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Política

A direita tucana acabou sem saber explicar por que golpeou Dilma

Lógico que golpe não se explica. Golpe é golpe e ponto.

Mas para quem tem a cara dura de não assumir até hoje que Dilma sofreu um brutal e covarde golpe, sendo a primeira mulher a presidir o Brasil, isso é uma espinha de pirarucu atravessada na própria goela da direita “civilizada”.

As justificativas são de um ridículo inacreditável.

Mas um “economista” de banco, que tinha a cabeça coroada na cúpula tucana, mostrou porque o tucano voa baixo e caga mole e sapecou, sem corar, que Dilma jogou os juros e, consequentemente o spread bancario no chão de forma artificial.

Então, pergunta-se, o que são juros artificiais?

De onde esse idiota tirou a ideia de que agiotagem tem tal regra?

Não é porque a agiotagem consentida dos bancos tem seus métodos. Juros não são uma doença só contra a economia do país. A gravidade pode ser maior ou menor, mas é uma chaga que mata aos poucos ou de estalão.

Pergunte a qualquer micro e médio empresário o que significa o custo dos juros em seu modesto negócio, que é a principal atividade na economia global.

No caso do Brasil, não tem graça comentar. É a maior e mais imoral taxa de juros do planeta.

Mas o banqueiro, dada a sua própria origem estelionatária, contrata os estelionatários midiáticos para defender seus interesses culpando, imagine isso, os pobres pelo assombroso e covarde sistema neoliberal que, no Brasil, é sinônimo de roubo covarde e descarado.

Dilma enfrentou muita adversidade com sua coragem revolucionária, mas a sua grande batalha foi contra os bancos que perderam para ela e apelaram para o jogo sujo do golpe de Estado, patrocinando os sacripantas tucanos e afins,
Simples assim.

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Opinião

Juros bancários não são fruto de trabalho, mas de uma equitação vampírica dos banqueiros no lombo do povo

Não há rigorosamente nada de técnico na agiotagem.

Essa criação fantasiosa é mera falácia de quem toma o dinheiro emprestado com a população pagando merreca e empresta para a mesma população com lucro de 1000%.

Tem o que de técnico nisso? É oubo.

A maneira de roubar com cartola felpuda e casaca de linho.

Banqueiro é gafanhoto.

Essa praga é que desaparece com o dinheiro da nação que planta todo santo dia, de sol a sol, debaixo de muito suor e lágrimas o que deveria nutrir o povo, não o gafanhoto.

Quem assovia no ouvido do “Banco Central Independente”, que taxa de juros deve ser praticada, é o gafanhoto, sobretudo os graúdos.

Aumentam seu metabolismo com uso simultâneo de toda a riqueza produzida pelo povo.

O resto é conversa fiada de economistass fretado pelos gafanhotos para, na mídia, inventar uma historinha típica de ladrão com ares de avaliação técnica.

Juros não geram empregos e nem produzem riqueza, geram desemprego e miséria.

Fim!

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Economia

Pochmann vai ao ponto: O que ameaça a dívida pública no Brasil é a taxa de juros

Não só a dívida pública, mas todo o sistema econômico.

O presidente do IBGE, Marcio Pochmann, aponta que 96% do déficit fiscal brasileiro é resultado da despesa financeira com o serviço da dívida.

Isso é uma loucura!

A ameaça maior sobre a dívida pública brasileira segue sendo a despesa financeira, não a operacional. Para os 8% do PIB estimados de déficit nominal nas contas públicas, 96% do total decorrem da super despesa com juros sobre o estoque da mesma dívida pública (estimada em 7,7% do PIB)”, afirmou Pochmann.

Ele foi ainda mais didático e certeiro: a situação das contas externas do país permanece estável. Ele informou que os investimentos diretos estrangeiros no Brasil devem fechar em torno de 70 bilhões de dólares, enquanto o superávit na balança comercial pode alcançar 65 bilhões de dólares.

“Ou seja, uma soma de entrada de recursos em moeda externa em cerca de 135 bilhões de dólares, o que supera em 2,5 vezes a saída de recursos externos do Brasil por meio do déficit em transações correntes anual estimado em 54 bilhões de dólares”

Pochmann concluiu que as reservas externas do Brasil continuarão a crescer, apesar dos possíveis ataques especulativos contra o real. “As reservas externas seguirão crescendo, não obstante o ataque especulativo contra o real”, completou.

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Economia

Na primeira reunião comandada por Galípolo, Banco Central aumenta taxa de juros para 13,25%

Alta de 1 ponto percentual foi a quarta elevação consecutiva pelo Copom.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) aumentou mais uma vez a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic. A alta foi mais uma vez de 1 ponto percentual, levando os juros para 13,25% ao ano.

A quarta elevação consecutiva acontece na primeira reunião comandada por Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a presidência do BC. Ele substituiu Roberto Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi um dos principais alvos de críticas de Lula nos dois primeiros anos de governo.

A alta já havia sido indicada por Galípolo, que conduz sua primeira reunião sob forte pressão do mercado financeiro. De acordo com Boletim Focus, organizado pelo BC, os bancos elevaram duas vezes sua previsão para a inflação anual em 2025: de 4,96% no final do ano passado, para 5,5% nesta semana. Isso aumenta a pressão para que o Copom aumente os juros, mesmo que essas previsões muitas vezes não se confirmem.

Para Pedro Faria, economista da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o problema da nova gestão do Banco Central é desenvolver novas ferramentas para lidar com um problema real, que é a alta, ainda que moderada, da inflação.

“A política monetária brasileira continua utilizando a excessivamente um único instrumento para tentar conter a inflação, e um instrumento que tem sido extremamente ineficiente, que são juros”, afirma.

“A gente tem uma doença que não é grave, a inflação brasileira não é grave. Ela tem questão de popularidade de governo, do preço dos alimentos, mas ela é pequena, ela não está descontrolada. E está dando muito remédio, juros muito altos para tratar a doença, que pode ser tratada com um coquetel de medicamentos”, exemplifica.

Entre os tratamentos alternativos, ele inclui ações específicas para reduzir o preço dos alimentos – um dos grupos que mais aumentou no ano passado, com grande custo para a população – e uma postura mais ativa do BC no mercado de dólares, intervindo para reduzir a cotação da moeda, que tem impactos na inflação.

Faria elogia a mudança de postura do órgão sob Galípolo, que tem agido de forma mais assertiva para conter a alta do dólar. “Que isso continue enquanto for necessário”, defende.

No caso dos alimentos, pouco impactados pela alta dos juros, Faria propõe o uso de “fundos estabilizadores”. “Você taxar exportações, porque estão tendo uma alta, e o café é o caso mais emblemático. Os produtores estão ganhando rios de dinheiro que não têm nada a ver com a eficiência deles”, explica. “Você pode pegar um pouco disso, taxar um pouco e usar isso para amenizar os efeitos dessa alta para as pessoas. Dando ali algum crédito tributário, por exemplo, para o varejista de café, para o atacadista de café nacional, desde que ele mantenha um certo nível de preço.”

Sem essas mudanças, o espaço para queda nos juros é pequeno, prejudicando o crescimento econômico, a criação de postos de trabalho e aumentando o peso da dívida pública.

“Não adianta ser o Galípolo, que é melhor do que o Campos Neto, como a gente já tem visto com as intervenções no mercado de câmbio, como a gente tem visto na mudança da comunicação, o Banco Central não fica mais espalhando pânico. Ele fica em silêncio, o que impõe muito custo para os especuladores de mercado de câmbio”, avalia. “Enquanto a gente não tiver um pacote, uma caixa de ferramentas com várias ferramentas para lidar com a inflação, nós vamos continuar tendo juros excessivos.”

O que é Selic?

A taxa Selic é referência para a economia nacional. É também o principal instrumento disponível para o BC controlar a inflação no país.

Quando ela sobe, empréstimos e financiamentos tendem a ficar mais caros. Isso desincentiva compras e investimentos, o que contém a inflação. Em compensação, o crescimento econômico tende a ser prejudicado.

Já quando a Selic cai, os juros cobrados de consumidores e empresas ficam menores. Há mais gente comprando e investindo. A economia cresce, criando empregos e favorecendo aumentos de salários. Os preços, por sua vez, tendem a aumentar por conta da demanda.

E assim, segue a humanidade ou desumanidade.

*BdF

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Opinião

Juros do BC de Campos Neto: bolsonaristas bebem veneno com gosto tentando inutilmente matar o governo Lula.

Qualquer pessoa minimamente sã, conclui, sem qualquer raciocínio financeiro, que está sendo extorquida pelos juros impostos pelo bolsonarista Campos Neto. Não o gado.

Os patriotas do fim do mundo concluem que, se os juros seguirem nessa agiotagem de milícia, o BC de Campos Neto mata o governo Lula.

Aí nessa vibe, pouco importa que os próprios bolsonaristas paguem a fatura junto com todos os brasileiros.

O negócio do gado uniformizado é matar tudo e todos, inclusive a si próprios. Não querem nem pensar que o Brasil melhorou e muito, mesmo com a sabotagem que sofre do BC “independente”

Bolsonarista age por aplicativo personalizado por Bolsonaro. Não pensa. Segue o termo de serviço. Ponto

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Opinião

Chamando de aberração os juros do BC, mercado anuncia queda da taxa Selic na próxima reunião do Copom

Há uma nítida irritação do mercado com Campos Neto, que reclama de uma taxa de juros que, comparada à previsão de inflação em 2024, soma quase 10% de juros reais.

Diante de um frio realismo, os analistas chamam esse ganho, que esguicha do lombo dos brasileiros direto para os muitos ricos, rentistas e banqueiros, de juros obscenos.

Na verdade, a maior atenção da economia é para o próximo Copom. Ou seja, é o fim oficial de uma mentira sistemática com os quatro anos de Paulo Guedes e governo Bolsonaro.

Mais que isso, há uma mobilização natural da economia que, a partir do grau de confiança no governo Lula, os gráficos mostram o caminho idêntico que o Brasil tomou em 2003, também com Lula.

Diante de uma bagagem degradante que Lula pegou de FHC e, agora herdou de Bolsonaro, seu governo tem transformado continuamente, num processo de inversão, ou seja, de melhoria no ambiente econômico e, consequentemente, na vida dos brasileiros.

O fato que, em última análise, é que todo aquele processo ultradoloroso que os brasileiros viveram com Bolsonaro, que produziu milhões de miseráveis, a partir do posto Ipiranga, protagonizado pelo último remanescente dos Chicago Boys, o pinochetista Paulo Guedes, já é passado.

Essa é a razão do mercado olhar para a bolsa de forma tão otimista. O que já está sendo anunciado é a queda de juros que devora empresas e o orçamento doméstico dos brasileiros.

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Economia

Em três pontos, veja os principais recados do Banco Central sobre a condução dos juros

A reunião do Copom desta quarta-feira, que manteve a Selic em 13,75% pela sétima vez seguida, foi mais dura do que o esperado pela maior parte do mercado financeiro. Na equipe econômica, tanto a manutenção quanto o texto do comunicado foram muito mal vistos, porque não houve uma sinalização clara por parte do Banco de que os juros irão, de fato, cair no próximo encontro, em agosto, diz O Globo.

Confirma abaixo os três principais pontos da decisão:

1) SEM INDICAÇÃO CLARA DE CORTE: No comunicado, o Banco Central não fez nenhuma indicação de que irá de fato cortar os juros em agosto, como esperava o governo e parte do mercado financeiro. Embora essa hipótese não esteja descartada por vários economistas, o cenário provável mais otimista passa a ser por uma redução na reunião de setembro. “O Copom conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas e avalia que a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período prolongado tem se mostrado adequada para assegurar a convergência da inflação”, disse o Banco.

2) PACIÊNCIA E PARCIMÔMIA: O Banco Central votou a falar em paciência e parcimônia na condução da política monetária. “O Comitê avalia que a conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária e relembra que os passos futuros da política monetária dependerão da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.”

3) SEM RISCO DE ALTA: Embora o BC não tenha indicado corte de juros iminente, um pouco do comunicado foi mais leve, em relação às reuniões anteriores. Saiu do texto o risco de alta dos juros, uma ameaça que vinha rondando o país este ano. “O Copom enfatiza que, apesar de ser um cenário menos provável, não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado”. Esse trecho foi excluído.

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Economia

Lula: “presidente do BC precisa explicar ao povo por que mantém taxa de juros de 13,75% em um país com inflação de 5%”

“A inflação está baixando, o dólar está caindo. Apenas os juros precisam baixar, porque não tem explicação”, afirmou o presidente.

Na segunda edição do “Conversa com o presidente”, nesta segunda-feira (19), o presidente Lula (PT) voltou a criticar o atual patamar da taxa básica de juros do Brasil, mantida pelo Banco Central em 13,75% ao ano, informa o 247.

Ele exaltou as melhoras econômicas do país, principalmente a queda da inflação, e reafirmou não haver motivos para juros tão altos. “Durante a campanha eu falava: ‘nós vamos abrasileirar o preço dos combustíveis, porque não tem explicação o Brasil ter preço internacional’. Começou a acontecer. Vai acontecer no combustível, vai acontecer no gás e vai acontecer em muitas outras coisas. Os alimentos estão baixando, a carne abaixou – já abaixou 27% em alguns lugares a carne -, o ovo, o óleo de soja abaixou. As coisas estão abaixando e é preciso abaixar muito mais”.

O presidente cobrou que Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, explique à população as razões para o elevado patamar da Selic. “A inflação está baixando, o dólar está caindo. Apenas os juros precisam baixar, porque também não tem explicação. O presidente do Banco Central precisa explicar, não a mim, que já sei porque ele não baixa, ao povo brasileiro e ao Senado, que o elegeu, porque ele mantém essa taxa de juros de 13,75% em um país que está com uma inflação anual de 5%”.

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Juros, Petrobras e outras ‘bombas’ que o governo atua para desarmar

Para arrumar a casa, a nova gestão tem que lidar com heranças explosivas deixadas por Temer e Bolsonaro que atrapalham o desenvolvimento econômico, político e social do país.

A luta contra os juros altos no Brasil é uma das marcas dos 100 primeiros dias do governo Lula. Pela primeira vez, um presidente assume sem poder ditar os rumos imediatos da política monetária. A “autonomia” do Banco Central (BC) é um dos principais legados do período Bolsonaro. Independente do governo, mas dependente do sistema financeiro, o BC mantém desde de agosto a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano. Paraíso do rentismo, o país tem hoje a maior taxa de juros real – descontada a inflação – em todo o mundo.

Lula sabe que o sucesso do seu governo depende do crescimento da economia. O crédito caro, no entanto, asfixia o consumo das famílias, que em sua maioria já estão endividadas. Sem ampliação do consumo, não há emprego, nem investimento. O presidente, então, resolveu colocar a boca no trombone, passando a pautar a discussão sobre os juros altos no debate público.

Refém de Campos Neto

“Absurdo”, “irresponsabilidade”, “contraproducente” foram alguns dos termos utilizados por Lula para classificar a Selic. Ele tem afirmado que o Brasil não vive uma inflação de demanda. Assim, encarecer o crédito não resolve o problema. Nesse sentido, chegou dizer que o país não pode ser “refém” de Roberto Campos Neto, presidente do BC.

Apesar da pressão, no fim do mês passado, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve os juros em 13,75%. Lula afirmou que vai seguir “batendo”. E a batalha do presidente conta com apoio popular. Recentemente, pesquisa Datafolha mostrou que, para 80% entrevistados, Lula tem razão em criticar os juros.

Pressão

Representantes do setor produtivo também passaram a reclamar. As montadoras de automóveis, por exemplo, estão reduzindo a produção e dando férias coletivas. E atribuem aos juros altos parte dos problemas que levaram à queda nas vendas. A presidenta do conselho de administração do Magazine Luiza, Luiza Trajano, também pediu união dos empresários pela redução dos juros.

Até então, a alegação de Campos Neto e sua equipe é que a Selic não poderia baixar em função das incertezas em relação ao equilíbrio dos gastos públicos. Esse pretexto tem prazo de validade, já que recentemente o ministro da Fazenda apresentou o chamado “arcabouço fiscal“. Pelas novas regras que devem substituir o malfadado teto de gastos – herança do governo Temer –, o governo prevê as contas no azul em 2025.

Finalmente, na quarta-feira (5), Campos Neto disse que era preciso “reconhecer” o esforço do governo e avaliou como “superpositiva” a proposta do novo arcabouço fiscal. Disse que é preciso esperar a tramitação da proposta no Congresso, mas afirmou que o risco de crescimento desordenado da dívida “foi eliminado”. No entanto, acrescentou que não existe “relação mecânica” entre a questão fiscal e taxas de juros, sinalizando que deve resistir ainda a reduzir a Selic.

Debate

No fim de abril, o Senado realiza um debate temático sobre juros, inflação e crescimento econômico. Assim, é esperada a participação de Campos Neto, Haddad e da ministra Simone Tebet (Planejamento). Também foram convidados o ex-presidente do BC Armínio Fraga, o ex-deputado e diretor-presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras, Rodrigo Maia e o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney Menezes Ferreira.

O encontro seria realizado nesta última semana, mas foi adiado em função do feriado da Páscoa. Na ocasião, de acordo com a coluna Radar, da Revista Veja, Lula teria dito ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que pretendia acompanhar a discussão pessoalmente. “Eu vou. Acho importante estar no Senado nesse dia”, disse.

Petrobras

Passados os 100 primeiros dias, outra bomba que o governo Lula atua para desarmar está na Petrobras. A estatal já trocou a direção, mas o Conselho de Administração (CA) continua ocupado por bolsonaristas. Assim, a atual gestão tem atuado para tentar barrar privatizações assinadas durante o governo anterior. O Ministério de Minas e Energia (MME) chegou pedir a suspensão da venda de ativos. Refinarias e subsidiárias foram vendidas ao capital privado por preços abaixo do valor de mercado.

Outra questão igualmente fundamental é a nova política de preços. Trata-se de substituir o Preço de Paridade de Importação, que dolarizou os custos de produção dos combustíveis no Brasil. Outra herança do governo Temer, o PPI foi mantido com unhas e dentes por Bolsonaro. Tal política garantiu a distribuição de cerca de R$ 200 bilhões em dividendos aos acionistas da Petrobras no ano passado. Em 2021, foram outros R$ 100 bilhões, enquanto a maioria da população pagava mais de R$ 7 pelo litro da gasolina.

Em fevereiro, a empresa reduziu em 3,92% o preço, servindo para acomodar parte da reoneração parcial anunciada pelo governo, corrigindo manobra eleitoreira da gestão Bolsonaro. O preço do diesel também caiu. Com base no PPI, essas reduções têm relação com a queda do preço do petróleo no mercado internacional.

Na semana passada, a Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncias contra mais 203 envolvidos. Ao todo, já são 1.390 denunciados, entre executores, financiadores, incitadores e agentes públicos que se omitiram durante a invasão. A Advocacia-Geral da União também cobra na Justiça R$ 100 milhões de indenização a 54 pessoas físicas, três empresas, uma associação e um sindicato que financiaram a depredação.

Para conter os estragos da disseminação das notícias falsas na internet, o governo lançou recentemente a campanha Brasil contra Fake. Bolsonaristas espalharam, por exemplo, que o governo teria determinado o fechamento de comportas da transposição do São Francisco, quando se tratava de uma interrupção momentânea para manutenção.

Do mesmo modo, o governo deve apresentar em breve um projeto de lei que trata da regulamentação das redes sociais. O objetivo é proteger a liberdade nas redes e buscar estabelecer o “dever de cuidado” das plataformas em relação à divulgação de conteúdos criminosos. Elas também teriam de dar mais transparência a critérios como moderação, impulsionamento e retirada de conteúdos.

*Com RBA

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Opinião

80% dos brasileiros espinafram Campos Neto e apoiam Lula sobre os juros do BC

Segundo o Datafolha, 60% dos brasileiros estão com Lula quando o assunto é crítica aos juros pornográficos do Banco Central, o que quer dizer que o brasileiro está aprendendo na dor o que significa o BC independente, tão defendido pela mídia.

Essa é uma percepção clara, uma maneira verdadeira e extremamente objetiva de saber o que pensa a população sobre essa perigosa sabotagem que o bolsonarista, Campos Neto, está fazendo, o que reflete imediatamente no cotidiano do povo brasileiro.

Lula mantém um patamar muito bom de aprovação, 38%. Se o Brasil tivesse um Banco Central não capturado pelo sistema financeiro, permitiria que a margem de aprovação somasse ainda mais pontos.

O que é certo é que a população acompanha Lula nas suas críticas aos juros do BC, dando uma bofetada na cara da mídia, que acha que o presidente da República, voltado a buscar o bem-estar do povo, não deve se posicionar contra essa espoliação.

É difícil afirmar se isso significa um banho de água fria nas pretensões da direita de empurrar o país para o cadafalso com o aplauso ingênuo do povo.

80% da população apoia a posição de Lula sobre esse tema, justamente por conta da indecência dos juros reais no Brasil, o que é um grande sinal de maturidade do povo que se choca frontalmente com a tentativa de manipulação da mídia que usa Lula para Cristo.

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