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Bolsonaro é destaque na imprensa internacional por acusação de crime contra a humanidade

O presidente negou as acusações nesta quarta-feira. “Nós sabemos que não temos culpa de absolutamente nada. Sabemos que fizemos a coisa certa desde o primeiro momento”, declarou Bolsonaro em evento no Ceará.

A acusação de crimes contra a humanidade, um dos nove crimes pelo qual o presidente Jair Bolsonaro foi acusado, nesta quarta-feira (20/10), pelo relatório final da CPI da Covid no Senado, foi o principal destaque da cobertura da imprensa internacional sobre o caso.

O jornal americano The New York Times, que noticiou a conclusão da CPI em seus principais boletins noticiosos, reportou que “Líder brasileiro é acusado de crimes contra a humanidade na resposta à pandemia”, apontando que a CPI concluiu que Bolsonaro “intencionalmente deixou o coronavírus se alastrar pelo país e matar centenas de milhares de pessoas em uma aposta fracassada de atingir imunidade de rebanho e reviver a maior economia da América Latina”.

O presidente negou as acusações nesta quarta-feira. “Nós sabemos que não temos culpa de absolutamente nada. Sabemos que fizemos a coisa certa desde o primeiro momento”, declarou Bolsonaro em evento no Ceará.

Na Inglaterra, o jornal The Guardian destacou o Brasil em sua manchete principal, que dizia: “Bolsonaro deve ser indiciado por crimes contra a humanidade, aponta investigação sobre covid”.

Ao todo, o presidente brasileiro foi acusado de nove crimes pelo relatório da CPI: epidemia, charlatanismo, incitação ao crime, falsificação de documentos, uso irregular de verbas públicas, prevaricação, violação de direito social, crime de responsabilidade e crimes contra a humanidade.

O relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL) sugere o indiciamento do presidente da República e de outras 65 pessoas – incluindo ministros, ex-ministros e filhos de Bolsonaro – e duas empresas.

“A comissão que analisou a gestão da crise sanitária aponta o mandatário como responsável pela disseminação do vírus no país, o mais afetado do continente”, noticiou o jornal argentino La Nación.

O jornal francês Le Monde afirmou, porém, que as “acusações sérias” devem ter “um alcance mais simbólico, (uma vez que) o presidente de extrema direita conta com um apoio do Parlamento capaz de impedir a abertura de um processo de impeachment. Da mesma forma, o procurador-geral da República, Augusto Aras, aliado de Bolsonaro, pode bloquear qualquer indiciamento (contra o presidente).”

Na mesma linha, o jornal americano Miami Herald republicou texto da agência Bloomberg destacando que a conclusão da investigação do Senado “provavelmente não terá impacto de curto prazo no destino político do presidente”.

O periódico alemão Der Spiegel também chamou atenção para a acusação de crimes contra a humanidade, apontando que “o relatório levanta sérias acusações contra o populista de direita”.

Destacando a relativa blindagem com a qual Bolsonaro conta no Congresso e na Procuradoria-Geral da República, o jornal alemão afirmou que, “mesmo assim, o relatório pode prejudicar politicamente o presidente, que se candidatará à reeleição no próximo ano”.

A rede Al Jazeera também reportou sobre a conclusão da CPI brasileira, afirmando que “o inquérito começou em abril alegando que Bolsonaro declinou oportunidades, no início da pandemia, de adquirir vacinas – atrasando a campanha de imunização brasileira, com um custo de 95 mil vidas (uma estimativa feita durante o depoimento do epidemiologista Pedro Hallal à comissão, em junho). O inquérito foi marcado por depoimentos emocionantes de testemunhas e revelações assustadoras”.

*Com informações do Correio Braziliense

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Política

Propagação da Covid-19 no Brasil foi intencional, pelo prazer de matar

Resposta do governo federal à pandemia pode constituir ataque generalizado e sistemático à população civil e crime contra a humanidade.

O Brasil se aproxima dos 300 mil óbitos por Covid-19. É consenso entre os especialistas em saúde pública que a maioria destas mortes poderia ter sido evitada. Não se trata de erro nem omissão do governo federal. Existe uma estratégia de propagação da Covid-19 no Brasil, implementada sob a liderança do presidente da República, como demonstramos em estudo publicado em janeiro de 2021, resultado de investigação do Centro de Estudos e Pesquisas de Direito Sanitário (CEPEDISA) da USP, em parceria com a Conectas Direitos Humanos.

A partir de abril de 2020, o governo federal passou a promover a imunidade coletiva por contágio como meio de resposta à pandemia. Ou seja, optou por favorecer a livre circulação do novo coronavírus, sob o pretexto de que ela naturalmente induziria à imunidade dos indivíduos, e de que a redução da atividade econômica causaria prejuízo maior do que as mortes e sequelas causadas pela doença.

A estratégia federal é composta de três eixos. Primeiro, a propaganda contra a saúde pública, por meio de gestos, como a contínua promoção de aglomerações, e do discurso do governo federal. Não se trata de bravata, e sim de um plano de comunicação, que mobiliza argumentos econômicos e ideológicos, notícias falsas e informações técnicas sem comprovação científica. O seu propósito é desacreditar as autoridades sanitárias, enfraquecer a adesão popular às recomendações baseadas em evidências científicas, e promover o ativismo político contra as medidas de contenção da Covid-19. A incitação ao contágio baseia-se na falsa crença de que existe um tratamento precoce para a doença, agravada pela constante banalização do sofrimento e da morte.

O segundo eixo é o combate às iniciativas de governadores e prefeitos que buscam conter a propagação do vírus, que o próprio presidente já definiu como “guerra”. Houve atraso sistemático no repasse de recursos, tentativa de confisco de insumos de saúde adquiridos por estados e municípios, e atraso proposital no encaminhamento da vacinação. O presidente chegou a propor ao STF uma ação contra as medidas de contenção da doença adotadas por governadores.

Por fim, há intensa atuação normativa, incluindo decretos que define como “essencial” uma ampla gama de atividades durante a pandemia, e vetos às principais leis que visaram conter a disseminação do vírus, como as relativas à obrigatoriedade do uso de máscaras e à proteção dos indígenas.

O estudo foi destacado por prestigiosas publicações internacionais como o BMJ Opinion. Teve repercussão nacional, fundamentando uma representação criminal contra o presidente da República por crimes comuns, inclusive contra a saúde pública; e pedidos de impeachment por crimes de responsabilidade, como o de um grupo de professores da Faculdade de Direito da USP.

Por outro lado, a repercussão do uso do termo genocídio pelo influenciador Felipe Neto deu notoriedade a um debate que já existia: a eventual prática de crimes internacionais. É um dever da comunidade jurídica brasileira discutir o caso brasileiro à luz do direito penal internacional, especialmente no que tange ao genocídio de populações indígenas, potencialmente agravado durante a pandemia, e aos crimes contra a humanidade.

Interpretações leigas em saúde pública, aliadas a uma concepção conservadora sobre o papel da justiça internacional, têm estigmatizado e boicotado o avanço deste debate.

A jurisprudência penal internacional já reconheceu que pode ser considerado um ataque à população civil o exercício de pressões públicas para levá-la a agir de determinada maneira, desde que promovido de forma massiva e sistemática, segundo um plano preconcebido que mobiliza meios públicos e privados consideráveis. É preciso que o Estado e a sociedade brasileira compreendam o que está em jogo: se ficar impune a escolha da imunidade coletiva por contágio, que tem causado a morte evitável de centenas de milhares de pessoas, futuros governantes nela encontrarão um extraordinário meio de extermínio de populações vulneráveis por intermédio da saúde pública.

*Deisy Ventura, Fernando Aith, Rossana Reis/Folha

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Política

Novo áudio-bomba confirma crime de traição nacional cometido por Deltan Dallagnol

No diálogo, o procurador de Curitiba fala sobre como negociou com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre a destinação de recursos da Petrobras.

Um novo áudio-bomba, entregue nesta terça-feira pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Supremo Tribunal Federal, confirma o que muitos já sabiam. O procurador Deltan Dallagnol, da força-tarefa de Curitiba cometeu o crime de traição nacional e negociou com autoridades do Departamento de Justiça dos Unidos, o DoJ, a destinação de recursos da Petrobrás, que formariam um fundo que, no Brasil, beneficiaria integrantes da própria Lava Jato.

A cooperação informal com autoridades estadunidenses se deu à margem das leis brasileiras e confirma que Dallagnol usou seu poder de investigação para favorecer um outro país, no caso, os Estados Unidos. As mensagens obtidas por Walter Delgatti também deixam claro que Dallagnol zombou da quebra de empresas brasileiras. Estudos apontam que a Lava Jato destruiu 4,4 milhões de empregos no Brasil e derrubou o PIB nacional, mas Dallagnol negociou com os Estados Unidos como poderia receber recursos da Petrobras. Inscreva-se na TV 247 e confira o áudio:

*Com informações do 247

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Política

Hospitais de Manaus têm situação caótica por falta de oxigênio

Ignorância não pode ser alegada por aqueles no mais alto escalão do cuidado da saúde nacional, com acesso a dados precoces e relatórios de organizações internacionais, além de especialistas a disposição em qualquer tema.

Foi descaso.

É crime.

Em 16 de Março de 2020 o Imperial College publicou o famoso relatório que já mostrava que uma estratégia de expansão de sistema hospitalar não seria viável frente a expansão exponencial no número de casos graves.

Especialistas estão avisando isso todo santo dia há 9 meses.

“Vou ser bem claro: o que está acontecendo em Manaus e em outras cidades brasileiras era evitável com medidas factíveis para nossa realidade brasileira. Sem coordenação nacional o controle epidêmico é impossível, e o @minsaude
sempre soube disso. Estamos assistindo uma catástrofe”

G1: Enquanto a incidência de casos a cada 100 mil habitantes é de 3,4 mil no Pará, o Amazonas registra incidência de 4,9 mil. Em relação aos óbitos por Covid, a mortalidade no Pará chega a 84,1 a cada 100 mil habitantes, e no Amazonas esse número salta para 130,6.

*Do twitter de Ricardo Parolin – Emergency Doc & Clinical Neuroscience DPhil (PhD) Student

*(Foto destaque: Sandro Pereira/Fotoarena/Folhapress)

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