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O Brasil de Bolsonaro que assombra o mundo, é o país da miséria, da fome e do desemprego

Talvez São Paulo, a capital mais rica do país, em que Bolsonaro teve apoio maciço da elite aonde estão os barões do PIB brasileiro, é justamente o lugar que flagra o abismo social profundo, rude e bárbaro que as políticas de Temer, mas sobretudo do governo Bolsonaro com Paulo Guedes produziram.

A flagrante luta pessoal contra a fome em que pessoas buscam desesperadamente as caçambas de lixo à caça de descartes do mercado, principalmente osso, mostra uma realidade diametralmente oposta à daqueles carrões de luxo blindados com os ricaços cercados de seguranças frequentando restaurantes que, no final de cada refeição, um único endinheirado gasta o que daria para alimentar uma família por mais de dois meses.

As pessoas que andam garimpando osso pelo país afora para não morrerem de fome, têm justamente no lixo humanitário da elite paulista o exemplo de caçamba moral.

Nada adianta um dos banqueiros do clã dos Setúbal falar que o Brasil vive um estado calamitoso de pobreza. O sujeito que tem isso e apenas isso na ponta da língua e no mesmo corpo que está sempre com o bucho cheio, há um coração absolutamente vazio de empatia com esses milhões de brasileiros representados pela pobreza que toma conta cada vez mais de São Paulo, enquanto a riqueza na mesma São Paulo não para de acumular.

Mas não foi para isso que golpearam Dilma? Não foi para isso que prenderam Lula? Não foi para isso que colocaram Temer e, depois, Bolsonaro no poder?

A fotografia dessa gente, muitas vezes sem rosto, da chamada mão invisível do mercado, está estampada na obra que ela conseguiu produzir nesse país.

Se com Lula e Dilma, o Brasil era referência mundial de combate à miséria e à fome e, consequentemente à mortalidade infantil, Temer e Bolsonaro, capachos dessa elite, fazem exatamente o que essa gente quer.

Na verdade, não há desprezo dos donos do dinheiro com a fome, inclusive de crianças no Brasil. Todos sabem que esse sempre foi o projeto que mais encantou a nossa classe dominante.

Por isso, Setúbal não quer a volta de Lula, quer Dória, justo o governador do estado de São Paulo que estamos dando como exemplo extremo da vergonhosa divisão de classes, da despudorada concentração de riqueza nas mãos de poucos da Faria Lima, do maior mercadão de alimentos do país que forma o maior, e cada vez maior, cinturão de pobreza em volta com pessoas em busca de um pedaço de qualquer coisa para se alimentar, para não morrer e não deixar que seus filhos morram.

O Brasil não pode conviver com isso, com essa gente que compra parte do judiciário e do Congresso, que patrocina crápulas para se tornarem prefeitos, governadores e presidente da República para cumprirem uma agenda calculada friamente, numa espécie de indústria da pobreza.

O fato é que para onde se olha nesse país hoje, enxerga-se terra arrasada, vê-se com todas as tintas e cores o retrato cuspido e escarrado da classe dominante, que hoje assusta o planeta pelo grau de sadismo dos endinheirados.

A miséria e a fome não são obra das leis da natureza, mas da lei do mercado, lei do cão. O Brasil é o exemplo disso.

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Economia

O pior ainda vem: A estagflação que assusta o Brasil

A retomada pós-coronavírus no mundo pode ser muito menos sólida do que parecia. E no Brasil, os problemas vêm em dobro.

Nada está tão ruim que não possa piorar. O ditado popular foi usado pelo presidente Jair Bolsonaro na semana passada, ao falar sobre os preços do dólar e da gasolina. Pois um grupo grande de economistas já começa a apostar que o que está ruim pode mesmo piorar: o Brasil corre o risco de ingressar em um cenário de estagflação, a combinação perversa entre estagnação do crescimento econômico, desemprego e inflação alta.

Por ora, é apenas um risco. O cenário atual é ruim, mas não chega perto dos anos 1970, que tiveram a última crise oficial de estagflação globalmente — abrindo caminho para a “década perdida” e a hiperinflação nos anos 1980 no Brasil. Mas a deterioração das expectativas é uma realidade.

“Os sinais correntes ainda são de recuperação, mas só porque o tombo de 2020 foi muito grande. Todas as projeções já estão caminhando para baixo”, diz o economista André Biancarelli, diretor do Instituto de Economia da Unicamp.

Além da inflação na casa dos 10%, já se projeta que o Produto Interno Bruto (PIB), após cair 0,1% no segundo trimestre, pode ficar novamente perto de zero no terceiro. No ano, a mediana dos analistas do boletim Focus estima alta do PIB em cerca de 5%, após queda de 4,1% em 2020. Para 2022, a projeção caiu para 2%, mas uma série de bancos e casas de análise já apostam em crescimento em menos de 1%.

O termo estagflação foi cunhado em 1965, citado primeiro pelo ex-ministro britânico Iain Macleod, do Partido Conservador. Em um discurso no Parlamento, Mcleod estreou a palavra em inglês stagflation. “Temos agora o pior dos dois mundos: não só inflação de um lado ou estagnação do outro, mas os dois juntos”, disse.

Consolidava-se ali um dos primeiros questionamentos a uma posição até então tradicional da teoria econômica, a de que não haveria inflação alta em cenário de atividade fraca. Se ninguém está comprando tanto por falta de renda, como podem os preços estar subindo?

Mesmo hoje, manuais de economia ainda reforçam a existência de um chamado tradeoff, uma escolha, entre emprego e inflação: quando o desemprego está baixo, pode haver uma alta indesejada da inflação.

O problema, para o Reino Unido de Macleod ou para o Brasil de 2021, é que a inflação começou a aparecer mesmo com a atividade econômica não tão aquecida quanto se gostaria.

No Brasil, com fatores como a crise hídrica e o dólar alto, a inflação voltou oficialmente a dois dígitos e o país teve o pior mês de setembro desde 1994, ano de lançamento do Plano Real.

Grupos com maiores altas até setembro no IPCA-15, prévia da inflação medida pelo IBGE (Arte/via Flourish/Exame)

A expectativa para 2022 é que a inflação volte a cair diante da combinação entre atividade econômica fraca e alta dos juros promovida pelo Banco Central — com a taxa Selic podendo fechar o ano em mais de 8%, após ter começado 2021 em 2,25%. Mas um cenário nebuloso, e não impossível, seria de crescimento perto de zero no ano que vem e a inflação não caindo na velocidade esperada.

Um desafio é o câmbio, um dos principais responsáveis pela inflação brasileira. O dólar deve seguir acima de 5 reais (ou mais) em 2022, elevando os custos de produção em quase todos os setores e o preço para o consumidor.

A cereja do bolo para um potencial risco de estagflação é o desemprego, que chegou a recorde de 15% durante a pandemia. Embora a taxa tenha começado a cair com alguma retomada nas vagas informais e possa ficar abaixo de 13% no ano que vem, não há sinais de que irá além disso tão cedo.

A crise atual é diferente da de 2015, quando a inflação também chegou aos dois dígitos, mas com desemprego menor. Nos anos seguintes, quando o desemprego subiu e a economia desacelerou, a inflação também caiu, seguindo uma trajetória mais natural, ao contrário do que ocorre agora.

“A expectativa é que a inflação arrefeça no ano que vem. Mas o desemprego não deve sair dos dois dígitos antes de 2023 ou 2024”, afirma João Leal, da gestora de investimentos Rio Bravo. O economista não acredita, no entanto, que o Brasil e o mundo já estejam perto de estagflação. “Ainda estamos em um cenário um pouco distante dos dois termos que a palavra diz.”
Estagflação global?

O Brasil tem características particulares e uma inflação que muitas vezes foge às regras tradicionais. Mas parte desse debate acontece também no resto do mundo pós-pandemia. Em meio ao choque de oferta com a covid-19 e os pacotes de estímulo governamentais, a estagflação voltou ao vocabulário dos economistas lá fora.

A inflação nos EUA superou 5% neste ano, em vez dos 2% de antes da pandemia. Na Europa, preços avançam em setores como alimentos e energia, ao mesmo tempo em que os problemas de oferta ficam escancarados nas imagens de prateleiras vazias que viraram rotina no Reino Unido.

*Com informações da Exame

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Política

Paulo Guedes joga Bolsonaro aos leões

Com sua habitual realidade paralela, já desmoralizada pelo próprio mercado, Guedes afirma, sem trazer qualquer dado concreto, que o pior da inflação já passou e mete uma bola de três dedos nas costas de Bolsonaro, dizendo que o resultado do desastre econômico porque passa o Brasil é fruto do efeito negativo dos ataques que Bolsonaro fez às instituições.

Depois de promover a caveira de Bolsonaro, Guedes diz que o patrão faz muito barulho, mas não ultrapassa as regras democráticas, seja lá o que ele entende como democracia para chamar de ruídos os ataques que Bolsonaro fez ao STF, sobretudo a Moraes, referindo-se a ele como canalha, repetindo aos berros o termo em plena praça pública.

Guedes, piadista como só, teve a cara de pau de afirmar que esse desastre econômico que está esfolando a vida dos brasileiros, arrastando o país inteiro para o buraco, é a direção certa que ele vem praticando há muito tempo.

O pior é que ele disse isso se dirigindo ao ex-presidente do Banco Central e presidente do Conselho do Credit Suisse, Ilan Goldfajn em um evento virtual da instituição financeira voltada para investidores.

Em relação ao rombo do governo na piora das expectativas do quadro fiscal, o Chicago-boy do neoliberalismo nativo, como sempre, enrolou e se enrolou para explicar o inexplicável.

Guedes seguiu chutando dados futuros que saem de sua caixola a partir de um país imaginário, já que o Brasil ultrapassa 20 milhões de miseráveis com potencial drástico de, a curto prazo, elevar esse número a algo bem mais danoso para o conjunto da sociedade, aumentando a fila do desemprego, a redução do poder de compra do trabalhador e a inflação que, no caso dos alimentos, já se tornou hiperinflação.

Qualquer brasileiro percebe a gravidade da situação na hora de fazer a sua compra em supermercados, feiras, açougues e quitandas.

De A a Z, o consumo do brasileiro viu os produtos básicos da família, mais do que duplicarem em três meses. São fatos tão escancarados que não dá para mentir, mas Guedes mente descaradamente, tanto que cai em contradição, jogando nas costas de Bolsonaro a culpa pela hecatombe econômica e a tragédia social que arrasta com ela.

Paulo Guedes jamais teve compromisso com a verdade, pois desde o primeiro dia no ministério da Economia, entregou o oposto do que prometeu e, agora, quer detonar os recursos dos precatórios para ver se consegue algum oxigênio para o moribundo Bolsonaro fazer política eleitoral com um suposto fermento financeiro no Bolsa Família.

A verdade é que a credibilidade de Guedes está tão corroída quanto a popularidade de Bolsonaro. São dois bêbados caminhando numa madrugada fria com as ruas vazias em que um se escora no outro, sem a menor chance da economia melhorar e o cenário político mudar em favor de Bolsonaro.

A bolsa de valores, um dos principais termômetros da economia, não para de fechar em queda depois de Guedes vender a Ibovespa como um novo oásis tropical.

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Economia

Com inflação e desemprego em alta, ‘índice de miséria’ tem patamar recorde no país

Indicador considera o efeito da paralisia do mercado de trabalho em ambiente de alta nos preços; personagens entrevistados pelo G1 ao longo da crise causada pelo coronavírus confirmam dificuldades financeiras.

A escalada da inflação e a recuperação tímida do mercado de trabalho desencadearam um novo recorde negativo para a economia do país, o do “índice de miséria”. Trata-se de um indicador simplificado que mede a satisfação da população com o panorama econômico atual.

Ele agrega o percentual de desempregados no país medido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC, ambos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Assim, cria-se uma relação básica entre a queda de renda e aumento do custo de vida.

É utilizado o INPC em vez do IPCA porque este é um índice que retrata melhor a cesta de consumo de famílias de renda mais baixa. Segundo o IBGE, a população-objetivo do índice é moradora de área urbana e tem rendimentos de 1 a 5 salários mínimos.

Dentro da metodologia uniformizada pela Pnad em 2012, o mês de maio registra o maior resultado do índice de miséria. Com a taxa de desemprego no Brasil em 14,6% no trimestre encerrado naquele mês, o indicador renovou recorde histórico, chegando a 23,47 pontos.

O cálculo foi feito pela LCA Consultores. E antes de melhorar, a consultoria espera que a situação piore nos meses de junho, julho e agosto. Ao final da escalada, dada a expectativa de alta da inflação em 12 meses, os economistas preveem uma subida do indicador a 24,28 pontos.

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, há consenso entre economistas de que haverá um novo “aquecimento” da circulação de pessoas e, por consequência, da atividade econômica. Os níveis de emprego, então, devem colher alguma melhora nos próximos meses. Mas choques inflacionários seguem com vigor, afetados pelos preços da energia elétrica, combustíveis e alimentos.

“Além de choques mais persistentes, há uma retomada por vir do setor de serviços que pode trazer mais inflação. Muitas empresas fecharam e há uma necessidade de repasse de custos por parte de quem sobrou”, afirma Bruno Imaizumi, economista da LCA Consultores.

Outro quesito inflacionário que pode intensificar o problema é o de bens industriais. Há uma escassez internacional de insumos para produção, que também faz subir os preços.

O índice de miséria foi criado pelo economista americano Arthur Okun como um “termômetro social” simples para medir a satisfação da sociedade com a economia. Ele foi membro dos conselhos econômicos dos presidentes John F. Kennedy e Lyndon Johnson.

Para “validar a teoria”, o G1 retomou contato com três personagens de matérias publicadas durante a crise causada pela pandemia do coronavírus para entender se suas condições financeiras pioraram na prática.

Logo no início da crise, o fotógrafo autônomo William Paiva contou que viu seu faturamento ir a zero com a paralisação do setor de eventos. Sem reservas financeiras, a fuga de dinheiro impactou a conta bancária imediatamente.

Ele teve acesso ao Auxílio Emergencial em 2020, que compôs a renda junto com o seguro-desemprego de sua namorada. Em sua segunda entrevista, conta que fez alguns bicos de pedreiro para complementar os ganhos. No fim do ano, conseguiu um emprego formal como atendente de telemarketing.

Em pouco tempo, no início de 2021, Paiva foi demitido em um dos vários cortes feitos pela empresa. Por causa do registro em carteira, não teve acesso à nova rodada do auxílio. Com renda apertada, afirma que a família precisou reduzir as compras no supermercado, além de selecionar cortes mais baratos de carne e fazer troca de marca dos produtos.

“Continuo procurando emprego na área editorial, que remunera melhor. Mas o que ouço do pessoal do setor de eventos é que o mercado deve se aquecer até o fim do ano por causa da vacinação”, diz Paiva.

Além de fotografar, ele também tem experiência como bartender e diz que donos de casas de festa retomaram contatos para deixar profissionais de sobreaviso. Mas, por conta da situação da pandemia, ainda é incerta a data de retorno da atividade regularizada das casas noturnas.

*Com informações do G1

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Paulo Guedes ataca IBGE por mostrar a tragédia de sua gestão na economia

“Se os fatos são contra mim, pior para os fatos” (Nelson Rodrigues)

Em síntese, foi o que disse o indignado Paulo Guedes hoje, atacando o IBGE por divulgar a realidade do desemprego recorde no país.

O desemprego no Brasil está em 14,6%, e a divulgação do desastre foi motivo de irritação de Guedes não com a sua trágica política econômica, mas com o IBGE por ter mostrado que há uma nação de segregados no mercado de trabalho que reflete com clareza a tragédia de 15 milhões de brasileiros que não têm emprego.

Isso, mais uma vez, revela que há um gigantesco embuste na fala de Paulo Guedes, e a tal recuperação econômica anunciada pelos neoliberais desde Temer, transformou-se numa série de fracassos, mentiras e tapeações.

Para Guedes, então, é mais fácil atacar o IBGE por mostrar a realidade do que revelar o que há por trás do buraco negro em que se transformou a economia brasileira que prometia fazer do país a Meca da riqueza.

Na verdade, Bolsonaro e Temer disputam medalha de ouro numa olimpíada de fracasso econômico.

Guedes, com seu minúsculo intelecto, agarrado ao neoliberalismo pinochetista, achou melhor dizer que o IBGE está na época da pedra lascada.

Na realidade, isso é uma xerox do que Bolsonaro já está fazendo, prevendo a sua derrota em 2022 quando ataca as urnas eletrônicas.

Não há aí uma novidade, o incêndio criminoso da Pinacoteca, segundo o vigarista Mário Frias, é culpa do PT, mesmo que o Ministério Público tenha avisado ao governo Bolsonaro que essa tragédia estava por acontecer, assim como ocorreu no governo Temer com o Museu Nacional.

Tudo isso é resultado de pensamento único, fascista de quem promove hecatombes diárias, como ocorreu na pandemia por culpa exclusiva de Bolsonaro, chegando a 550 mil vítimas fatais.

Mas, segundo o insano, a culpa é do STF, prefeitos e governadores, assim como, depois de mandar tacar fogo na Amazônia e ser repudiado por todo o planeta, Bolsonaro culpou os índios pelos incêndios.

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Economia

Desemprego e inflação recorde fazem do Brasil o 2º país mais desconfortável

Apenas Turquia está à frente em ranking que mede desconforto socioeconômico. É o pior resultado desde 2016.

O Globo – A combinação de desemprego recorde e inflação alta levou o Brasil a ocupar a segunda pior posição no índice de mal-estar, que inclui 38 nações, entre países-membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o Brasil como convidado. É o que revela levantamento realizado pelo pesquisador Daniel Duque, do Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), antecipado ao GLOBO.

Dados do IBGE e da OCDE reunidos pelo pesquisador mostram que a taxa de desconforto no Brasil chegou a 19,83% no primeiro trimestre de 2021 e só perde para a Turquia, cuja última taxa registrada se refere ao quarto trimestre de 2020, quando chegou a 26,27%.

Em seguida, aparecem a Espanha (16,09%), Colômbia (15,63%), Grécia (14,08%) e Chile (13,42%). Quanto mais alto for esse percentual, pior é a taxa de mal-estar de um país.

O índice de mal-estar ou taxa de desconforto – em inglês, chamada de misery index – une a situação do mercado de trabalho ao comportamento dos preços. O indicador é utilizado por economistas por duas razões: de um lado, a literatura econômica compreende que uma boa gestão macroeconômica deve ser capaz de minimizar a taxa de desemprego e inflação. Do outro, o índice permite avaliar como o cidadão médio sente os efeitos da economia ao longo do tempo, já que concentra dois indicadores sensíveis ao cotidiano da população.

No Brasil, especificamente, os cidadãos estão com a pior percepção sobre a situação econômica desde a recessão de 2016, quando o indicador chegou a 20,60% no terceiro trimestre daquele ano. Entre 2017 e meados de 2020, a taxa de desconforto chegou a cair para 15,32%, mas voltou a acelerar no ano passado e atingiu 19,83% no primeiro trimestre deste ano.

O cálculo é feito a partir da soma da taxa de desemprego à inflação em doze meses. Neste caso, foi considerada uma média trimestral da inflação e do desemprego. No Brasil, segundo o IBGE, a taxa de desemprego chegou a 14,49% em março, enquanto a inflação pelo IPCA foi de 6,10% em doze meses.

Duque explica que houve uma piora tanto no mercado de trabalho quanto na inflação em meio à pandemia. Segundo o IBGE, 29,7% da força de trabalho do país está subutilizada: são pessoas que estão desempregadas, desalentadas ou trabalhando menos horas do que gostariam.

Ao mesmo tempo, o câmbio desvalorizado em meio a alta dos preços de commodities, apesar de sustentar o crescimento de setores da atividade econômica, pressiona a inflação e corrói a renda das famílias.

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Economia

Desemprego bate recorde e atinge 14,7% no 1º trimestre

Resultado é o maior de todos os trimestres da série histórica do IBGE, iniciada em 2012.

A taxa de desemprego subiu para 14,7% no primeiro trimestre deste ano depois de fechar 2020 em 13,9%, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso corresponde a mais 880 mil pessoas desocupadas, totalizando 14,8 milhões em busca de um trabalho no País. É a maior taxa e o maior contingente de desocupados de todos os trimestres da série histórica, iniciada em 2012.

Em igual período de 2020, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,2%. No trimestre até fevereiro, a taxa de desocupação estava em 14,4%.

“Esse aumento da população desocupada é um efeito sazonal esperado. As taxas de desocupação costumam aumentar no início de cada ano, tendo em vista o processo de dispensa de pessoas que foram contratadas no fim do ano anterior. Com a dispensa nos primeiros meses do ano, elas tendem a voltar a pressionar o mercado de trabalho”, explica a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.

A analista observa que o contingente de ocupados (85,7 milhões) ficou estatisticamente estável na comparação com o último trimestre do ano passado. Mas o nível de ocupação (48,4%) caiu 0,5 ponto porcentual. Desde o trimestre encerrado em maio do ano passado, o nível de ocupação está abaixo de 50%, o que indica que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no País.

“Essa redução do nível de ocupação está sendo influenciada pela retração da ocupação ao longo do ano passado, quando muitas pessoas perderam trabalho. Em um ano, na comparação com o primeiro trimestre de 2020, a população ocupada foi reduzida em 6,6 milhões de pessoas”, disse Adriana.

*Com informações do Terra

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IBGE desmente Paulo Guedes e mostra que Brasil tem novo recorde de desemprego

Enquanto Paulo Guedes, no twitter, tem a cara dura de dizer que tem excelentes notícias na economia, afirmando que todos os setores em todos os estados criaram empregos, exaltando o setor de serviços, o IBGE escancara o vexame do ministro da Economia que, além de exalar ódio de classe, é um mentiroso contumaz, sem paralelo na história, dados do IBGEque fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Penad), mostram a mentira com o rabo de fora que Guedes é.

O IBGE revela que a taxa de desemprego no Brasil, de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021, de 14,4%, é recorde na série histórica. O resultado representa alta de 2,9%, com mais de 400 mil pessoas desocupadas em relação ao trimestre anterior (setembro a novembro de 2020), ocasião em que a desocupação estimada era de 14,1%.

Guedes, que é uma espécie de Alice no país das maravilhas, como disseram  grandes empresários brasileiros, vive num país imaginário.

Mas como a moda é desprezar dados socioeconômicos como o censo para fingir que o Brasil não tem 36 milhões na extrema pobreza e metade da população passando por necessidades com o massacre neoliberal, certamente, Guedes seguirá ignorando os dados do IBGE, em um governo que o lema é, “negar tudo o que é não espelho”.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Enquanto Bolsonaro grita, xinga e arrota, desemprego bate novo recorde e economia afunda ainda mais

Macro e micro economias em definhamento.

Mercado interno dá claros sinais de erosão.

O verdadeiro golpe de Bolsonaro é contra os empresários para favorecer os banqueiros.

Que o diga a visita de Bolsonaro, junto com Guedes, nessa terça ao Credit Suisse, onde jurou o cumprimento neoliberal, a aceleração das privatizações, além de fazer juras de amor ao arrocho do teto de gastos.

Ou seja, as suas verdadeiras vítimas, são seus próprios apoiadores.

Bolsonaro é o traidor de sua própria gleba.

Guedes e Bolsonaro fabricaram o crepúsculo econômico em que o Brasil vive.

Por isso, o presidente da CNI, Robson Andrade, disse que o Brasil pode se transformar na “roça do mundo”

Pior, segundo informação do portal Carta Maior, “pesquisa com 98 países sobre a gestão de governo da pandemia “Covid Performance – Lowy Institute’ não apenas coloca o Brasil em último lugar. É pior: somos o único país com pontuação abaixo de 5”.

Qual o custo disso para a economia? Quem pagará essa conta além do povo? Todo o setor da indústria e comércio.

*Da redação

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Desemprego dispara 14,2 % e bate recorde

Dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal, iniciada em maio pelo IBGE; população desocupada cresceu de 13,7 milhões em outubro para mais de 14 milhões em novembro.

A taxa de desemprego aumentou de 14,1% em outubro para 14,2% em novembro, maior resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal, iniciada em maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em novembro, a população ocupada totalizou 84,661 milhões, um aumento de 0,6% em relação aos 84,134 milhões de pessoas registrados em outubro, 527 mil vagas a mais. O total de ocupados superou o patamar de maio, quando somava 84,404 milhões de pessoas.

Já a população desocupada cresceu de 13,763 milhões em outubro para 14,038 milhões em novembro, um aumento de 2,0%, 275 mil pessoas a mais. Em relação a maio, quando teve início a pesquisa, a população desempregada saltou 38,6%, o que representou 3,909 milhões de pessoas a mais nessa condição.

O contingente de inativos diminuiu de 72,704 milhões em outubro para 72,042 milhões em novembro, uma redução de 0,9%. Entre os inativos, 24,1 milhões gostariam de trabalhar, mas não buscaram trabalho, sendo que 13,7 milhões deles argumentaram que não procuraram uma vaga devido à pandemia ou à falta de trabalho na localidade.

 

*Com informações do Terra

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