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Teerã planeja levar Trump ao Tribunal Internacional pelo assassinato de Soleimani

O chefe do judiciário iraniano declarou que pretende processar Donald Trump pelo assassinato de Soleimani.

O major-general Qassem Soleimani, chefe da Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica, morreu em Bagdá, no dia 3 de janeiro, após os seu veículo ser atingido por um míssil lançado por um drone americano.

A morte de Soleimani afetou profundamente as relações entre o Irã e os EUA.

O governo iraniano pretende processar o presidente dos EUA, Donald Trump, pelo assassinato do major-general Soleimani, afirmou o chefe do Judiciário do Irã, Ebrahim Raisi.

“Ele deve ser processado e levado a tribunal na frente do mundo todo”, afirmou Raisi nesta segunda-feira, durante uma reunião de autoridades judiciais, citado pela Agência de Notícias Fars.

A alta autoridade judicial pediu aos juristas que “manifestassem seu protesto” e alertou que, se o Irã não buscar justiça no caso de “um crime tão horrível”, não terá mais autoridade moral para julgar crime algum.

“Em nossa opinião, como o mártir Soleimani era um símbolo de combate ao terrorismo e apoio aos oprimidos, seu assassinato viola todas as leis”, acrescentou Raisi.

O Comitê de Direitos Humanos e o Ministério das Relações Exteriores do Irã devem registrar uma queixa formal contra Donald Trump junto a organizações internacionais, informou Raisi.

Raisi também esclareceu que o Irã planeja prosseguir com o processo contra Trump, mesmo se o seu mandato presidencial for encerrado.

 

 

*Com informações do Sputnik

 

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Irã prepara ’13 cenários de vingança’ aos EUA pelo assassinato de Soleimani

Secretário do Concelho Supremo da Segurança Nacional do Irã afirmou que Teerã tem 13 cenários de vingança aos EUA pelo assassinato de Qassem Soleimani.

Segundo informou a agência Fars, o secretário Ali Shamkhani declarou que o Irã tem 13 cenários de vingança, e até o “mais fraco” deles se tornaria “um pesadelo histórico para os EUA”.

“A missão de vingar o assassinato do nosso irmão não será limitada a uma só operação”, disse Shamkhani, citado pela agência.

As declarações do secretário do conselho de segurança iraniano aparecem em meio à escalada de tensões no Oriente Médio após o major-general iraniano Qassem Soleimani, chefe da Força Quds, ter sido assassinado em ataque aéreo dos EUA realizado por ordem do presidente norte-americano, Donald Trump.

Nesta terça-feira (7), o Parlamento do Irã aprovou em votação unânime um projeto de lei que considera o Pentágono, subsidiárias e quaisquer instituições ligadas ao Pentágono entidades terroristas.

 

 

*Com informações do Sputnik

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Trump cometeu um ato de guerra sem autorização do Congresso e pode sofrer impeachment, diz Glenn

“A execução de um ato de guerra contra o Irã sem o Congresso – um dos usos mais imprudentes da força militar em anos – é uma base válida e justa para isso”, afirma o jornalista do The Intercept, se referindo a um processo de impeachment contra o presidente dos EUA.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, executou um ato de guerra sem consultar o Congresso e isso pode ser um motivo de impeachment, alertou nesta sexta-feira 3 o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, fundador do The Intercept no Brasil.

“Se você quer que Trump seja alvo de impeachment, a execução de um ato de guerra contra o Irã sem o Congresso – um dos usos mais imprudentes da força militar em anos – é uma base válida e justa para isso”, publicou o jornalista no Twitter.

A mensagem foi postada em resposta ao seguinte comentário do jornalista Jeremy Scahill, do The Intercept nos EUA. “Assim como os neocons chegaram ao poder em 2001 com uma agenda predeterminada para mudança de regime no Iraque, o governo Trump colocou o Irã no alcance dos atiradores desde o salto. Este foi o centro do escândalo de conluio, amplamente ignorado pela mídia americana, com Israel e Arábia Saudita”.

Glenn comentou ainda: “Infelizmente, a guerra sem fim – no Oriente Médio e em outros países – é uma ortodoxia de longa data das alas do establishment de ambas as partes. Alimenta a economia dos EUA e sua hegemonia. Trump venceu, em parte, concorrendo contra esse militarismo irracional, e agora é uma personificação dele”.

A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, foi às redes sociais nesta sexta-feira 3 para criticar o ataque comandado por Trump contra Bagdá na noite desta quinta-feira 2. De acordo com ela, ação foi realizada “sem a consulta do Congresso”.

“O administrador do Trump realizou ataques no Iraque contra oficiais militares iranianos de alto nível e matou o comandante iraniano Qasem Soleimani da Força Quds sem um AUMF (autorização de uso de força militar contra terroristas) contra o Irã. Além disso, essa ação foi tomada sem a consulta do Congresso”, escreveu.

 

 

*Com informações do 247

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“Terceira guerra” é o tema mais comentado mundialmente após o assassinato do general iraniano pelos EUA

O medo de um conflito em escala planetária foi deflagrado pelo assassinato de um dos principais generais do Irã, por ordem direta de Donald Trump, nesta madrugada; Irã promete vingar a morte do general Soleimani.

Na madrugada desta sexta-feira (03), o termo “Terceira Guerra Mundial” entrou entre os assuntos mais comentados do Twitter no Brasil e no mundo, em razão do ataque ordenado por Donald Trump, que matou o general Qassim Suleimani, principal comandante militar do Irã.

“O bombardeio foi operacionalizado por um drone e a ação autorizada pessoalmente pelo presidente Donald Trump, que logo após o ataque postou em uma rede social a bandeira dos EUA, sem maiores comentários”, informa o jornalista Mateus Camilo.

“Considerado um herói no país, Suleimani recebeu uma oração em rede nacional como homenagem e foi chamado de mártir. O militar liderava há mais de 20 anos a força Quds, braço de elite da Guarda Revolucionária do Irã responsável pelo serviço de inteligência e por conduzir operações militares secretas no exterior”, diz ainda o jornalista.

 

 

*Com informações do 247

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Pentágono confirma, General iraniano foi morto por ordem de Trump

O Pentágono confirmou que general iraniano Qasem Soleimani, chefe da unidade Força Quds, do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, foi morto por ordem do presidente dos EUA, Donald Trump.

Soleimani foi morto em bombardeio no Aeroporto Internacional de Bagdá, no Iraque, junto com o vice-chefe da Forças de Mobilização Popular Shia do Iraque, Abu Mahdi al-Muhandis, e outras vítimas.

De acordo com Washington, Soleimani havia autorizado ataques contra a embaixada dos Estados Unidos no Iraque, que foi recentemente invadida por manifestantes, e também um ataque contra a base de Kirkuk, que matou um soldado terceirizado dos Estados Unidos e deixou estadunidenses e iraquianos feridos.

A morte de Soleimani, indicado pelo jornal Financial Times como uma das 50 pessoas que marcaram a década, já foi confirmada pela imprensa estatal do Irã. A Rede de Notícias da República Islâmica, canal de televisão de Teerã, afirma que o ataque causou 7 mortes.

Sob a direção do presidente, os militares dos EUA tomaram medidas defensivas decisivas para proteger o pessoal dos EUA no exterior, matando Qasem Soleimani, chefe da unidade Força Quds, do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, uma organização designada como terrorista pelos EUA”, disse o Pentágono em comunicado.

O Pentágono também afirmou que o ataque “teve como objetivo impedir futuros planos de ataques iranianos” e que os “Estados Unidos continuarão a tomar todas as medidas necessárias para proteger nosso povo e nossos interesses onde quer que estejam ao redor do mundo.”

 

 

*Com informações do Sputinik Brasil

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Irã promete se vingar dos EUA pela morte do general iraniano Soleimani

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, disse aos “criminosos” que assassinaram o major-general Qasem Soleimani que uma dura vingança os espera.

De acordo com ele, a perda de Soleimani é amarga, mas a luta continuará até a vitória para que a vida dos criminosos seja ainda mais amarga.

Irã vai se vingar dos EUA pela morte do comandante da unidade Força Quds, do Corpo de Guardiões da Revolução islâmica, disse Mohsen Rezaei, ex-chefe deste corpo de elite e atual secretário do Conselho de Conveniência, órgão assessor ao líder supremo do Irã.

“O mártir tenente-general Qasem Soleimani se juntou aos seus irmãos mártires, mas nós nos vingaremos com veemência dos EUA”, escreveu ele no Twitter.

O Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã convocou uma reunião extraordinária após a morte do general Soleimani.

“Nas próximas horas será realizada uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança Nacional onde será analisado o criminoso ataque contra Soleimani em Bagdá que levou à sua morte”, declarou o porta-voz desta entidade, Keivan Khosravi, informa Iran Front Page.

Por sua vez, o chanceler iraniano, Mohamad Zarif, disse que o ataque que vitimou o tenente-general Soleimani é um “ato de terrorismo internacional” e que os EUA serão responsabilizados pelas respectivas consequências.

“O ato de terrorismo internacional dos EUA, que atacaram e assassinaram o general Soleimani – a força mais eficaz na luta contra o Daesh, Al Nusra, Al Qaeda [organizações terroristas proibidas na Rússia], etc. – é extremamente perigoso e constitui uma estúpida escalada [de tensões]. Os EUA são os responsáveis por todas as consequências do seu aventureirismo desonesto”.

Em um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores, o chanceler ressaltou também que a “imprudência das forças terroristas dos EUA que assassinaram o comandante Soleimani […] reforçará sem sombra de dúvida a árvore de resistência na região e no mundo”.

Para além disso, o Ministério das Relações Exteriores iraniano convocou o embaixador suíço, Markus Leitner, que representa em Teerã os interesses dos EUA, manifestando-lhe o seu protesto pela morte de Soleimani.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, prometeu se vingar dos EUA pela morte de Soleimani e declarou três dias de luto nacional, informa Associated Press.

Soleimani foi morto em bombardeio no Aeroporto Internacional de Bagdá, no Iraque, junto com o vice-chefe da Forças de Mobilização Popular Shia do Iraque, Abu Mahdi al-Muhandis, e outras vítimas.

De acordo com Washington, Soleimani havia autorizado ataques contra a embaixada dos Estados Unidos no Iraque, que foi recentemente invadida por manifestantes, e também um ataque contra a base de Kirkuk, que matou um soldado terceirizado dos Estados Unidos e deixou estadunidenses e iraquianos feridos.

 

 

*Com informações do Sputinik Brasil