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Em editorial, Folha mostra seu alinhamento com governo Bolsonaro

No editorial de hoje, a Folha mostra seu alinhamento ao governo Bolsonaro. Destacada já na capa da edição, a peça é uma propaganda da reforma administrativa. A destruição do serviço público é, para o jornal paulistano, a prioridade nº 1 do Brasil.

O editorial deixa claro que o objetivo é abrir caminho para a demissão de funcionários públicos e cortar despesas, em benefício dos “brasileiros, hoje onerados por uma das maiores cargas tributárias do mundo”.

Já se sabe que essa ladainha sobre a carga tributária brasileira é balela. Ainda mais importante é lembrar que o serviço público é o meio fundamental pelo qual a cobrança de impostos pode se tornar instrumento de justiça social: os mais ricos pagam e o Estado provê serviços universais, que beneficiam em primeiro lugar os mais pobres, que teriam dificuldade para comprá-los no mercado.

O problema, no Brasil, não é a carga tributária elevada, mas sua progressividade insuficiente e os múltiplos mecanismos de evasão fiscal à disposição dos mais ricos (de manobras legais à sonegação pura e simples). Seria interessante saber, por exemplo, em quanto anda a taxação sobre os ganhos da família Frias.

Fora isso, o editorial traz sobretudo adjetivação sem argumentos – a estabilidade é “anacrônica”, “ultrapassada”, “do século 19” etc. Em suma, mais uma instituição votada ao museu neoliberal, junto com os direitos trabalhistas, as políticas sociais, o ideal de igualdade e tantas outras.

O subtexto do discurso é: “modernidade é uberização”.

Com isso, somos levados a ver os retrocessos em curso como o resultado inevitável do “progresso” incorpóreo em ação, não como produto de uma ofensiva da classe burguesa, vitoriosa até o momento, mas contra a qual é possível opor resistência, impor derrotas e, assim espero, um dia desfazer por completo.

A alturas tantas, o editorialista da Folha não se controla e aponta que a estabilidade “inexiste em países como os EUA”. Assim, aliás, como férias, licença maternidade remunerada, direito de sindicalização, sistema universal de saúde etc. Esse é o modelo que devemos seguir? Se a ausência de direitos trabalhistas e a precariedade das políticas de bem-estar já são uma tragédia em um país rico como os Estados Unidos, qual seria o efeito no Brasil?

A peça de propaganda publicada hoje na Folha foge das discussões centrais. Nem toca, por exemplo, no fato de que a perda da estabilidade deixaria o funcionalismo à mercê dos interesses do governante de plantão. Seria difícil responder a esse ponto, quando o jornal mantém sua fachada de “crítico” batendo na tecla da falta de virtude cívica da nossa elite política.

A Folha fez a opção acertada: a melhor maneira de defender a reforma administrativa é por meio da má fé.

 

*Luis Felipe Miguel/DCM

 

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Cada vez mais isolado, governo Bolsonaro fica de fora de comitês para reformar a OMS

Nenhum brasileiro fará parte do processo de reavaliação da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma das bandeiras do Itamaraty nos últimos meses. A entidade criou dois grupos diferentes de técnicos e especialistas para examinar e investigar a organização e sua resposta à pandemia. Mas, apesar de vários latino-americanos escolhidos para o processo, nenhum brasileiro foi selecionado.

Nesta terça-feira, um comitê de técnicos se reunirá pela primeira vez para começar a pensar na reforma do sistema de declaração de emergência global. Para o trabalho, 24 pessoas foram escolhidas. Nenhum brasileiro. Pela América Latina, o representante é uma chilena. O grupo também conta com especialistas da Noruega, Omã, Maldivas, Quênia, Irã, Espanha e Tunísia.

Mas não faltam os técnicos das principais potências: EUA, China, Alemanha, Rússia, Japão e Índia.

Oficialmente, cada integrante atua de forma independente e não representa governos. Mas a escolha desses técnicos respeita uma lógica da influência de países e, segundo experientes diplomatas, é um reflexo do prestígio de sanitaristas dentro dos governos.

Deisy Ventura, coordenadora do doutorado em Saúde Global e Sustentabilidade da USP, aponta que brasileiros fizeram parte de processos no passado sobre a revisão do regulamento sanitário internacional e das próprias reflexões sobre a OMS. O ex-secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, por exemplo, escolheu Celso Amorim para uma dessas funções, enquanto outros nomes do país estiveram em diferentes iniciativas.

“O Brasil teve um papel sempre importante no sentido de participar dos mecanismos de reavaliação da OMS”, disse. Segundo ela, isso era reflexo da qualidade técnica de seus sanitaristas e do fato de o Brasil apostar no multilateralismo. Hoje, diz a especialista, a ausência do Brasil nos mecanismos da OMS revela o “hiato” entre a expertise em saúde pública e o estado brasileiro.

“Nunca o estado brasileiro esteve tão divorciado da expertise na área de saúde pública”, afirmou. Em sua avaliação, o governo não busca resposta na ciência e a ataca quando ela não compartilha de sua opinião.

Diante desse comportamento do governo diante da ciência e do papel da saúde pública, portanto, não é de se surpreender a opção dos organismos internacionais por evitar nomes associados ao Brasil.

No caso do comitê que começará a trabalhar nesta terça-feira, um dos objetivos é o de avaliar o sistema de declaração de emergência e o Regulamento Sanitário Internacional, justamente o mecanismo que permite a troca de informações e ações entre governos diante de uma pandemia.

A queixa é de que a OMS teria demorado para acionar o sistema de emergência, o que ocorreu apenas no final de janeiro. A agência se defende, alertando que quando o fez, existiam menos de cem casos fora da China e nenhum morto. Uma das propostas sob debate será o estabelecimento de uma graduação para a declaração de uma emergência, nos moldes de uma escala de terremotos ou de furacões.

Dentro da OMS, fontes do alto escalão admitem à coluna que há um ambiente pouco propício neste momento para uma relação mais forte entre Brasília e Genebra. De acordo com negociadores, houve uma tentativa clara da OMS em não criticar o Brasil publicamente e de buscar caminhos para trabalhar em conjunto. Mas a queixa é de que, do lado brasileiro, os ataques continuaram.

Numa reunião do G-20 da qual participava o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, o chanceler Ernesto Araújo questionou no final da semana passada as entidades internacionais por defender uma resposta “apenas sanitária” para a crise. Ele também criticou os organismos que “demonizaram líderes que ousaram em falar das dimensões sociais e econômicas”.

Araújo ainda indicou que essas entidades “fracassaram” em lidar com a renda das pessoas e criticou abertamente o multilateralismo. Para completar, o chanceler usou seus minutos no G-20 para defender a cloroquina e lamentar que ela tenha sido “politizada”. Na OMS, testes foram realizados por meses sobre o produto e o resultado final foi a constatação de que o remédio não é recomendado.

O distanciamento entre a OMS e o Brasil ficou ainda claro quando, na semana passada, o ex-ministro da Saúde Nelson Teich não foi escolhido para fazer parte de uma comissão que irá investigar a resposta da agência diante da pandemia no novo coronavírus.

“Seria um grande constrangimento se ele tivesse sido escolhido”, disse Deisy Ventura. Com uma das piores respostas do mundo à crise, o Brasil poderia buscar que a avaliação fosse mais indulgente ao examinar a forma pela qual o governo agiu.

Para Paulo Buss, professor emérito da Fundação Oswaldo Cruz e com ampla experiência na OMS, a ausência do Brasil nessas comissões é “natural” diante de suas omissões diante das recomendações das entidades internacionais. “É natural que os países que se negavam a discutir com seriedade as recomendações fiquem de fora”, apontou.

Em Genebra, ainda assim, o veto foi considerado como uma derrota para a diplomacia brasileira, que esperava colocar o especialista na iniciativa e chegou a fazer campanha nos bastidores para que seu nome fosse aprovado.

A “candidatura” do nome escolhido por Jair Bolsonaro estava sendo interpretada como uma espécie de teste da relação entre a comunidade internacional no setor de saúde e o governo em Brasília.

No lugar dele estará Mauricio Cárdenas, ex-ministro de Finanças da Colômbia, além de Ernesto Zedillo, ex-presidente do México. Nomes da China, Índia e África do Sul farão parte da iniciativa.

Uma investigação sobre o comportamento da OMS (Organização Mundial da Saúde) diante da pandemia foi uma das exigências dos governo dos Estados Unidos. A Casa Branca insistiu que a agência falhou em alertar ao mundo e que sofreu pressões da China para não declarar uma emergência global mais cedo.

 

*Jamil Chade/Uol

 

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Vídeo: Regina Duarte, na CNN, chama Bolsonaro de “isso”, ou seja, merda, lixo

Hoje, com calma, assisti à tal entrevista em que Regina Duarte dá um faniquito, quando Maitê Proença lhe cobra ação, sim, porque essa foi a cobrança dela. Sua fala foi reivindicatória, a de que Regina, até então, não disse a que veio.

Isso bateu tão fundo que a namoradinha do Brasil, em livre exercício de chilique, típico de dondocas, rodou a baiana, comportando-se como Bolsonaro em seus ataques fascistas, mostrando porque ainda permanece num governo que, além de todo o histórico fascista, é absolutamente incapaz de mostrar um mínimo de coordenação ou capacidade de governar o país, tanto que Regina Duarte, num sopro de sincericídio, chamou o governo, mais precisamente Bolsonaro, de “isso”. E, na sua concepção, o que é “isso”?

É isso que eu tenho, disse ela sobre o governo Bolsonaro. Tipo, é uma merda? É, é inútil? É, é um governo de merda? É, mas é isso que eu tenho, é essa desgraça mesmo, fazer o quê?

Foi isso que Regina Duarte, uma mistura perfeita de Janaína Paschoal com Damares Alves, quis dizer com o seu, “o que eu tenho hoje? É isso que eu tenho, é com isso que eu vou lidar”. Fez dancinha com a música símbolo da ditadura, desprezou as pessoas torturadas e mortas, deu faniquito quando chamada de incompetente. Mas o auge da entrevista foi o seu tropeço, e não foi pequeno. A maneira com que ela definiu Bolsonaro para justificar seu apoio ao fascista genocida, foi das coisas mais depreciativas que seu chefe já ouviu na vida. É isso que eu tenho, é esse lixo, diz a resignada Regina Duarte, traída pela língua, mas não conseguiu esconder o que, na verdade, ela sente quando vê a escória da qual é parte.

Detalhe fundamental que passou batido para muita gente, Regina Duarte não abandonou a entrevista, mas foi enxotada pela direção da CNN depois de sua grosseria com os jornalistas.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Viúva Porcina e a volta dos que não foram

Ex-atriz global, que aceitou se submeter ao projeto neofascista de Bolsonaro, deve sair humilhada do governo federal. “Não foi por falta de aviso”, diz Zé de Abreu, e com toda razão. Ela praticamente assumiu que já está fora do governo, chutada do governo, com certeza, por ordem de seus filhos delinquentes.

O presidente da Funarte, Maestro Dante Mantovani, aquele pirado que disse que o rock é satânico, abortista, foi demitido por Regina e, agora, reconduzido ao cargo pelo clã.

Para piorar, o Secretário Executivo da Funarte é, nada mais nada menos que um assessor de Carluxo na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Ele entende tanto de cultura quanto Bolsonaro de economia.

Completando o decalque de Fernando Hollyday, Sergio Nascimento, da Fundação Palmares que disse que ‘a escravidão foi boa para os negros’, vocalizando o racismo do Bolsonaro, esculachou com a namoradinha do Brasil nas redes sociais. Regina virou chacota até entre os comentaristas da Globo, sua casa durante muitas décadas e com quem rompeu contrato para bolsonariar e se deu mal.

Regina Duarte não tem somente uma visão ideológica torta, mostrou-se inúmeras vezes perversa e com características neofascistas, sem falar de seu total desleixo com grandes artistas que morreram recentemente, como Aldir Blanc e seu colega Flávio Migliaccio.

Regina foi engolida pelo gabinete do ódio, ódio que ela nutriu contra o povo brasileiro ou a qualquer coisa que cheirasse a pobre. Ela ergueu busto para Bolsonaro comprando todas as suas ideias nefastas, além de sua participação deprimente como agitadora de gado, com sua “graça” natural como cabo eleitoral do golpe contra Dilma.

A fatura chegou de forma magnífica. Uma provinciana matuta que sai do comando da cultura por uma baforada dos nazistas, produzidas pelos filhos de Bolsonaro, os mesmos que hoje são denunciados por toda a imprensa como delinquentes que fazem com que Bolsonaro vire a República de cabeça para baixo para livrá-los da cana dura.

É desse filão de aspectos que a eterna Porcina foi humilhada, possivelmente num quadro em que sua personagem viveu o pior drama pessoal como figura viva do pensamento e do modelo representado por essa lama chamada governo Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Gilmar Mendes detona o capanga da milícia: ‘Moro vazou delação de Palocci para favorecer Bolsonaro’

Da Época:

Gilmar Mendes deu uma dura entrevista hoje de manhã a Kelly Mattos e a Luciano Potter, em que acusou Sergio Moro de vazar propositalmente a delação do ex-ministro do PT Antonio Palocci no segundo turno de 2018 com o propósito de favorecer Jair Bolsonaro.

“Ele (Moro) estava muito próximo desse movimento político, tanto que no segundo turno ele faz aquele vazamento da delação do Palocci. A quem interessava isso? Ao adversário do PT. Depois, ele aceita o convite, que é muito criticado, para ser ministro deste governo Bolsonaro, cujo adversário ele tinha prendido. Ficou uma situação muito delicada, se discute a correição ética desse gesto”.

Perguntado se houve uma intenção política premeditada por parte de Moro ao publicar a delação, respondeu Mendes: “A mim me bastam os fatos. O vazamento desta delação naquele momento tinha o intuito que se pode atribuir”.

Gilmar revelou ainda uma conversa com Paulo Guedes em que o ministro contou ter pedido autorização a Bolsonaro para convidar Moro para ser ministro da Justiça “quando ele se tornou o responsável pela economia” — o que ocorreu ainda no primeiro semestre de 2018, portanto bem antes de quando publicamente se ficou sabendo do convite.

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O vergonhoso papel dos militares no governo Bolsonaro passou de todas as medidas do imoral

Já é um inacreditável absurdo generais participarem do governo de um ex-tenente, expulso das Forças Armadas por ganância e terrorismo, já que estamos falando de um sujeito macabro que teve sua farda arrancada por seu envolvimento em crime de garimpo ilegal e ameaça de explosão de bombas dentro e fora do exército.

Mas imaginar que esses oficiais da reserva ou da ativa, com as mais altas patentes, calariam-se covardemente diante da atitude genocida de um maníaco que convoca a população a ir às ruas se infectar e morrer pelo coronavírus, não tem explicação.

Diante do crescimento assustador de infectados no Brasil, Mourão, vendo os desatinos de Bolsonaro, fica mudo, Villas Boas, calado, Braga Neto, silencioso, Sérgio Etchegoyen, quieto e passivo. Isso, sem falar dos outros que fazem juramento de lealdade a um celerado que está contribuindo com a morte de milhares de brasileiros.

O general augusto Heleno é o mais palerma de todos. A única coisa que posta em seu twitter sobre a Covid-19 é a cobrança para que Dr. David Uip, chefe do combate ao coronavírus em SP, contaminado e curado da Covid-19, viesse a público informar se utilizou ou não os medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina no seu tratamento, durante os estágios iniciais da doença reforçando a sandice de Bolsonaro que, irresponsavelmente e sem ser médico, receitou o medicamento, principalmente por ainda não ter comprovação científica de sua eficácia no combate a essa doença.

Agora, diante da guerra entre Bolsonaro e Moro, os militares da reserva e ativa estão mais do que mudos, estão acovardados, já que sempre foram fãs de um juiz corrupto e ladrão como Moro, além de fazerem parte de um governo de milicianos em que o pai, um déspota corrupto, é o presidente e os filhos delinquentes, não menos corruptos, são os verdadeiros vice-presidente e ministros.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro se demite e fará discurso contundente

O ministro da Justiça, Sergio Moro entregou o cargo ao governo Bolsonaro. Moro fará um discurso contundente defendendo a autonomia do seu trabalho, sua carreira na magistratura e criticará a saída de Maurício Valeixo do comando da Polícia Federal.

Os jornais da grande mídia cravam nesta sexta (24) que Sergio Moro já avisou a aliados que anunciará a demissão do cargo de Ministro da Justiça às 11h.

Na Folha, consta que Moro comunicou Bolsonaro pela manhã que “não ficaria no governo com a saída do diretor-geral [da Polícia Federal, Maurício Valeixo], escolhido por Moro para comandar a PF.”

CNN Brasil afirma que ouviu de 3 fontes que Moro já tomou a decisão, porém, haveria movimentações de setores do Planalto tentando apagar o incêndio para evitar o desembarque do ministro.

Também há informações de que Bolsonaro exonerou Valeixo justamente para provocar a saída de Moro. Uma outra corrente acredita que o presidente interveio no comando da Polícia Federal para blindar a família de investigações.

 

 

*Com informações do GGN/O Globo

 

 

 

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Bem antes do coronavírus, Bolsonaro devolveu o Brasil ao mapa da fome, fome que sempre negou

O mesmo Bolsonaro que negava a fome no Brasil há poucos meses, agora está “preocupado com a fome dos pobres que precisam trabalhar”

Que coisa mais tocante!

O relatório feito pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura indicou um grande retrocesso do Brasil sob o comando de Bolsonaro .

A curva de desnutrição, há muito descendente, passou a crescer muito.

Quando soube do relatório, Bolsonaro o “preocupado com a fome dos pobres”, hoje, agora, de maneira leviana, afirma que a fome no Brasil é uma mentira, assim como diz que a pandemia de coronavírus é uma histeria e que é apenas uma gripezinha.

Por que a fome, praticamente erradicada por Lula e Dilma, voltou com força total no governo Bolsonaro?

Pela ideologia do governo que se estabeleceu a redução de políticas sociais e programas de transferência de renda, o que resultou no aumento da subnutrição, assim como a prevalência de anemia em mulheres em idade reprodutiva.

A criação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, criado por Lula a partir de 2003, dispensou uma maior atenção aos problemas do semiárido, com a construção de centros de capacitação e uma rede de cisternas.

Essas ações, fundamentais para a saída do Brasil do Mapa da Fome em 2014, perderam força com a reorganização e extinção de ministérios levada a cabo nos últimos anos, sobretudo no primeiro semestre de governo Bolsonaro, com a diminuição do orçamento de políticas agrárias e de redistribuição de terras e de renda, o que, sem dúvida, agravou e muito os índices sociais, aumentando significativamente o número de pessoas em situação de extrema pobreza – aquelas cuja renda mensal é inferior a R$ 230, trazendo o Brasil, mais um vez, para o Mapa da Fome.

Bolsonaro sempre trabalhou para que o Brasil, além de pobre, ficasse triste, assustado, violento e preconceituoso.

Em setembro de 2019, com oito meses de governo Bolsonaro, o Brasil já ostentava uma marca macabra contra a infância pobre. Seis em cada dez crianças brasileiras vivem na pobreza, fato constatado por um estudo inédito da Unicef.

Agora, Bolsonaro, em defesa da ganância do empresariado, quer colocar toda a população em risco exigindo o fim da quarentena com a justificativa de que os pobres passarão fome.

Ou seja, o cinismo sádico de Bolsonaro é doentio e não enxerga limites.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Governo Bolsonaro acabou, o que era uma balburdia, agora é uma esculhambação

A direita, que já tinha revelado sua incapacidade de governar o país com FHC,  com a quebra da economia, assim como com Figueiredo, Sarney e Collor, sem falar do apagão. Depois Temer, que atuou como um vampiro empalhado para servir ao mercado e, agora, sublinha que a direita, no Brasil, além de ser golpista, violenta, ditatorial, é inútil, nula, incapaz de uma atitude própria diante da realidade nacional.

Eles tentaram fazer uma escumalha de todo o lixo tóxico que a direita acumulou depois da ditadura, com generais e políticos que participaram do golpe aplicado em Dilma e aplaudiram a condenação e prisão política de Lula, com farsas e mais farsas protagonizadas pelo judiciário e Ministério Público, tudo junto e misturado para servir aos parasitas do mercado, a essa gente que nunca produziu qualquer coisa, que não trabalha e vive só de especulação e agiotagem.

Como um troço desse pode dar certo? Não deu, não dá e nem dará nunca. A solução que encontraram agora para deixar o jumento na presidência foi arrancar-lhe as ferraduras, deixando a mula dar coice no ar. Arrancaram-lhe os dentes para não morder seus próprios ministros , sobrando somente uma espécie de mortadela moribunda.

Bolsonaro não apita mais nada no governo, transformou-se numa múmia errante que, se seguir na cadeira, vai viver como uma assombração arrastando corrente dentro do Palácio do Planalto como os fantasmas dos castelos dos reis mortos.

O governo é uma saída a bangu, cada um faz o que quer, bate córner com as mãos, lateral com os pés e, como numa pelada, não tem mais juiz, a falta é marcada no grito. Ou seja, é a lei do mais forte. Nesta segunda mesmo, Mandetta mostrou que é muito mais forte que Bolsonaro, dentro e fora do governo. Tereza Cristina, Ministra da Agricultura, ameaçou jogar a toalha se Mandetta fosse demitido.

Os militares, como todos sabem, “desaconselharam” Bolsonaro a tentar essa aventura suicida.

As redes sociais já mostraram que Mandetta tem vinte vezes mais apoio que Bolsonaro, mesmo este usando seu exército de robôs comandado por Allan dos Santos e Eduardo Bolsonaro de dentro do gabinete do ódio.

Se continuar na cadeira, Bolsonaro será esculhambado até pelos minions, como já aconteceu no chiqueirinho do Palácio da Alvorada quando um devoto do mito gritou para ele, “não vai virar a rainha da Inglaterra não né presidente?”, uma humilhação para o xerife de Rio das Pedras.

Seguindo nessa pegada, até o porteiro do Vivendas da Barra, que levou uma prensa de Moro para mudar sua versão, vai chutar a bunda do seu Jair da casa 58, vide Cabo Daciolo que, agora, berra aos quatro cantos que a facada no Jair foi uma armação dele, Carluxo e Malafaia com a maçonaria e a nova ordem mundial.

Tudo isso acontecendo em plena pandemia.

Hospício pouco é bobagem.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Lula fala, a terra treme, a direita se borra e a mídia dá faniquito

Lula é um trovão daqueles que os cagões, sabendo de sua obra, borram-se inteiros quando ele resolve ir pra guerra.

O cara tem lastro, e muito.

Não tem um único brasileiro com coragem para mentir dizendo que, no governo Lula, sua vida não teve uma melhora significativa.

Ter sido condenado e preso por um juiz vigarista que negociou sua cabeça com milícia de Bolsonaro em troca de um ministério, é uma glória a mais para Lula. Até porque ninguém foi tão desmascarado pela Vaza Jato do Intercept do que Moro

Eu ficaria decepcionado com Lula se ele fosse protegido de Moro como FHC, Aécio e Temer.

Mas graças a Deus, Moro provou que Lula não é da sua laia.

Lula pode falar de peito aberto e cara limpa sobre salvar os brasileiros do coronavírus porque tirou 40 milhões da miséria e o Brasil do mapa da fome. Quem nesse país tem a autoridade moral de Lula?

Lula zerou a vergonhosa mortalidade infantil em decorrência da fome, feito reconhecido por todas as organizações internacionais de peso e chefes de Estados do mundo civilizado.

O mesmo pode-se falar de Lula sobre economia, pois pegou um país dizimado por FHC que, depois de quebrar o Brasil três vezes e colocá-lo na 14ª posição da economia global, mesmo depois de sua privataria, FHC não deixou centavo de reservas internacionais no cofre, apenas papagaios do FMI que herdou ainda dos militares e ainda ampliou o devo.

Lula, numa obra sequencial com Dilma, deixou US$ 380 bilhões de reservas, os mesmos que não deixam a economia brasileira implodir, mesmo com recordes de fuga de capitais internacionais no governo Bolsonaro.

Lula colocou o Brasil como a 6ª maior potência do mundo.

Então, vem Vera Magalhães dizer que Lula colocou o Brasil nessa crise, sem dizer o porquê. E por que ela diz isso de forma genérica? Porque ela sabe tanto de economia quanto da fórmula da vacina do coronavírus.

Mas quem do povo, sobretudo o pobre, sabe quem é Vera Magalhães, Rodrigo Constantino, Augusto Nunes, JR Guzzo, Mainardi e outros troços paridos pela mídia de mercado? Jornalistas que fazem carreira baseados na lulofobia.

O povo sabe quem é Lula, um furacão que promoveu uma revolução social no país, que sacudiu a terra, tendo muitos de seus programas copiados por outros países.

Por isso, quando ele fala, a terra treme, a direita se borra e a mídia dá faniquito.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas