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Irã responde a ataques de Israel e atinge centro do Mossad

Forças de Defesa de Israel anunciam morte de Ali Shadmani, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas.

Os ataques entre Irã e Israel continuaram na madrugada desta terça-feira (17/06), com novos bombardeios e lançamento de mísseis dos dois lados. Esta é a quinta madrugada consecutiva de confrontos diretos desde que Israel realizou o primeiro ataque, na sexta-feira (13/06), contra instalações militares e nucleares no território iraniano.

O Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC) informou um ataque bem-sucedido com mísseis contra um centro do Mossad em Tel Aviv, que também abrigaria a diretoria de inteligência militar de Israel (AMAN), na madrugada desta terça-feira (17/06). Segundo o comunicado, mesmo com a proteção de sofisticados sistemas de defesa aérea, as instalações foram atingidas e estão em chamas.

As Forças de Defesa de Israel (FDI), por sua vez, informaram que caças israelenses destruíram “dezenas de instalações de armazenamento e lançamento de mísseis terra-terra, bem como lançadores de mísseis terra-ar” no oeste do Irã.

Tel Aviv também confirmou a morte de Ali Shadmani, identificado como o novo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã. Shadmani havia assumido o posto após a morte de Gholamali Rashid, assassinado na semana passada.


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Complexo midiático
Na noite desta segunda-feira (16/06), Israel bombardeou a sede da emissora estatal iraniana, a IRIB (Islamic Republic of Iran Broadcasting), em Teerã. O ataque ocorreu enquanto a jornalista Sahar Emami estava no ar e causou uma destruição significativa no prédio, interrompendo transmissões locais por horas.

Um funcionário da IRIB, Masoumeh Azimi, não resistiu aos ferimentos causados pela onda de choque da explosão, segundo a Press TV iraniana. A mesma fonte informou que vários outros jornalistas também ficaram feridos.

Ao menos quatro mísseis atingiram o complexo midiático em Teerã, que abrigava redações, canais de televisão e uma produtora de desenhos infantis. Especialistas em direito internacional criticaram duramente o ataque, destacando que jornalistas e instalações de mídia são protegidos pelas Convenções de Genebra e que atingi-los deliberadamente constitui crime de guerra.

As autoridades iranianas classificaram o bombardeio como uma tentativa de “silenciar o país perante a comunidade internacional”, enquanto Israel alegou que a emissora era utilizada para “operações de guerra cibernética e disseminação de propaganda militar”.

A resposta do Irã veio na forma de múltiplos lançamentos de mísseis contra território israelense durante a madrugada. Alertas foram emitidos para que a população buscasse abrigo após a detecção de novas ondas de projéteis. Sirenes de ataque aéreo soaram em Tel Aviv, Jerusalém e Herzliya, onde um prédio foi atingido e um estacionamento de ônibus destruído.

Houve relatos de explosões na região central de Israel e de impactos diretos na área metropolitana de Gush Dan, nos arredores de Tel Aviv. Segundo os bombeiros, um dos mísseis causou um incêndio na região, mas não há registro de vítimas fatais.

Diante do agravamento do conflito na região, a Índia emitiu um alerta para que seus cidadãos deixem imediatamente Teerã. “O governo aconselha os residentes que dispõem de transporte próprio a deixarem a cidade, diante da evolução da situação”, informou a chancelaria indiana em nota. Dados oficiais de 2024 apontam que cerca de 10 mil cidadãos indianos vivem atualmente no Irã.

Estudantes já começaram a deixar Teerã, alguns atravessando a fronteira com a Armênia, localizada a centenas de quilômetros ao noroeste da capital iraniana. O alerta indiano foi emitido após declarações de Donald Trump, que, de forma enfática, pediu que “todos” deixassem imediatamente Teerã. A capital iraniana tem cerca de 10 milhões de habitantes.

*Opera Mundi

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Vídeos: Irã lança novo ataque em retaliação a Israel

No início da noite de sábado (14), as Forças de Defesa de Israel informaram que mísseis foram lançados a partir do Irã, e pediu a população que se refugiassem em locais seguros. Nas redes, imagens dos impactos rapidamente começaram a ser divulgadas.

“Há pouco tempo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) identificaram mísseis lançados do Irã em direção ao território do Estado de Israel. Sistemas defensivos estão operando para interceptar a ameaça”, informou o exercito israelense no Telegram, segundo a Sputnik.

https://twitter.com/i/status/1933998979131363824

O ataque foi subsequentemente relatado pela República Islâmica do Irã, que segundo fontes da agência estatal iraniana Fars, teria utilizado os mísseis Emad, Qadr-110 e Kheibar Shekan.

Os mísseis foram avistados sobre o norte israelense, especialmente na cidade de Haifa e na região da Baixa Galileia, onde foram identificadas explosões. Segundo a mídia israelense, uma pessoa morreu e outras treze ficaram feridas.

O Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) confirmou os ataques combinados de drones e mísseis como parte da operação Promessa da Verdade 3, em resposta aos novos ataques do “regime sionista”. O grupo reivindica, inclusive, a autoria dos ataques que atingiram instalações de infraestrutura energética israelense.

Mais cedo, Israel voltou a atacar diversas localidades do Irã, como a cidade portuária de Bandar Abbas e a capital Teerã.

Os ataques atingiram o norte de Israel, Tel Aviv, mas a maioria dos mísseis se concentrou em Haifa, cidade portuária de grande importância para a economia israelense. Em seu porto chega mais de 30% das importações do país. Na cidade também se localizam refinarias de petróleo, também bombardeadas pelo Irã.

Nos ataques, o Irã utilizou pelo menos um míssil hipersônico, informou a agência de notícias iraniana Mehr.

O míssil balístico Emad atingiu a cidade de Haifa. A arma pode transportar 750 quilos de carga útil e seu alcance pode chegar a 1.700 quilômetros (cerca de 1.056 milhas).

Em declaração, o responsável pela comunicação do Corpo da Guarda Revolucionária confirmou que o Irã vai atacar da mesma forma quem quer os ataque.

Já a mídia israelense reporta que o Irã disparou mais de 40 mísseis balísticos nesta nova ofensiva contra o norte de Israel, em resposta aos recentes ataques de Tel Aviv.

Canais israelenses, como o 12 e o 13, informaram que a Agência de Resgate e Assistência em Desastres confirmou seis feridos na região da Galileia Ocidental, um em estado grave e cinco com ferimentos leves. Pelo menos uma pessoa morreu e outras 14 ficaram feridas após os mísseis atingirem áreas civis, informou o Canal 13, citando fontes médicas israelenses.

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Irã deu um passo à frente e deixou Israel em linha de impedimento

Na falta de áreas privadas seguras, os israelenses encontram comunidade e caos em abrigos públicos

Com 56% das casas do país desprotegidas, os ataques de mísseis balísticos do Irã estão forçando muitos a buscar segurança em escolas, estações de trem e áreas públicas.

Isso mesmo, estamos falando do “imbatível” Estado terrorista de Israel, o monstro que explode corpos de crianças e bebezinhos palestinos nas ruas, escolas e hospitais de Gaza.

Em última análise, o Irã conseguiu impor um desafio significativo para Israel, possivelmente ao furar parcialmente as defesas antimísseis israelenses, como o Domo de Ferro, e atingir alvos em áreas urbanas densas.


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Isso marca uma escalada, já que os ataques diretos do Irã contra Israel, como os de abril e outubro de 2024, foram amplamente neutralizados.

O sucesso parcial dos mísseis iranianos em 2025 pode ser visto como uma demonstração de capacidade militar inesperada, o que pegou Israel no contrapé.

Até sábado, jornais de Israel eram só triunfalismo sionista. Hoje, diante de imagens de terra arrasada no país, é desolação e medo.

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Irã executa na forca agente do Mossad acusado de “guerra contra Deus” em meio à ofensiva de Israel

Execução ocorre em meio a tensões crescentes com Israel, marcando um novo capítulo no conflito regional.

Na manhã de 16 de junho de 2025, o Irã anunciou a execução de Esmaeil Fekri, acusado de atuar como agente do Mossad, o serviço de inteligência de Israel. A execução, realizada por enforcamento, foi confirmada pelo site Mizan Online, vinculado ao Poder Judiciário iraniano, após um processo legal que incluiu julgamento, apelação e a confirmação do veredicto pela Suprema Corte do país.

A notícia divulgada pela agência iraniana IRNA ocorre em um momento de escalada de tensões entre Irã e Israel, com ataques mútuos que já resultaram em centenas de mortes e o fechamento de espaços aéreos em diversos países da região.

Fekri, preso em dezembro de 2023, foi acusado de crimes graves sob a legislação iraniana, incluindo “corrupção na Terra” e “moharebeh” (guerra contra Deus), termos frequentemente usados pelo regime para justificar penas capitais em casos de espionagem ou traição.

Segundo a agência Mizan, ele mantinha comunicações ativas com dois oficiais do Mossad, tentando coletar e transmitir informações sensíveis, como localizações de instalações estratégicas e detalhes sobre indivíduos e operações internas do Irã. As autoridades iranianas afirmam que dispositivos eletrônicos de Fekri continham evidências de trocas de mensagens com agentes israelenses, confirmando sua colaboração com o serviço de inteligência estrangeiro.


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A execução de Fekri ocorre em um contexto de intensificação do conflito entre Irã e Israel. Na última quinta-feira, 12 de junho, as Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram uma “ofensiva preventiva” contra o programa nuclear iraniano, com ataques a instalações militares e nucleares que resultaram em pelo menos 224 mortes, incluindo civis, segundo autoridades iranianas.

Em retaliação, o Irã realizou ataques com drones e mísseis, que causaram 24 mortes em Israel, conforme balanço do governo de Benjamin Netanyahu. Esse ciclo de hostilidades reacendeu temores de uma guerra regional de maior escala, com implicações globais, incluindo a possibilidade de o Irã reconsiderar sua participação no Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP).

O chefe do Judiciário iraniano, Gholamhossein Mohseni Ejei, reforçou a postura linha-dura do regime ao solicitar celeridade nos julgamentos de acusados de espionagem para Israel. “Se uma pessoa for detida por vínculos com o regime sionista e tiver colaborado com ele, seu julgamento e sentença devem ser realizados muito rapidamente, em conformidade com a lei e levando em conta as condições de guerra”, declarou Ejei, segundo a agência Tasnim. Essa diretriz reflete a determinação do Irã em combater redes de espionagem em seu território, especialmente após relatos de operações sofisticadas do Mossad, como a suposta construção de uma base secreta de drones explosivos no país.

Nas redes sociais, a execução de Fekri gerou reações variadas. Usuários no X, como @Ali_Ramos_Hakam e @Metropoles, destacaram a acusação de que Fekri vazou documentos sensíveis, enquanto outros, como @ViviDeBeauvoir, compartilharam a notícia como um desdobramento do conflito Irã-Israel. Apesar da gravidade do caso, a ausência de detalhes adicionais sobre a identidade de Fekri ou os alvos específicos de sua suposta espionagem limita o entendimento completo do caso, mantendo o foco nas tensões geopolíticas.

A execução também levanta questões sobre a prática de pena de morte no Irã, frequentemente criticada por organizações de direitos humanos, como a Anistia Internacional, que denunciam julgamentos rápidos e falta de transparência. Casos anteriores, como as execuções de manifestantes em 2023 e de prisioneiros políticos em 1988, indicam um histórico de uso da pena capital para reprimir dissidências ou atividades consideradas ameaças à segurança nacional. No caso de Fekri, o Judiciário iraniano enfatizou que todos os trâmites legais foram cumpridos, mas a celeridade do processo, em um contexto de guerra, sugere uma abordagem punitiva acelerada.

O conflito entre Irã e Israel, intensificado por ataques mútuos e operações de inteligência, continua a moldar a dinâmica do Oriente Médio. A execução de Esmaeil Fekri é mais um sinal da postura intransigente de Teerã contra supostos colaboradores de Israel, enquanto o governo de Netanyahu mantém sua campanha para neutralizar o programa nuclear iraniano. Com o risco de escalada militar e o impacto em civis de ambos os lados, a comunidade internacional observa com preocupação os próximos desdobramentos.

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Irã dispara mais de 100 mísseis e atinge Tel Aviv, Haifa e Petah Tikva

Os ataques entre Irã e Israel se intensificaram na madrugada desta segunda-feira (16/06), após mísseis iranianos atingirem cidades israelenses, resultando em 8 mortos e 87 feridos.

A escalada começou em resposta ao ataque israelense que destruiu parte da infraestrutura nuclear iraniana e matou altos oficiais da Guarda Revolucionária. Incêndios foram registrados em Haifa, enquanto Israel retaliou com bombardeios em Teerã, mirados em depósitos de combustível, instalações militares e setores estratégicos como petróleo e gás.

Novos ataques ocorreram na província de Ilam, incluindo a destruição de um prédio do corpo de bombeiros. Os bombardeios israelenses resultaram na morte de três membros da Guarda Revolucionária, sendo um deles o chefe de inteligência.


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O governo iraniano demandou que a AIEA condene Israel, enquanto o Iraque sinalizou aos mediadores que não aceitará discutir um cessar-fogo até que os bombardeios cessem. O parlamentar iraniano destacou o direito do Irã à legítima defesa e prometeu uma forte resposta à agressão israelense, de acordo com a All Jazeera e Opera Mundi.

Desde o início da ofensiva, o número total de mortos no Irã chegou a 224, grande parte civis. Em Israel, após os ataques de hoje e anteriores, o total de vítimas fatais subiu para 22.

Autoridades dos EUA confirmaram que ajudaram na interceptação de mísseis iranianos, mas negaram participação nos ataques israelenses.

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A possibilidade de o conflito entre Israel e Irã escalar para uma grande guerra é uma preocupação

A possibilidade de o conflito entre Israel e Irã escalar para uma grande guerra é uma preocupação significativa, mas analistas apontam que, apesar das tensões, a probabilidade de um confronto global ou de larga escala permanece, por enquanto, limitada, embora não descartada. Com base nas informações disponíveis, aqui estão os principais pontos que ajudam a entender o cenário:

Contexto Atual
Escalada Recente: Em junho de 2025, Israel lançou a “Operação Leão Crescente”, um ataque massivo contra alvos militares e nucleares no Irã, incluindo a instalação de Natanz, matando líderes militares importantes, como o chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, e cientistas nucleares. O Irã retaliou com ataques de drones e mísseis contra cidades como Tel Aviv e Haifa, resultando em vítimas em ambos os lados.

Histórico de Tensão: A rivalidade entre Israel e Irã intensificou-se após a Revolução Islâmica de 1979, com o Irã apoiando grupos como Hamas e Hezbollah contra Israel, enquanto Israel busca impedir o avanço do programa nuclear iraniano, que considera uma ameaça existencial.

Fatores que Podem Levar a uma Grande Guerra
Programa Nuclear Iraniano: Israel alega que o Irã está próximo de desenvolver armas nucleares, com estimativas de que possui urânio enriquecido suficiente para até 15 dispositivos nucleares em poucas semanas. O ataque israelense visou neutralizar essa ameaça, mas, se falhar, pode levar a uma corrida armamentista nuclear na região, envolvendo países como Arábia Saudita.

Envolvimento de Aliados:
O Irã é aliado da Rússia e tem laços com a China, enquanto Israel conta com o apoio dos EUA, Reino Unido, Jordânia e outros países do Golfo. Uma escalada pode arrastar essas potências, especialmente se bases americanas no Golfo forem atacadas ou se o Estreito de Ormuz for bloqueado, afetando o fornecimento global de petróleo.

Grupos proxies do Irã, como os Houthis no Iêmen, podem intensificar ataques, como no Mar Vermelho, aumentando a instabilidade econômica global.


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Impacto Econômico Global: Uma guerra ampla poderia disparar os preços do petróleo, causando inflação global e crises econômicas, especialmente em um sistema já fragilizado por conflitos como a guerra na Ucrânia.

Fatores que Limitam a Escalada
Contenção Deliberada: Tanto Israel quanto o Irã têm mostrado sinais de evitar uma guerra total. Por exemplo, em outubro de 2024, Israel evitou atacar instalações nucleares e petrolíferas iranianas para limitar a escalada, e o Irã minimizou o impacto dos ataques para reduzir a pressão interna por retaliação.

Interesses de Potências Externas: Os EUA, sob a administração Trump, e a Rússia, aliada do Irã, não desejam um conflito amplo devido aos impactos econômicos e políticos. A Rússia busca manter estabilidade para seus interesses no mercado de energia.

Análise de Especialistas: Cientistas políticos, como Karina Stange Calandrin e Kai Enno Lehmann, consideram uma terceira guerra mundial “improvável” no momento, devido à falta de interesse das grandes potências em um conflito global e à distância geográfica entre Israel e Irã, que dificulta uma guerra convencional.

Cenários Possíveis
Conflito Regional Controlado: O cenário mais provável é a continuação de ataques retaliatórios limitados, com ambos os lados evitando alvos civis ou econômicos críticos para não provocar uma escalada incontrolável.

Guerra Regional Ampla: Se o Irã intensificar sua retaliação ou se Israel atacar novamente instalações nucleares ou petrolíferas, o conflito pode envolver aliados regionais (como Arábia Saudita e Jordânia) e proxies, causando uma crise econômica global.

Conflito Global: Embora remoto, um confronto direto envolvendo EUA, Rússia ou China poderia ocorrer se interesses vitais, como o fornecimento de petróleo ou bases militares, forem ameaçados. Isso dependeria de erros de cálculo ou provocações extremas.

Conclusão
Embora a recente escalada entre Israel e Irã seja grave, com ataques diretos e perdas significativas, a possibilidade de uma “grande guerra” global é considerada remota por analistas, devido à contenção de ambos os lados e à falta de interesse das grandes potências em um conflito amplo. No entanto, o risco de uma guerra regional permanece, especialmente se o programa nuclear iraniano ou o fornecimento de petróleo forem diretamente afetados. A situação exige monitoramento contínuo, pois depende de como o Irã retaliará e da capacidade dos EUA de conter Israel.

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Ataque de Israel ao Irã pode desencadear corrida nuclear

O número de mortos no conflito no Oriente Médio subiu e chegou a 80 no Irã, e 14 em Israelo, é o que diz Israel. A guerra entre os dois países entrou no quarto dia, neste domingo (15/6).

Os ataques de hoje deixaram 11 mortos em Israel. Agora, são 14 o total de vítimas e 390 feridos, segundo os sites de notícias The Times of Israel e The Jerusalem Post. Um dos ataques atingiu edifícios residenciais no litoral e no norte de Israel. Outro bombardeio danificou estações de abastecimento para caças israelenses.

No Irã, os mortos somam 80 e os feridos 320, diz o site da Aljazeera. O revide israelense foi um ataque à sede do Ministério da Defesa iraniano em Teerã na manhã de hoje, de acordo com a agência de notícias semioficial Tasnim. O depósito de petróleo de Shahran, a noroeste de Teerã, também foi atingido.
O Irã disparou cerca de 280 mísseis balísticos contra Israel. A conta é do Ministério da Defesa israelense.

Os militares minimizaram os ataques que romperam o “Domo de Ferro”. Um dos principais sistemas de defesa de Israel não interceptou dezenas de mísseis porque “o protocolo” permitiu que as bombas atingissem áreas abertas sem causar danos à infraestrutura crítica, “permitindo preservar os interceptadores para os mísseis que provavelmente causarão danos”.

Ainda assim, algumas bombas atingiram áreas residenciais. Danos foram identificados em Tel Aviv, Ramat Gan, Rishon Lezion, Bat Yam e Rehovot, no centro de Israel. Os militares estimam que os mísseis balísticos iranianos carregam ogivas de 500kg.

Bombeiros trabalham no resgate da população de Jerusalém. O serviço também tenta apagar um incêndio que se alastrou em uma área desabitada. O governo de Israel anunciou que aglomerações estão proibidas e escolas ficarão fechadas. Somente serviços essenciais estão permitidos.

No Irã, instalações de combustíveis foram atingidas. O maior campo de gás natural do mundo, em South Pars, e o depósito de petróleo de Shahran foram bombardeados por Israel, segundo a CNN Internacional.

O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, avisou que “Teerã vai ficar em chamas”. Meios de comunicação iranianos informaram sobre ataques em várias províncias do noroeste e oeste, algumas das quais abrigam bases militares. Um chefe da polícia iraniana e cinco membros da Guarda Revolucionária —o exército ideológico da república islâmica— morreram no sábado em ataques no oeste e centro do país, segundo a imprensa local.

*Uol


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Como Israel e EUA fabricaram falsa crise com Irã que pode resultar em guerra generalizada

Tão temida guerra no Golfo Pérsico parece iminente, e tudo se baseia em uma fachada feita com objetivo de minar negociações nucleares com Teerã.

Após anos de conversações, sanções e ameaças, é possível que tenhamos visto o início da tão temida guerra no Golfo Pérsico entre Israel, apoiado pelos Estados Unidos, e o Irã.

A ameaça certamente nunca foi tão grande. Israel bombardeou instalações iranianas após a meia-noite de sexta-feira (13/06). Até o momento, espera-se uma resposta iraniana, mas ela ainda não ocorreu. Falando sobre o ataque, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o bombardeio ainda não havia terminado, claramente interpretando isso como uma tentativa de impossibilitar que os Estados Unidos continuem a diplomacia com o Irã.

Na quinta-feira (12/06), o Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) aprovou uma resolução censurando o Irã pelo não cumprimento de suas obrigações com o Tratado de Não-Proliferação Nuclear (NPT) e outros acordos, e declarou que as violações eram tais que o Conselho de Segurança das Nações Unidas poderia responder.

Isso significa que as sanções internacionais (em oposição àquelas impostas apenas pelos Estados Unidos, que têm grande impacto) podem retornar em breve, prejudicando ainda mais uma economia iraniana já devastada e desestabilizando potencialmente o governo iraniano.

Em vez de esperar por uma possível ação internacional, Israel lançou seu ataque menos de 24 horas após a votação da IAEA, usando a censura como pretexto.

Já estava claro há algum tempo que essa decisão estava chegando, principalmente após um relatório da IAEA de 31 de maio expondo inúmeras violações iranianas de suas obrigações, bem como uma grande atenção sobre um significativo aumento no estoque de urânio enriquecido do Irã para mais de 60%, um pequeno passo para o grau de armamento.

Em preparação para a votação da IAEA, os Estados Unidos evacuaram os funcionários não essenciais e as famílias dos trabalhadores de suas embaixadas nos países vizinhos, principalmente no Iraque, Kuwait e Bahrein. Os EUA estavam claramente cientes de que um ataque israelense era iminente. É praticamente certo que Israel não faria isso sem a sinalização positiva de Washington, independentemente do que as autoridades do governo Trump possam dizer.

Israel, com sua hipocrisia habitual, criticou Teerã no início do dia por minar o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares. Israel não é signatário do NTP, mas tem seu próprio programa nuclear não declarado e não inspecionado, o único no Oriente Médio.


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Em termos mais substanciais, Israel havia preparado um plano de ataque contra o Irã, inicialmente baseado na suposição de que agiria sem o apoio dos EUA. No momento em que escrevo, parece que foi isso que aconteceu. Mas é provável que Israel tente levar os EUA para a luta se ela perdurar.

Na segunda-feira (09/06), surgiram relatos de que o presidente dos EUA, Donald Trump, havia dito ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que não atacasse o Irã enquanto houvesse diálogos para uma solução diplomática. Por enquanto, essas negociações estavam programadas para continuar no domingo (15/06) em Muskat. Resta saber se elas ainda ocorrerão após a ação de Israel.

Todavia, Trump sinalizou que não está mais otimista quanto à possibilidade de um acordo com o Irã. Para Washington, isso equivale essencialmente a apontar uma arma engatilhada para o Irã e dizer a ele que é melhor aceitar um acordo ou o tiro. Israel (como o jornalista israelense Amir Tibon definiu) pode simplesmente disparar. Agora que isso aconteceu, precisamos ver se esse foi um tiro de advertência ou o início de uma guerra. Netanyahu está claramente trabalhando para a segunda opção, mas ainda há a possibilidade de impedi-lo.

A posição do Irã em relação à IAEA
No passado, o Irã respondeu a meras críticas da IAEA aumentando sua atividade nuclear. Essa decisão de censura, a primeira em duas décadas, já provocou uma forte reação. O Irã classificou a decisão como política, mas pouco disse sobre as acusações específicas. Isso não é acidental.

Os detalhes das acusações que a IAEA fez contra o Irã são precisos, mas precisam ser entendidos em seu contexto.

A IAEA está preocupada principalmente com a falta de cooperação do Irã de modo geral, mas o Irã tem usado as condições da IAEA como sua única maneira de responder às pressões dos EUA desde a revogação do Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA em inglês, coloquialmente chamado de “acordo nuclear com o Irã”) que Barack Obama concluiu em 2015. Como Donald Trump revogou o acordo de forma unilateral e indesculpável em 2018, reativando muitas das sanções que haviam sido aliviadas, o Irã não viu outra maneira de pressionar os EUA a voltar ao acordo.

Essa foi uma decisão que, embora certamente defensável, foi repleta de consequências. Para os países europeus que, juntamente com os Estados Unidos, levaram a resolução de censura à IAEA, isso significou que um acordo internacional que muitos consideram o mais importante que temos, o NTP, estava sendo usado como moeda de troca.

O Reino Unido, França e Alemanha (coletivamente chamados de E3) não estão ansiosos por uma guerra no Golfo, mas há anos pressionam por uma postura mais confrontacional em relação às violações nucleares do Irã. Eles também não estão otimistas quanto às intenções do Irã ou quanto ao uso das obrigações nucleares como ferramenta de negociação. Eles também estão bastante insatisfeitos com o relacionamento próximo de Teerã com a Rússia, uma ferida inflamada para o E3 desde a invasão da Ucrânia por Moscou há três anos.

Portanto, a decisão é política, mas isso não significa que as acusações da IAEA sejam falsas. As denúncias da IAEA sobre a impossibilidade de verificar a conformidade do Irã com suas obrigações são reais. O E3, no entanto, provavelmente não queria que Israel resolvesse o problema com suas próprias mãos. Na verdade, eles provavelmente esperavam que o voto de censura evitasse um ataque israelense, pelo menos por tempo suficiente para que os Estados Unidos se resolvessem com o Irã de forma mais positiva em Muskat. Essas esperanças foram frustradas com o ataque de Israel.

O ponto principal no qual a IAEA está interessada é a descoberta de vestígios de urânio em locais que o Irã não havia divulgado como locais nucleares. O Irã não explicou adequadamente essa descoberta, e muitos acreditam que ela seja a prova de um programa secreto de armas nucleares iraniano de 2002. Embora haja uma crença generalizada de que o Irã estava realmente buscando armas nucleares naquela época, os Estados Unidos verificaram, e continuam a verificar, que o Irã abandonou esses esforços em 2003 e nunca mais os retomou.

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Irã manda recado duro aos EUA, França e Reino Unido

De acordo com múltiplas fontes, o Irã emitiu um alerta neste sábado, 14 de junho de 2025, aos Estados Unidos, Reino Unido e França, afirmando que suas bases militares e navios na região serão alvos caso interfiram na retaliação iraniana contra Israel.

A ameaça foi relatada por agências como a Reuters e a estatal iraniana Mehr, em resposta a ataques israelenses a alvos nucleares e militares iranianos na quinta-feira, 12 de junho, que mataram líderes importantes, incluindo Hossein Salami e Mohammad Bagheri, da Guarda Revolucionária.

O Irã classificou a ação israelense como uma “declaração de guerra” e lançou a “Operação Promessa Verdade III”, com mais de 150 mísseis balísticos e 100 drones contra Israel na sexta-feira, 13 de junho.


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O comunicado iraniano destacou que qualquer país que tente bloquear seus ataques a Israel, enfrentará experiências contra bases no Golfo Pérsico e navios no Mar Vermelho.

Os EUA negaram o envolvimento direto nos ataques israelenses, mas fortaleceram sua presença militar na região, deslocando navios como o USS Thomas Hudner.

A França afirmou que pode ajudar a defesa de Israel, se possível, enquanto o Reino Unido defendeu a diplomacia e negou participação militar.

A escalada aumentou os temores de um conflito regional mais amplo e sem previsão de consequências mais danosas.

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Vídeo – Risco mundial: Rússia e China acusam EUA pelos bombardeios contra o Irã

Reunião da principal instância das Nações Unidas teve troca de acusações entre as principais potências, segundo Uol.

Representantes da Rússia e da China aproveitaram a reunião do Conselho de Segurança, principal instância da Organização das Nações Unidas (ONU), para acusar Israel e também os Estados Unidos pelo agravamento da situação no Oriente Médio a partir do bombardeio lançado por Tel Aviv contra o território do Irã, nesta sexta-feira (13/06). A informação é do colunista do UOL Jamil Chade.

A reunião do Conselho aconteceu nesta mesma sexta, e foi marcada por uma forte declaração do embaixador russo, Vasily Nebenzya, que afirmou ter “a impressão de que a liderança de Israel está convencida de que tem total liberdade na região e provavelmente pensa que pode desrespeitar todas as normas legais e substituir todos os órgãos internacionais, inclusive o Conselho de Segurança e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)”.

“A Federação Russa condena veementemente essa ação. A aventura militar empurra a região para a beira de uma guerra em grande escala, e a responsabilidade por todas as consequências dessas ações recai totalmente sobre a liderança israelense e aqueles que a incentivam”, disse.

Já a China disse condenar “as ações de Israel que violam a soberania, a segurança e a integridade territorial do Irã e se opõe à intensificação das tensões e à expansão dos conflitos, e está profundamente preocupada com as possíveis consequências graves das operações israelenses”.


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“O aquecimento abrupto da região não serve aos interesses de ninguém. Pedimos a Israel que cesse imediatamente toda aventura militar, evite aumentar ainda mais as tensões e conclame todas as partes relevantes a respeitar a Carta das Nações Unidas e o direito internacional, resolva as disputas por meios políticos e diplomáticos e mantenha conjuntamente a paz e a estabilidade regionais”, acrescentou o representante chinês.

Em seguida, a China fez uma alusão aos Estados Unidos, ao dizer que “os países com influência significativa sobre Israel devem praticamente um papel construtivo” para resolver a situação.

O Conselho de Segurança analisa os dois ataques lançados por Israel contra o território do Irã. O encontro foi convocado após Teerã entregar uma carta oficial às autoridades da ONU acusando Tel Aviv de cometer “uma agressão ilegal e imprudente” e enumerando as violações ao direito internacional que o país governado pelo sionista Benjamin Netanyahu teria perpetrado com suas operações militares.

A missiva iraniana, assinada pelo chanceler Seyed Abbas Araghchi, também fala no direito da república islâmica de enviar uma “resposta decisiva e proporcional” contra o território israelense. Teerã lançou uma retaliação antes da conclusão do Conselho.

A Guarda Revolucionária iraniana disse que as forças do país realizaram uma “resposta precisa e esmagadora” contra dezenas de alvos, incluindo centros militares e bases aéreas. Sirenes de alarme e explosões foram ouvidas em Tel Aviv, onde prédios chegaram a tremer em função dos estrondos, além de Jerusalém e outras áreas do país.

Não há confirmação de quantos mísseis foram lançados. A imprensa israelense dá conta entre 100 e 150 foguetes. A Irna, disse que alguns desses lançamentos atingiu o Ministério da Guerra de Israel, além de “outros alvos específicos”

O jornal israelense Haaretz, citando fontes dos serviços de emergência local, relata que 15 pessoas ficaram feridas no centro do país, incluindo uma com ferimentos moderados. Pelo lado do Irã, 78 pessoas morreram e 329 ficaram feridas.

*Ansa/Opera Mundi

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