Categorias
Mundo

ONU alerta para ‘colapso da ordem pública’ em Gaza enquanto advertências a Israel se intensificam

Situação é ‘cada vez mais desesperadora’, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres.

Uma sequência de saques a armazéns e centros de distribuição de alimentos da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA na sigla em inglês) levou o órgão a alertar, neste domingo, sobre o “colapso da ordem pública” na Faixa de Gaza, ao passo que as Forças Armadas de Israel intensificam os bombardeios e ampliam sua ofensiva terrestre na região. A situação revela-se “cada vez mais desesperadora”, alertou o secretário-geral da ONU, António Guterres, instando novamente por uma pausa humanitária no enclave palestino, e autoridades internacionais alertam para uma resposta “desproporcional” de Israel ao conflito, diz O Globo.

“Milhares de pessoas entraram em vários armazéns e centros de distribuição da UNRWA no centro e no sul da Faixa de Gaza”, afirmou a agência da ONU num comunicado. “É um sinal preocupante que a ordem pública esteja começando a ruir depois de três semanas de guerra e de um cerco rigoroso a Gaza”, disse o chefe da UNRWA em Gaza, Thomas White, acrescentando que as “pessoas estão assustadas, frustradas e desesperadas”.

O Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA), por sua vez, alertou que os saques representam a “fome e desespero crescentes” entre a população de Gaza, em comunicado divulgado neste domingo.

“Este é um sinal de que as pessoas perdem a esperança e ficam mais desesperadas a cada minuto. Estão com fome, isoladas e sofrem violência e imensa angústia há três semanas”, disse Samer Abdeljaber, diretor do PMA para a região. “Precisamos de uma pausa humanitária para podermos chegar às pessoas necessitadas com alimentos, água e necessidades básicas de forma segura e eficaz.

‘Errei’: Sob pressão após culpar militares e a Inteligência pelo ataque do Hamas, Netanyahu se desculpa e recua

— Estamos na fila desde as 5h30. (…) Não temos certeza [se conseguiremos alguma coisa] — disse à AFP Aisha Ibrahim, deslocado do norte de Gaza, na tentativa de conseguir pegar pão para a família se alimentar.

Em um dos armazéns da agência na cidade de Deir al-Balah, na região central da Faixa, estão guardados suprimentos humanitários que chegaram ao enclave palestino nos primeiros comboios que atravessaram do Egito pelo posto fronteiriço de Rafah, em 21 de outubro — quase três semanas após Israel impor bloqueio total ao fornecimento de alimentos, água, medicamentos e combustível a Gaza.

Desde então, 117 caminhões de ajuda chegaram ao território, contando com a nova remessa (e a maior em um único dia até então, com 33 veículos) enviada neste domingo, segundo Wael Abo Omar, porta-voz da passagem fronteiriça de Rafah. A ONU estima serem necessários ao menos 100 caminhões por dia para atender às necessidades dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza.

— Lamento que, em vez de uma pausa humanitária cruelmente necessária, apoiada pela comunidade internacional, Israel tenha intensificado as suas operações militares — declarou Guterres durante uma visita a Katmandu, capital do Nepal, neste domingo.

Os saques e a intensificação dos bombardeios na Faixa de Gaza coincidiram com uma interrupção das comunicações e da Internet, o que complicou ainda mais os esforços de ajuda humanitária no sábado. Apenas neste domingo os sinais foram restaurados, segundo a organização de monitoramento de rede Netblocks, um dia após intensos ataques aéreos causarem o apagão na região, afetando a comunicação de agências da ONU (como o Unicef e a OMS) e suas equipes locais, além de ONGs, como a Médicos Sem Fronteiras (MSF).

O território também enfrenta uma escassez de medicamentos. Algumas operações cirúrgicas são realizadas sem que os pacientes estejam completamente sedados, devido à falta de produtos anestésicos, alertou a MSF no sábado. Segundo o Ministério da Saúde palestino, administrado pelo Hamas, 12 hospitais não funcionam mais na Faixa.

 

Categorias
Opinião

Aos palestinos só resta a voz

A jornalista Hildegard Angel lamenta o ‘desprezo pela vida humana’ na Faixa de Gaza.

Nada mais pungente e devastador do que essa imagem e essa súplica, feita por megafone na torre da Mesquita, na escuridão de uma cidade sem eletricidade, sem água, sem remédios, sem defesa, sem proteção, anunciando aos seus infelizes habitantes, que ainda restam vivos, que a comunicação com o mundo foi cortada, que agora só lhes sobra, única e exclusivamente, a proteção de Deus, de seu Deus, Alah, e faz a súplica aos que ainda vivem que se reúnam para juntos orar, implorando ao seu Deus que os guardem, que os salvem, que os socorram. Pior do que as milhares de imagens que circulam de braços e pernas de crianças resgatados sob os destroços dos bombardeios, das quais sabemos os nomes pois estão escritos a caneta na pele dos trucidados, pior do que ver cabeças de bebês explodidas como lagoas de sangue, pior do que ver meninos abraçados aos cadáveres de suas mães chorando compulsivamente, pior do que todas as visões de horrores inconcebíveis, das covas coletivas cobertas com a areia daquele deserto pelas pás dos tratores, imagens coloridas que só nos evocam as terríveis fotos em preto e branco daquele outro holocausto, o do nazismo, que marcaram a ferro quente, e para sempre, nossas consciências, a consciência das gerações posteriores à Segunda Guerra Mundial, e agora vemos se repetir o mesmo desprezo pela vida humana, a mesma frieza, os mesmos rituais macabros, e em poucas horas, após o ataque por terra desta madrugada, leio que já foram exterminadas mais três mil crianças e mais duas mil mulheres e o que lhes resta como defesa agora é somente a voz, esse grito na torre da Mesquita, na escuridão. Sobraram a voz, o grito, o choro.

Segue aqui minha indignação sem revisão sem vírgula sem ponto e vírgula sem fazer parágrafo. O desespero não tem pontuação. Ah, dor!

*Hildegard Angel/247

Categorias
Mundo

Israel promove bombardeio mais pesado em Gaza e atinge 150 alvos

Segundo militares de Israel, jatos foram usados para atingir alvos subterrâneos do Hamas na Faixa de Gaza.

Jatos de Israel atacaram o norte da Faixa de Gaza, na noite sexta-feira (27/10, horário local) e atingiram mais de 150 alvos subterrâneos, principalmente túneis e bunkers, do grupo extremista Hamas. Militares afirmaram também que tanques e outras forças continuaram com incursões terrestres limitadas pelo terceiro dia seguido.

Explosões iluminaram o céu da Cidade de Gaza durante horas. Como resultado, segundo militares, “vários terroristas do Hamas foram mortos”.

Entre eles, dizem israelenses, está o chefe do sistema aéreo do Hamas, Issam Abu Rukbeh. As Forças de Defesa de Israel (FDI) e o serviço secreto Shin Bet afirmaram que Abu Rukbeh era responsável pelo gerenciamento dos drones, veículos aéreos não tripulados, parapentes, sistemas de detecção aérea e defesas aéreas.

Relatos do outro lado após ataques de Israel
Informações sobre a situação em Gaza, faixa de terra costeira com 2,3 milhões e governada pelo Hamas, eram poucas, principalmente porque falta internet e serviços móveis. Mas imagens feitas a partir das fronteiras do território mostram os ataque aéreos noturnos. Alguns relatórios vindos de autoridades e jornalistas palestinos falam em “situação caótica”.

Categorias
Mundo

ONU recebe lista de mortos em Gaza e fala em crimes de guerra

Em meio a um debate sobre a credibilidade dos números de mortos em Gaza, a ONU e a OMS afirmam que o Ministério da Saúde na região bombardeada enviou para uma lista completa das mais de 7 mil vítimas, com nomes e detalhes. O documento conta com 212 páginas. A ONU também afirma que, neste momento, está “confiando” nessa conta, enquanto a OMS chama o debate aberto sobre a credibilidade dos números de “cínico”.

Independente de qual seja o número exato de vítimas, a ONU descreve a situação como “crimes de guerra” e aponta que “muitos mais morrerão” diante da falta de ajuda. A entidade também descreveu nesta sexta-feira “atrocidades” e “carnificina” cometidas diariamente e alerta que já são 57 os funcionários da ONU mortos em Gaza.

Nos últimos dias, o presidente americano Joe Biden colocou em questão a contagem de mortos em Gaza, diante do fato de as autoridades estarem sendo controladas pelo Hamas. Nas redes sociais, mensagens questionando os dados também foram promovidas, como parte de uma guerra de informação. O centro do debate seria o fato de que, em Gaza, a autoridade é controlada pelo Hamas.

Lynn Hastings, representante da ONU para a Coordenação Humanitária nos Territórios Ocupados da Palestina, explicou nesta sexta-feira que a ONU está usando esses dados dessas mesmas autoridades há anos. Ela ainda destacou que, desde 7 de outubro, a entidade também confia nos dados do Ministério da Saúde Israel para falar sobre o que ocorre entre as vítimas israelenses.

De acordo com ela, existe um processo de exame após cada incidente, ao longo dos anos. Com o cerco e a violência, o acesso está dificultado para qualquer agências internacional. “Estamos num processo complicado de confirmação”, disse. Hastings não descarta que o número final possa ser diferente. Mas alerta que “corpos continuam empilhados”. “Quantos precisam morrer para ser uma crise?”, questionou.

OMS chama debate de “cínico”
A Organização Mundial da Saúde também indicou que tem usado os dados do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, e indicou mais de 7 mil mortos até este momento. Segundo eles, os dados ainda passam pelas autoridades em Ramallah, na Cisjordânia e controlada pelo Fatah.

“Dependemos dos números das autoridades nacionais. Isso também ocorreu na pandemia”, disse Richard Peeperkorn, representante da OMS em Jerusalém.

Segundo ele, a OMS recebeu lista, com detalhes de cada uma das vítimas. “Essa é uma questão cínica. Se fosse mil a mais ou a menos, o debate mudaria?”, questionou. O representante da OMS ainda elogiou os números produzidos pelas autoridades de saúde em Gaza.

Numa coletiva de imprensa nesta sexta-feira, a entidade destacou que, baseado no número de Gaza, 68% das vítimas hoje são crianças e mulheres. 45% das residências estão destruídas e 76 ataques foram realizados contra serviços de saúde.

*Jamil Chade/Uol

Categorias
Mundo

Tropas israelenses fazem 1ª incursão terrestre em Gaza

Incursão terrestre por tropas israelenses na Faixa de Gaza ocorre 11 dias após o primeiro anúncio. Logo depois, militares voltaram a Israel.

Tropas israelenses fizeram breve incursão por terra na Faixa de Gaza e, então, retornaram ao seu lado da fronteira, em Israel. A movimentação, descrita pelo rádio como “relativamente grande” e interpretada como uma “preparação para um novo estágio de combate”, envolveu a presença de tanques e infantaria, segundo o Metrópoles.

Entre os alvos estariam terroristas, infraestruturas e postos de lançamento de mísseis antitanque do grupo extremista Hamas, de acordo com os militares de Israel. O Ministério da Defesa ainda divulgou que a operação terrestre deve ocorrer em três fases: ataques na região, combate da resistência e saída do Exército do local.

Veja vídeo feito pelas Forças de Defesa de Israel:

Entenda os ataques

  • Primeira fase: ataques aéreos e ofensiva terrestre;
  • Segunda fase: combate contra a resistência dentro da Faixa de Gaza; e
  • Terceira fase: saída das tropas do Exército e criação de “um novo regime de segurança” na Faixa de Gaza.
Categorias
Mundo

Quando você terminar de ler essa matéria, um palestino terá perdido a vida em Gaza

Sob os escombros de Gaza, a ONU e sua utopia.

Existe ainda 50% de chance de que seja uma criança. Apenas nas últimas 24 horas foram 756 vítimas que morreram, transformando hospitais em necrotérios onde faltam até sacos para embrulhar os mortos. Os dados do Ministério da Saúde em Gaza fazem parte do informe diário da ONU (Organização das Nações Unidas). Leia o informe completo aqui em inglês.

E, enquanto isso, a comunidade internacional assiste à destruição incapaz de reagir.

Sob os escombros de Gaza não estão apenas 1.600 corpos ainda não identificados. Soterrada está a ONU, incapaz de se reformar, impotente diante dos interesses das potências, silenciada diante de um mundo profundamente fraturado.

Em salões luxuosos em Nova York, Cairo ou Genebra, ministros e embaixadores das principais potências promovem uma triste cena de hipocrisia, cada qual usando a destruição ou o desespero de famílias de reféns para reposicionar seu país conforme interesses domésticos, eleitoreiros ou estratégicos.

Nesta quarta-feira, resoluções de americanos e russos foram mutuamente vetadas, enquanto um cerco medieval asfixia recém nascidos em incubadoras e escreve novas definições de crueldade nos dicionários do século 21.

Olho por olho, num espelho de uma era de vingança, não de Justiça. Assim, já diria Gandhi, ficaremos todos cegos. Pelo menos aqueles que ainda enxergam.

Nesta semana, famílias inteiras foram dizimadas, uma perda irreversível para a Humanidade. Crianças escrevem seus nomes nos próprios braços, na esperança de que, depois de uma vida de abandono, sejam pelo menos identificados na morte.

Como uma mancha no consciente coletivo, Gaza se soma a uma longa e insuportável lista de locais pelo mundo que, ao longo de décadas, foram desumanizados.

Presa sob seus escombros está a utopia de um mundo onde guerras poderiam ter leis e onde a humanidade poderia prosperar com base num ordenamento jurídico mínimo.

Os escombros de Gaza são os espelhos de um fracasso e um certificado de óbito de instituições criadas para garantir a vida.

*Jamil Chade/Uol

Categorias
Mundo

305, Esse é o número de crianças que foram mortas em Gaza nas últimas 24 horas

“305, esse é o número de crianças que foram mortas em Gaza nas últimas 24 horas”. (Jamil Chade).

Em mais um capítulo do holocausto palestino, o número de crianças mortas, em nome do combate ao Hamas, é repugnante.

Essa fatura, que o mundo já cobra de Israel, também será cobrada, não de forma abreviada, ao contrário, todos os que apoiam o holocausto da Palestina, pagarão um preço altíssimo, porque o que não falta é documentação do massacre que Israel promove em Gaza com a desculpa fajuta de que está combatendo o Hamas.

305 crianças mortas em 24 horas pelo exército de Israel, é uma coisa muito macabra. E não venham com a história de que os assassinos, que comandam o Estado sionista não são possuídos por um ódio especial contra crianças palestinas, pois todos sabem que crianças, além de morrerem, são jogadas num calabouço israelense como prisioneiros de guerra, como animais, pelos criminosos de guerra, assim definidos pela ONU.

Ou seja, a informação da barbárie cometida pelos psicopatas de Israel, está sendo relatada pela Organização das Nações unidas. É necessário ressaltar isso para mostrar que não existem dois lados nessa guerra. A presença massiva do exército de Israel em bombardeios criminosos em Gaza, que é extremamente populosa, sacrificando milhares de crianças, é a cena viva do novo holocausto.

Até quando Biden apoiará o massacre de Israel a crianças palestinas?

Categorias
Mundo

Bairro em Gaza é reduzido a escombros em uma única noite

Em um piscar de olhos, as construções de Al Zahra, no coração da Faixa de Gaza, passaram de um bairro residencial a uma pilha de escombros.

Pelo menos 25 edifícios residenciais naquela cidade foram demolidos em ataques aéreos de Israel, atingindo um bairro considerado abastado no território, de acordo com testemunhas, segundo o EM.

A ofensiva israelense ocorre em retaliação aos ataques do Hamas em 7 de outubro, quando 1,4 mil pessoas foram mortas por membros do grupo islâmico. Cerca de 6,4 mil pessoas foram mortas nos ataques em Israel.

A ofensiva israelense ocorre em retaliação aos ataques do Hamas em 7 de outubro, quando 1,4 mil pessoas foram mortas por membros do grupo islâmico. Cerca de 6,4 mil pessoas foram mortas nos ataques em Israel.

Umm Salim al Saafin perdeu sua casa. Ela chorou ao contar que o Exército israelense havia ordenado que os moradores do bairro evacuassem suas casas às 20h30 do dia 19 de outubro.
Ela conta que, depois, a área foi bombardeada continuamente, das 21h às 7h de sexta-feira.

“Somos civis que vivem pacificamente em nossas casas. Por que estão nos bombardeando? O que fizemos?”, disse Umm Mohammed, outra mulher que também perdeu sua casa.

A BBC pediu às Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) comentários sobre o que especificamente foi atacado em Al Zahra.

A entidade afirmou que Israel está “respondendo com força para desmantelar as capacidades militares e administrativas do Hamas” em retaliação aos seus “ataques bárbaros”.

Em seu prédio havia 20 apartamentos, cada um ocupado por uma família e que nenhum deles tinha para onde ir.

“Em total contraste com os ataques intencionais do Hamas contra homens, mulheres e crianças israelenses, as IDF seguem o direito internacional e tomam as precauções viáveis %u200B%u200Bpara mitigar os danos civis.”

Ele diz que algumas famílias não saíram e ficaram soterradas sob os escombros, mas é dificílimo recuperar os corpos ou mesmo procurar sobreviventes porque as ambulâncias e outras equipes de emergência não conseguem acessar o local e carecem dos equipamentos necessários.

Categorias
Opinião

Israel perde sua principal arma, a manipulação da informação

Foi-se o tempo em que Israel podia fantasiar o heroísmo dos seus massacres aos palestinos. A mídia mundial colaborava e muito com os autores da ficção criada pelo exército terrorista de Israel.

Esse projeto naufragou ingloriamente. Não é mais possível ou não há condição, diante do que a comunidade internacional já sabe sobre a monstruosidade de Israel com a Palestina, incomparável em tempo e vidas, a outros eventos macabros que chocaram a opinião pública mundial.

Hoje, as pessoas debatem a carnificina de Israel em Gaza sem precisar ser especialista na matéria, porque a crueza dos fatos que chegam por imagens de celular, fotografias nas redes, são exemplos claros da existência de uma realidade oposta a tudo o que Israel vendeu para o mundo durante 75 anos.

Não caminho de volta diante de fatos concretos, carregados de tanto ódio nas linhas máximas do autoritarismo, da barbárie, da selvageria humana contra outros humanos, mas sobretudo, contra crianças e mulheres.

Hoje, por exemplo, na incumbência de enfrentar uma multiplicidade de problemas por sua carnificina na Palestina, Israel não encontrou na ONU uma zona de conforto, ao contrário, foi largamente criticado e denunciado pelo próprio secretário-geral pelo genocídio que está em curso em Gaza.

O remédio dos sionistas, é o mesmo de sempre, tratá-lo como inimigo mortal. Ser exposto como modelo de antissemitismo e, assim, pedir sua cabeça para saber o preço que se paga quando se opõe às atrocidades de Israel.

Ocorre que, quanto mais Israel apela para seu velho estilo belicista, mais vulcões de complicações que, ao mesmo tempo criticam Israel, mais o mundo o retrata como o próprio inferno na terra que produz, em dimensão humana, um período de trevas.

Para Israel, foi-se o tempo do ovo de Colombo, pois todos sabem que ele é o ovo da serpente. Isso é mortal para quem tinha o controle absoluto da manipulação midiática, pois essa sempre foi sua principal arma de guerra.

Foi. não é e nem será mais.

Categorias
Mundo

Israel emite novo alerta de evacuações em Gaza; mortes passam de 6 mil

Tropas de Israel pretendem intensificar bombardeios em Gaza antes de invasão por terra. Caminhões com ajuda humanitária aguardam liberação.

Cidadãos palestinos informaram ter recebido um novo alerta, na madrugada deste domingo (22/10), para se deslocarem em sentido ao Sul da Faixa de Gaza. O governo de Israel já avisou que intensificará os bombardeios na região, dentro dos preparativos para invadir o território por terra, diz o Metrópoles.

Segundo o Hamas, neste domingo, ao menos 55 pessoas morreram no território palestino durante os ataques noturnos. Com isso, o número de mortes no conflito ultrapassou a marca de 6 mil pessoas. Ao todo, 4.651 palestinos e 1.405 israelenses morreram na guerra. As informações foram divulgadas pela agência de notícias Al Jazeera.

Duas americanas, moradoras de Chicago, foram libertadas pelo grupo extremista. Judith Tai Raanan e Natalie Shoshana Raanan, mãe e filha, respectivamente, foram sequestradas pelo Hamas durante o ataque a Israel no último dia 7. Ambas estavam no país para visitas e confraternização com parentes.

De acordo com o governo israelense, o número de pessoas sequestradas pelo Hamas também subiu para 212. A quantidade de pessoas em cativeiro aumentou, apesar da liberação das primeiras reféns pelo grupo fundamentalista na sexta-feira (20/10).