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Política

Gonçalves Dias, em depoimento, diz que tem relação de Augusto Heleno com a invasão de 8/1

O ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Gonçalves Dias, teria afirmado em depoimento à Polícia Federal, nesta sexta-feira (21), que o general Augusto Heleno, ministro de Jair Bolsonaro, ainda mantém informantes dentro da pasta, e que até o dia 8 de janeiro não houve tempo hábil para exonerar “militares bolsonaristas” do órgão.

De acordo com reportagem do repórter Bruno Pinheiro, da Jovem Pan News, membros da Polícia Federal disseram que Dias também argumentou que as imagens divulgadas pela CNN Brasil teriam sido outra ‘emboscada’ por parte de militares do GSI, contratados ainda na gestão de Augusto Heleno.

O ex-ministro disse ter retirado extremistas de um setor do Palácio do Planalto, mas não efetuou prisões, porque estava fazendo “gerenciamento de crise”.

*247

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Justiça

Bolsonaro treina com advogados para depoimento sobre joias sauditas; mas, e a verdade?

O ex-presidente Jair Bolsonaro passou a última terça-feira (4) reunido com um time de advogados a portas fechadas no escritório do PL, em Brasília, para se preparar para o depoimento que vai prestar hoje à Polícia Federal para tratar do caso das milionárias joias sauditas, diz Malu Gaspar, O Globo.

Segundo relatos obtidos pela equipe da coluna, o treinamento de Bolsonaro durou a manhã e a tarde com um grupo de cinco advogados, capitaneado por Paulo Amador. O ex-presidente não saiu do escritório, localizado no centro da capital federal, nem para almoçar.

O ex-secretário de Comunicação do Planalto e atual assessor de imprensa do ex- presidente, Fabio Wajngarten, também esteve no PL ao longo do dia.

Conforme informou a coluna, a Polícia Federal pretende concentrar o depoimento em duas perguntas principais: se foi Bolsonaro quem deu a ordem para que funcionários ligados à Presidência da República tentassem desembaraçar as joias sauditas trazidas escondidas ao Brasil, na alfândega de Guarulhos; e que destino ele pretendia dar às peças.

É a primeira vez que o advogado Paulo Amador trabalha na defesa de Bolsonaro, que enfrenta ainda 16 ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e vários outros inquéritos e procedimentos no Supremo e na Justiça Comum.

Até o início do escândalo das joias, Amador era desconhecido até mesmo da equipe jurídica do PL, que já toca dezenas de outros casos relacionados ao ex-presidente da República.

Depois, o advogado Frederico Wassef soltou uma nota pública em defesa do ex-presidente, se colocando como titular e defendendo a posição de que as joias era um “item personalíssimo” – uma tese desmontada em menos de 24 horas, assim que a coluna revelou que o Tribunal de Contas da União (TCU) já decidiu que essas peças não podem ser enquadradas nessa definição.

Pelo entendimento do TCU, os itens personalíssimos são bens de caráter pessoal como medalhas concedidas por outros governos, e aqueles de uso pessoal, como gravatas, camisetas e bonés. Ou seja, nada próximo do valor das joias de R$ 16,5 milhões.

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Justiça

Sede da PF tem policiamento reforçado antes do depoimento de Bolsonaro

A sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, amanheceu com segurança reforçada nesta quarta-feira (5/4), data marcada para o depoimento de Jair Bolsonaro (PL) sobre o caso das joias sauditas. A oitiva está prevista para as 14h30, e o ex-presidente confirmou que comparecerá presencialmente.

Segundo o Metrópoles, policiais militares do Distrito Federal posicionaram veículos, grades e outros equipamentos de contenção para bloquear os acessos ao estacionamento em frente ao local.

No depoimento, Bolsonaro terá que justificar à polícia a entrada irregular de joias da Arábia Saudita no país, desde 2019. O ex-titular do Planalto também deverá responder a perguntas sobre o recebimento de armas, um fuzil e uma pistola, dos Emirados Árabes Unidos.

As investigações apuram a tentativa de uma comitiva presidencial entrar no Brasil com joias avaliadas em R$ 16,5 milhões, sem pagar impostos à Receita Federal e com a incorporação dos itens milionários diretamente ao patrimônio pessoal do ex-presidente.

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Justiça

MPF do Paraná pede anulação de depoimento do advogado Tacla Duran

Conjur – O Ministério Público Federal do Paraná apresentou pedido de anulação do depoimento em que o advogado Rodrigo Tacla Duran acusou o ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil) e o ex-procurador e atual deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos) de pedir dinheiro para que ele não fosse preso no auge da finada “lava jato”.

O pedido do MPF foi assinado pelo procurador da República Walter José Mathias Júnior, que acompanhou o depoimento concedido na última segunda-feira (27/3) ao juiz Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal de Curitiba.

No texto, o procurador sustenta que houve omissão de Appio, já que ao fim do depoimento o MPF requereu expressamente o sigilo do ato, uma vez que estavam sendo trazidos fatos sobre parlamentares com prerrogativa de foro.

O procurador também alega que, com a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, de determinar a suspensão de ação penal contra Tacla Duran, o depoimento se tornaria nulo.

O MPF-PR argumenta que o depoimento serviria para ajustar as medidas cautelares que substituiriam a prisão preventiva contra Tacla Duran, que havia sido revogada.

“Todavia, dada a palavra ao réu, que advoga em causa própria, serviu a solenidade para — em nome da ampla defesa — tecer críticas aos trabalhos realizados pela Força Tarefa e Magistrados que antecederam os trabalhos perante esse Juízo e elucubrar sobre supostas provas que estariam há anos em seu poder, não havendo urgência para transpor a suspensão.”

O MPF paranaense pede explicações sobre os questionamentos apresentados pelo advogado e que o juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba reconsidere o pedido de sigilo.

Chumbo trocado
Por sua vez, Tacla Duran pediu a extensão da decisão de Lewandowski que suspendeu a ação penal contra ele à petição em que o ex-juiz Sergio Moro sugeriu que o juiz Eduardo Appio não deve proferir novas decisões sobre esse e outros casos da “lava jato” antes que seja decidido pedido de suspeição formulado pelo Ministério Público Federal.

Caso Appio rejeite a exceção de suspeição, Moro solicita que tal pedido seja remetido ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, cuja 8ª Turma tem histórico de decisões favoráveis a ele.

“Tal intervenção, esdrúxula, diga-se de passagem, é resultado da falta de limites desse cidadão, em busca de seus interesses e anseios pessoais, que usou e abusou da cadeira deste r. juízo como palanque político, e agora ao se deparar com uma eminente investigação pelo foro competente, já que é Senador da República, tenta burlar a competência da Suprema Corte”, afirmou Tacla Duran.

Clique aqui para ler o pedido do MPF-PR
Clique aqui para ler o pedido de Tacla Duran

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Justiça

Appio diz sofrer ameaça pessoal e pede esquema de segurança robusto após depoimento de Tacla Duran

O novo juiz da Lava Jato, Eduardo Appio, da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, pediu segurança reforçada para si por conta de ameaças que relatou ter sofrido após o depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran.

Tacla Duran revelou em depoimento à PF e ao próprio Appio que foi alvo de extorsão promovida por um advogado ligado ao ex-juiz suspeito Sergio Moro na época da Lava Jato. O depoimento foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), com menção expressa a possível crime de extorsão e ao foro privilegiado de Moro e do deputado Deltan Dallagnol, ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

Em ofício endereçado ao diretor do Fórum Federal, Appio requisitou carro blindado e uma pistola Beretta, além de ‘apoio tático’ da Polícia Federal (PF) controlando entrada e saída do prédio onde fica seu gabinete.

O magistrado afirma estar sofrendo uma ‘onda de ameaças pessoais’. “Sinto-me ameaçado pelas declarações dos envolvidos, os quais têm grande poder político e econômico”, disse, sem especificar quem o ameaçou.

*247/Estadão

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Justiça

Vídeo: Veja a íntegra do depoimento de Tacla Duran contra Moro

Advogado foi uma das primeiras pessoas a denunciar as práticas criminosas da Lava Jato e promete apresentar provas que pode incriminar Sergio Moro.

O advogado Rodrigo Tacla Duran, que promete apresentar provas que podem incriminar o ex-juiz Sergio Moro, prestou depoimento na tarde desta segunda-feira (27) ao juiz Eduardo Appio, titular da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), no âmbito do processo que é réu por lavagem de dinheiro para a empreiteira Odebrecht.

Há anos Tacla Duran denuncia práticas ilegais da operação Lava Jato e o depoimento, marcado após a revogação de sua prisão preventiva, traz grandes expectativas de que sejam apresentadas provas contra Moro.

Desacreditado inicialmente, a série jornalística Vaza Jato deu vazão às denúncias de Tacla Duran, que afirma ter pagado US$ 613 mil a um advogado ligado a Moro para não ser preso.

Assista ao depoimento de Tacla Duran à Justiça

*Com Forum

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Política

Atacada por Moro, Mônica Bergamo fala sobre o depoimento hoje de Tacla Duran ao novo delegado da Lava Jato

É curiosa a declaração de Mônica Bergamo, na rádio Band News, que não está em consonância com as hienas da grande mídia que cerraram fileira com Moro para atacar Lula.

Mais interessante ainda é sua lembrança de que foi em pleno reinado de Moro, quando ninguém questionava sua lisura moral, que Mônica Bergamo teve, primeiro a preocupação de buscar informação inédita sobre Tacla Duran, até então, totalmente desconhecido do público, fazendo uma matéria exclusiva na Folha, com grande repercussão na época.

A matéria de Bergamo revelava que o ex-advogado da Odebrecht, Tacla Duran, havia denunciado que, por meio de extorsão do amigo de Moro, Carlos Zucolotto. Ocorre que, enfurecido e de forma brusca, Moro atacou a jornalista chamando-a de irresponsável e exaltou isso várias vezes em sentença.

O interessante é, mais uma vez, assistir de camarote ao corporativismo seletivo dos jornalistas da grande mídia, já que, na época dos ataques de Moro à Mônica Bergamo, não se viu críticas da mídia ao então juiz.

Já a jornalista da CNN, Raquel Landim, que é nitidamente, ao lado de Felipe Moura Brasil, antipetista, dá como verdade, com timbrações eloquentes, a farsa criada por Moro.

Lógico, Landim usou a entrevista com Paulo Pimenta para se vitimizar, dizendo que foi agredida por Pimenta, quando não teve qualquer agressão.

É bom lembrar da fala de Pedro Cardoso sobre a mesma CNN e seu padrão de jornalismo em que ele denuncia a entoação linear apresentada pelos articulistas da emissora para impedir qualquer debate sério sobre qualquer tema político, sobretudo no que diz respeito a Lula.

Ou seja, essa declaração de Mônica Bergamo, de que foi atacada por Moro, por ter revelado a denúncia de Tacla Duran, tem uma grande riqueza, do ponto de vista histórico, de como age o jornalismo industrial brasileiro, o que acaba por traduzir com perfeição a fala de Pedro Cardoso.

Assista:

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Justiça

TSE põe em sigilo depoimento de Torres por comentários sobre saúde de Bolsonaro

Fala sobre estado de saúde de Bolsonaro após derrota incomodou a defesa do ex-presidente; mais cinco testemunhas serão ouvidas em ação sobre ataques ao sistema eleitoral.

Segundo Malu Gaspar, O Globo, o ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral, decidiu neste domingo (19) manter sob sigilo, pelo menos por enquanto, o depoimento de 90 minutos prestado pelo ex-ministro da Justiça Anderson Torres ao TSE, no âmbito de uma ação que pode declarar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível e impedi-lo de disputar eleições pelos próximos oito anos.

Conforme informou a coluna, o depoimento aumentou a tensão no entorno de Jair Bolsonaro e escancarou os pontos do processo que mais provocam medo na defesa do ex-presidente.

Um dos principais pontos que incomodaram a defesa de Bolsonaro foram as “impressões pessoais” que Anderson Torres externou ao longo do depoimento sobre o estado de saúde de Jair Bolsonaro após ser derrotado nas urnas por Lula.

Segundo a equipe da coluna apurou, Anderson Torres comentou que o ex-chefe ficou em estado depressivo após não conseguir ser reeleito e comentou a infecção na perna sofrida pelo ex-presidente, chamada de erisipela.

Benedito Gonçalves observou que, como “não se trata em processo de segredo de justiça, o sigilo dos depoimentos será mantido pelo tempo necessário para que cumpra a sua finalidade, devendo ser oportunamente reavaliado”.

“No que diz respeito ao teor das declarações prestadas por Anderson Torres a respeito do estado de saúde do ex-Presidente, observo, por um lado, que disseram respeito a fatos notórios, parte deles divulgado nas redes sociais por pessoas próximas ao primeiro investigado. Não obstante, não vejo óbice a que se acolha a pretensão da parte de manter em reserva a abordagem específica feita pela testemunha quanto a esses fatos. A medida, porém, não afetará todo o depoimento”, ressaltou o relator.

Para “conciliar os interesses envolvidos”, Benedito Gonçalves decidiu que o TSE fará duas versões do depoimento de Anderson Torres: uma integral, “sem cortes”; e uma outra sem a parte que trata das impressões pessoais do ex-ministro sobre a saúde de Jair Bolsonaro.

Torres prestou depoimento na condição de testemunha para apresentar esclarecimentos sobre uma “minuta golpista” e evitou incriminar Bolsonaro.

O ex-titular da Justiça não explicou a autoria do texto que criava um certo “estado de defesa” no TSE, dando poderes a Bolsonaro para interferir na atuação da Corte – o que é flagrantemente inconstitucional.

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Política

Oswaldo Eustáquio promete depoimento bombástico em CPI

A CPI dos Atos Antidemocráticos aprovou convocação do bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que já foi preso por ordem do STF.

O bolsonarista Oswaldo Eustáquio disse que vai prestar depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos, que aprovou o requerimento para convocá-lo, nesta quarta-feira (15/3).

À coluna Oswaldo disse que está à disposição da CPI “para falar a verdade”. O deputado distrital Fábio Felix (PSol) fez a sugestão para convocar o jornalista, sob justificativa de que o bolsonarista “incentivou e participou diretamente de atos de questionamento ao resultado das eleições, tendo, inclusive, entre suas pautas o pedido de intervenção federal, para impor à força a permanência de Bolsonaro no Poder”.

Oswaldo ia frequentemente ao acampamento montado por extremistas contra a eleição de Lula (PT), na frente do Quartel-General do Exército, em Brasília.

“Possivelmente o deputado do PSol sofrerá pressão da própria esquerda para retirar meu nome da oitiva, porque meu depoimento pode ser determinante para queda do ministro Flávio Dino, que solicitou na quarta-feira, 5 de janeiro, que a guarda presidencial assumisse o comando da segurança daquela área devido a manifestação que estava sendo programada”, afirmou Oswaldo.

“Eu afirmo categoricamente que a PMDF e a Guarda presidencial abriram de propósito caminho para ocupação dos espaços públicos sem oferecer resistência, sobretudo no Planalto. Além disso, já havia pessoas dentro do Congresso antes mesmo de ele ser ocupado pelos patriotas que carregavam bíblias e terços. Temos vídeos que comprovam que havia pessoas diferentes do nosso convívio dentro do Congresso”, disse o bolsonarista.

Oswaldo nega que tenha participado da organização do movimento que depredou o Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso e o Palácio do Planalto em 8 de janeiro. “Ou seja, Dino foi condescendente com os atos, que foram promovidos por basicamente dois grupos: infiltrados e aqueles que estavam junto com Ana Priscila Azevedo, uma intervencionista que nada tem a ver com a gente”.

*Com Metrópoles 

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Justiça

Em depoimento, Bento Albuquerque diz que não foi informado que pacotes com joias eram presentes para Michelle e Bolsonaro

Ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque prestou depoimento à Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (14) sobre o caso das joias milionárias dadas pelo governo da Arábia Saudita em outubro de 2021.

Bento afirmou ainda, também segundo sua defesa, que os pacotes seriam “presentes de Estado”, entregues por um oficial do governo saudita quando o grupo chefiado por ele se preparava para deixar o país.

Segundo o advogado, o ex-ministro relatou que os presentes não foram abertos até a chegada da comitiva ao Brasil, e que em nenhum momento foi informado a ele que as joias seriam para Jair Bolsonaro ou para Michelle.

Vídeo divulgado pelo g1 na quarta-feira (8), gravado pelo circuito interno do aeroporto de Guarulhos após o desembarque da comitiva, mostra o ex-ministro dizer: “Isso tudo vai entrar lá pra primeira-dama” – de acordo com a defesa de Albuquerque, ao ver que se tratava de joias, ele supôs que os itens seriam para a então primeira-dama.

O depoimento do ex-ministro, que durou pouco mais de uma hora, foi dado na casa de seu advogado, no Rio de Janeiro. Também depôs Marcos Soeiro, ex-assessor de Albuquerque, representado pelo mesmo defensor.

Vídeo divulgado pelo g1 na quarta-feira (8), gravado pelo circuito interno do aeroporto de Guarulhos após o desembarque da comitiva, mostra o ex-ministro dizer: “Isso tudo vai entrar lá pra primeira-dama” – de acordo com a defesa de Albuquerque, ao ver que se tratava de joias, ele supôs que os itens seriam para a então primeira-dama.

O depoimento do ex-ministro, que durou pouco mais de uma hora, foi dado na casa de seu advogado, no Rio de Janeiro. Também depôs Marcos Soeiro, ex-assessor de Albuquerque, representado pelo mesmo defensor.

*G1

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