Há dois anos circulando pelo nordeste, Adriano da Nóbrega comprou imóveis e investia na criação de uma milícia na Bahia, assim como a de Rio das Pedras, segundo investigação da polícia.
Adriano, condecorado pela família Bolsonaro e esquecido por Moro na sua lista dos criminosos mais procurados, queria expandir os negócios da milícia que lhe renderam um bom dinheiro por estados do nordeste.
Impressiona como o miliciano circulava pelo país sem ser incomodado pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
Adriano não era um miliciano qualquer, era considerado o mais temido e frio assassino da milícia, além de ser líder do Escritório do Crime. Sem falar que foi condecorado pela família de Bolsonaro, a mesma que empregou seus parentes que trabalharam por uma década nos gabinetes de Flávio e do pai, Jair Bolsonaro.
Mas Moro nunca deu bola para o histórico de um dos maiores criminosos do país e, depois, fica enfezado quando Glauber Braga o chama de capanga de milícia.
*Carlos Henrique Machado Freitas