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Política

O peso de Lula na decisão de Tarcísio em disputar a presidência em 2026

O governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), tem sinalizado a pessoas próximas que não cogita a possibilidade de ser candidato à Presidência em 2026.

Segundo aliados de primeira hora de Tarcísio, o governador acredita que Luiz Inácio Lula da Silva será candidato à reeleição e que ele não teria musculatura política suficiente para encarar o líder petista, que hoje tem o comando da máquina pública, diz Bela Megale, O Globo.

Gilberto Kassab (PSD), secretário da Casa Civil do governo paulista, tem aconselhado fortemente Tarcísio a se concentrar, apenas, na reeleição para o governo estadual, em vez de atender aos apelos da base bolsonarista, que hoje vê o nome do ex-ministro de Jair Bolsonaro como o mais bem posicionado para a próxima disputa pelo Palácio do Planalto.

O nome de Tarcísio ganhou força imediatamente após a decretação da inelegibilidade de Bolsonaro pelo Tribunal Superior Eleitoral, mas o governador de São Paulo tem evitado se mostrar como possível sucessor. Nas redes sociais, disse que a liderança do ex-presidente, como representante da direita, é “inquestionável e perdura”.

O posicionamento supostamente modesto, porém, não convence a todos. No meio político, há leitura de que o movimento de Tarcísio tem o objetivo de testar sua popularidade junto ao eleitorado e, ao mesmo tempo, não fustigar outros interessados em subir no palanque na direita para disputar o pleito de 2026. O governador procura, ainda, não se transformar antecipadamente na principal figura de oposição a Lula, com quem procurado costurar uma postura de boa vizinhança.

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Justiça

Documentos da Presidência apontam que viagem de Bolsonaro aos EUA foi “atividade privada”

Documentos encaminhados pela Presidência da República ao Tribunal de Contas da União (TCU) reforçam a tese de desvio de finalidade praticado por Jair Bolsonaro no uso de dinheiro público para ir aos Estados Unidos, após ser derrotado por Lula., diz Bela Megale, O Globo.

O TCU havia solicitado explicações à Presidência depois de representação feita por Elias Vaz, quando ainda era deputado federal, em 31 de dezembro passado. Após a análise da documentação, o tribunal deve definir pela legalidade ou não das despesas da viagem de Bolsonaro.

Um dos documentos enviados à corte de contas é o relatório da viagem presidencial, que aponta a “atividade privada” da agenda.

O documento informa que, antes mesmo de Bolsonaro embarcar, “a viagem do Escalão Avançado (EscAv) foi realizada no período de 28 de dezembro de 2022 a 1º de janeiro de 2023 e destinou-se a preparar a viagem do Senhor Presidente da República à cidade de Orlando, Estados Unidos da América, a fim de participar de ‘Atividade Privada’, realizada nos dias 30 e 31 de dezembro de 2022”.

Faz parte do relatório uma lista de 35 funcionários públicos, a maioria das Forças Armadas, que viajaram a serviço do ex-presidente, incluindo cargos como de diretor de segurança, coordenador de viagem, assessores especiais, médicos, comissários, ajudantes de ordem e despachante. O relatório é assinado pelo coronel Ivan Dias Fernandes Júnior.

Na equipe estavam Sérgio Cordeiro e Max Guilherme, assessores especiais do então presidente que hoje estão presos, após serem alvos da Polícia Federal por envolvimento num esquema de fraude de certificados de vacina.

A Presidência também enviou ao TCU a solicitação de recursos públicos para viagem, que reforça se tratar de uma atividade privada. O documento, de 26 de dezembro do ano passado, é do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e pede a liberação de US$ 5 mil para o “pagamento de despesas de apoio de solo, taxas aeroportuárias e serviços especiais na missão do Senhor Presidente da República, na atividade privada do senhor Presidente da República, prevista para o período de 28 a 31 de dezembro de 2022”.

— Uma equipe inteira foi mobilizada para assessorar o ex-presidente em uma viagem sem nenhum compromisso oficial, com a finalidade de atividade privada, como informam os próprios ex-assessores nos documentos. É mais um indício de uso indevido de dinheiro público — diz Elias Vaz. O ex-deputado é hoje secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça.

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Presidência monitora ameaça de atos bolsonaristas contra Lula nos EUA

Lula encontrará Joe Biden nesta sexta-feira (10/2); presidente chega aos Estados Unidos na quinta-feira (9/2).

Washington — A Presidência da República vem monitorando a ameaça de protestos de bolsonaristas contra Lula em Washington. O presidente viaja nesta quinta-feira (9/2) para a capital americana, para encontrar-se no dia seguinte com o presidente Joe Biden. A coluna está na cidade para acompanhar a visita.

Segundo a Presidência, há protestos sendo programados pela internet, mas nada detectado foi considerado preocupante pela segurança de Lula.

Os atos estão sendo organizados para a área em torno da Blair House, onde Lula ficará hospedado com Janja. A casa pertence ao governo americano e é reservada a visitantes da Casa Branca que são convidados a se hospedar nela.

*Com Metrópoles

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Matéria

As provas que ligam Michelle Bolsonaro ao caixa 2 da presidência

  • AS PROVAS QUE LIGAM MICHELLE BOLSONARO AO CAIXA 2 DA PRESIDÊNCIA
  • EX-PRIMEIRA-DAMA É SUSPEITA DE SE BENEFICIAR DE “RACHADINHA”
  • AS CONFUSÕES QUE FIZERAM FILHOS DE BOLSONARO SEREM EXPULSOS DO PALÁCIO
  • O MISTERIOSO SUMIÇO DAS PICANHAS E DAS “MOEDAS DA SORTE” DA RESIDÊNCIA OFICIAL
  • FUNCIONÁRIOS DENUNCIAM ASSÉDIO E PERSEGUIÇÃO COM AVAL DOS BOLSONAROS

Rodrigo Rangel E Sarah Teófilo*

As infiltrações no teto, os móveis terrivelmente deteriorados e o piso de jacarandá esburacado e sem manutenção são só a face aparente de uma fase do Palácio da Alvorada que, embora não tenha nada de áurea ou épica, a história não poderá jamais esquecer.

Para além dos já conhecidos estragos deixados para trás, nos quatro anos em que esteve à disposição de Jair e Michelle Bolsonaro, o prédio projetado por Oscar Niemeyer para ser a principal residência da Presidência da República do Brasil foi lugar de confusões barulhentas, assédio moral a funcionários e de transações financeiras pouco usuais que vão ao encontro das suspeitas de caixa 2 reveladas há duas semanas pela coluna e que, neste momento, estão sob investigação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Relatos de quem viveu o cotidiano do palácio nos últimos anos, documentos e outros registros inéditos, como gravações e mensagens de WhatsApp, revelam segredos do período em que a residência oficial foi ocupada pelos Bolsonaros e escancaram a diferença abissal entre o discurso público do ex-casal presidencial e o comportamento adotado longe dos holofotes, por detrás das vidraças do Alvorada.

Para esta reportagem, ao longo das últimas semanas entrevistamos vários funcionários do palácio, incluindo militares. Alguns aceitaram gravar depoimentos, desde que não tivessem suas identidades reveladas. Outros concordaram apenas em contar o que viram, sem registro em vídeo.

De cima a baixo na hierarquia do Alvorada, do restrito staff que servia à família até, literalmente, a turma que cuida dos gramados onde passeiam as emas, há histórias ilustrativas de um lado do poder que destoa – e destoa bastante – daquele que é exibido costumeiramente ao distinto público.

Histórias como as do pastor evangélico amigo de Michelle presenteado com o cargo de administrador do palácio que esculhambava os subordinados e ameaçava até suspender o lanche de quem ousasse questioná-lo — tudo, segundo ele próprio disse em uma reunião gravada às escondidas, com aval da então primeira-dama.

Há mais. Michelle, com alguma frequência, protagonizava brigas colossais com Carlos e Jair Renan, os filhos 02 e 04 de Jair Bolsonaro. Numa dessas confusões, na frente dos empregados, o 04 precisou ser contido pelo pescoço por um segurança.

Bolsonaro, em um dia de fúria, arrombou a adega do palácio – sim, o então presidente da República pôs abaixo, com o pé, a porta do cômodo onde fica guardado o estoque de vinhos da residência oficial.

Já nos estertores do governo, funcionários da confiança de Bolsonaro e de Michelle levaram embora caixas e mais caixas de picanha, camarão e bacalhau comprados com dinheiro público que estavam armazenadas na câmara frigorífica anexa à cozinha.

Ainda nos últimos dias de 2022, moedas jogadas por turistas no espelho d’água que enfeita a entrada do Alvorada foram “pescadas” e carregadas pelo “síndico” do palácio, também com autorização de Michelle – supostamente para serem doadas a uma igreja.

Alguns dos episódios, ainda que relevantes, são quase pitorescos. Mas há outros graves – ou gravíssimos. Os funcionários relatam como se dava o fluxo de dinheiro – dinheiro vivo – entre o Palácio do Planalto e o Alvorada para bancar despesas privadas da primeira-dama e de seus parentes.

Bandeira gigante do Brasil na fachada do Palácio da Alvorada durante segundo turno das eleições de 2022 - Metrópoles

Com regularidade, várias vezes por mês, a equipe encarregada de auxiliar Michelle recebia a incumbência de passar no Planalto para pegar os recursos, em espécie, na sala do tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Cid, o agora notório ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Cid, que após a reportagem publicada aqui no último dia 20 tornou-se o pivô da queda do comandante do Exército, é investigado, entre outras coisas, pela suspeita de gerenciar o caixa 2 palaciano com verbas que tinham como origem, inclusive, saques feitos na boca do caixa com cartões corporativos do governo.

Mensagens obtidas com exclusividade pela coluna mostram que bastava um pedido de Michelle para que Cid autorizasse os assessores da primeira-dama a retirarem o dinheiro, no Planalto, com algum dos militares que integravam seu time na ajudância de ordens do então presidente da República. Também era ele quem providenciava depósitos, igualmente em dinheiro vivo, na conta pessoal da mulher de Jair Bolsonaro.

Há evidências, ainda, de que Michelle, primeira-dama do Brasil até 31 de dezembro passado, recebia com regularidade, no Alvorada, envelopes de dinheiro enviados por Rosimary Cardoso Cordeiro, amiga íntima que no primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro viu seu salário de assessora no gabinete de um senador governista ser quase triplicado.

Os indícios, que poderão ser esquadrinhados minuciosamente na investigação em curso no STF, apontam para mais uma “rachadinha” no ex-clã presidencial.

Áudios e outros registros aos quais a coluna teve acesso comprovam que assessores de Michelle no Palácio da Alvorada tinham por tarefa pegar com Rosi – seja no prédio dela, no Riacho Fundo, região administrativa do DF, seja em um ponto de encontro entre o Planalto e o Congresso Nacional — os envelopes recheados de notas de reais.

Michelle e o “pastor-capeta”

Se para o público externo a ex-primeira-dama tentava se mostrar sempre afável e sorridente, quem convivia com ela na intimidade do Alvorada relata uma rotina bem diferente, cheia de sobressaltos.

Descrita como uma pessoa temperamental, de humores que mudavam de supetão, Michelle costumava destratar a equipe de funcionários escalada para auxiliá-la. Algumas assessoras chegaram a pedir para deixar o trabalho, queixando-se da maneira como eram tratadas.

Pelo menos uma delas cogitou processar a então primeira-dama por assédio. Acabou desistindo do plano por entender que não teria força para levar adiante uma querela judicial contra alguém que, àquela altura, estava no topo do poder. Outra assessora foi embora sem ouvir nem sequer um obrigado.

O relacionamento difícil de Michelle com o staff que a atendia mais proximamente se refletia nas demais relações de trabalho dentro do palácio, inclusive naquelas que envolviam pessoas simples, como jardineiros e funcionários da limpeza.

O Alvorada está num terreno que equivale a 50 campos de futebol, à beira do Lago Paranoá. De área construída, o edifício inaugurado em 1958 tem 7 mil metros quadrados, distribuídos em três pavimentos. Para funcionar, a megaestrutura palaciana conta com uma tropa de empregados, civis e militares. São cerca de duas centenas de pessoas, que cuidam do atendimento mais direto aos inquilinos de momento – há maître, garçons, cozinheiros, camareiros, motoristas – e dos serviços de manutenção predial e dos jardins.

Em fevereiro de 2021, a tarefa de comandar a máquina do Alvorada foi confiada por Michelle ao pastor Francisco de Assis Castelo Branco, próximo da família desde os tempos em que ela e Bolsonaro moravam no Rio. Francisco, ou Chico, como era chamado na intimidade do clã, é marido de Elizângela Castelo Branco, intérprete de Libras que, de tão íntima da ex-primeira-dama, chegou a acompanhá-la na viagem de fim de ano à Flórida. Ainda no Rio, Michelle, Elizângela e Francisco integravam um núcleo da Igreja Batista Atitude voltado à comunidade surda.

Com a vitória de Bolsonaro nas eleições de 2018, o casal se mudou para Brasília e foi empregado no governo. Francisco ganhou primeiro um cargo no Planalto, com salário de R$ 5,6 mil. Depois, foi transferido para o Alvorada ganhando quase o dobro. Na função de coordenador do palácio, ganhou dos empregados o epíteto de “pastor-capeta” pelo rigor com que tratava os subordinados. A fama de mau não demorou a vir, graças à maneira como lidava com empregados e às sucessivas demissões que promoveu. Teve gente que foi mandada embora porque levou para casa algumas mangas do pomar do palácio – o que antes da chegada dele era algo corriqueiro. “Ele assediava as pessoas e ameaça de demissão o tempo todo. E dizia que a primeira-dama tinha conhecimento de tudo e autorizava essa postura”, afirma um dos funcionários que aceitaram dar entrevista (assista, a seguir, a um dos depoimentos).

No ano passado, o pastor convocou uma reunião com os empregados da empreiteira contratada pelo governo para cuidar da jardinagem do Alvorada. O motivo: ele queria chamar a atenção de funcionários que haviam se queixado porque estavam sendo obrigados a limpar um banheiro de serviço – como eram contratados para cuidar do jardim, alguns alegavam que estavam em desvio de função. Sobrou para todos. Em 25 minutos de monólogo, Francisco desfilou a arrogância que lhe rendeu o apelido indesejado. “Quem não pode limpar o banheiro não pode nem cagar. Caga no mato, então, caga em casa. Entendeu? Usa aquela bolsa. Porque é sacanagem isso”, estrilou. Ele ameaçou cortar o lanche que era oferecido diariamente ao grupo. O pastor ainda explicou, do seu modo, sem papas na língua, por que empregados da Novacap, a companhia urbanizadora de Brasília, haviam sido cortados do Alvorada: além de “velhos”, disse, eram “preguiçosos”. O tom de ameaça era explícito (ouça a seguir os principais trechos da reunião).

A decisão de proibir os funcionários de escalão mais baixo de entrar na área do palácio portando telefones celulares gerou situações desagradáveis. Uma senhora passou o dia sem saber que um parente havia morrido, relata um ex-empregado. Ela só recebeu a notícia ao final do expediente porque o administrador não havia nem sequer deixado um telefone por meio do qual os funcionários poderiam ser acionados por familiares em caso de emergência. “Ele destratava os empregados, especialmente os mais humildes”, diz um militar que lidava com frequência com o pastor.

O sumiço da picanha e das “moedas da sorte”

O pastor Francisco também é personagem de dois episódios ocorridos no Alvorada já nos derradeiros dias do governo Bolsonaro e que, até agora, eram conhecidos apenas por quem vive os bastidores do palácio.

Na primeira visita que fez à residência após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, a atual primeira-dama, Janja da Silva, e seus auxiliares disseram que não teriam interesse nos mantimentos perecíveis – comprados com dinheiro público – que os Bolsonaro deixariam na despensa. Janja, então, autorizou os funcionários a dividirem o farnel entre si. Ocorre que foram poucos, ou pouquíssimos, os que se beneficiaram.

Funcionários relatam que os itens de maior valor, como carnes nobres – peças de picanha e filé mignon, por exemplo – e fardos de camarão e bacalhau, simplesmente desapareceram. Testemunhas dizem que um grupo restrito de funcionários ligados à administração fez a limpa na despensa, sem compartilhar com os demais.

Numa adaptação para os trópicos de um costume típico de atrações como a Fontana di Trevi, em Roma, turistas que visitam o Alvorada jogam moedas no espelho d’água que decora a frente do palácio presidencial. É um gesto que, diz a crença popular, traz sorte. Pouco antes de os Bolsonaro deixarem o palácio, funcionários receberam uma ordem para esvaziar o fosso e juntar as milhares de moedas acumuladas ali. Pastor Francisco – de novo ele – foi quem tomou a frente. Disse que o pedido havia sido feito por Michelle Bolsonaro.

A “pescaria” rendeu um balde cheio – não se sabe exatamente quanto havia. Funcionários dizem que Francisco levou as moedas embora, dizendo que as doaria para uma igreja. “Se ele doou ou não, não sei, mas ele falou que era a mando da Michelle”, relata um empregado do palácio. O pastor Francisco, a despeito da amizade íntima com o casal Bolsonaro, até se movimentou para ficar no Alvorada de Lula. Não conseguiu. Foi exonerado no último dia 5 de janeiro.

Bolsonaro e o arrombamento da adega do palácio

Imagine um presidente da República, em um lance de fúria, dando um chute e derrubando uma porta a pontapés dentro do palácio presidencial. Pois isso aconteceu.

Jair Bolsonaro recebia um visitante no Alvorada quando teve a ideia de presenteá-lo com uma garrafa de vinho. Os dois foram, então, até a adega, instalada em um dos cômodos do subsolo do palácio, perto da cozinha.

Ao chegar lá, o então presidente encontrou a porta trancada e pediu aos empregados de plantão que lhe trouxessem a chave. Foi avisado de que havia uma ordem expressa de Michelle para que a adega não fosse aberta para absolutamente ninguém – nem mesmo para ele.

jair bolsonaro e michelle bolsonaro

Para frear a farra do garoto, seu desafeto, a saída foi mandar trancar a adega e baixar a determinação, que passou a ser cumprida a ferro e fogo.

Os funcionários tinham mais medo da primeira-dama do que do próprio Bolsonaro. Muitas vezes, dentro do palácio, aquele personagem autoritário e machista que era conhecido à larga pelos brasileiros assumia outra versão, a de um marido obediente e resignado. Era quase sempre assim. Mas havia exceções e o capitão mandão e abrutalhado voltava à cena.

Até chegar na adega, Bolsonaro não sabia da ordem de Michelle. Descobriu quando passou pelo constrangimento de, na frente do convidado, ouvir dos funcionários que a porta simplesmente não poderia ser aberta. Enfurecido, diante da visita e dos serviçais, arrombou a adega e pegou a garrafa de vinho que queria dar de presente. Não sem antes se queixar da situação. A porta passou dias quebrada (veja o relato no vídeo a seguir).

A guerra de Michelle com Carluxo e Jair Renan

A relação de Michelle Bolsonaro com os filhos dos casamentos anteriores de Jair Bolsonaro nunca foi das melhores. As rusgas eram comuns. Flávio e Eduardo Bolsonaro, o 01 e o 03, ainda se esforçavam para manter alguma proximidade. Com Carlos Bolsonaro e Jair Renan, o 02 e o 04, porém, era guerra quase permanente. No período em que Bolsonaro e Michelle ocuparam o Alvorada, o palácio foi palco de várias brigas estrepitosas da dupla com a então primeira-dama. Uma delas se deu no dia do debate presidencial em que Bolsonaro e Lula se enfrentaram pela última vez antes do segundo turno da eleição.

Os funcionários contam que Carlos chegou ao palácio acompanhado dos seguranças de sua escolta e foi impedido de entrar. Ordens de Michelle. Seguiu-se um barulhento bate-boca entre ele e o administrador da residência, o pastor Francisco Castelo Branco, encarregado pela então primeira-dama de fazer valer a proibição. Carluxo ainda tentou insistir, mas não houve jeito. Chorando e gritando pelo estacionamento do palácio, ele foi obrigado a ir embora.

Bolsonaro, que tinha passado as horas anteriores se preparando para o confronto com Lula, foi avisado da contenda. No meio do fogo cruzado, ficou enfurecido, mas não houve muito o que fazer. Corroborando os relatos dos funcionários, assessores próximos do ex-presidente relataram à coluna que a briga o abalou e fez com que ele chegasse nervoso para o debate.

Bolsonaro se queixava do tratamento que Michelle dispensava a Carlos e Jair Renan. Por mais de uma vez, desabafou sobre o assunto com empregados, com os quais tomava café com alguma frequência. Dizia que, enquanto seus filhos eram proibidos de ir ao palácio, a família de Michelle tratava o Alvorada como extensão da própria casa. “Ele reclamava dizendo que, principalmente nos finais de semana, a Ceilândia estava em peso lá. E isso era verdade”, afirma um funcionário. “A Ceilândia” era a maneira como Bolsonaro se referia aos parentes de Michelle que moram na cidade-satélite de Brasília.

As comparações entre os dois lados com o outro eram inevitáveis. Entre os funcionários era sabido que os parentes de Michelle tinham acesso livre a itens da despensa e aos serviços da cozinha do palácio. Dona Helena, a tia da primeira-dama que trabalhava como babá de Laura, a filha do então casal presidencial, levava para casa com certa frequência pacotes de comida preparados especialmente para ela pelos cozinheiros da residência oficial com autorização de Michelle.

O ex-presidente Bolsonaro acena em evento ao lado de seu filho, Carlos Bolsonaro. Ambos sorriem e usam terno - Metrópoles

Jair Renan, por um período, gozou de mordomia parecida. No período em que morou no apartamento que o pai mantém no Sudoeste, bairro nobre da capital, ele não só passava regularmente no depósito de alimentos do Alvorada para recolher itens e abastecer a própria despensa como era servido, diariamente, com comida fresca preparada na cozinha do palácio que os motoristas da Presidência eram incumbidos de entregar, a bordo de carros oficiais. Até que veio um dos entreveros com Michelle e uma das regalias foi cortada sumariamente.

A suspensão da “entrega de marmita” para o 04 – era assim que os servidores se referiam à tarefa – se deu após uma apimentada intriga palaciana. Os funcionários avisaram Michelle de que, a certa altura, Jair Renan passou a pedir comida não só para si, mas também para uma segunda pessoa. Não demorou para que alguns funcionários do staff envenenassem a primeira-dama dizendo que a tal “segunda marmita” era para a mãe do 04, Ana Cristina Valle. A ex de Jair Bolsonaro e Michelle são inimigas declaradas. A primeira-dama, então, ordenou que as entregas pela equipe do Alvorada, uma espécie de iFood oficial, à custa dos cofres públicos, fossem cortadas de vez.

As visitas em que 04 fazia da despensa do Alvorada seu mercado particular costumavam ocorrer quando o pai dele estava no palácio. Em uma das ocasiões, Bolsonaro estava fora e Jair Renan foi mesmo assim. Michelle foi avisada e foi ao encontro dele. Logo estava armado mais um barraco presidencial. Houve dedos em riste e xingamentos de parte a parte, na frente dos funcionários. Jair Renan chegou a avançar na direção dela e precisou ser contido pelo segurança que o acompanhava.

A suspeita de “rachadinha” com a amiga

Na reportagem publicada pela coluna no último dia 20, mostramos que Michelle Bolsonaro usava um cartão de crédito adicional de Rosimary Cardoso Cordeiro, uma amiga de mais de 15 anos que conheceu quando ambas trabalhavam em gabinetes da Câmara dos Deputados.

Investigações conduzidas pela Polícia Federal sob o comando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, descobriram que as faturas do cartão eram pagas com dinheiro em espécie administrado pelo tenente-coronel Mauro Cesar Cid, ajudante de ordens e um dos principais homens de confiança de Jair Bolsonaro até 31 de dezembro.

A relação insólita já havia despertado a curiosidade dos investigadores. Por que, afinal, a primeira-dama do Brasil usava um cartão de uma terceira pessoa, e os boletos eram pagos sempre em espécie pelo militar suspeito de administrar uma espécie de caixa 2 dentro da Presidência em que se misturavam recursos públicos e privados, inclusive de saques de cartões corporativos oficiais?

Novos elementos obtidos pela coluna atestam que a desconfiança dos policiais não era sem razão. Eles mostram que a relação entre as duas amigas ia bem além do cartão emprestado.

A carreira de Rosi, antes uma assessora parlamentar ordinária remunerada com salários relativamente baixos, teve um salto meteórico que coincide com a ascensão de Michelle Bolsonaro ao posto de primeira-dama.

Rosimary Cardoso e Michelle Bolsonaro na posse de Damares Alves no Senado

Assessora do senador bolsonarista Roberto Rocha, do PTB do Maranhão, cujo mandato terminou na última terça-feira, ela ganhava pouco mais de R$ 6 mil até os primeiros meses do governo Bolsonaro. Por ser amiga íntima de Michelle e representar uma oportunidade de estreitar laços entre o parlamentar e o novo governo por suas relações com a família presidencial, logo ela foi promovida. Passou a ganhar quase R$ 17 mil.

A promoção coincide com um movimento que a investigação de Moraes e da PF será capaz de esquadrinhar à perfeição. Com salário novo e vitaminado, Rosi passou a enviar para a primeira-dama “encomendas” regulares – muitas vezes, envelopes cujo conteúdo era possível identificar no tato: dinheiro em espécie.

Funcionários do Palácio do Alvorada tinham autorização permanente para realizar a operação de busca-e-traz, a bordo de carros oficiais da Presidência. Pegavam as tais encomendas com Rosi nas proximidades do Congresso Nacional ou no prédio dela, no Riacho Fundo. Levavam para o Alvorada.

A tarefa, regular, era conhecida das pessoas que integram o staff de confiança de Michelle. Há registros em profusão dessas operações. Entre os funcionários, havia quase uma certeza: a de que

Rosi repassava a Michelle uma parte do salário que ganhava no Senado – algo que a simples quebra do sigilo bancário da amiga poderá demonstrar.

Cabia à própria Rosi, tratada na intimidade do palácio pelo apelido carinhoso de Chuchu, acionar os auxiliares de Michelle, como mostra este áudio, em que ela pede para buscar a “encomenda da Mi”:

Na quarta-feira, Rosimary escoltou Michelle Bolsonaro na visita que a agora ex-primeira-dama fez ao Senado para pedir votos em favor do senador Rogério Marinho, candidato do bolsonarismo à presidência da casa, que seria derrotado horas depois por Rodrigo Pacheco. Sem emprego após o término do mandato de Rocha, está tudo certo para Rosi ser nomeada nos próximos dias como assessora do gabinete de Damares Alves, outra amiga do peito da ex-primeira-dama.

“O salário que ela tinha lá eu não vou manter, não tenho condições. Vai ser menos. (…) Mas entre ela ficar desempregada e ficar lá comigo, neste momento ela vai ficar comigo. Pelo menos o básico é garantido”, disse Damares à coluna nesta sexta-feira.

O caixa 2 e a “cliente vip”

As investigações do STF que miram o tenente-coronel Cid por suas transações financeiras com dinheiro em espécie no gabinete de Jair Bolsonaro trarão Michelle como uma espécie de cliente vip dos serviços do militar.

Mensagens e outros documentos aos quais a coluna teve acesso mostram que, a cada vez que precisava de algum dinheiro, a primeira-dama mandava que seus auxiliares passassem no Planalto para buscar dinheiro com Cid. As operações, invariavelmente, envolviam recursos em espécie. Dinheiro vivo mesmo.

Um time da confiança do tenente-coronel, formado por pelo menos outros três oficiais, estava sempre de prontidão e em condições atender, seja para fazer depósitos solicitados por Michelle, seja para entregar valores que eram usados pelos próprios auxiliares da então primeira-dama para pagar boletos e outras despesas de ordem particular, dela ou de familiares dela.

Uma das despesas regulares pagas dessa forma era a mensalidade do curso de arquitetura de uma meia-irmã da primeira-dama, Geovanna Kathleen:

Por vezes, Michelle pedia que Cid entregasse a seus funcionários recursos que, na sequência, eram entregues em mãos a seus parentes, na Ceilândia. Em outras ocasiões. Tudo era tratado, quase sempre, por meio de mensagens de WhatsApp, o que está facilitando enormemente o trabalho dos investigadores a serviço de Alexandre de Moraes.

Na própria nuvem de dados de Cid há um conjunto de mensagens que dão o caminho. Como esta, em que um assessor da então primeira diz ao militar que “dona Michelle” havia pedido para “fazer um saque” para pagar um boleto de parcos R$ 584,60. Cid responde prontamente: “Só peça dinheiro a mando dela!!!”. “Eu estou indo pra rua agora qualquer coisa eu passo no planalto e pego”, escreve na sequência o assessor de Michelle.

Em algumas oportunidades, os valores solicitados eram maiores. Em 11 de janeiro de 2021, por exemplo, um assessor do Alvorada diz a Cid que Michelle pediu para transferir R$ 3 mil na conta dela.

Quando tinha que atender pedidos para destinar recursos à conta pessoal da primeira-dama, a equipe de Cid fazia depósitos em espécie, na boca do caixa, como mostra o comprovante abaixo.

Os segredos do Alvorada da era Bolsonaro ainda têm muito o que render.

*Metrópoles

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Irregularidade

Militar que passeava com Bolsonaro de jet-ski ganha cargo na presidência a 6 dias da troca de governo

Agenda do Poder – A menos de uma semana para o fim do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente Mosart Aragão Pereira (PL) (â esquerda, na foto) foi escolhido para ser o novo assistente técnico militar na coordenação-geral de Saúde da Diretoria de Gestão de Pessoas. O órgão é subordinado à Secretaria Especial de Administração da Secretaria-Geral da Presidência da República (SGPR).

A nova função do militar foi divulgada na manhã desta segunda-feira (26), em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU). O texto foi assinado pelo secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, o general da reserva Mario Fernandes.

Antes de ser nomeado assistente técnico, o tenente já havia se “candidatado” para outras vagas políticas. Mosart está incluso no núcleo de pessoas mais próximas ao presidente e foi nomeado assessor especial de Bolsonaro logo no início do governo, em janeiro de 2019.

Por outro lado, quando deixou de ser assessor em julho para se candidatar a deputado federal, em uma eleição real, o militar recebeu apenas 2.336 votos em São Paulo e não foi eleito. O irmão de Bolsonaro foi o coordenador da campanha do ex-assessor.

Segundo o UOL, Mosart já esteve em diversas agendas com o ex-capitão e acompanhou o presidente de perto. Entre elas estão passeios de jet-ski no Guarujá, no litoral sul de São Paulo, e de moto em várias regiões do país.

Antes de deixar o poder para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o atual chefe do executivo já nomeou ao menos 41 amigos em cargos estratégicos federais.

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Pesquisa

Hoje, sexta-feira, tem pesquisa Datafolha para presidência às 17 horas

Levantamento será finalizado nesta sexta, com eleitores de todo o país.

Uma nova pesquisa Datafolha para presidente e para o Governo de São Paulo será divulgada a partir das 17h desta sexta (7).

Além de intenção de voto para a Presidência e governador, haverá avaliação do governo Bolsonaro.

No primeiro turno, o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) obtiveram, respectivamente, 48,43% e 43,20% dos votos válidos (veja aqui a apuração completa).

Ministros do governo Jair Bolsonaro, aliados no Congresso e apoiadores têm criticado os institutos de pesquisa pelas diferenças entre os dados dos levantamentos feitos em dias anteriores à votação do primeiro turno e o resultado da eleição divulgado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Na terça (4), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, afirmou ter encaminhado à Polícia Federal pedido para abrir inquérito sobre os institutos.

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Acompanhe em tempo real a apuração dos votos para a presidência

Encerrou às 17h (horário de Brasília) deste domingo, 2 de outubro, em todo o país, o primeiro turno das eleições de 2022. A apuração das urnas eletrônicas já começou. Acompanhe:

PRESIDENTE:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544/resultados

SÃO PAULO:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=sp;ufbu=sp/resultados

RIO DE JANEIRO:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=rj;ufbu=rj/resultados

MINAS GERAIS:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=mg;ufbu=mg/resultados

BAHIA:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=ba;ufbu=ba/resultados

RIO GRANDE DO SUL:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=rs;ufbu=rs/resultados

SANTA CATARINA:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=sc;ufbu=sc/resultados

PARANÁ:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=pr;ufbu=pr/resultados

ESPÍRITO SANTO:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=es;ufbu=es/resultados

GOIÁS:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=go;ufbu=go/resultados

MATO GROSSO DO SUL:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=ms;ufbu=ms/resultados

MATO GROSSO:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=mt;ufbu=mt/resultados

DISTRITO FEDERAL:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=df;ufbu=df/resultados

ACRE:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=ac;ufbu=ac/resultados

AMAPÁ:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=ap;ufbu=ap/resultados

AMAZONAS:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=am;ufbu=am/resultados

PARÁ:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=pa;ufbu=pa/resultados

RONDÔNIA:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=ro;ufbu=ro/resultados

RORAIMA:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=rr;ufbu=rr/resultados

TOCANTINS:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=to;ufbu=to/resultados

MARANHÃO:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=ma;ufbu=ma/resultados

ALAGOAS:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=al;ufbu=al/resultados

CEARÁ:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=ce;ufbu=ce/resultados

PARAÍBA:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=pb;ufbu=pb/resultados

PERNAMBUCO:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=pe;ufbu=pe/resultados

PIAUÍ:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=pi;ufbu=pi/resultados

RIO GRANDE DO NORTE:
https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=rn;ufbu=rn/resultados

SERGIPE:

https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e544;uf=se;ufbu=se/resultados

*Com 247

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Política

Dória abre o bico, entrega a rapadura, renuncia e chora

Mais um personagem que representa a falsificação da democracia, cai de podre e, junto, uma tropa do PSDB que foi a pique, com uma espécie de maldição por não aceitar o resultado das eleições de 2014 que culminou no golpe em Dilma, mas que custou a própria vida do PSDB.

O PSDB sempre foi uma mentira, mas ainda existia uma certa poesia com ares de emoção, misturada com razão. No entanto, o que sobrou foi deselegância de Aécio, de Dória e de outros Napoleões tucanos que exageraram nas conveniências e nas lendas para sustentar um partido que não tinha base e, muito menos alguém que simbolizasse a luta pela democratização.

Temos também que lembrar que, toda essa nudez do PSDB hoje, foi herdada de FHC, com um governo que foi adornado pela mídia, mas rechaçado pela população e, com certeza, deixou escrito nas urnas, desde a saída do papa tucano do governo. Essa mesma população mostrou seu repúdio pela guerra que os tucanos promoveram contra o país, privatizando, de maneira indiscriminada e destruindo o patrimônio dos brasileiros.

Dória, que se auto venera em nome do nada, não consegue convencer nem que seu choro é de verdade. Quem o conhece bem, sabe que seu orgulho e vingança fazem parte do seu paladar. Ele apostou pesadamente numa campanha antecipada para a presidência da República, inclusive utilizando as vacinas do Butantã, perdeu o ponto do bolo e o troço virou uma geleia a partir da cúpula do partido.

Dória só tinha apoio de pacatos funcionários do PSDB. Criou um laboratório para deturpar o já era deturpado ninho tucano, com aquele seu helenismo clássico. Bastou aparecer na lanterna da disputa pela presidência para que fosse executado em praça pública pelos próprios cardeais do partido. Ou seja, Dória morreu na areia.

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Moro buscou apoio no União Brasil para se viabilizar candidato à Presidência

Uma semana após trocar o Podemos pelo União Brasil, Sergio Moro telefonou para Luiz Henrique Mandetta, com quem vinha mantendo diálogos políticos, para tentar costurar uma sustentação à sua pré-candidatura à Presidência. Na ligação, o ex-juiz assegurou ter o voto de Luciano Bivar para que seu o nome fosse alçado à opção da terceira via pelo partido, mas alegou que precisava construir mais apoiamentos.

Do outro lado da linha, o ex-juiz ouviu do ex-ministro da Saúde que a aliança deveria ter sido costurada antes da mudança partidária e em conversas com caciques do União.

Vendo-se encurralado, Moro rebateu que ainda tinha no cenário a possibilidade de disputar o Senado por São Paulo. Porém, novamente foi interpelado por Mandetta que alertou que as chapas ao Senado teriam de ser acordadas com Rodrigo Garcia e que Moro não havia conversado com o governador a respeito do assunto.

*Lauro Jardim/O Globo

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Moro desiste da Presidência e tenta vaga na Câmara pelo União Brasil, diz site

Informação foi divulgada após Doria abrir mão da candidatura à presidência e esvazia a terceira via. Ex-juiz se filiará ao partido que uniu DEM e PSL, que formaram a base inicial do governo Bolsonaro.

Após abandonar a política pelos meios jurídicos e desistir do “super” ministério oferecido por Jair Bolsonaro (PL) em negociata por vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), Sergio Moro aprendeu rápido a fazer o jogo partidário e vai abandonar o Podemos para se filiar ao União Brasil – fusão do DEM com PSL – ainda nesta quinta-feira (31).

Segundo informações de Igor Gadelha no site Metrópoles, “a expectativa no União Brasil é de que Moro desista de ser candidato à Presidência da República e concorra a uma vaga na Câmara dos Deputados”.

A informação foi divulgada horas após o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), desistir da candidatura ao Planalto. Com as duas desistências, a terceira via fica esvaziada.

Assim, o ex-juiz se filiará ao partido que uniu DEM e PSL, que formaram a base inicial do governo Bolsonaro. Moro teria decidido deixar o Podemos após ser pressionado pelo partido a transferir seu domicílio eleitoral do Paraná para São Paulo, onde teria mais chances de se lançar a uma candidatura legislativa, caso abandonasse a disputa presidencial.

Esposa do ex-juiz da Lava Jato, Rosângela Moro atendeu aos pedido do Podemos e se filiou ao partido por São Paulo. Ela deve disputar também uma vaga no legislativo federal.

*Com Forum

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