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O comédia, Eduardo Bolsonaro, foi desmentido e desmoralizado pelo governo Trump

O governo de Donald Trump desmentiu as denúncias de Eduardo Bolsonaro de que um funcionário americano, David Gamble, chefe interino da Coordenação de Sanções do Departamento de Estado, viajou ao Brasil para discutir avaliações contra autoridades brasileiras, incluindo o Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Segundo o colunista Jamil Chade, do UOL, a viagem de Gamble, anunciada por Eduardo, já havia sido organizada pelo governo brasileiro com o objetivo de fortalecer a cooperação entre Brasil e Estados Unidos no combate ao crime organizado, especialmente contra organizações criminosas transnacionais, e não para tratar de sanções.

Essa cooperação foi reforçada por um acordo recente entre a Polícia Federal brasileira e os EUA, anunciado pelo próprio governo Trump.

Eduardo Bolsonaro, que está morando nos EUA, tem tentado ações articuladas do governo Trump contra as autoridades brasileiras, durante as eleições de 2026.

Ele sugeriu que a Casa Branca poderia adotar medidas semelhantes às avaliações impostas ao procurador-geral do Tribunal Penal Internacional.

No entanto, o Departamento de Estado americano esclareceu que a visita de Gamble não tem relação com tais interesses.

O governo brasileiro, desconfiado das declarações de Eduardo, consultou o Departamento de Estado para confirmar a agenda da visita, que se mantém focada na cooperação policial.

Eduardo, acompanhado de Paulo Figueiredo, neto do ex-ditador João Figueiredo, continua a se reunir com parlamentares trumpistas, promovendo uma narrativa de que o Brasil vive uma “ditadura”.

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Governo Trump chega ao Brasil para tratar de sanções a Moraes

Integrante do governo Trump responsável por sanções internacionais, David Gamble chega ao Brasil segunda-feira para discutir punições.

Integrante do governo Trump à frente da área de sanções internacionais, David Gamble virá ao Brasil discutir punições ao ministro Alexandre de Moraes (STF). O desembarque do norte-americano, coordenador de sanções do Departamento de Estado dos Estados Unidos, está previsto para a próxima segunda-feira 5/5.

A visita de membros do governo Trump a solo brasileiro foi costurada por Eduardo Bolsonaro (PL), que se licenciou de suas funções na Câmara para permanecer nos EUA. Em Brasília, David Gamble se reunirá com o senador Flávio Bolsonaro (PL), que deverá levá-lo também para se encontrar com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Como mostrou a coluna, a Casa Branca estuda aplicar sanções não apenas a Alexandre de Moraes, mas também a outras autoridades brasileiras, como juízes auxiliares do ministro e ao procurador-geral da República, Paulo Gonet. Além das punições, também estarão na pauta questões voltadas à Segurança Pública.

David Gamble está à frente da chamada Office of Sanctions Coordination e lidera estratégias para os Estados Unidos no âmbito de questões diplomáticas. Ele é servidor de carreira do Senior Foreign Service, segundo Paulo Cappelli, Metrópoles.

Donald Trump avalia que Alexandre de Moraes promove censura ao ordenar o bloqueio de perfis de redes sociais e persegue opositores políticos do campo conservador.

Entre as punições previstas, está a proibição de ingresso nos Estados Unidos. Também é discutido o bloqueio financeiro a Moraes, que não poderia negociar com cidadãos e empresas nos EUA nem com instituições financeiras que tenham negócios com os EUA. Por ora, não são discutidas sanções ao governo Lula.

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Sob o governo Trump, ídolo dos Bolsonaro, liberdade de expressão está em xeque

Quem imaginaria isso, não é?

Os democratas tupiniquins de ocasião têm em Trump a imagem de um Deus supremo.

Agora, diante da chuva de críticas estampadas nos jornais sobre a censura à liberdade de expressão nos EUA, o espetáculo de Eduardo e Jair Bolsonaro cai ainda mais no ridículo.

O peso pesado da extrema direita mundial dando exemplo de tirania, cala a boca dos bocas abertas do clã Bolsonaro.

Em outras palavras, nada está tão ruim para Bolsonaro que não possa piorar.

O STF deve estar inteiro gargalhando dos extremistas gaiatos brasileiros, os lambe-botas de um governo norte-americano que já nasceu morto.

É um complexo de inferioridade que envergonha o Brasil.

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Celac convoca reunião urgente para enfrentar as agressões de Trump

A reunião foi um pedido do presidente colombiano Gustavo Petro em resposta às medidas de Trump na deportação de imigrantes.

A presidente de Honduras, Xiomara Castro, atual líder da presidência rotativa da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), atendeu ao pedido do presidente colombiano Gustavo Petro e convocou uma reunião de emergência para o próximo dia 30 de janeiro.

A reunião é uma resposta às medidas do governo Donald Trump na deportação de imigrantes realizadas nos últimos dias em condições degradantes.

Segundo comunicado divulgado nas redes sociais, a pauta do encontro incluirá temas como imigração, meio ambiente e a unidade latino-americana e caribenha.

As relações bilaterais entre EUA e Colômbia se deterioraram rapidamente após Gustavo Petro recusar a entrada de dois aviões militares americanos com imigrantes deportados. Petro argumentou que os deportados não podem ser tratados como “criminosos”.

Em resposta, Trump anunciou tarifas de 25% sobre produtos colombianos, com possibilidade de aumento para 50% em uma semana, além da suspensão de vistos para cidadãos colombianos. Petro reagiu de forma contundente, impondo tarifas equivalentes aos produtos americanos e declarando que seu governo incentivará a substituição de mercadorias americanas no mercado colombiano por alternativas nacionais.

O México também se posicionou na crise. Após afirmar estar disposto a colaborar com os EUA, o governo mexicano negou a entrada de uma aeronave militar com deportados. A razão para a recusa não foi esclarecida, mas, segundo informações da rede NBC News, a aeronave sequer decolou, possivelmente devido à falta de aprovação do plano de voo.

Autoridades de países como Colômbia e México têm declarado que só aceitarão imigrantes deportados pelos EUA se protocolos forem estabelecidos para garantir sua transferência em condições dignas.

Na noite de sábado (25), o primeiro avião com deportados dos EUA chegou ao Brasil, e os passageiros estavam com pés e mãos algemados. Os brasileiros também denunciaram agressões por parte de agentes americanos e limitações no acesso à água e ao banheiro durante o voo.

A reunião convocada pela Celac ganha centralidade na busca por uma resposta unificada da América Latina e Caribe frente às políticas e atitudes consideradas agressivas por parte do governo Trump. Com 247.