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Política

Lula pauta o debate nacional e deixa a extrema direita assustada e perdida

Adicione a essa cruzada de Lula a participação da sociedade nos temas centrais do país.

Isso é tudo o que a bolsonarada do Congresso não quer.

Bolsonaro usava suas imbecilidades compartilhadas nas redes pelo gado premiado para chocar, e as pautas concretas de interesse da sociedade eram escanceadas, porque Bolsonaro operava noite e dia para salvar os muito ricos e detonar o povo, sobretudo as camadas mais pobres.

O resultado concreto foi o de devolver o Brasil ao mapa da fome com 34 milhões de brasileiros amargando a mais absoluta miséria.

Com Lula, o que existe agora é justamente o caminho oposto, o de confronto com os interesses dos muito ricos em prol dos desvalidos e suas muitas variantes.

Isso a extrema direita não esperava e Lula deu uma calça arriada no bonde dos fascistas.

Ou seja, Lula mudou a regra do jogo, da dando e goleada e os reacionários não estão vendo a cor da bola.

A coisa ganha mais peso quando Lula fala em grandes eventos públicos e isso ganha as redes e a pauta da grande mídia.

Como a extrema direita vai se salvar dessa perfeita ofensiva de Lula? Não vai, porque não tem um único neurônio nesse meio lotado de amebas do submundo bolsonarista, ligada ou não ao Centrão.

A oposição bolsonarista terá que se contentar com o piruá que vai lhe restar.


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Mundo

O apoio ao genocídio de Israel em Gaza mostra como a mídia industrial e a extrema direita são irmãs siamesas

A extrema direita global e brasileira tem se posicionado como escudeira inabalável de Israel, independentemente das evidências de crimes de guerra cometidos pelos exército assassino de Israel.

No Brasil, a mídia industrial, conglomerados como Globo, Folha e Estadão, atua sem qualquer pudor como cúmplice ao adotar uma cobertura enviesada que humaniza vítimas israelenses enquanto desumaniza palestinos.

Em 2023-2025, veículos brasileiros trataram o ataque do Hamas em 7 de outubro como “do nada”, sem contextualizar o bloqueio de Gaza ou a ocupação, e rotulam ações israelenses como “retaliações” legítimas, enquanto resistência palestina é narrada como “terrorismo”.

Jornalistas da BBC (global, mas ecoada no Brasil) denunciaram em julho de 2025 censura interna e viés pró-Israel, com mais de 300 funcionários criticando a omissão de crimes de guerra e o bloqueio de documentários sobre ataques a médicos em Gaza.

No Brasil, a SOCICOM e a Rede Nacional de Combate à Desinformação emitiram nota em 2025 condenando a cobertura restritiva e desinformativa de veículos como GloboNews, que priorizam narrativas de Israel (como investigações preliminares sobre ataques a hospitais, ignorando contraprovas) e silenciam sobre flotilhas humanitárias interceptadas, como a que libertou 13 brasileiros em outubro.

Essa seletividade não é acidental.
Enquanto isso, posts em redes sociais destacam a hipocrisia.
A grande mídia amplifica mortes de ativistas de direita nos EUA, mas ignora 340 palestinos mortos em filas de comida em Gaza em junho de 2025.

Essa seletividade não é acidental.

O que há são interesses comerciais, como parcerias com Israel. A extrema direita fornece o veneno ideológico (supremacia, ódio ao outro), e a mídia industrial, os holofotes e microfones, beneficiando-se de audiências polarizadas e seus laços econômicos com Israel.

O resultado?

Uma opinião pública manipulada que ignora o controle total de 75% de Gaza por Israel em 2025, com fome declarada pela ONU e emigração forçada.

Quebrar essa simbiose exige mais do que denúncias.

É urgente a regulação midiática, apoio a jornalismo independente e mobilização contra a desinformação.

Gaza não é só um conflito distante, é um espelho da nossa polarização interna.

Se a extrema direita e a mídia continuarem despudoradamente siamesas, o preço será pago por todos nós, em direitos e humanidade.

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Política

A ignorância política da “extrema direita” dá muito lucro

Com a morte em vida de Bolsonaro e outros pares da tentativa frustrada de golpe de Estado, o sistema de arrecadação de dinheiro fácil e farto, teve uma enorme queda, mas ainda assim. dá muito lucro aos cafajestes.

A falsa polarização política, amplificada por redes sociais e mídia sensacionalista, ainda pode gerar engajamento, cliques e receitas publicitárias.

Figuras políticas ou influencers de extrema direita, muitas vezes, capitalizam com narrativas simplistas ou emocionalmente carregadas de mentiras cínicas que atraem seguidores leais e doações.

Ou seja, ainda é um negócio da China para a escória da política nacional.

Nikolas, aquele do Pix do PCC, é um exemplo claro e simples de gente que usa a desinformação como ferramenta para ganhar eleitores e dinheiro em estado puro.

A disseminação de narrativas falsas ou distorcidas pode ser lucrativa para quem vende produtos, cursos, livros ou até mesmo poder político.

A “ignorância” (ou a falta de análise crítica) de parte do público de manada, facilita a adesão a essas narrativas.

No Brasil, a extrema direita tem explorado temas como corrupção, valores tradicionais e segurança para mobilizar apoio.

Isso pode gerar lucro para lideranças políticas, para criadores de conteúdo e até para empresas que se alinham a esses discursos.

Não é nem de longe aquele mina da “era de ouro” da picaretagem nacional quando Bolsonaro estava no poder.

Durante o governo Bolsonaro, por exemplo, existiu uma estrutura formal de disseminação de desinformação, conhecida como “gabinete do ódio”, que operava em redes sociais para mobilizar apoiadores.

Essas estratégias não são exclusivas do Brasil: nos EUA, a alt-right e figuras como Steve Bannon usaram big data e algoritmos para radicalizar eleitores, transformando o engajamento em lucro político e financeiro.

A monetização ocorre via anúncios, impulsionamento de posts e plataformas como o YouTube, onde criadores de conteúdo de extrema direita lucram com visualizações.

A receita vem de publicidade e parcerias com grupos econômicos alinhados, como ruralistas e igrejas evangélicas.
A extrema direita utiliza narrativas que exploram medos e preconceitos, criando “câmaras de eco” que mantêm os seguidores engajados e dispostos a consumir produtos ou apoiar causas.

Embora a extrema direita seja eficaz em explorar essas dinâmicas, a esquerda também tem se adaptado, tentando recuperar espaço nas redes com estratégias mais humanizadas, como sugerido por especialistas, e tem dado muito certo em várias frentes.

Debates em podcasts como, por exemplo, os que Breno Altman tem detonado “vultos” do extremismo reacionário, tem um valor político extremamente vigoroso para a esquerda.

O último de Breno foi com Paulo Bilynskyj foi demolidor, a ponto do troglodita barbudo pedir o boné e pular fora.

Enfim, a esquerda deve adubar cada vez mais seus espaços nas redes, nas TVs e rádios, porque a direita vem com sangue nos olhos jogando todas as fichas imundas que tem na disputa eleitoral de 2026 na tentativa de recuperar o enorme terreno perdido.


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Política

O figurino de extrema direita fofa de Tarcísio azedou geral na mídia

Até o mais boboca dos seres sabe que Tarcisio está fazendo comício em cima do caixão de Bolsonaro.

É golpista tentando dar golpe em golpista.

Se essa marmota vai colar para os bolsonaristas e para o clã? É evidente que não.

Não colou sequer na grande mídia que elegeu Tarcísio como direita moderada para caber num figurino mais palatável.

O sujeito está andando sobre brasa e, lógico, uma hora sai queimado.

Primeiro, na verdade, ele não quer anistia coisa nenhuma para Bolsonaro, ou ele seria escanteado como candidato da direita em 2026.

Daí a classificação carinhosa de “rato de esgoto” dada por Carluxo ao esperto.

O problema é que sua tática de atacar a justiça dizendo não confiar no Supremo, bateu quadrada na mídia e sua labareda do fogaréu artificial em favor da anistia de Bolsonaro em pleno julgamento, zebrou geral.

Com isso, sua imagem no meio midiático, que já fala em buscar outro nome que possa salvar a direita do fracasso eleitoral em 2026.


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Política

Bolsonaro, Facebook e Google se unem para produzir, via extrema direita, um neocolonialismo digital no Brasil

A alarmante relação entre Jair Bolsonaro, inteligência artificial (IA), Meta (Facebook), Google e o conceito de neocolonialismo digital reflete uma interseção explosiva, perigosa e complexa de política, tecnologia e poder.

É um jogo pesadíssimo que pode colocar o Brasil de cabeça para baixo. Toda sujeira será tolerada nessa associação nitidamente neocolonial.

Seminário do PL e o Papel de Meta e Google

Bolsonaro, participou do 2º Seminário Nacional de Comunicação do Partido Liberal (PL) em Fortaleza, no dia 30 de maio de 2025. O evento, atração para o fortalecimento da comunicação conservadora, contorno com workshops ministrados por representantes da Meta (dona de Facebook, Instagram e WhatsApp) e do Google, focados no uso de IA para criar conteúdos como imagens ultrarrealistas, vídeos manipulados e posts virais.

Bolsonaro elogiou as big techs, afirmando que estão “do lado certo” da liberdade de expressão, criticando propostas de regulação de redes sociais no Brasil.

O seminário foi descrito como um “treinamento de guerra digital”, onde influenciadores bolsonaristas aprenderam a usar ferramentas de IA para moldar narrativas e polarizar discursos.

Isso mesmo. guerra colonizadora com a união dos “patriotas da carochinha” com a gigantescas big-techs Meta do Facebook e Google.

A proposta de guerra digital de estrema direita dessa gente tem como principal arma a manipulação em estado puro e sem biombos.

A presença de executivos dessas empresas dos EUA em um evento desse cunho colonialista, escancara que a coisa é realmente pesada e levanta questões políticas sobre a relação entre big techs e a extrema direita, especialmente considerando o histórico de desinformação e manipulação digital associado aos movimentos bolsonaristas que são, em última análise, golpistas como vimos a tentativa no 8 de janeiro.

O artigo destaca uma preocupação legítima sobre a interseção entre política, tecnologia e poder no Brasil, especialmente com a parceria entre figuras políticas como Jair Bolsonaro e gigantes da tecnologia como Meta e Google. A ideia de um “neocolonialismo digital” sugere uma dinâmica de poder desigual, onde empresas estrangeiras de tecnologia estariam influenciando profundamente a política e a comunicação no país.

Alguns pontos merecem destaque:

A participação de Bolsonaro no seminário do Partido Liberal, onde foram discutidas estratégias de uso de IA para criar conteúdo digital, levanta questões sobre a manipulação de informações e a polarização política.

A crítica à falta de regulação das redes sociais no Brasil é um tema controverso, com defensores argumentando que isso permitiria maior liberdade de expressão, enquanto críticos temem o uso indevido dessas plataformas para disseminar desinformação.

A presença de executivos de empresas de tecnologia americanas em eventos políticos no Brasil pode indicar uma influência significativa dessas empresas na política local.

No entanto, é importante considerar múltiplos aspectos dessa questão:
Liberdade de expressão vs. Regulação: A defesa da liberdade de expressão é um argumento comum contra a regulação das redes sociais. Todavia, a falta de regulação pode permitir a disseminação de desinformação e discurso de ódio.

Influência das Big Techs

A influência das empresas de tecnologia na política é um tema global. Enquanto algumas pessoas veem essa influência como positiva, outras temem que isso possa levar a uma manipulação indevida da opinião pública.

Polarização política

A polarização política é um desafio significativo em muitos países, incluindo o Brasil. O uso de tecnologia para criar conteúdo digital pode tanto informar quanto manipular a opinião pública.

Em resumo, a relação entre Bolsonaro, Meta, Google e o conceito de neocolonialismo digital é complexa e multifacetada. É essencial considerar os diferentes aspectos dessa questão para entender melhor suas implicações para a política e a sociedade brasileira.

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Política

Imitando Bolsonaro e a imagem do seu abdomen, Ciro Gomes mostra o tamanho do seu umbigo contra o Brasil

A vedete do fim do mundo, Ciro Gomes, manda avisar que as ciretes do Congresso votarão contra o Brasil e os brasileiros.

Ciro é aquele eterno candidato fracassado que funde em sua imagem as imagens de Bolsonaro e Pablo Marçal para criar a do boçal que não vira homem. Que será sempre o playboy gabola de rodinha de desocupados.

Se tem alguém que é o oposto de Brizola, fundador do PDT, é Ciro Gomes, o inútil mais preparado para nada.

Admiro quem ainda tem paciência com esse fanfarrão amargo e arrogante.

A mim nunca enganou desde que chamou o povo brasileiro de idiota na hora de peitar quem estava cobrando ágio durante o governo neoliberal de Itamar Franco, do qual foi ministro

Que se junte com a extrema direita bolsonarista onde sempre foi seu lugar. Aliás, Bolsonaro nunca escondeu a sua simpatia pelo sujeito.

Ninguém esperava nada diferente do parisiense de Pindamonhangaba.

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Mundo

Nova coalizão na Alemanha cita Brasil como prioridade e isola extrema direita

Parceria estratégica com o Brasil, retomada do acordo União Europeia-Mercosul e combate firme ao extremismo marcam o plano do governo a ser formado por conservadores e centro-esquerda.

A Alemanha se prepara para uma nova fase política com a formação de um governo de coalizão entre o União Democrata-Cristã (CDU), da ex-chanceler Angela Merkel, e o Partido Social-Democrata (SPD), do atual chanceler Olaf Scholz. O CDU, legenda conservadora, venceu a eleição antecipada de fevereiro, enquanto o SPD, de centro-esquerda, ficou em terceiro lugar.

O acordo, apresentado oficialmente nesta quarta-feira (10) e intitulado “Responsabilidade para a Alemanha”, sela a aliança entre os dois principais partidos do país e deverá conduzir o conservador Friedrich Merz ao cargo de chanceler federal no início de maio.

O texto ainda precisa ser ratificado pelas bases dos dois partidos. Em seguida, Merz será submetido à votação no Bundestag (parlamento alemão) para assumir formalmente o posto equivalente ao de primeiro-ministro.

Entre os pontos de destaque do acordo de 146 páginas está o reconhecimento do Brasil como parceiro estratégico na política externa alemã.

“Queremos intensificar e aprofundar as relações estratégicas com o Brasil”, afirma o documento, que também estabelece o objetivo de “ampliar as cooperações econômicas, ambientais e tecnológicas” com países-chave fora da Europa.

O texto amplia o escopo das relações internacionais ao apontar a América Latina e o Caribe como regiões de interesse especial para parcerias. Nesse contexto, a coalizão defende uma rápida ratificação do acordo União Europeia–Mercosul, considerado um dos compromissos centrais da nova agenda diplomática, segundo Ivan Longo, Forum.

“A ratificação do acordo UE-Mercosul é um passo necessário para o fortalecimento da presença europeia na região”, destaca o trecho. O pacto também reforça o empenho em concluir o tratado comercial com o México e promover novas negociações com países africanos e asiáticos

Isolamento da extrema direita
Apesar do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD) ter conquistado 20,8% dos votos na eleição antecipada de fevereiro e se tornado a segunda maior força política do país, ele foi excluído da coalizão.

“Mostramos tolerância zero com o extremismo de direita e outras formas de extremismo”, diz o documento da coalizão entre conservadores e sociais-democratas.

O AfD, cujos membros já tiveram ligações comprovadas com grupos neonazistas, segue sendo monitorado pelo serviço de inteligência alemão. A exclusão do partido do novo governo mantém vivo, ao menos por hora, o princípio do Brandmauer, o “cordão sanitário” estabelecido por partidos tradicionais no pós-guerra para isolar forças antidemocráticas.

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Política

“extrema direita fracassa novamente em sua sórdida tentativa de desestabilização”, diz Jorge Messias sobre ato de Bolsonaro

O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, usou as redes sociais neste domingo (6) para se manifestar após o ato promovido pela extrema direita na Avenida Paulista, em São Paulo-SP. O protesto, que contou com a presença de Jair Bolsonaro, além de governadores e deputados da oposição, teve como foco a defesa do projeto que tramita na Câmara dos Deputados e que propõe anistiar os envolvidos nos atos golpistas de 8 de Janeiro.

Na postagem, Messias qualificou o evento como “Parada Brasil do Atraso” e disse que o ato é “um desserviço à população brasileira e uma afronta às nossas instituições”.

Ele também cobrou dos bolsonaristas que apresentem propostas para melhorar a vida do povo brasileiro e avaliou que o protesto foi mais um “fracasso” da extrema direita “em sua sórdida tentativa de desestabilização das instituições democráticas”.

Por Jorge Messias, no XA Parada Brasil do Atraso é um desserviço à população brasileira e uma afronta às nossas instituições. É capitaneada por extremistas e falsos moderados, numa salada sem identidade e sem rumo.

Enquanto no Brasil real o povo está voltado para trabalho, emprego e renda, e preocupado com as consequências do tarifaço global dos Estados Unidos, o Brasil paralelo da extrema direita promove uma agenda absolutamente desvirtuada das demandas urgentes do país.

Não vi bandeiras em defesa de nossa soberania, de nossos trabalhadores e empresários, ou de projetos fundamentais ao povo, como o da isenção do IR para quem ganha menos de 5 mil reais e que beneficia mais de 20 milhões de brasileiros.

Por isso, mais uma vez a extrema direita fracassa em sua sórdida tentativa de desestabilização das instituições democráticas. 247.

O Brasil é dos brasileiros 🇧🇷

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Malafaia fica enfurecido com ato fracassado e joga a culpa em Bolsonaro

A manifestação organizada pelo pastor reuniu 18 mil pessoas no Rio de Janeiro.

A extrema direita, liderada pelo pastor Silas Malafaia e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), realizou no domingo, no Rio de Janeiro, uma manifestação em defesa da anistia para os golpistas do 8 de janeiro. O objetivo do líder religioso era reunir 1 milhão de pessoas, mas apenas 18 mil compareceram.

Em entrevista ao UOL, o pastor Silas Malafaia responsabilizou o ex-presidente Jair Bolsonaro pelo fracasso da manifestação.

“Eu disse para o Bolsonaro que domingo de manhã, no Rio de Janeiro, não é o melhor lugar para se fazer manifestação. Eu avisei o Bolsonaro: ‘carioca, no domingo, acorda mais tarde, se der praia, piora, tem jogo fla-flu’. Mas ele: ‘não, vamos fazer, vamos fazer. Depois fazemos um em São Paulo'”, declarou Malafaia.

Antes do ato pela “anistia”, Bolsonaro confessou a aliados próximos que seu maior receio era não conseguir uma foto que mostrasse apoio popular à narrativa de que é perseguido pela “ditadura do judiciário”.

Pelos cálculos do ex-presidente, segundo esses aliados, seria necessário aglomerar 400 mil apoiadores na orla de Copacabana para se obter a imagem, que seria propagada ao mundo para provar a narrativa do clã.

No entanto, ao subir no trio elétrico ao lado de Malafaia, Bolsonaro viu que seus planos foram por água abaixo.

O público flopado no ato foi confirmado pelo Monitor do Debate Político no Meio Digital, de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), que estimaram em 18,3 mil pessoas os presentes no ápice da manifestação, o menor público já registrado em eventos da ultradireita bolsonarista.

O ato interditou o trecho da Avenida Atlântica entre as ruas Barão de Ipanema e Xavier da Silveira. No entanto, imagens aéreas mostram que a concentração se deu em torno do caminhão, não se estendendo a uma quadra do local onde o veículo foi parado.

Em termos comparativos, na manifestação de 7 de Setembro de 2022, realizada também em Copacabana, o monitor estimou um público de 64,6 mil.

Metodologia
Para estimar o público, os pesquisadores tiraram 66 fotos aéreas de Copacabana em quatro horários: 10h, 10h40, 11h30 e 12h. Dessas, 6 fotos foram tiradas às 12h, momento de pico da manifestação.

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Mundo

Vendas da Tesla despencam na Europa após apoio de Musk à extrema direita

As vendas de novos carros da Tesla caíram quase para a metade (45%) em janeiro na Europa, segundo dados divulgados na terça-feira (25/02) pela Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis. As quedas foram maiores na França e Alemanha.

A fabricante que produz veículos elétricos vendeu cerca de 9 mil unidades no mês passado na Europa, apontando uma queda em relação ao mesmo período de 2024.

Na Alemanha, país que abriga a única fábrica da Tesla na Europa, registrou uma queda de 59,5%, enquanto que na França as vendas caíram 63%.

Especialistas debatem para tentar compreender possíveis causas para a queda. Porém, campanhas contra a compra de carros da marca vêm se multiplicando desde que Elon Musk, fundador e maior acionista da empresa, se posicionou ao lado da extrema direita, primeiro nos Estados Unidos e depois na Alemanha.

Uma reportagem do jornal britânico Guardian também mostra que entre os atuais proprietários de veículos da Tesla há uma parcela descontente com as posições assumidas por Musk.

O estrategista digital Mike Schwede, por exemplo, ficou horrorizado quando o bilionário investiu milhões de dólares na campanha de Donald Trump. Ele se orgulhava de ser um dos pioneiros em conduzir um Tesla, símbolo de luta contra a crise climática, e o republicano prometia aumentar a produção e o uso de petróleo e gás.

‘Senti nojo e perdi o gosto pelo meu Tesla’
Mas o definitivo para Schwede foi ver Musk fazer um gesto que remeteu à uma saudação nazista. “Eu senti nojo e perdi o gosto pelo meu Tesla”, conta o empreendedor que vive e trabalha na Suíça. Ele pensou em vender o carro, mas, em vez disso, resolveu doar 10 centavos por cada quilômetro rodado para a caridade, sobretudo as que ajudam jovens LGBTQIA+ ou que combatem o extremismo da direita.

O alemão Patrik Schneider resolveu lançar uma linha de adesivos anti-Elon depois que foi vaiado por um estranho que apontava para a marca de seu carro em um posto de gasolina. As mensagens dos adesivos são “Elon é uma droga” ou “Comprei isso antes de Elon enlouquecer”.

Segundo ele, à medida que Musk se aprofundava no apoio ativo à ultradireita do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), a demanda pelos adesivos disparou. Mesmo sem publicidade alguma, ele vende agora até 2 mil unidades por dia e não só para países de língua alemã, como também para a Austrália e Coreia do Sul.

Na Alemanha, duas empresas já eliminaram os carros Tesla de suas frotas pelas posições políticas de Musk. Foram elas a LickBlick e a rede de farmácias Rossmann. Esta última já o fez antes mesmo do bilionários se envolver na campanha eleitoral alemã apoiando a AfD.

‘Vai de zero a 1939 em 3 segundos’
Depois do gesto nazista de Musk, a britânica Led by Donkeys anunciou a mesma decisão e postou em suas redes sociais a campanha “Não compre um Tesla”. Ativistas londrinos também parodiaram a publicidade da empresa com um adesivo que inundou a cidade e os carros da marca que por lá circulam. Os adesivos dizem: “vai de zero a 1939 em 3 segundos”.

Na Polônia, onde a ocupação nazista matou 6 milhões de pessoas, o ministro do Turismo Slawomir Nitras pediu abertamente o boicote à Tesla.

*Opera Mundi