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Deltan Dallagnol é suspeito de desviar verbas do Fundo Partidário através de ex-estagiário

Deltan Dallagnol é suspeito de desviar verbas do Fundo Partidário através de ex-estagiário.

Federação de partidos entrou com ação na Justiça Eleitoral para apurar supostas irregularidades.

Joaquim de Carvalho – Deltan Dallagnol foi denunciado na tarde desta quarta-feira ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná por suspeita de desvio de recursos do Fundo Partidário.

O autor da denúncia é a Federação Brasil da Esperança no Paraná, composta por PT, PCdoB e PV, que reuniu documentos sobres gastos de pré-campanha do candidato Deltan Dallagnol (Podemos)

“Suspeita-se que Deltan esteja utilizando um escritório de advocacia recém-constituído por seu ex-estagiário, Matheus Rios do Carmo, para pagamento das despesas pessoais do ex-procurador com recursos públicos do fundo partidário”, dizem os autores da ação, chamada ação cautelar de produção antecipada de provas com pedido de liminar.

Na nota divulgada esta tarde, os partidos informam: “Foi apurado que o referido escritório não tinha praticamente nenhuma atuação judicial, nenhuma especialidade ou experiência com direito eleitoral e mesmo assim recebeu cerca de R$ 100 mil do partido, quando este já tinha advogados constituídos. Deltan Dallagnol é também o vice-presidente do partido no estado.

A ação aponta ainda que o site pessoal de Deltan pertence a uma empresa de som automotivo do irmão do advogado Matheus Rios do Carmo, com sede em Curitiba.

“Assim, o objetivo da ação, neste momento, é que Deltan, o Podemos e o advogado em questão apresentem todos os documentos em notas fiscais que demonstrem a regularidade de sua movimentação financeira. Se esta regularidade não for constatada, novas medidas serão tomadas para a devida apuração do ocorrido e punição dos envolvidos”, informam os partidos que representaram contra Deltan Dallagnol.

Veja o documento no link abaixo:

https://www.yumpu.com/pt/document/read/67122707/0600466-2320226160000

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Flávio Bolsonaro paga R$ 500 mil a advogado investigado no esquema de corrupção do clã

O PSL nacional contratou a pedido do senador Flávio Bolsonaro (RJ) o escritório do advogado e ex-assessor Victor Granado Alves, suspeito de envolvimento no suposto vazamento de informações de investigações da Polícia Federal que teriam beneficiado o clã presidencial. Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o contrato teria durado 13 meses e meio e custado R$ 500 mil, com recursos pagos por meio do fundo partidário.

As notas fiscais referentes a prestação de contas do PSL em 2019 apontam que o escritório Granado Advogados Associados, que tem Victor entre os sócios, foi contratado com recursos públicos para atuar na prestação de serviços jurídicos ao escritório da legenda no rio, que na época era comandado por Flávio Bolsonaro.

O contrato previa um desembolso mensal de R$ 40 mil e foi firmado e, fevereiro do ano passado, mesmo mês em que Flávio assumiu uma vaga no Senado pelo Rio de Janeiro.

Ainda segundo a reportagem, uma das sócias do escritório, Mariana Teixeira Frassetto Granado, também aparece como assessora parlamentar do gabinete de Flávio no Senado. Ela teria sido contratada em março, apenas um Mês o contrato com o escritório ter sido celebrado, com salário bruto de R$ 22.943,73.

Victor foi citado pelo empresário Paulo Marinho, como um dos assessores do parlamentar que teriam a informação de delegado da Polícia Federal sobre a deflagração da operação Furna da Onça, e uma operação que investigava um esquema de rachadinha envolvendo pessoas próximas a Flávio na época em que ele ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio.

 

 

*Com informações do 247

 

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Quem vai contar para os minions que Bolsonaro está por trás do “erro” na votação de Flávio pela grana do fundo eleitoral?

O que não falta nas redes é gente do mundo obscuro de Bolsonaro xingando Flávio depois que o cínico gravou um vídeo dizendo que votou “por engano” contra o veto do pai, ou seja, a favor da bilionária verba do Fundo Eleitoral que vai tirar dinheiro da saúde e da educação.

O que os bolsonaristas não dizem, porque querem colocar uma venda nos olhos, é que nenhum dos três filhos adestrados pelo pai, dá um passo sem pedir permissão ao papai. Vale lembrar que Queiroz não é um produto dos crimes de Flávio, mas de Bolsonaro que mantém uma sociedade com o miliciano há mais de 35 anos.

O que Queiroz fez no gabinete de Flávio foi organizar uma planilha que deu certo no gabinete do seu Jair, quando era deputado e passou por trocentos partidos do baixo clero.

Ora, não precisa ser nenhum gênio para saber que Bolsonaro está por trás dessa decisão de Flávio “errar” na hora de votar. Até o mais bocó dos idiotas, sabe que aquela luta sangrenta dentro do PSL entre Bolsonaro e Bivar era pela joia da coroa, a milionário verba do Fundo Partidário.

Bolsonaro achava que, sendo ele o cacique eleitoral do PSL, deveria ser ele o chefe da milícia que organizaria o rateio da bolada. Lógico que Bivar retrucou. É o empresário que investiu no partido e, assim como na iniciativa privada em que Bolsonaro apoia a lógica, Bivar quer ter o controle dos lucros de seu investimento.

Assim, somente sendo, como diz Chico Buarque, embriagado ou muito louco para acreditar que Bolsonaro não tem nada a ver com erro o voto de Flávio.

Duas coisas ficam claras aí, a divisão entre aqueles que engolem esse caô por conveniência, sabendo que é mentira e aqueles que acreditam por mera ignorância, estes os mais enfurecidos com Flávio.

Seja como for, o que se observa é que o próprio Bolsonaro já jogou Flávio ao mar que já está sendo devorado pelos bolsonaristas nas redes sociais. O que não deixa de ser uma mostra da manobra arriscada do vigarista mor para controlar a grana tirada da saúde e da educação direto para o seu bolso, mas teve que pagar um preço alto escolhendo o filho que já está na boca do cadafalso por conta das investigações do caso Queiroz que, certamente, num segundo momento chegará na jugular de Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Sem corar, Flávio Bolsonaro diz que, por engano, votou a favor do bilionário fundo eleitoral

Depois de Bolsonaro promover uma guerra interna no PSL pelo fundo partidário, Flávio diz que votou contra o veto por engano.

A Câmara aprovou um aumento de 120% no fundo eleitoral para 2020, que pode custar mais de R$ 3,8 bilhão ao orçamento público.

Para começo de conversa, Flávio Bolsonaro não foi o único aliado de Jair Bolsonaro a votar pela derrubada do veto presidencial. Entre os que optaram pela revisão do valor do fundo eleitoral na semana passada, estão o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), e o líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO).

A orientação da base do governo era toda para votar pela derrubada do veto, mas depois que foi bombardeado nas redes sociais por ter votado contra o veto da joia da coroa sob as ordens do próprio pai, o piadista Flavio Bolsonaro, que já protagonizou um sem-números de mentiras sobre a sua relação com Queiroz, solta essa pérola, que votou contra o veto por engano, ou seja, a favor da grana milionária e, agora, diz que não tem como voltar atrás, mas que não vai usar essa grana, o que faz com que, até quem acredita em papai Noel, dar gargalhadas.

Pelo menos desta vez, Flávio, o 01 do clã Bolsonaro, não aparece “chorando” e babando na bandeira do Brasil.

Essa gente tem no cinismo sua principal base argumentativa. O que disse ontem, desdiz hoje sem o menor constrangimento e não há dúvidas de que muitos bolsonaristas vão “acreditar” nessa versão comédia do senador e vão repassar para frente, sem falar dos 2 milhões de robôs que estarão a serviço de mais um fake news para engrossar o coro do gado.

“Acho importante deixar meu esclarecimento a todos vocês sobre o meu voto ao veto do fundo eleitoral, o fundão. Eu sou contra sim o fundo eleitoral. Mas acabou que no momento da votação em plenário, na sessão conjunta do Congresso, acabei dando voto para derrubar o veto, quando meu voto deveria ser para manter o veto”, começa Flávio Bolsonaro, que depois conta como acontece a votação em cédula nas sessões do Congresso e mostra a ficha de votação daquele dia aos internautas. “Só nesse dia, foram 259 votos numa folha só. E eu me equivoquei nesse voto específico. Foi uma falha minha, desatenção minha”, afirmou o chefe de Queiroz.

Vídeo sessão comédia:

 

*Da redação

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Guerra pelo Fundo partidário, milícia, ameaças e extorsão: As falcatruas do clã Bolsonaro

Nas profundezas das operações irregulares do clã estão desde o pagamento de viagem de lua de mel com dinheiro público até carro blindado bancado pelo fundo partidário. O filho Eduardo teria montado um esquema de “rachadinha” com a advogada paga pelo PSL

A teia de interesses e arranjos que move o governo Bolsonaro ficou exposta em meio à brigalhada que o presidente, pessoalmente, seus filhos e partidários armaram em público nos últimos dias – houve trocas de acusações, xingamentos e chantagens, que, em alguns momentos, beiraram a infantilidade de alunos de jardim de infância.

De lado a lado, existiu de tudo. Gravações em situações no mínimo constrangedoras. Numa delas, o presidente Jair Bolsonaro foi pilhado em flagrante pedindo a um parlamentar do PSL que apoiasse o nome do filho à liderança do partido. Do contrário, tal parlamentar sentiria a vingança presidencial, puro estelionato: “Assina, senão é meu inimigo”.

Aos que assinaram, foram distribuídos cargos públicos e promessas de ganho de recursos do fundo partidário. Depois dessa operação, Bolsonaro foi chamado de “vagabundo” pelo correligionário Delegado Waldir, que ameaçou “implodir” o governo.

No submundo dessas tramoias, surgiram ameaças, denúncias e demonstrações explícitas de que muitos podres restavam escondidos ou não estavam devidamente protegidos, vindo à tona em debates acalorados.

Em determinado momento, a ex-líder do governo Joice Hasselmann, remetendo-se à clássica obra de Lois Duncan, “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado”, consagrou a rinha: ela afirmou, letra por letra, saber o que “eles fizeram no verão passado”.

A cabeça de Joice rolou, adeus cargo de líder.

ISTOÉ mergulhou nos últimos dias nos subterrâneos dessas disputas e negociatas bolsonaristas, ouviu diversos interlocutores, checou inúmeros dados e descobriu uma assombrosa malha de práticas criminosas que já levaram no Brasil, legal e legitimamente, à abertura de processos de impeachment do mais alto mandatário da Nação – e, a se fazer valer a Constituição, poderia também encaminhar o atual presidente para idêntico destino.

São situações e práticas que ferem o decoro de forma clara. Nesse campo, estão em jogo no clã bolsonarista circunstâncias aterradoras, como o pagamento das passagens da lua de mel do deputado Eduardo com dinheiro público do fundo partidário – na quarta-feira 23, ele declarou que no partido as pessoas têm de ter lealdade ao seu pai, não lealdade ao fundo. Convenhamos que isso tem uma lógica torta, mas é lógica: Eduardo, ao lançar mão do dinheiro do povo para a lua de mel, exerceu a deslealdade.

Mas tem mais: ISTOÉ descobriu a manutenção de uma poderosa rede de milicianos digitais operados diretamente pelo Planalto, promíscuo fato que joga na marginalidade a República brasileira, transformando-a em republiqueta de fundo de quintal.

Ou, melhor: fazendo da República uma associação criminosa de milicianos. Há também a revelação de que até o carro blindado do deputado Eduardo é pago com os recursos públicos do fundo partidário e que ele teria feito “rachadinha” com os salários da advogada do PSL.

A história da advogada expõe cruamente as vísceras do modus operandi de uma república administrada por personagens pouco escrupulosos. Relatos obtidos por ISTOÉ dão conta de que a advogada em questão, Karina Kufa, contratada pelo partido a pedido de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), teria sido a responsável por acertar os detalhes da viagem de lua de mel do deputado.

Eduardo se casou com Heloísa Wolf no dia 25 de maio, no Rio de Janeiro, com as despesas pagas por amigos, mas faltava comprar as passagens da viagem de núpcias rumo as paradisíacas Ilhas Maldivas. Falando em nome de Eduardo, a advogada teria ligado para Antonio Rueda, vice-presidente nacional do PSL, pedindo dinheiro do fundo partidário.

Rueda, ex-aliado do Messias e agora próximo ao deputado Luciano Bivar, presidente nacional da legenda, chegou a confidenciar: “Não aguento mais essa mulher me telefonando para pedir dinheiro para o Eduardo”.

Mas acabou liberando a grana. As mesmas fontes, checadas com dois deputados do PSL ligados a Rueda, confirmaram a informação já citada acima de que até carro blindado de Eduardo é pago com o erário. Hoje, ele é o presidente estadual do PSL paulista, depois de pressionar o senador Major Olímpio a desistir do cargo, e atualmente domina o caixa da legenda em todo o Estado, incluindo os diretórios municipais.

Na quarta-feira, Olímpio manifestou sua intenção de pedir a dissolução do diretório.

Karina Kufa, conforme parlamentares ouvidos por ISTOÉ, era conhecida defensora dos interesses de Eduardo dentro do partido.

Ela recebia salário de R$ 40 mil mensais, também pagos com dinheiro do contribuinte, mas dividiria o valor com o deputado, na proporção de R$ 20 mil para cada um. Eduardo também ficaria com parte do dinheiro que a advogada recebia do PSL a título de consultorias extras. Em pouco mais de oito meses de contrato com o partido, ela recebeu R$ 340 mil. Desse total, cobrou R$ 100 mil por seu trabalho na defesa da senadora Selma Arruda, ameaçada de cassação de mandato (a senadora trocou o PSL pelo Podemos depois de uma briga com o senador Flávio Bolsonaro, que berrou com ela ao telefone).

A defesa não teria ficado boa, obrigando o partido a contratar o advogado Gustavo Bonin de Guedes para substituí-la.

Em razão disso, o PSL está exigindo o dinheiro de volta. Como Kufa queria determinar como o partido usaria os recursos do fundo partidário, a pedido do presidente Bolsonaro – para quem também advoga -, Luciano Bivar decidiu demiti-la há 15 dias, em meio à guerra pelo poder no partido. O domínio de Eduardo no PSL paulista é replicado por Flávio Bolsonaro no PSL do Rio de Janeiro, onde ele também é presidente. Aliás, o desdém da família em relação à ética é extensivo aos três filhos.

Carlos, porém, é o mais desbocado. Diante do anúncio de que a CPMI das Fakes News quer ouvi-lo, o vereador fez um comentário digno da conduta daqueles que operam nos porões: “Vamos falar umas verdades a esses porcarias”. Detalhe: “porcarias”, em sua visão, são deputados e senadores.

As chaves do cofre

Os Bolsonaro não se dão por satisfeitos com o domínio territorial que já conseguiram. Querem agora controlar todo o PSL nacional, dono de um fundo partidário de R$ 150 milhões anuais e de um fundo eleitoral estimado em R$ 500 milhões para os pleitos de 2020 e de 2022, quando o “Mito” pretende ser candidato à reeleição.

Na estratégia de “tomar o partido na mão grande”, nas palavras do deputado Delegado Waldir ditas à ISTOÉ, Bolsonaro decidiu que deveria afastar o deputado Luciano Bivar da presidência nacional. “Primeiro, disse que ele estava queimado para caramba e uma semana depois autorizou uma operação da PF em sua casa para desgastá-lo publicamente.

A operação teve como justificativa a investigação sobre o laranjal de Pernambuco, mas estranhamente não faz o mesmo com o ministro do Turismo, Álvaro Antônio, em Minas Gerais”, diz Waldir. Ainda segundo ele, os policiais “reviraram até as calcinhas da esposa do Bivar em busca de provas e nada encontraram.

Foi apenas um circo”. O deputado entende que deveria haver uma investigação no Congresso para colocar a limpo o envolvimento do presidente na operação policial. “Foi uma ação abusiva por parte de Bolsonaro”, afirma ele. Waldir tem claro que o presidente quer “tão somente a chave do cofre” do partido. Membros da Executiva do PSL não acreditam que Bolsonaro terá sucesso em afastar Bivar da sigla.

Compra de cargos

Dando sequência ao projeto de tomar o PSL de assalto, o capitão reformado deu início ao processo de substituir os líderes na Câmara e no Congresso, que demonstravam estar alinhados a Bivar. O primeiro a ser fustigado foi o próprio Waldir. Ele, por exemplo, ficou contra a mudança do Coaf, defendeu a criação das CPIs da Lava Toga e Fake News, apoiou as medidas anticrime de Sergio Moro e a prisão após a segunda instância, contrariando o presidente.

Dançou. O Planalto articulou para colocar Eduardo no cargo. Bolsonaro foi gravado por um correligionário dizendo: “quem ficar com a gente vai ter cargos no governo” – dá para lembrar Getúlio Vargas quando pregava “aos amigos tudo, aos inimigos a lei”. Waldir perdeu, de fato, o posto para Eduardo. Waldir disse à ISTOÉ que o presidente autorizara o deputado Major Vitor Hugo e o ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, a oferecerem cargos e dinheiro do fundo partidário a parlamentares do PSL que apoiassem Eduardo.

A farra por cargos na atual gestão atingiu um ponto tão descarado que até o ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, saiu de seu esconderijo para gravar um áudio divulgado por grupos de Whatasapp, no qual indica que continua influente na divisão de empregos públicos, com direito à “rachadinhas”.

“Tem mais de 500 cargos lá, cara, na Câmara, no Senado… Pode indicar para qualquer comissão, alguma coisa, sem vincular a eles (família Bolsonaro) em nada. Vinte continho pra gente caía bem pra c…”. E mais adiante insinua que Flávio continua distribuindo cargos. “Pô, cara, o gabinete do Flávio faz fila de deputados pra conversar com ele. Faz fila. É só chegar, meu irmão: nomeia fulano aí, para trabalhar contigo. Salariozinho bom desse aí, cara, pra gente que é pai de família, p…, cai como uma uva”, diz um debochado Queiroz, que desviou R$ 1,2 milhão dos funcionários do gabinete de Flávio quando ele era deputado estadual no Rio de Janeiro. A dupla está sendo investigada pelo MP, mas o STF de Dias Toffoli mandou suspender as apurações, no que é chamado no Congresso de “acordão” com o presidente.

Configurada a derrota do Delegado Waldir, ele adotou o discurso de oposição: “Isso caracteriza um desrespeito à Constituição. O Executivo não pode interferir no Legislativo”. Waldir entende que da compra de votos pode até decorrer o impeachment, “mas isso quem pode analisar são entidades como a OAB”. Waldir até foi pego numa gravação chamando Bolsonaro de “vagabundo”: “Sempre fui fiel a ele. Quando foi candidato a presidente da Câmara, teve quatro votos. Um deles foi meu. Por isso, confirmo: chamei mesmo de vagabundo”. A rasteira que lhe foi dada por Eduardo trouxe ótimas conseqüências à diplomacia brasileira: após ter se tornado líder na Câmara, Eduardo desistiu de ser indicado pelo pai para a Embaixada em Washington. “Preciso ficar aqui para construir um Brasil conservador”, discursou Eduardo (Edmund Burke revirou no túmulo). O presidente já indicou para a embaixada o nome de Nestor Forster, ligado ao filósofo Olavo de Carvalho. Engana-se, porém, quem acha que a situação está resolvida. “Eduardo não tem condições de pacificar o PSL. Se houver uma eleição secreta para a liderança, ele perde”, disse o senador Major Olímpio (PSL-SP), líder da sigla no Senado.

Milicianos

Joice Hasselmann, quando está calma, parece furiosa; quando se enfurece, vira um tsunami. Alijada da liderança, ela afirmou ter sido retirada do cargo pelo simples fato de ter assinado a lista em favor do Delegado Waldir, em detrimento de Eduardo, e sentiu-se “traída”. Foi execrada publicamente pelos filhos do presidente, e Eduardo foi o primeiro a detoná-la com a divulgação de um post em que colocava o rosto da deputada em uma nota de R$ 3 – querendo dizer que ela é falsa. Em um dos memes, ela aparece obesa, com mais de 200 quilos, de forma chocante. Eduardo fez também posts relacionando-a a uma porca e uma vaca – como se vê, ele é de um cavalheirismo incrível.

Ela contra-atacou: referiu-se aos filhos como “moleques” e usando imagens de “viadinhos”, mas depois se arrependeu e apagou a postagem. Joice investigou de onde partiam os memes, e descobriu que os três filhos do presidente usam assessores parlamentares, “pagos com dinheiro público”, que agem como “milicianos digitais” para alimentar pelo menos 21 perfis no Instagram, 1.500 páginas no Facebook e centenas de contas no Twitter. De acordo com ela, a maioria é de perfis falsos que utilizam fake news para atacar quem ideologicamente não concorda com o bolsonarismo (leia entrevista com a deputada aqui).

ISTOÉ descobriu que essa quadrilha digital é integrada por diversos membros, espalha-se pelo País e o seu chefão atende pelo nome de Dudu Guimarães – ele é assessor parlamentar… adivinha de quem… de Eduardo. Dudu é o responsável pelo falso perfil Snapnaro, e há outros perfis, igualmente falsos, comandados pelos Bolsonaros – como Bolsofeios, Bolsonéas e Pavão Misterioso. Joice conta que um esquema similar é mantido pelos filhos numa sala instalada no quarto andar do Palácio do Planalto, conhecida como “gabinete do ódio” ou “gabinete das maldades”. Esse grupo, coordenado pelo vereador Carlos Bolsonaro e pelo assessor internacional da Presidência do Brasil, Filipe Martins, é composto por três funcionários públicos que operam na criação de notícias favoráveis ao presidente, mas também produzem fake news e dossiês contra desafetos, estejam eles dentro ou fora do governo. Isso aconteceu com o vice-presidente Hamilton Mourão e o ex-ministro Santos Cruz. Esses assessores têm nome e sobrenome: Tércio Arnaud Tomaz, José Mateus Salles Gomes e Mateus Matos.

Depois que passou a denunciar os filhos do presidente, Joice sente medo de ser alvo de pesadas represálias e, por isso, passou a “morar” na casa de uma amiga que lhe ofereceu segurança privada. Outros deputados do PSL, que desafiaram Eduardo, como Junior Bozela (PSL-SP), também temem pela própria vida. Bozela afirma que funcionários do gabinete de Eduardo ameaçaram-no de morte. Ele chegou a registrar boletim de ocorrência na Polícia Legislativa e denunciou à ISTOÉ: “Eduardo usa como seguranças pessoais policiais ligados à milícia carioca”. Agora ficou bastante claro o que a deputada quis dizer quando sabia o “que eles fizeram no verão passado”.

 

 

*Da Istoé

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Polícia Federal usada como milícia por Bolsonaro na disputa pelo controle do fundo milionário do PSL

Se as instituições no Brasil fossem minimamente sérias, a chapa Bolsonaro e Mourão já estaria cassada com tanto escândalo.

Como escreveu Boulos:

Fevereiro: laranjal do PSL é revelado.
Junho: Bolsonaro – “recebi de Moro cópia da investigação”
Outubro: Bolsonaro ameaça sair do PSL.

A PF, comandada por Moro, faz ação contra presidente do partido 8 meses depois da revelação. Moro é ministro da Justiça ou xerife de Bolsonaro?

Ivan Valente, segue na mesma linha:

“Quando a esmola é muita, o santo desconfia

“A justiça levou dois meses para autorizar as buscas na casa do Bivar, que saiu exatamente no meio da guerra civil”.

“Não sejamos ingênuos: Bolsonaro instrumentaliza a PF para resolver a briga no PSL. Imagine quando Bivar abrir o bico!”

Joia da coroa

O episódio da guerra entre Bolsonaro e PSL, tendo Moro como chefe da milícia, usando a polícia do Estado para fazer valer os interesses de Bolsonaro sem se preocupar com o decoro, levou o problema a um gigantesco impasse.

Emancipado, o PSL avisa que dará o troco votando com a oposição para obstruir as pautas de Bolsonaro. Com isso, aflora-se o furdunço e o capítulo negro dessa guerra imunda pelo milionário fundo partidário, a Lei Rouanet dos políticos picaretas.

Não é preciso um binóculo para enxergar o que vem por aí, particularmente na guerra entre Bolsonaro e Bivar que, como bem disse Ivan Valente, se resolver mesmo abrir o bico, cai a chapa Bolsonaro e Mourão, porque a prostituição e o tráfico político dentro do PSL são o retrato do bataclã.

Em meio a tudo isso tem o uso, por Moro,  da Polícia Federal e da própria justiça, um novo fenômeno, como milícia de Bolsonaro para que ele e seu grupo, dentro do PSL, possam ser alforriados, mas sem perderem os mandatos e, muito menos a grana da joia da coroa, o fundo partidário.

 

*Da redação

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Namore alguém que olhe para você como Bolsonaro olha para o fundo partidário

O que está em jogo no sai não sai de Bolsonaro do PSL, é o controle dos fundos partidário e eleitoral.

Luciano Bivar disse que a declaração de Bolsonaro sobre o partido foi “terminal” e que o presidente “já está afastado” da sigla.

Em entrevista à Andreia Sadi, Bivar disse que não sabe o que se passa na cabeça de Bolsonaro.

“A fala dele foi terminal, ele já está afastado. Não disse para esquecer o partido? Está esquecido.”

E concluiu: “O que pretendemos é viabilizar o país. Não vai alterar nada se Bolsonaro sair, seguiremos apoiando medidas fundamentais. A declaração de ontem foi terminal, ele disse que está afastado.

Não estamos em grêmio estudantil. Ele pode levar tudo do partido, só não pode levar a dignidade, o sentimento liberal que temos e o compromisso com o combate à corrupção.”

Bivar é o exemplo de picaretagem deslavada falando em “combate à corrupção” que virou moda nesse país.

Bolsonaro já deixou claro que, sem a fortuna dos fundos partidário e eleitoral, não sai do partido, dizendo que isso é briga de casal.

O fato é que os aliados que ainda sobram para Bolsonaro, buscam uma alternativa, diante da possibilidade de saída do PSL.

Ontem, segundo o Globo, Bivar, disse que Bolsonaro já está “afastado”, mas Bolsonaro afirma que não sai de livre e espontânea vontade do PSL.

No caminho da bagunça do partido, apenas duas questões preocupam, o resto é conversa mole:

a destinação do fundo partidário a que o PSL tem direito, e a possibilidade de perda de mandato de deputados que troquem de legenda no meio da legislatura. Ou seja, é briga de picaretas pelo butim partidário.

Essa é a “nova política” que Bolsonaro e seu partido de milicianos venderam ao país e está prestes a implodir, para o bem geral da nação.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro pode deixar a fazenda, difícil é levar o rebanho, dizem advogados

Bolsonaro agiu de forma inconsequente para tentar se afastar das denúncias de corrupção sobre seu partido, antecipando sua saída da legenda e criando um problema para parlamentares que desejam segui-lo. Ou adotou uma estratégia arriscada a fim de criar uma justificativa, no médio prazo, para que a transferência de seus aliados venha junto com a manutenção do mandato, do tempo de rádio e TV e do dinheiro dos fundos públicos. A avaliação é de dois advogados eleitorais ouvidos pelo blog sob o compromisso de anonimato devido ao envolvimento no caso.

Poucos acreditam que Bolsonaro permaneça muito tempo no PSL. Da mesma forma, quase ninguém que acompanha a política nacional daria o Oscar de melhor ator ao presidente – pois não soou acidental a gravação em que aparece falando mal do PSL e de seu presidente, Luciano Bivar, ao atender um grupo de fãs. A questão foi de timing (ou a falta dele). Bolsonaro pode deixar a fazenda a qualquer momento. “Mas devido a questões legais será difícil levar o rebanho”, afirmou um dos especialistas ouvidos.

Quando o Supremo Tribunal Federal criou a obrigatoriedade da fidelidade partidária, o Tribunal Superior Eleitoral gerou uma resolução que descreve quatro razões que configurariam uma justa causa para desfiliação em cargos proporcionais (deputados federais, estaduais e distritais e vereadores). Ou seja, casos em que o parlamentar dá tchauzinho para a sua antiga legenda e leva junto o mandato, o tempo de rádio e TV e a fatia no fundo partidário.

São eles: grave perseguição pessoal, desvio reiterado do programa partidário, fusão ou incorporação do partido e a criação de um novo partido.

Para um dos advogados ouvidos pelo blog, isso destampou o inferno. Basicamente, o TSE disse que quem quisessem sair, bastaria criar algo novo. E quase uma dezena de siglas foram criadas. O ministro Gilmar Mendes chegou a reclamar disso, ao afirmar que toda vez que o STF e o TSE tentam corrigir o sistema, eles o pioram.

Grandes partidos do Congresso Nacional, com medo de perderem gente (e dinheiro) resolveram colocar isso em lei e mudar o entendimento, segundo um dos advogados. Tiraram a quarta hipótese (saída par a criação de um novo partido). E afirmaram que, mesmo com a justa causa, o parlamentar não pode levar tempo de rádio e TV e dinheiro nas outras três hipótese, apenas o seu mandato.

Outro advogado ouvido afirma que a constitucionalidade dessas mudanças estão sendo debatidas na Justiça, mas não há decisão do STF até agora.

E foi criada uma quarta nova hipótese: no último ano de seu mandato, durante uma janela de transferência, o parlamentar pode mudar de partido. A ideia é que se ele ou ela cumpriu o compromisso com o mandato e os eleitores, pode querer um novo rumo político e sair por outra agremiação política. Mas não vale para qualquer eleição – por exemplo, não seria beneficiado um deputado federal que queira sair candidato a prefeito, como é o caso de vários membros do PSL, em 2020.

De acordo com os advogados, a jurisprudência foi balizando o que são as três hipóteses. Na grave perseguição pessoal, por exemplo, estaria claro que ser excluído de órgãos do partido ou de comissões e mesmo receber menos recursos do fundo não seria o caso. Pois isso diria respeito à dinâmica interna de cada um, não cabendo à Justiça decidir.

Há casos em que o presidente de um diretório concorda que não há mais clima e fornece uma carta ao parlamentar de comum acordo. E a Justiça eleitoral tem aceito isso como prova da grave perseguição pessoal. “O que é bizarro”, na leitura de um dos advogados, “porque o cara pode comprar o mandato, por exemplo, dar R$ 50 mil para o presidente do diretório, e levar a carta”. Para ele, há indícios de que, no futuro, o TSE vai entender que isso não é válido.

Para os advogados, é difícil reconhecer a questão do desvio do programa partidário como justa causa para saída. Dizem que a tendência da Justiça não é ser paternalista com deputados que reclamam de qualquer coisa, mas obrigar que mostrem as mudanças profundas a partir das quais a convivência se tornou insuportável. Um deles cita o exemplo da saída da vereadora Soninha Francine, do PT em direção ao PPS, em 2007, quando esse argumento foi usado. “Adotou-se a justificativa da ética. Era a época do Mensalão. Mas o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo não julgou o caso. Sentou em cima do processo e deixou ela terminar o mandato. Não arriscou julgar a tese.”.

A justificativa que o governo está tentando construir é de que Bivar se recusa a dar transparência à gestão do PSL, bloqueando uma dissidência interna que estaria tentando construir um programa de compliance, segundo outro advogado, diretrizes e regras para que o partido cumprisse as normais legais e evitasse, detectasse e combatesse desvios.

Mas tentar criar uma justificativa a partir disso é algo complexo. Não é possível dizer ainda que há uma tentativa estrutural de impedir mais transparência e governança ao partido. E há um problema simples, segundo um dos especialistas ouvidos, o PSL vai prestar as contas de 2019 apenas em junho de 2020. Ou seja, não dá para dizer que descumpriu algo que ainda está em curso em uma situação em que rumos podem ser corrigidos.

Para garantir que deputados possam sair como candidatos do próximo partido de Bolsonaro, seja lá esse qual for, eles precisam sair até o início de abril do ano que vem.

Para os advogados ouvidos, os argumentos que os bolsonaristas têm, por enquanto, são fracos e dificilmente o TSE compraria isso – mesmo um TSE que tem sido simpático ao governo, como no caso da investigação incompleta sobre a aquisição por empresários simpáticos ao, hoje, presidente de envios maciços de mensagens via WhatsApp. Mas os deputados podem ficar fustigando publicamente isso para fazer com que Luciano Bivar e aliados adotem represálias contra eles, construindo, assim, o argumento da perseguição.

A Justiça Eleitoral, contudo, segundo os especialistas, não aceita que um parlamentar trate uma ofensa que sofrer como um bônus e guardá-lo para usar no futuro. “Se alguém mandou ele tomar no cu lá atrás e ele continuou convivendo por meses, essa justificativa não será aceita.” Fazer com que três dezenas de deputados saiam juntos vai demandar uma justificativa individual para cada um, o que é mais difícil. E sair aos pouquinhos não gera o clímax político que Bolsonaro e bolsonaristas querem.

O presidente da República pode deixar a qualquer momento o partido, para tentar se afastar das denúncias envolvendo a utilização de laranjas nas eleições. Reportagem de Camila Mattoso e Ranier Bragon, da Folha de S.Paulo, mostra que parte dos recursos foi usado para produzir material de campanha do seu ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio,ao cargo de deputado federal, mas também para Bolsonaro, pode ter catalisado esse processo. Ele pode ter pensado, estrategicamente, que jogar tudo no ventilador era a melhor coisa. Mas sua estratégia parece não ter tido tempo de analisar os impactos disso para seus aliados no Congresso Nacional. O que seria Bolsonaro sendo Bolsonaro.

 

 

*Do Blog do Sakamoto

 

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Bolsonaro quer sair do PSL com o fundo partidário na bagagem.

A saída de Bolsonaro do PSL é certa.

O que está em jogo, em sua estratégia do deixa que eu deixo, são os recursos do fundo partidário.

Ou seja, sai mas leva para o partido esses recursos para o partido em que se filiar.

A ex-advogada do PSL Karina Kufa disse que Jair Bolsonaro vai sair do partido, mas que ele ainda não sabe quando a decisão será anunciada, restando apenas a definição da estratégia a ser adotada.

A informação foi dada logo após sair de uma reunião com Bolsonaro, no Palácio do Planalto, da qual participaram deputados do PSL que apoiam Bolsonaro.

“Pode ser que sim, a gente vai ter que estudar estratégias, avaliar. A gente já tem algo planejado, mas, obviamente, a gente não pode apresentar a estratégia agora”, disse a advogada, segundo o site Metrópoles.

Desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (9), as especulações sobre a saída de Bolsonaro do PSL aumentam. O presidente da sigla, Luciano Bivar (PE), disse que a relação de Bolsonaro com a sigla é “terminal” e que já não tinha mais nenhuma relação com a legenda. “Quando ele diz a um estranho para esquecer o PSL, mostra que ele mesmo já esqueceu. Mostra que ele não tem mais nenhuma relação com o PSL” disse.

A coisa azedou após Bolsonaro soprar a um apoiador que se identificou como pré-candidato pela legenda no Recife, para que ele esquecesse o partido.

Em frente ao Alvorada, ele afirmou que Bivar “está queimado para caramba” e pediu para o apoiador apagar o vídeo.

Ainda de acordo com o Metrópoles, o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga, também tem se reunido com Bolsonaro com frequência e participou da reunião. Muito se fala sobre a preocupação de Bolsonaro com o fundo partidário do PSL e a repercussão com os efeitos das investigações das campanhas laranjas.

“Eu não quero falar de laranjal ou de qualquer outro tipo de suco, mas o problema é só responsabilidade com o dinheiro público. Essas outras questões acessórias serão analisadas pela Justiça Eleitoral em um tempo próprio”, disse Gonzaga ao sair da reunião, afirmando ter certeza de que mais da metade dos deputados do PSL deve acompanhar Bolsonaro em caso de saída.

A presença de advogados na reunião é porque buscam uma forma para que os recursos do fundo partidário sejam transferidos para a futura sigla à qual o presidente e seus aliados pretendem se filiar. A tese é de que a falta de transparência com recursos do fundo partidário é uma das alegações plausíveis para uma desfiliação por justa causa e, assim, se afastar das investigações do laranjal.

 

 

*Com informações do 247

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Fogo amigo?: Ala do PSL escracha Bolsonaro e lembra do caso Queiroz

“Temos o caso do Queiroz e o do ministro do Turismo, e o presidente tenta encobrir esses dois assuntos ao mesmo tempo em que desfere ataques indevidos ao PSL”, diz o deputado Júnior Bozella (PSL-SP), que ajuda a elaborar um manifesto contra os ataques do clã Bolsonaro a seu próprio partido; o motivo da briga é o comando de um fundo partidário de R$ 359 milhões.

O ataque feito por Jair Bolsonaro a seu próprio partido, em razão da briga pelo comando de um fundo partidário de R$ 359 milhões, pode terminar mal. Isso porque uma ala do partido saiu em defesa do atual presidente da legenda, Luciano Bivar, que foi alvo dos ataques do clã Bolsonaro.

“Um manifesto que começou a circular hoje exalta a importância da sigla nas eleições de 2018 e prega que Bivar redistribua postos de comando da legenda nos municípios –medida que poderia inclusive desfazer arranjos impostos por Flávio Bolsonaro no Rio e Eduardo Bolsonaro em São Paulo”, informa a coluna Painel.

Um dos defensores do texto é o deputado Júnior Bozella (PSL-SP), que deixou no ar uma ameaça velada a Bolsonaro. “Temos o caso do Queiroz e o do ministro do Turismo, e o presidente tenta encobrir esses dois assuntos ao mesmo tempo em que desfere ataques indevidos ao PSL”, diz Bozella.

“O partido é um partido de bem, conduzido por pessoas de bem. Se Bivar não tivesse aberto as portas, o presidente fatalmente não teria tido legenda para concorrer em 2018. Se hoje ele é o que é, deve isso ao deputado Bivar e ao PSL”, acrescenta o deputado.

 

 

*Com informações do 247