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Da mesma cepa do verme do Planalto, a defesa de FHC a sua permanência no governo já era esperada

Todos se lembram que, no período da queda de Collor, Fernando Henrique era um político apagado, mais propriamente, uma página virada. O que permitiu que o autor da farsa do Plano Real se transformasse em presidente da República, foi seu “amor repentino” pelo neoliberalismo subserviente aos banqueiros que fez das grandes estatais brasileiras as maiores vítimas da privataria.

Por isso, não subestimem a capacidade de FHC de ser um canalha completo. Uma simples frase situa essa figura na história: “esqueçam tudo o que eu disse”.

Lógico que não foi somente esta, são muitas as pérolas famosas de FHC. Seus rompantes neoliberais produziram frases como, “não temos que ter medo da globalização, temos que ter competência para nos inserir”.

Esta frase foi proferida pelo mago dos banqueiros, FHC, em resposta às manifestações contrárias à participação do Brasil na Alca, em que o país entrava com o lombo e os EUA com o chicote.

“A Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) foi uma proposta feita pelo presidente dos Estados Unidos, George Bush, durante a Cúpula das Américas, em Miami, no dia 9 de dezembro de 1994, com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos, com exceção de Cuba, formando assim uma área de livre comércio, cuja data limite seria o final de 2005”.

Mas o neoliberal, além de tudo, é um demagogo de quinta. Ao contrário de Lula e Dilma, que construíram entre 2003 e 2014, 18 universidades federais, FHC que não assentou um único tijolo na construção de uma mísera escola, trombeteou, “ou educamos nosso povo ou não vamos nunca conseguir ser um povo solidário”.

Então, sejamos realistas, e reconheçamos que Fernando Henrique defende Bolsonaro de forma perfeitamente explicável. Não há direita e extrema direita no Brasil, a direita é uma só, é neoliberal e, consequentemente, fascista.

Esse mesmo senhor senil que, do alto da importância nenhuma que tem para a população brasileira, sempre alertou que era demagógico ficar falando da fome de uma nação de brasileiros. Lula, diferentemente, priorizou o combate à miséria e à fome, tirando mais de 40 milhões de pessoas da pobreza absoluta e, por tal ação, foi reconhecido no mundo inteiro pelo feito inédito e de grandeza.

Para quem nunca se importou com o povo, mas com os banqueiros, como foi o caso de FHC, Bolsonaro é o próprio iluminismo tucano. Diria mais, é o filósofo do caos que pode se apresentar como herdeiro do trono dessa múmia que foi uma das causadoras dos conflitos que culminaram no golpe em Dilma e que apoiou vivamente a condenação e prisão de Lula, sem provas, por um juiz folclorizado pela Globo como herói nacional.

Assim, FHC correu para eximir o verme do Planalto de qualquer culpa pelo genocídio de praticamente 200 mil brasileiros. Sim, porque é sobre isso que estamos falando. FHC, o grande mensageiro do mercado, defende quem está matando o povo brasileiro com a Covid, com o seu discurso ornamental em defesa de um genocida que inspiraria os piores monstros da história da humanidade.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Os Guardiões de Moro e a volta de Eduardo Paes à prefeitura do Rio sem os investimentos de Lula e Dilma

A Globo, mordida com Crivella, por tentar e fracassar na sua derrubada através de um Impeachment, quer deixar claro que o episódio que ela batizou de “Guardiões de Crivella”, depois que gente do ex-prefeito se postava em frente a hospitais cariocas que, aos berros e com ameaças, impedia a Globo de fazer reportagem.

Lógico que isso foi uma atitude canalha de Crivella, tão canalha quanto a dos Marinho blindando Moro de qualquer notícia negativa contra o juiz da Globo.

Da mesma forma, agora, a emissora proíbe seus subalternos de dizerem que Eduardo Paes não terá os bilhões de recursos federais investidos por Lula e Dilma no Rio, fato que deu a ele aprovação recorde e acabou por recolocá-lo na prefeitura.

Na Globo, só é permitido dizer que, agora, Paes não terá mais esse dinheiro como se todo o investimento feito por Lula e Dilma no Rio, fosse fruto do acaso ou que caiu do céu. Até a paternidade do Bolsa Família é sonegada pelos Marinho.

*Da redação

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Política

A psicopatia obscena do presidente que debocha da tortura; Dilma, sinta-se abraçada

AVISO DE GATILHO: NARRATIVA VIOLENTA – Não haverá inferno suficiente para este homem. Só uma mente doentia e completamente corrompida pela depravação moral, como a de Bolsonaro, é capaz de rir e debochar de seres humanos torturados.

Uma sala com pouca iluminação, abafadiça e úmida, em local desconhecido. O corpo trêmulo de nervoso e o coração acelerado deixam a respiração um pouco ofegante. O soco na lateral da face é tão forte que um gosto amargo vem na garganta, os dentes se batem, alguns trincam e toda a cabeça fica quente instantaneamente.

Os gritos confusos na voz ensandecida são interrompidos por mais socos no rosto. Puxado pelos cabelos, o corpo se dobra para a frente e recebe joelhadas. Elas pegam na boca, nariz, no peito. Em meio ao desespero e à dor aguda, um líquido escorre pelo rosto. Claro que é sangue.

Minutos depois já não dá para mover o pescoço e abrir a boca. O inchaço não permite a abertura dos olhos. Até os gânglios perto do ouvido ficam dilatados, arranhados, tão sensíveis e machucados que doem para respirar.

O estrondo metálico batendo contra a madeira vem junto com uma dor incontrolável e com berros desordenados. Foram os dedos que se esmagaram. Estão quebrados agora. Dilacerados.

Quase inconsciente, cheio de sangue e com a cabeça pulsando, como se o cérebro estivesse dilatado, o medo horripilante da humilhação sexual parece se concretizar. As calças são abaixadas com violência, fios e fragmentos metálicos gelados furam a genitália. Uma dor indescritível irradia a partir da pélvis em impulsos elétricos. Os choques provocam contrações em todas as partes. O corpo destroçado, formigando, urina e defeca.

A tortura é o mais covarde dos horrores. O torturado é desumanizado e o torturador não é humano.

Não haverá inferno suficiente para este homem. Só uma mente doentia e completamente corrompida pela depravação moral, como a de Jair Bolsonaro, é capaz de rir e debochar de seres humanos torturados.

Toda minha solidariedade à presidenta Dilma Rousseff e a todos os seres humanos que tiveram que passar por isso, em qualquer lugar do mundo.

*Henrique Rodrigues – Jornalista e professor de Literatura brasileira/Forum

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Vídeo: Breno Altman entrevista Dilma. A entrevista que todo brasileiro deveria assistir

Vendo Dilma numa entrevista leve, mas objetiva, com aquela serenidade de quem dorme o sono dos justos, imediatamente pensa-se na trinca que sabotou e golpeou seu governo e vê em que esgoto os três estão vivendo. Cunha preso, Temer desmoralizado e tachado de Judas, e Aécio, este se transformou numa badalhoca que nem mosquito pousa, tal a sua desprezível e aniquilada carreira política.

Mas, voltando ao que interessa, a qualidade da entrevista começa com a qualidade do entrevistador. Coisa que parece óbvia, mas, no Brasil, virou artigo raro.

Breno fez perguntas vivas tratando Dilma na medida exata de sua importância no Brasil atual. Falaram do golpe, mas não de uma forma cinzenta. Dilma foi clara, pragmática e de uma lucidez que é uma das principais marcas de sua trajetória política. Focada no Brasil, mas também na geopolítica global, ela dá uma aula e coloca cada ponto e vírgula nos assuntos que aborda.

Por isso, destaca-se aqui o que ela disse, até porque toda a entrevista é muito boa, não tem parte melhor que a outra. É tudo muito bem instigado por Breno e melhor respondido por Dilma.

Assista ao vídeo.

 

*Da redação

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Política

Vídeo: Jamil Chade: “A imagem do Brasil está destruída”

“O Brasil também sai de uma diplomacia progressista, que buscava ampliar direitos, para uma diplomacia reacionária”, alertou o jornalista Jamil Chade, que há décadas cobre o Itamaraty. Em entrevista à TV 247, Chade destaca que a imagem do Brasil sob Bolsonaro já era “extremamente negativa” com a Amazônia e ficou ainda pior com o descaso ante a pandemia. “Brasil virou um país a ser evitado”.

“A imagem do Brasil está destruída”. Esse é o alerta do jornalista Jamil Chade, que há 20 anos mora em Genebra, Suíça, e tornou-se um especialista em questões referentes à Organização das Nações Unidas (ONU) e à diplomacia brasileira. Em entrevista concedida à TV 247, ele disse que “o Brasil deixou de ser o país do diálogo” com o Itamaraty nas mãos de Jair Bolsonaro e Ernesto Araújo.

“O governo Bolsonaro estabelece um antes e um depois na política externa. O Brasil nunca havia declarado uma aliança a um governo, como fez com Trump. Brasil também sai de uma diplomacia progressista, que buscava ampliar direitos, para uma diplomacia reacionária”, expôs o jornalista.

Chade afirmou também que “o mundo não conhecia os absurdos que Bolsonaro dizia”. “A imagem se torna extremamente negativa com a Amazônia e fica ainda pior com a pandemia.O Brasil virou um país a ser evitado”, completou.

Histórico recente da diplomacia brasileira

O jornalista fez um breve balanço dos papéis dos governos anteriores frente ao Itamaraty. Segundo ele, “houve coerência na política externa dos governos FHC, Lula e Dilma. O objetivo era fortalecer a posição do Brasil” e que “o ativo brasileiro era o diálogo”.

“FHC reinseriu o Brasil em vários tratados. Lula deu mais protagonismo ao Brasil e Dilma representou continuidade. O abalo vem a partir do governo Temer, mas até ele tinha como regra o diálogo”, concluiu o jornalista.

Assista:

 

*Do 247

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Rodrigo Maia é tão ou mais culpado que Paulo Guedes pelo caos econômico no país

A essência do mercado é enxergar o país, as pessoas que nele habitam, pelo lado de dentro de um balcão. Por isso, jamais espere de um partido de direita um projeto de país. Não há sequer um projeto de mercado, no máximo, essa gente trabalha para regulamentar o Estado para que este desregule toda e qualquer atividade comercial e transforme o país num grande camelódromo em que a lei do mais forte se instale e o caos social seja a consequência primeira.

Não foi por acaso que Zé Dirceu entrou na mira da milícia midiática que sempre entendeu que a notícia é uma mercadoria, assim como um sabonete, uma pasta de dente, um sapato ou uma bicicleta e, consequentemente, por ter a mesma linha de pensamento de um dono de birosca de sapê ou de um proprietário de shopping que pensam exatamente igual, assim como um grande industrial.

Zé Dirceu, logo no começo do governo Lula, em uma entrevista no Canal Livre na Band, fez um esboço rápido de um projeto de país a partir do próprio país, de seus cidadãos, com propostas que foram depois cumpridas com a geração de mais 20 milhões de empregos nos governos Lula e Dilma e a recuperação gradual dos salários.

O resultado foi o salário com o maior poder de compra da história, com o Brasil chegando aonde chegou, em 2014, no governo Dilma, junto a esse patamar, com pleno emprego.

O resultado de tudo isso foi uma melhora substancial na vida de todos os brasileiros e o país figurando entre as seis maiores economias do planeta, tendo um protagonismo global jamais visto.

Não se pode atribuir apenas a Aécio, o menino mimado que ficou furioso porque perdeu a primeira eleição para Dilma. Aécio foi moldado dentro do pensamento tucano, o partido moldado como se molda um armarinho ou uma loja de bugigangas, com vitrines atraentes, saldão e mercadorias com todo tipo de preço e gosto.

Quando Zé Dirceu falou em zerar o déficit habitacional, manter uma base econômica com reservas cambiais, entre outras propostas, os jornais no dia seguinte explodiram em ataques a ele, mas principalmente ao PT. E, ao invés de dizer que o PT tinha um projeto de país, a mídia mercadológica sapecou de maneira uniforme e unânime, que o PT tinha um projeto de poder e que sonhava se perpetuar no comando do país a partir do projeto.

Na verdade, esta foi uma conclusão lógica de quem sabia que, com tal objetivo, o PT conseguiria dar rumo ao país, organizar as instituições do Estado e promover oportunidades a todo e qualquer cidadão brasileiro.

Para essa pequena, média e grande burguesia do Brasil, isso é o insulto dos insultos. Um país para essa gente começa a partir da banca promocional, mas sobretudo que a sonegação seja a maior fonte de lucro, exigindo que o Estado promova o mercado e não o contrário e abandone toda e qualquer linha de pensamento em que o país seja visto a partir de seus cidadãos.

Por isso, Rodrigo Maia, o maior propagandista e que mais trabalhou pelas reformas tanto de Temer quanto de Bolsonaro, aparecia na mídia como quem tinha na manga todo o cálculo econômico do arrocho e da desregulamentação que as leis trabalhistas gerariam de benefícios, sem jamais dizer que modelo econômico seria implantado e como tais benefícios chegariam aos brasileiros.

Para ele, agora, é muito cômodo dizer o que qualquer pessoa minimamente sensata ou atenta sempre soube, que Paulo Guedes, assim como qualquer neoliberal, que já assumiu o comando da economia brasileira, é uma fraude, é uma mentira grosseira que sempre esteve a serviço do modelo econômico herdado da escravidão em que o futuro e as perspectivas de melhora da população ficariam por conta de cada um, como é regra primeira do pensamento mercadológico, seja ele de um monetarista, seja ele do lápis que se tira de trás da orelha e se rabisca o cálculo do lucro num papel de embrulho.

A fala entre esses dois universos, pode se diferenciar, mas o objetivo e a maneira de operar essa forma rude de economia, é a mesmíssima.

Então, quando Maia diz agora que está esperando Guedes cumprir 10% do que prometeu, como se a economia de um país dependesse de um condão mágico do ministro da economia e não de um pensamento de nação, dá a nós o direito de perguntar ao mesmo Maia, que sempre se comportou como um escapulário dos banqueiros, aonde está o 1% daquilo que ele prometeu quando comandou, na Câmara dos Deputados, as reformas que prometiam transformar o Brasil no céu a partir de supostas técnicas de mercado, que nunca existiram e jamais existirão, porque mercado é, por si só, selvageria. E, por instinto, fora da jaula, devora o primeiro que aparecer à sua frente.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A importância dos governos Lula e Dilma para as pautas sociais e raciais

As cotas respondem às demandas dos negros brasileiros por reparações desde o conturbado e injusto processo abolicionista.

Após alcançar os mais altos índices de aprovação popular de uma presidenta ou de um presidente da república em exercício, os governos de Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores conseguiram sancionar a Lei de Cotas nas Universidades (Lei nº 12.711/ 2012) e a PEC das Domésticas (Emenda Constitucional 73/ 2013), em resposta às demandas históricas e fundamentais do movimento negro.

A duras penas, depois de décadas de lutas das diversas organizações do movimento negro, como a dos cursos pré-vestibulares populares que se espalharam pelo país a partir dos anos 90 (ver o excelente texto do professor, pesquisador e militante Alexandre do Nascimento), a Lei de Cotas foi sancionada pela presidenta Dilma em 29 de agosto de 2012. Num longo e difícil processo político, a Lei foi discutida nas universidades, nos órgãos de imprensa e no Supremo Tribunal Federal. Antes de ter a sanção da presidenta, ela precisou ser aprovada na Câmara e no Senado. Com muitas abstenções, o único voto contrário à lei foi do senador Aloysio Nunes Ferreira, um contumaz adversário dos governos petistas. As cotas respondem às demandas dos negros brasileiros por reparações desde o conturbado e injusto processo abolicionista.

Alguns meses após a sanção da Lei de Cotas, em 3 de Abril de 2013, o governo de Dilma e o Partido dos Trabalhadores conseguem a promulgação da PEC das Domésticas, emenda Constitucional que garantia uma série de direitos trabalhistas às empregadas e empregados domésticos. A bem da verdade e da dignidade, além do trabalho e do empenho pessoal da presidenta Dilma, das suas principais ministras e ministros, em especial, da ministra de Políticas para a Mulheres, Eleonora Menicucci, e da bancada das mulheres no Congresso, entre elas, a Deputada Benedita da Silva, histórica defensora dessa e de outras demandas do movimento negro e do movimento feminista, cabe destacar a importância das organizações sociais, como a FENATRAD (Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas), representada por sua presidenta Creuza Maria Oliveira, e do judiciário, representado pela ministra do Tribunal Superior do Trabalho, Delaíde Miranda Arantes.

A demanda pelos direitos trabalhistas das empregadas domésticas está presente no movimento negro desde o TEN (Teatro Experimental do Negro). No I Congresso do Negro Brasileiro, organizado em 1949, por Abdias do Nascimento e Guerreiro Ramos, fundadores do TEN, a advogada e militante Guiomar de Mattos já defendia os direitos das trabalhadoras domésticas. Esses direitos só seriam conquistados 60 anos depois. Antes de ter a sanção da presidenta Dilma, com muitas abstenções, a PEC foi aprovada na Câmara e no Congresso. O único parlamentar a expressar seu voto contrário à PEC foi o deputado Jair Bolsonaro.

No artigo acadêmico “E a corrupção coube em vinte centavos”, a pesquisadora Cristina de Melo e o pesquisador Paulo Vaz destacam as aprovações da Lei de Cotas e da PEC das Domésticas como razões fundamentais do descontentamento de grande parte da classe média com os governos de Dilma e com o Partido dos Trabalhadores. Esse descontentamento ganha corpo nas Jornadas de Junho de 2013, prenúncio do Golpe Parlamentar de 2015 e da ascensão de Jair Bolsonaro.

Nesses tempos em que voltamos a discutir as ações afirmativas, a cidadania e a justiça social, não podemos deixar de reconhecer as mulheres corajosas que defenderam as causas mais fundamentais, em especial, a presidenta Dilma Rousseff, que valeu-se da sua enorme popularidade obtida nos primeiros anos do seu governo para contribuir com a aprovação da Lei de Cotas e da PEC das Domésticas. Parabéns Presidenta!

 

*Paulo Fernandes Silveira (FE-USP e IEA-USP)/GGN

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Vídeo: Moro, mais que um suspeito, um bandido protegido pela justiça

A frase de Luis Roberto Barroso, um dos mais midiáticos ministros da história do STF sobre a série Vaza Jato do Intercept, é lapidar, “fofocada produzida por criminosos”.

Barroso assume o protagonismo de um juiz de botequim, deixando de lado toda aquela afetação que lhe é peculiar na hora de vender uma falsa moral para incautos e hipócritas. Ele é uma espécie de queridinho do clã de Curitiba, sobretudo por Dallagnol que tem uma proximidade maior com o ministro.

Mas, certamente, Barroso é parte importante de um processo bem maior, do contrário, um juiz de primeira instância não chegaria aonde chegou cometendo tantos crimes, como se pode ver na vida concreta, tanto o golpe que tirou da presidência da República a primeira mulher eleita com mais de 54 milhões de votos, uma pessoa honrada para colocar em seu lugar um corrupto como Temer, a partir de um pedido feito por outro corrupto, Aécio Neves, depois da derrota eleitoral somado à condenação e prisão de lula para que Bolsonaro fosse eleito presidente e Moro, como gananciosamente arquitetou, virou ministro.

Essas ações tiveram como resultado a produção do maior genocídio da história do Brasil através da Covid-19, da qual Bolsonaro se transformou num fiel aliado.

O caminho macabro da Lava Jato que, na verdade, foi uma instituição privada de Sergio Moro, diz muito sobre a soma de interesses em detrimento da população, mas principalmente da classe trabalhadora.

Por isso, tirar o Partido dos Trabalhadores do poder, com o golpe em Dilma e a prisão de Lula, é um serviço sujo que teria que ser operado por alguém essencialmente sujo, mas que tivesse caminho livre no mundo sujo do judiciário.

A isso, soma-se a própria imundície golpista que está no DNA da Globo e congêneres, todos sempre dispostos a devolver os pobres à miséria e o país ao mapa da fome. Mas, para isso, foi preciso arrancar o poder de quem, durante 13 de governo, acabou com a miséria de quase 40 milhões de brasileiros, mostrando que a nossa classe dominante é suficientemente perversa, mesquinha e principalmente investe na compra dos operadores para conseguir sempre o que querem.

Assim fizeram na escravidão, assim fazem hoje, dando ao judiciário brasileiro o título de mais feroz e adestrado cão de guarda da oligarquia.

Como mostra o vídeo, Moro vem dessa linhagem, o que só comprova o DNA bandido do ex-juiz.

Assista:

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Se o Huck é de centro-esquerda, Moro é a reencarnação de Che Guevara

Depois de FHC lançar Huck à presidência da República, confessando que a direita faliu, agora, a confissão é do próprio Huck que se diz de centro-esquerda. Como se já não bastasse o louco do Bolsonaro sentado na cadeira presidência. É pra isso que deram o golpe em Dilma?

Assista:

*Da redação

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Miriam Leitão diz que Bolsonaro é risco de vida para os brasileiros, mas não diz que estiveram juntos para golpear Dilma

Como chegamos a Bolsonaro? Ele não virou presidente sem um filão de aspectos que o colocaram na cadeira da presidência.

Miriam Leitão quer falar do monstro, mas foge de analisar a receita que deu nesse monstro como presidente, que é um risco de vida para todos os brasileiros, exceto para seus filhos.

Diz Mirian: “Existem governos bons, existem governos ruins e existe o governo Bolsonaro. Ele é um risco de vida. A declaração do ministro Eduardo Pazuello de que as aglomerações da campanha eleitoral não causaram aumento da pandemia no Brasil é um atentado à saúde dos brasileiros”

A pergunta que Miriam tem que se fazer é, ela e Bolsonaro estavam em lados opostos no golpe contra Dilma?

Mas Miriam não faz essa pergunta porque sabe que ela e Bolsonaro estiveram irmanados para derrubar Dilma, a primeira mulher eleita presidenta do Brasil, assim como apoia a política ultraneoliberal de Paulo Guedes como a própria família Marinho e os banqueiros que Miriam representa.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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