Ligado ao clã Bolsonaro, o ex-capitão do Bope Adriano Nóbrega da Silva foi morto durante uma troca de tiros com a Polícia Civil do Rio. Ele foi apontado pelo MP-RJ como o chefe do Escritório do Crime, grupo de atiradores profissionais. Também é suspeito de envolvimento na morte da ex-vereadora Marielle Franco.
O ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega foi morto na manhã deste domingo (9) durante uma troca de tiros com a Polícia Civil do Rio. O ex-policial militar foi localizado numa área rural da Bahia, na cidade Esplanada. A ação teve apoio da Secretaria de Estado de Segurança da Bahia.
Ele foi apontado pelo MP-RJ como o chefe do Escritório do Crime. A mãe do policial trabalhou no gabinete do atual senador Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O próprio parlamentar fez homenagens ao ex-capitão.
O ex-militar é suspeito de envolvimento com a morte da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) – o crime aconteceu em março de 2018. Também integrava o chamado Escritório do Crime, grupo de matadores profissionais e que também faz exploração ilegal de imóveis.
De acordo com registros da Alerj, Flávio Bolsonaro foi o único a votar contra a proposta do deputado estadual Marcelo Freixo (PSol), atual deputado federal, para conceder a medalha Tiradentes em homenagem à vereadora quando o pessolista ocupava um cargo no Legislativo do estado do Rio.
Em março, foram presos dois suspeitos de serem os assassinos de Marielle: o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-militar Élcio Vieira de Queiroz. O primeiro é acusado de ter feito os disparos e o segundo de dirigir o carro que perseguiu a parlamentar.
Lessa morava no mesmo condomínio de Jair Bolsonaro. Élcio Vieira de Queiroz, de 46 anos havia postado no Facebook uma foto ao lado de Jair Bolsonaro. Na foto, o rosto de Bolsonaro está cortado.
*Com informações do 247