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Política

PL planeja repassar teto do Fundo Eleitoral ao vereador Carlos Bolsonaro

Previsão é de que ele receba cerca de R$ 1,5 milhão da legenda para fazer sua campanha no RJ.

Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (RJ) deve contar com o teto permitido pelo Fundo Eleitoral para candidatos a vereador na capital fluminense neste ano. Tido como principal puxador de votos do PL para a Câmara Municipal, a previsão é de que ele receba cerca de R$ 1,5 milhão da legenda para fazer a sua campanha.

O filho “zero dois” de Bolsonaro é tido como o nome mais forte da sigla para o legislativo municipal e espera-se que faça até 150 mil votos. Para que Carlos consiga atingir a meta, o partido pretende atrelar a imagem dele à do pai em todos os materiais eleitorais, além de contar com a presença dos dois membros do clã Bolsonaro em eventos.

Os votos em Carlos, acredita o partido, têm a possibilidade de fazer com que o PL salte dos atuais três vereadores no Rio para até 13 na próxima legislatura. Além dos 150 mil votos em Carlos, o PL também vê o vice-presidente do Flamengo, Marcos Braz, e o cantor gospel Waguinho como puxadores. Os votos na legenda 22, por influência de Bolsonaro, também serão distribuídos pela nominata.

Presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto diz acreditar que Carlos será o mais votado da cidade.

— Não tenho dúvidas de que ele será o principal candidato e o maior puxador de votos do partido — afirma o cacique do PL.

Com influência no partido, Carlos também pode assumir uma função de dirigente após o período eleitoral. Na ocasião da ida dele para o PL, foi pactuado que o filho de Bolsonaro poderia assumir o diretório municipal do partido, caso quisesse. Atualmente, o posto é ocupado por Bruno Bonetti, um dos principais homens de confiança de Valdemar.

Responsável pela distribuição de recursos para a campanha a vereador, Bonetti afirma que Carlos terá recursos compatíveis com o seu potencial de atração de votos.

— Carlos Bolsonaro é o grande puro-sangue do nosso partido. Ele reúne o potencial de votos e a firmeza ideológica do PL. Logo, terá investimentos proporcionais a isto — diz.

O principal desafio da vida política de Carlos, entretanto, deve ocorrer em 2026, quando espera-se que ele se candidate à Câmara dos Deputados. Embora siga como o principal nome do PL em nível municipal, ele registrou uma queda no número de votos na última eleição. Em 2020, ele amealhou pouco mais de 71 mil votos — menos do que os 106 mil registrados em 2016, quando foi o mais votado da cidade.

Procurado para falar sobre a estratégia eleitoral, Carlos não se manifestou.

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Cheques de Flávio Bolsonaro eram assinados por irmã de milicianos

Reportagem da IstoÉ diz que Flávio Bolsonaro teve uma série de cheques de campanha assinados por Valdenice de Oliveira Meliga, irmã dos milicianos Alan e Alex Rodrigues Oliveira, presos na Operação Quarto Elemento.

Reportagem publicada pela revista IstoÉ que vai às bancas na próxima quinta-feira 27 aponta que irmã de milicianos administrava contas de campanha e chegava a assinar cheques em nome do hoje senador Flávio Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro. Ela foi tesoureira do PSL no Rio de Janeiro.

Segundo a matéria, Flávio teve uma série de cheques de campanha assinados por Valdenice de Oliveira Meliga, irmã dos milicianos Alan e Alex Rodrigues Oliveira, presos na Operação Quarto Elemento.

O texto diz ainda que Valdenice, como analista contábil, contratou empresa de funcionária do gabinete do então deputado estadual na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) para embolsar dinheiro do Fundo Eleitoral.

 

 

*Com informações do 247

 

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Bolsonaro é pego em nova mentira ao dizer que que pode ser alvo de impeachment se vetar fundo eleitoral de 2 bilhões

Depois de fazer a cena ridícula do presidente austero, o pai de Flávio Bolsonaro (aquele que votou sem querer querendo para papar a grana) solta essa pérola, a de que pode ser alvo de impeachment se vetar fundo eleitoral de 2 bilhões.

Bolsonaro disse que ainda “não tomou uma decisão” sobre a sanção ou veto ao fundo público para financiamento de campanhas, mas vê risco de cometer crime de responsabilidade se modificar o valor do fundo, hipótese que pode levar a um processo de impeachment, e citou a necessidade de “preparar a opinião pública”.

Ele deve achar que todo mundo é bolsonarista e faz parte de seu rebanho de teleguiados.

Mas ele vem com o lero-lero de que “Se você for ler o artigo 85 da Constituição, se eu não respeitar a lei, eu estou incurso em crime de responsabilidade”

Quer dizer que só agora ele foi avisado disso.

Quem avisou, Queiroz ou Adélio?

Ele finge esquecer que o valor de R$ 2 bilhões para o fundo foi sugerido pelo próprio governo ao enviar para o Congresso o projeto do Orçamento de 2020.

 

*Da redação

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Vídeo: Sem corar, Flávio Bolsonaro diz que, por engano, votou a favor do bilionário fundo eleitoral

Depois de Bolsonaro promover uma guerra interna no PSL pelo fundo partidário, Flávio diz que votou contra o veto por engano.

A Câmara aprovou um aumento de 120% no fundo eleitoral para 2020, que pode custar mais de R$ 3,8 bilhão ao orçamento público.

Para começo de conversa, Flávio Bolsonaro não foi o único aliado de Jair Bolsonaro a votar pela derrubada do veto presidencial. Entre os que optaram pela revisão do valor do fundo eleitoral na semana passada, estão o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), e o líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO).

A orientação da base do governo era toda para votar pela derrubada do veto, mas depois que foi bombardeado nas redes sociais por ter votado contra o veto da joia da coroa sob as ordens do próprio pai, o piadista Flavio Bolsonaro, que já protagonizou um sem-números de mentiras sobre a sua relação com Queiroz, solta essa pérola, que votou contra o veto por engano, ou seja, a favor da grana milionária e, agora, diz que não tem como voltar atrás, mas que não vai usar essa grana, o que faz com que, até quem acredita em papai Noel, dar gargalhadas.

Pelo menos desta vez, Flávio, o 01 do clã Bolsonaro, não aparece “chorando” e babando na bandeira do Brasil.

Essa gente tem no cinismo sua principal base argumentativa. O que disse ontem, desdiz hoje sem o menor constrangimento e não há dúvidas de que muitos bolsonaristas vão “acreditar” nessa versão comédia do senador e vão repassar para frente, sem falar dos 2 milhões de robôs que estarão a serviço de mais um fake news para engrossar o coro do gado.

“Acho importante deixar meu esclarecimento a todos vocês sobre o meu voto ao veto do fundo eleitoral, o fundão. Eu sou contra sim o fundo eleitoral. Mas acabou que no momento da votação em plenário, na sessão conjunta do Congresso, acabei dando voto para derrubar o veto, quando meu voto deveria ser para manter o veto”, começa Flávio Bolsonaro, que depois conta como acontece a votação em cédula nas sessões do Congresso e mostra a ficha de votação daquele dia aos internautas. “Só nesse dia, foram 259 votos numa folha só. E eu me equivoquei nesse voto específico. Foi uma falha minha, desatenção minha”, afirmou o chefe de Queiroz.

Vídeo sessão comédia:

 

*Da redação

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Os argumentos para a cassação da chapa Jair Bolsonaro-Mourão estão dados

Laranjal do PSL em Pernambuco volta a assombrar Bolsonaro e representa mais perigo que Queiroz e a gravação de condomínio.

O laranjal do PSL em Pernambuco volta a assombrar Jair Bolsonaro, de acordo com reportagem da Folha de S. Paulo deste domingo assinada por Camila Mattoso e Ranier Bragon.

Mariana Araujo, Érika Siqueira e Lourdes Paixão receberam R$ 781,6 mil em dinheiro público do fundo partidário mas não fizeram campanha em 2018.

Oficialmente, as duas primeiras foram candidatas do PSL a deputadas estaduais e Lourdes a deputada federal.

Através delas, o PSL fraudou a cota mínima de 30% de candidaturas femininas obrigatória por lei.

Em depoimento, as três candidatas disseram que compartilharam propaganda eleitoral com Jair Bolsonaro.

A Folha transcreveu trechos de depoimentos dados pelas candidatas à Polícia Federal:

Era estratégia do partido a distribuição de material de campanha dos candidatos proporcionais que contivessem a imagem do candidato a presidente. Lourdes Paixão.

Por dia, aproximadamente um contêiner de material gráfico chegava e saía do comitê, para ser distribuído em todo o estado, pois todos os candidatos do partido produziram material para Jair Bolsonaro. Mariana Nunes.

Seu material [o de Érika] estava sempre atrelado aos candidatos Luciano Bivar e Jair Bolsonaro. Érika Siqueira.

O problema destes depoimentos para Jair Bolsonaro é que eles podem desaguar na Justiça Eleitoral.

Os argumentos para a cassação da chapa Jair Bolsonaro-Hamilton Mourão estão dados.

Embora Bolsonaro tenha instalado o filho Eduardo na presidência do PSL, ele ainda não tem controle sobre partido.

Bolsonaro e um grupo de 23 parlamentares do PSL acionaram a Procuradoria Geral da República para afastar Luciano Bivar da presidência e suspender os repasses do fundo partidário.

O PSL terá R$ 110 milhões para financiar as campanhas das eleições municipais de 2020 — sem contar o fundo eleitoral.

Daí advém o perigo da denúncia das candidatas: elas foram escolhidas por Luciano Bivar.

Bolsonaro argumenta que nada sabia sobre o laranjal do PSL. Nem em Pernambuco, nem em Minas Gerais.

Um discurso contraditório, pois mantém no governo o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, formalmente denunciado por organizar o laranjal do PSL em Minas Gerais — ele presidia a seção mineira do partido durante a campanha de 2018.

Afastado da presidência do PSL e sem acesso ao fundo eleitoral, Bivar terá motivos para “se vingar” de Bolsonaro — ele e 19 parlamentares que correm o risco de serem suspensos por bolsonaristas.

 

 

*Com informações do Viomundo