do chamado orçamento paralelo, que o governo vem utilizando para comprar apoio junto ao Congresso. O orçamento paralelo seria a fonte de repasses que somam R$ 550 milhões. O dinheiro tem saído, principalmente, dos ministérios do Turismo, da Agricultura, da Infraestrutura e do Desenvolvimento Regional.

*Com informações do 247

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CPI da Covid: Assista aos depoimentos dos médicos favoráveis ao tratamento precoce

Os infectologistas Ricardo Ariel Zimerman e Francisco Eduardo Cardoso Alves prestam depoimento.

Renan Calheiros se irrita com os depoentes e diz que se nega a fazer perguntas a eles, tamanha a irresponsabilidade. “Precisamos dar um basta em tudo isso!”

Assista:

https://youtu.be/Xg8ottHwxfM

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