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Imprensa internacional horrorizada com Bolsonaro: ‘Incendiário’, ‘inacreditável’ e ‘contraditório’

A imprensa europeia destaca hoje as declarações do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (sem partido), durante pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão realizado na noite de ontem. Para os jornais, as declarações do líder da extrema-direita do Brasil sobre a pandemia de coronavírus são “incendiárias”, “difíceis de acreditar” e vão de encontro com as próprias recomendações do Ministério da Saúde do país.

Para o jornal francês Le Monde, o presidente “minimiza os riscos relacionados à pandemia da covid-19 ao criticar as medidas tomadas em diversas cidades e Estados do país, em um momento em que um terço da população mundial é colocada em confinamento”.

O diário também destaca que Bolsonaro acusou as mídias do país de propagar “histeria”, diante da pandemia que já causou mais de 18 mil mortos no mundo. “O Brasil está protegido da doença, segundo ele, devido ao clima quente e a população majoritariamente jovem”, reitera a matéria.

O jornal Le Parisien lembra que, no momento do discurso de Bolsonaro, o Brasil contabilizava 2.201 casos de coronavírus e 46 mortes. “Mas as deficiências do sistema de saúde, além da pobreza e a insalubridade nas quais vivem uma grande parte da população, ameaçam agravar a epidemia na primeira economia da América Latina”, afirma o diário.

Discurso resultou em “panelaços”

O jornal britânico The Guardian destaca que o presidente brasileiro declarou que “nada sentiria” caso fosse contaminado pela covid-19. A matéria classifica as afirmações do presidente como “incendiárias” e ressalta que o discurso provocou grandes “panelaços” no Rio e em São Paulo. The Guardian lembra que as duas maiores cidades do Brasil, São Paulo e Rio e muitas outras em todo o país, confinaram seus moradores “para salvar vidas”.

O jornal também destaca que muitos opositores de Bolsonaro acreditam que sua resposta à epidemia de coronavírus no Brasil “vai ser o fim de sua carreira política”.

Em editorial, o jornal espanhol El País analisa como a América Latina lida com a pandemia e afirma que Bolsonaro “é o pior caso” entre alguns líderes da região que tentam minimizar a situação. Para o diário, o presidente está mais preocupado com a briga política com os governadores de São Paulo e do Rio – estados que concentram 60% dos casos de coronavírus do Brasil – do que com os riscos da pandemia.

“E os riscos são gigantescos!”, afirma o editoralista. “As declarações oficiais de que o Brasil dispõe de recursos suficientes para enfrentar esse tsunami são difíceis de acreditar”, reitera o artigo. Para El País, a situação catastrófica de falta de material médico, hospitais e profissionais da área da saúde que vivem atualmente a Europa e os Estados Unidos pode se repetir no Brasil. “O vírus se comporta de maneira similar em todas as latitudes”, conclui.

Contra recomendações do Ministério da Saúde

Na live que faz diariamente em seu site, o jornal português Público lembra que o apelo de Bolsonaro pela reabertura das escolas e o restabelecimento do funcionamento do comércio contrariam as recomendações do próprio governo brasileiro. “No site, o Ministério da Saúde brasileiro aconselha a população a evitar aglomerações, a reduzir os deslocamentos para o trabalho, defendendo o ‘trabalho remoto’ e a ‘antecipação de férias em instituições de ensino’, especialmente em regiões com transmissão comunitária do vírus”.

O jornal também destaca que Bolsonaro subestima a pandemia, ao afirmar que se fosse contaminado “não precisaria se preocupar”. “O chefe de Estado do Brasil já se submeteu a dois exames ao novo coronavírus, ambos de resultado negativo, segundo o próprio. A imprensa pediu a divulgação pública dos resultados, mas sem êxito”, conclui o diário.

 

 

*Com informações do Uol

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Vídeos: Panelaços contra Bolsonaro explodem no Brasil inteiro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi alvo de novos protestos durante um pronunciamento feito na noite de hoje sobre a pandemia do novo coronavírus. Em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis, moradores foram às janelas para bater panelas e pedir a saída de Bolsonaro da Presidência.

No discurso, Bolsonaro disse que a rotina do País deve retornar à realidade e que a imprensa brasileira ajudou a iniciar o pânico em torno da covid-19. Ele também criticou governadores e voltou a se referir à doença, que já deixou 46 mortos no Brasil, como “gripezinha”.

https://twitter.com/st_lemke/status/1242594787271868419?s=20

 

https://twitter.com/andredemoraes/status/1242595807943176192?s=20

https://twitter.com/bcarvalhobc/status/1242595574945366016?s=20

 

 

*Com informações do Uol

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Véio da Havan esculacha Bolsonaro: não é hora de jogar para a torcida terraplanista

Trump sifu! Mas nem tanto quanto Bolsonaro. Os panelaços estão escancarando isso.

Trump negou que o coronavírus fosse algo perigoso, Bolsonaro fez muito pior convocando manifestantes para espalhar vírus pelos quatro cantos do país.

Agora foi a vez do sacristão do fake-news bolsonarista dar uma lambada no espalha-vírus do planalto dizendo para ele baixar a bola do ego e não ser irresponsável de jogar para o bando de malucos que ainda segue as ordens do demente.

Véio da Havan escreveu, enfezado, seu relatório nas redes sociais, até porque a lei que obriga o fechamento total das lojas no país vai acertar em cheio o Véio. Isso, sem falar dos efeitos retroativos que, na presente data, já estão sepultando seus negócios, muito por conta do movimento pró-coronavírus, lançado pelo onipotente do Planalto de seu pedestal de miséria.

Lógico que o Véio da Havan transfere para Bolsonaro toda a atrofia cultural que o país vive desde a época da eleição e não perderia a oportunidade de tapar o nariz para quem, no passado, foi seu rei, mas que, hoje, é um político que apodrece em praça pública.

Mas não deixa de ser emblemático ver o Véio da Havan batendo panela contra Bolsonaro nas redes sociais.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas