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Política

Lula lembra do investimento 4 bilhões da Ford em seu governo e escancara que Bolsonaro está isolando o país do mundo

É preciso ler a notícia da saída da Ford no Brasil em seu contexto mais explícito.

O Brasil foi posto à parte pela comunidade internacional. Enquanto Bolsonaro for presidente, quando ele próprio mistura o Estado com a pessoa, o Brasil viverá isolado do resto do mundo.

Não há uma determinação explícita desse isolamento.

O que há é o afastamento do mundo de alguém que governa um país de forma criminosa que precisa ser isolado do convívio com outros chefes de Estado, porque é um doente contagioso.

Para ser mais claro sobre o significado desse distanciamento que a Ford quer manter do Brasil, depois de quase 100 anos atuando aqui, é preciso primeiro entender duas coisas, a pauta ambiental que será, como disse Biden, a diretriz de um desenvolvimento sustentável no mundo no século XXI e a revolução que as indústrias de automóveis do mundo estão produzindo com carros autossustentáveis, não poluentes, que determina uma divisão entre a era do petróleo e a era da tecnologia de ponta a serviço de um outro mundo inversamente proporcional àquele dependente de energias fósseis.

Isso está diretamente ligado também à construção da imagem de uma empresa do século XXI, considerada absolutamente estratégica para o enfrentamento das novas disputas comerciais.

É essa indústria automobilística que triunfa hoje no mundo. E se a Ford está se reestruturando para enfrentar esse desafio já definido pelo próprio mercado, neste momento, não há lugar pior no planeta para se vender uma imagem de respeito ao meio ambiente do que o Brasil.

Bolsonaro, conhecido no mundo como o incendiário da floresta amazônica, por ter comandado, de dentro do Palácio do Planalto, o que ele próprio classificou como o dia do fogo, foi visto imediatamente pela comunidade internacional como um monstro planetário, tanto que foi assunto no debate entre Biden e Trump, mostrando, com a vitória de Biden, que seu discurso, mesmo numa sociedade americana viciada e estruturada em emissão de carbono, que o mundo caminha a passos largos na direção contrária de quem tocou fogo na Amazônia e no Pantanal, produzindo uma mortandade nunca vista de animais silvestres, tornando-se a maior ameaça predatória do planeta.

É bom lembrar não só do investimento de R$ 4 bilhões da Ford no Brasil durante o governo Lula, é preciso acrescentar que o país, nos governos Lula e Dilma, era a maior referência mundial de respeito ao meio ambiente com políticas sólidas, claras de combate ao desmatamento, ao comércio ilegal de madeira e, sobretudo à grilagem, valorizando os povos da floresta e sendo reconhecido como exemplo a ser seguido.

Bolsonaro, seus jagunços, sua milícia e um bando de grileiros que têm por ele enorme devoção, com o apoio dos militares em troca de boquinhas e cargos num governo criminoso, meteu o pé na porta achando que usaria um falso conceito de soberania para produzir os piores desastres ambientais para atender à ganância e à depravação ambiental.

É preciso ficar claro que a saída da Ford do Brasil é apenas um dos muitos capítulos de retaliação internacional que o Brasil sofrerá por conta do governo Bolsonaro. E as consequências serão cada vez mais duras por ter instituições de controle cooptadas pelo capitalismo desenfreado e predatório que, hoje, é visto com péssimos olhos até pelos maiores capitalistas do mundo, porque os grandes negócios mundiais têm como locomotiva as grandes empresas de tecnologia digital. Ou seja, o governo Bolsonaro, que está no período do extrativismo do pau-brasil e do ouro, será cuspido cada vez mais do mundo civilizado.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Imprensa internacional horrorizada com Bolsonaro: ‘Incendiário’, ‘inacreditável’ e ‘contraditório’

A imprensa europeia destaca hoje as declarações do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (sem partido), durante pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão realizado na noite de ontem. Para os jornais, as declarações do líder da extrema-direita do Brasil sobre a pandemia de coronavírus são “incendiárias”, “difíceis de acreditar” e vão de encontro com as próprias recomendações do Ministério da Saúde do país.

Para o jornal francês Le Monde, o presidente “minimiza os riscos relacionados à pandemia da covid-19 ao criticar as medidas tomadas em diversas cidades e Estados do país, em um momento em que um terço da população mundial é colocada em confinamento”.

O diário também destaca que Bolsonaro acusou as mídias do país de propagar “histeria”, diante da pandemia que já causou mais de 18 mil mortos no mundo. “O Brasil está protegido da doença, segundo ele, devido ao clima quente e a população majoritariamente jovem”, reitera a matéria.

O jornal Le Parisien lembra que, no momento do discurso de Bolsonaro, o Brasil contabilizava 2.201 casos de coronavírus e 46 mortes. “Mas as deficiências do sistema de saúde, além da pobreza e a insalubridade nas quais vivem uma grande parte da população, ameaçam agravar a epidemia na primeira economia da América Latina”, afirma o diário.

Discurso resultou em “panelaços”

O jornal britânico The Guardian destaca que o presidente brasileiro declarou que “nada sentiria” caso fosse contaminado pela covid-19. A matéria classifica as afirmações do presidente como “incendiárias” e ressalta que o discurso provocou grandes “panelaços” no Rio e em São Paulo. The Guardian lembra que as duas maiores cidades do Brasil, São Paulo e Rio e muitas outras em todo o país, confinaram seus moradores “para salvar vidas”.

O jornal também destaca que muitos opositores de Bolsonaro acreditam que sua resposta à epidemia de coronavírus no Brasil “vai ser o fim de sua carreira política”.

Em editorial, o jornal espanhol El País analisa como a América Latina lida com a pandemia e afirma que Bolsonaro “é o pior caso” entre alguns líderes da região que tentam minimizar a situação. Para o diário, o presidente está mais preocupado com a briga política com os governadores de São Paulo e do Rio – estados que concentram 60% dos casos de coronavírus do Brasil – do que com os riscos da pandemia.

“E os riscos são gigantescos!”, afirma o editoralista. “As declarações oficiais de que o Brasil dispõe de recursos suficientes para enfrentar esse tsunami são difíceis de acreditar”, reitera o artigo. Para El País, a situação catastrófica de falta de material médico, hospitais e profissionais da área da saúde que vivem atualmente a Europa e os Estados Unidos pode se repetir no Brasil. “O vírus se comporta de maneira similar em todas as latitudes”, conclui.

Contra recomendações do Ministério da Saúde

Na live que faz diariamente em seu site, o jornal português Público lembra que o apelo de Bolsonaro pela reabertura das escolas e o restabelecimento do funcionamento do comércio contrariam as recomendações do próprio governo brasileiro. “No site, o Ministério da Saúde brasileiro aconselha a população a evitar aglomerações, a reduzir os deslocamentos para o trabalho, defendendo o ‘trabalho remoto’ e a ‘antecipação de férias em instituições de ensino’, especialmente em regiões com transmissão comunitária do vírus”.

O jornal também destaca que Bolsonaro subestima a pandemia, ao afirmar que se fosse contaminado “não precisaria se preocupar”. “O chefe de Estado do Brasil já se submeteu a dois exames ao novo coronavírus, ambos de resultado negativo, segundo o próprio. A imprensa pediu a divulgação pública dos resultados, mas sem êxito”, conclui o diário.

 

 

*Com informações do Uol

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Vídeo: Quando um “patriota” marmota canta “ouviram do Ipiranga às margens FLÁCIDAS”

Nem vou me pegar nas filigranas melódicas para dizer que Bolsonaro, além de cantar: “ouviram do Ipiranga às margens FLÁCIDAS”, a melodia está adulterada,  para dizer o mínimo. Mas isso é bobagem perto dos encontros “patrióticos” pró-mito em que a maioria faz mímica e, ainda assim, erra.

Bolsonaro, nesse canto do hino nacional em pleno 7 de Setembro, mostra que tipo de muquirana a elite colocou na presidência junto com militares e o judiciário com a ajuda luxuosa da Globo.

O sujeito, além de miliciano, laranjeiro, amante de torturador, e genocida incendiário, é uma reverendíssima besta.

Um marmota de faixa presidencial cantando o hino nacional só podia dar no que deu. “ouviram do Ipiranga às margens FLÁCIDAS” foi o canto do fascista.

É a visão do inferno!
Divirtam-se!

https://twitter.com/Isabella_deO/status/1171809173446811651?s=20

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas