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Vídeo: governos do PT barraram o neoliberalismo e o neofascismo, diz Dilma

Durante Encontro de Assinantes do 247 em Brasília, a presidente deposta pelo golpe falou sobre a entrada do neoliberalismo no Brasil e sua ascensão ao neofascismo. “Eles não conseguiram colocar o neoliberalismo facilmente, eles tiveram de destruir inclusive partidos de centro e centro-direita. E aí? Quem restou? O neofascismo. No Brasil, eles são dois irmãos xifópagos, aqueles ligados pela cabeça: o neoliberalismo e o neofascismo”.

presidente deposta pelo golpe em 2016, Dilma Rousseff, falou no último sábado 25 durante o Encontro de Assinantes do 247 em Brasília sobre as consequências da entrada do neoliberalismo no Brasil. Ela contou que os governos do PT impediram a entrada desta ideologia, porém, com a ajuda da mídia e do sistema financeiro, o neoliberalismo adentrou no Brasil e trouxe, junto de si, o neofascismo.

“Nós realizamos várias coisas a partir de 2003, uma delas foi impedir que o neoliberalismo ocorresse. Nós não democratizamos o maior banco comercial, o Banco do Brasil, o maior banco imobiliário, Caixa Econômica, o maior banco de investimento, BNDES, a maior empresa de petróleo, a maior empresa geradora de tecnologia na área aeronáutica, Embraer e Embrapa, mantivemos a regulação do mercado de trabalho e aprovamos o critério de reajuste do salário mínimo baseado na inflação desse ano e no crescimento do ano anterior”, enumerou.

“Esse processo barrou o neoliberalismo, eles tentaram. Esse foi um processo sistemático, nós viemos desse processo e os governos do PT, certos ou errados em muita coisa, barraram o neoliberalismo”, analisou.

Ela disse que a prisão sem provas do ex-presidente Lula e a fraude eleitoral também integram o plano de ação do levante neoliberalista no país. Dilma afirmou ainda que o PSDB “caiu na sedução” do neoliberalismo e foi reduzido a praticamente nada.

“Nós temos um caso muito clássico, que é: dão um golpe, aí tem um candidato que sempre disse ‘eles não vão deixar eu ser presidente porque deram um golpe no impeachment’, vão lá e prendem, incriminam sem prova, e o impedem de concorrer na eleição. Isso não basta, destroem os partidos de centro, de centro-direita e centro-esquerda, o que virou o PSDB? Eles caíram na sedução neoliberal e na sedução golpista, eles achavam que sobreviveriam. O senhor Serra, ao virar ministro das Relações Exteriores, acreditava que sobreviveria. Não sobreviveu”.

A ex-presidente explicou que o neoliberalismo, com dificuldades de se introduzir no campo político brasileiro, destruiu partidos e, por consequência, surgiu o neofascimo. Segundo ela, o neofascimo usou da mídia golpista e do sistema financeiro para se estabelecer no Brasil.

“Eles não conseguiram colocar o neoliberalismo facilmente, eles tiveram de destruir inclusive partidos de centro e centro-direita. E aí? Quem restou? O neofascismo. O que eu quero dizer é que no Brasil eles são dois irmãos xifópagos, aqueles ligados pela cabeça, o neoliberalismo e o neofascismo. O neofascismo para ocorrer precisou dessa aliança com o que sustenta o neoliberalismo, o setor financeiro desse país e a mídia golpista. Todos os que sustentam, apesar de não serem escatológicos, absolutamente toscos, apesar de não serem nada disso, eles viabilizaram isso, se calaram diante disso, supunham que conseguiriam mitigá-lo e moderá-lo. É essa relação que ilumina essa conjuntura”.

Dilma Rousseff disse que a reação do país está nas mãos da união dos setores democráticos brasileiros.

A ex-presidenta fez também uma rápida fala sobre soberania e em defesa da Amazônia: “Soberania são pelo menos três coisas: a Petrobrás, o Future-se, ao contrário, temos que defender a educação pública e gratuita, é uma questão de soberania, não só social. Esse país vai virar um ‘paiseco’ se não tiver educação de qualidade, e ele não pode virar um ‘paiseco’ com esse tamanho, com essa riqueza e com esse povo. A terceira coisa é a questão ambiental. A Amazônia não é só um patrimônio da humanidade, antes de ser um patrimônio da humanidade ela é um patrimônio do povo brasileiro, que tem que zelar por ela”.

 

*Com informações do 247

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Educação

Vídeo: Vista aérea da Candelária abarrotada no tsunami da educação contra o Future-se de Bolsonaro

Estudantes, professores e entidades sindicais levam às ruas, em várias cidades do país, críticas aos cortes na educação e ao programa federal Future-se, que quer financiar parte do ensino nas universidades públicas e regulamentar a gestão das instituições com participações de OSs (Organizações Sociais). O ato, que acontece desde a manhã de hoje, foi convocado pela UNE (União Nacional dos Estudantes). Já houve registro de manifestações ao menos nas capitais São Paulo, Rio de Janeiro, João Pessoa, Salvador, Maceió, Belo Horizonte, Fortaleza, Teresina, Aracaju, Recife, Belém e Palmas.

Em São Paulo, centenas de manifestantes se reúnem no Masp (Museu de Arte de São Paulo), na avenida Paulista. Na pauta, os cortes no orçamento federal para a educação, a oposição ao projeto Future-se e o combate à reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro.

Além de bandeiras da UNE (União Nacional dos Estudantes) e da Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), militantes exibem também símbolos de centrais sindicais como a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), assim como de partidos como PDT, PSOL e PCO.

Em Salvador, manifestantes usaram máscaras com o rosto de Bolsonaro e seguraram tesoura e lápis gigantes em forma de armas para criticar as mudanças na educação. O grupo saiu da praça do Campo Grande usando faixas, cartazes e bandeiras. “Nossa arma é a educação, Bolsonaro! Tira a tesoura da mão e investe na educação”, gritaram manifestantes.

https://twitter.com/jcr_pt/status/1161399031416926208?s=20

 

*Com informações do Uol

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Mais de 150 municípios terão atos contra os cortes na educação neste 13 de agosto

Desde que os cortes na educação foram anunciados, as universidades e os institutos federais sofreram a perda de R$ 6,1 bilhões em verbas. Mobilização promete novo Tsunami da Educação nas ruas.

Nesta terça-feira (13) mais de 150 municípios em todo o Brasil se preparam para mais uma leva de atos em prol da educação. Esta será a terceira edição do chamado “Tsunami da Educação”, mobilização convocada pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e que tem como principais alvos de protesto os cortes na educação, o programa do governo federal “Future-se”, que pretende terceirizar o financiamento do setor, a precarização do ensino público e a reforma da Previdência, que está em tramitação no Senado. Ao todo, 26 dos 27 estados já confirmaram manifestações.

A vice-presidente da UNE, Élida Elena, disse que a entidade não teve um retorno positivo do ministro da Educação Abraham Weintraub com relação às demandas dos atos. “O retorno não foi positivo. Nós não tivemos nenhuma saída, nenhuma resposta concreta que apresente alguma saída para a crise que as universidades vêm vivendo hoje”, disse em entrevista ao Brasil de Fato.

Desde que os cortes na educação foram anunciados, as universidades e os institutos federais sofreram a perda de R$ 6,1 bilhões em verbas. Diversas instituições de ensino superior do país estão com contas básicas atrasadas e dificuldades para o pagamento de salários dos funcionários, ameaçando ter que fechar as portas neste segundo semestre, como é o caso da UFRJ.

Norte

Em Rio Branco (AC), os manifestantes programaram o iníciNorte, o ato será na Praça da República, às 16h. Em Manaus, o protesto está marcado para 16h, na Praça da Saudade. Já em Boa Vista (RR), o ato sairá da Praça do Centro Cívico, às 16h. A praça Três Caixas D´águas, em Porto Velho (RO), será a concentração do ato para os rondonienses.

Em Belém (PA), os manifestantes partem da Praça da República, às 15h. No mesmo horário, mas em Macapá (AP), o ato parte da Praça da Bandeira. A última manifestação na região Norte será em Palmas (TO), onde o ato partirá às 17h do Parque dos Povos Indígenas.

Nordeste

Em São Luis (MA), a Praça Deodoro é o palco escolhido para a manifestação agendada para iniciar às 15h. Logo cedo, às 8h, piauienses se concentram na Praça da Bandeira, em Teresina (PI). No mesmo horário, mas na Praça da Gentilândia, em Fortaleza (CE), os manifestantes partirão em marcha. Em Natal (RN), a concentração do ato será na frente do shopping Midway Mall.

Às 9h, no Liceu Paraibano, em João Pessoa (PB), começa o protesto. Já em Recife (PE), a manifestação está marcada para às 15h, na rua Aurora. Em Maceió (AL), a ação parte do Centro de Estudos e Pesquisa Aplicada (Cepa), às 8h. Na Praça General Valadão, às 15h, em Aracaju (SE), os sergipanos se reúnem para dar início ao protesto contra os cortes na educação.

Confira a lista de atos nas capitais:

Centro-Oeste

Em Campo Grande (MS), o ato está marcado para a Praça Ary Coelho, às 9h. Na Praça Alencastro, em Cuiabá (MT), a partir das 14h. Já em Goiânia, o ato sai da Praça Universitária, às 15h. Em Brasília (DF), a manifestação ocorre mais cedo, às 9h, no Museu da República.

Sudeste

Em São Paulo (SP), o ato está marcado para às 16h, no Masp, na avenida Paulista. No Rio de Janeiro (RJ), os manifestantes se concentram na Candelária, às 15h, e depois partem em direção à Petrobrás, incluindo na pauta o combate ao desmonte da estatal. O teatro da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Vitória (ES), é o ponto de partida do protesto dos capixabas, às 16h. Já em Belo Horizonte (MG), os estudantes e trabalhadores marcaram a ação para a Praça da Assembleia Legislativa, às 16h.

Sul

Em Porto Alegre (RS), os manifestantes se concentram na Esquina Democrática, às 18h. Os paranaenses, se manifestam a partir das 17h na Praça Santos Andrade, em Curitiba (PR). Os catarinenses elegeram o Largo da Catedral, em Florianópolis (SC), para o ponto de encontro do protesto, que começa às 16h.

Para ter acesso à lista completa dos atos, clique aqui

 

*Com informações da Forum

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Protestos -13 de agosto: Vem aí o tsunami da educação contra Bolsonaro

Estudantes secundaristas, do ensino universitário e da pós-graduação realizam protestos, atos e passeatas, por todo o país, nesta terça-feira (13), contra os cortes do governo Bolsonaro na educação. O objetivo é retomar, com apoio de movimentos sociais, as manifestações de maio, que ficaram conhecidas como “tsunami”. Desde o início do ano, universidades e institutos federais perderam R$ 5,84 bilhões em verbas, ameaçando o funcionamento de alguns campi universitários, que podem ter que suspender suas atividades, a partir de outubro. A falta de recursos não atinge apenas o ensino superior, mas atinge também a educação básica.

As restrições orçamentárias também devem atingir as pesquisas, que também podem ser paralisadas a partir do mês, não apenas por conta do corte de 2.700 bolsas, anunciado pelo Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes), mas também pela falta de recursos para manter os laboratórios funcionando.

Os estudantes também saem às ruas contra a projeto Future-se, apresentado pelo Ministério da Educação (MEC), que prevê a ampliação do financiamento privado no ensino superior, o que deve levar a um sucateamento ainda maior das universidades. Neste domingo (11), para lembrar o Dia Nacional do Estudante, além dos 81 anos de fundação da União Nacional dos Estudantes (UNE), eles realizaram uma aula pública, na Avenida Paulista, região central de São Paulo, para alertar a população sobre a “situação dramática” da educação.

“Parcerias com a iniciativa privada já existem em todas as universidades, e não pode suplantar o principal papel dessas instituições, que é produzir conhecimento para solucionar os problemas sociais do nosso país”, afirmou o presidente da UNE, Iago Montalvão, em alusão ao Future-se. “A universidade pública não vai conseguir sobreviver, se não houver investimentos públicos.” Na semana passada, o governo Bolsonaro retirou mais R$1 bilhão da educação para comprar votos de parlamentares pela aprovação da “reforma” da Previdência – tema que também pauta as manifestações do chamado #13A.

Segundo o presidente da UNE, o corte de 30% nos recursos de custeio das universidades, decretado em maio pelo MEC, atingiu verbas que seriam utilizadas para pagar serviços básicos, como água, luz, limpeza, além de materiais de laboratório. “O que os reitores estão dizendo é que, até o próximo mês, muitas universidades podem parar de funcionar porque não têm recursos para pagar esses serviços básicos.”

Reunião e repressão

Na última quarta-feira (6), representantes da UNE se reuniram com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, para pressionar pela liberação de recursos para as universidades e institutos federais. Segundo, Montalvão, o ministro não apresentou qualquer solução para aquilo que o governo vem chamando de “contingenciamento”.

Em vez de aprofundar o diálogo, Weintraub preferiu requerer ao ministro da Justiça, Sergio Moro, a utilização da Guarda Nacional para coibir os protestos dos estudantes. Prevista para agir, inicialmente, na Esplanada dos Ministérios, os soldados da guarda poderão atuar também em campi das universidades federais em qualquer cidade do pais.

Para o presidente da UNE, a iniciativa é uma tentativa do governo para amedrontar as pessoas e desestimulá-las a participar das manifestações, mas poderá ter efeito contrário. “Quando fazem isso, deixam as pessoas ainda mais indignadas com os ataques à democracia, e vai fazer com que mais gente participe. Mas nós vamos procurar também ações jurídicas, ver se há possibilidade de contestar esse tipo de medida.”

Programação

Segundo Iago Montalvão, as manifestações do “tsunami pela educação” devem ocorrer em pelos menos 80 municípios do país, incluindo capitais e grandes cidades. Na capital paulista, os estudantes se reúnem a partir das 15h, em frente ao Masp. Será a terceira vez que eles ocuparão às ruas do país contra os cortes do governo Bolsonaro. Em 15 de maio, o primeiro “tsunami” pela educação reuniu mais de 1 milhão de pessoas. Duas semanas depois, em 30 de maio, também reuniu milhares de pessoas nas principais cidades do país.

 

*Com informações da Rede Brasil Atual

 

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Educação

Governo Bolsonaro: As universidades públicas serão agora universidades pagas

O governo federal lançará na quinta-feira da próxima semana um novo programa voltado ao ensino superior, o que representa universidade paga para todos.

Os Reitores receberam convocação para uma reunião com o Ministro da Educação na próxima semana, a fim de tomarem conhecimento da Reforma Administrativa que será implementada pelo atual governo. Com relação às Universidades Públicas, estas deixarão de ser Autarquias.

Ou seja, não estarão mais subordinadas ao regime jurídico de direito público. Com isso, uma política de cobrança de mensalidades será implantada, e as contratações passarão a ocorrer pelo regime celetista ou de contratos temporários.

“Governo anunciará programa para autonomia financeira de universidades

O governo federal lançará na quinta-feira da próxima semana um novo programa voltado ao ensino superior, chamado de Future-se, disse ao Valor o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Arnaldo Barbosa de Lima Júnior.

O programa terá como objetivo o “fortalecimento da autonomia financeira das universidades e dos institutos federais”, afirmou nesta quarta-feira o secretário, durante participação na Conferência Internacional sobre Financiamento Vinculado à Renda. O evento é promovido em parceria entre o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a Universidade Nacional Australiana (ANU) e a Embaixada da Austrália no Brasil.

Em curta apresentação, ao mencionar o programa pela primeira vez, o secretário afirmou apenas que um dos eixos será a “internacionalização” do ensino superior. “Então, vamos ter muitas conferências como essa”, disse.

O tema central do evento é um programa implantado pelo governo australiano no fim dos anos 80, quando o modelo de ensino superior do país deixou de ser totalmente gratuito para se tornar híbrido, com o estudante arcando por parte dos custos de sua formação ao longo da vida.

Lima Júnior mostrou simpatia pela ideia durante o discurso. “Não há cursos gratuitos, os pagadores de impostos pagam por esses cursos”, afirmou”.

 

Do Valor Econômico