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Lula afirma que evento em São Paulo foi ‘grande’ e que ‘não se pode negar um fato’; mas ressalta que não se sabe como chegaram lá

Comentários evidenciam sua visão crítica em relação ao evento e à postura de Bolsonaro, enfatizando a importância de proteger a democracia e manter a ordem institucional.

O presidente Lula (PT) classificou o ato promovido por Jair Bolsonaro (PL) na avenida Paulista, em São Paulo, no último domingo (25), de “grande” e destacou que “não se pode negar um fato”.

Lula ressaltou em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, na Rede TV, que as imagens da manifestação evidenciam a dimensão do evento:

– Eles realizaram uma manifestação de grande porte em São Paulo. Mesmo que alguém não queira acreditar, basta ver as imagens. Quanto à forma como as pessoas chegaram lá, são outros quinhentos – disse Lula.

O ex-presidente também mencionou que o ato foi realizado “em defesa do golpe” e expressou preocupação com o comportamento daqueles que participaram, destacando que “todos eles estão muito apreensivos, muito cuidadosos”. Ele enfatizou a importância de permanecer vigilante, pois “esse pessoal está demonstrando que não está para brincadeira”.

Lula criticou o pedido de anistia feito por Bolsonaro para os presos durante os protestos do dia 8 de janeiro, interpretando-o como uma tentativa de “perdoar os golpistas” e considerando-o uma confissão do crime.

Ele ressaltou que esses manifestantes ainda não foram julgados e estão detidos como medida para garantir a paz e a ordem no país, ressaltando que ainda não se descobriu quem os instigou ou financiou, pois houve uma tentativa de golpe.

Esses comentários do presidente evidenciam sua visão crítica em relação ao evento e à postura de Bolsonaro, enfatizando a importância de proteger a democracia e manter a ordem institucional.

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Evento do governo para relembrar o 8/1 terá vídeo sobre os atos golpistas e discurso de Alexandre de Moraes

Programado para acontecer no dia 8 de janeiro no Salão Negro do Congresso Nacional, o evento que marcará o primeiro aniversário dos ataques golpistas será curto. Com aproximadamente uma hora de duração, o ato “Democracia Restaurada” deve contar com discursos dos presidentes dos Três Poderes e também o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes.

O evento deve começar com a execução do Hino Nacional. Em seguida, será exibido um vídeo com imagens dos ataques realizados por golpistas no dia 8 de janeiro nas sedes dos Três Poderes, em Brasília. Por fim, discursarão o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, além de Alexandre de Moraes.

Os serviços de segurança do Congresso, do STF, do governo federal e do governo do Distrito Federal têm se reunido para montar uma estratégia para evitar eventual novos ataques a Brasília no dia do evento e nas proximidades. Segundo integrantes do grupo, não há indicativo de manifestação no dia com potencial para alarmar as equipes.

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Em evento dos 100 dias, Lula ataca juros altos do BC: “Estão brincando com o país”

Lula voltou a criticar taxa básica de juros mantida pelo Banco Central em cerimônia de balanço dos 100 dias de governo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), corretamente, usou seu discurso em cerimônia que marcou os primeiros 100 dias de governo para atacar a taxa alta  de juros da economia, mantida pelo Banco Central em 13,75% desde agosto do ano passado.

Para Lula e para, a taxa alta freia o crescimento da economia, dificultando o acesso ao crédito. Campos Neto foi nomeado por Bolsonaro e tem mandato até o ano que vem, como previsto na lei que deu ao BC independência em relação ao governo.

O que verdadeiramente importa para Lula é o bem-estar do povo que o apoia nas críticas aos juros altos do Banco Central, já que para 80% da população, Lula está agindo bem ao pressionar o Banco Central a baixar a taxa básica de juros, a Selic, mostra uma pesquisa Datafolha divulgada na noite de domingo (02/04).

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Bolsonaro barra imprensa aliada em evento seu novo partido

A primeira Convenção Nacional do Aliança pelo Brasil, o partido que o presidente Jair Bolsonaro quer criar, será na manhã desta quinta-feira (21) em Brasília. Para conseguir tirar a legenda do papel, será necessário cumprir algumas etapas (veja abaixo). A princípio, o mandatário não deverá abrir mão do comando da nova legenda e ainda indicará o primogênito, Flávio Bolsonaro, como vice-presidente. A ideia é, justamente, manter o controle da sigla nas mãos do clã, um dos motivos que afastou Bolsonaro do PSL e o levou à sua nona legenda em sua carreira política.

No primeiro evento do Aliança pelo Brasil se pode esperar clima de campanha, com Bolsonaro pedindo que a militância de direita se empenhe no recolhimento de assinaturas, criticando a esquerda, como de costume, falando já na eleição do ano que vem, apontando preferências. Inclusive, na ocasião, seus filhos Flávio e Eduardo devem já ser anunciados como dirigentes dos diretórios da futura legenda respectivamente no Rio de Janeiro e em São Paulo. O presidente até levará um roteirinho para o discurso, mas como de praxe, deve improvisar na hora.

Embora confiantes de que será fácil angariar os quase 500 mil apoios necessários para tirar o Aliança pelo Brasil do papel — a busca será por algo em torno de 2 milhões de apoios —, nos bastidores, há uma corrida contra o tempo para viabilizá-lo no prazo de participar da eleição de 2020. Bolsonaro tem cerca de cinco meses e meio até lá.

O lançamento do novo partido de Jair Bolsonaro, o Aliança pelo Brasil, teve a maior parte da imprensa credenciada para evento barrada. A solenidade aconteceu um hotel de luxo em Brasília (DF), ao lado do Palácio da Alvorada. Apenas 17 jornalistas convidados puderam entrar.

Os outros profissionais da imprensa ficaram em um gramado e sem infraestrutura, como cadeiras, mesas, tomadas e toldo. A grama ainda estava úmida da chuva matinal. Fotógrafos e cinegrafistas tiveram de registrar imagens de um telão.

De acordo com reportagem do Uol, quando o evento começou, parte dos apoiadores do novo partido gritou palavras de ordem contra a imprensa.

Desde que assumiu o mandato Bolsonaro não tem tido uma boa relação com a imprensa e privilegia o Twitter, bem como suas lives, às quintas-feiras, para se comunicar com o eleitorado.

 

 

 

*Com informações do 247/Huffpost