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A CPI não é do genocídio, mas do genocida Bolsonaro

O ato covarde de Bolsonaro de fazer cálculo contra a população de São Paulo para atingir Dória, mostra claramente que isso é um projeto pessoal de alguém que fica matutando crimes contra o povo utilizando vinganças pessoais para justificar sua atração pela morte, pelo crime.

Por isso, não se pode generalizar a atitude de um genocida quando alguns chamam de CPI do genocídio, não é, o que está acontecendo no Brasil tem a assinatura clara de Bolsonaro. Cada cova aberta tem a sua logomarca, esta que parece ser um sonho de criança de produzir o máximo de mortes no menor tempo possível.

Isso ficou explícito quando, no golpe contra Dilma, Bolsonaro fez questão de enaltecer Brilhante Ustra e todo o fedor de enxofre que esse nome exala. Por isso, não se pode nem piscar na hora de dizer o que tem que ser dito, essa CPI é direcionada a, primeiro, colocar um freio no genocida que hoje está sentado na cadeira da presidência e, segundo, meter-lhe um par de algemas, trabalhando  de forma incessante para que ele seja destituído e levado para um presídio de segurança máxima proporcional à sua periculosidade.

Bolsonaro faz da presidência da República um chiqueirão. A sua atitude de usar o ministério da Saúde contra o povo de São Paulo deixando faltar kit intubação em 623 hospitais para atingir Dória já deveria lhe custar a cabeça antes mesmo do início da CPI do genocida.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Para evitar colapso, Governo de SP diz que precisa de kit Intubação em 24 horas e acusa Ministério da Saúde de ignorar seus apelos

Secretaria estadual de Saúde afirma em ofício que situação é gravíssima e que precisa repor estoques em 643 hospitais.

O governo de São Paulo enviou ofício ao Ministério da Saúde na terça (13) afirmando que precisa receber medicamentos do kit Intubação em 24 horas para repor estoques e evitar o desabastecimento de drogas essenciais para o tratamento dos pacientes de Covid-19 em situação grave.

“A situação de abastecimento de medicamentos, principalmente daqueles que compõem as classes terapêuticas de bloqueadores neuromusculares e sedativos está gravíssima, isto é, na iminência do colapso, considerando os dados de estoque e consumo atualizado pelos hospitais nesses últimos dias”, afirma o documento assinado pelo secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn.

Segundo ele, “a partir dos próximos dias” faltará medicamentos, caso nada seja feito. São bloqueadores neuromusculares e fármacos para sedação contínua dos pacientes que permanecem intubados –e que, sem eles, não suportariam as dores do procedimento e do uso dos aparelhos.

Gorinchteyn afirma no documento que há mais de 40 dias vem formalizando “reiteradamente” ao Ministério da Saúde solicitações para a adoção de “medidas expressas e urgentes” para a recomposição dos estoques em São Paulo.

Diz que enviou nove ofícios, que enumera no documento, “sem retorno”.

“Tais fatos motivam nossa insistência em solicitar providências imediatas”, afirma ele.

Desde março, o Ministério da Saúde passou a fazer requisições administrativas que obrigam as fábricas a destinar o excedente de sua produção para a pasta, que depois redistribui os medicamentos para os estados, por meio do SUS.

O secretário afirma que tem enviado informações diárias sobre estoques ao ministério, mas não tem sido atendido. A quantidade de drogas enviadas ao estado foi até agora “ínfima”, segundo diz.

“O Ministério da Saúde mantém o mercado produtor nacional requisitado administrativamente desde o mês de março, prejudicando e dificultando o acesso dos hospitais, municípios e desta pasta aos fabricantes do ‘kit intubação'”, afirma ele.

“O Ministério da Saúde manteve o Estado de São Paulo durante 6 (seis) meses sem fornecimento de qualquer quantidade de medicamentos provenientes das requisições administrativas realizadas”, segue. E “furta-se a esclarecer qual critério adotado para definir a distribuição dos milhões de unidades farmacêuticas requisitadas, face ao quantitativo ínfimo enviado ao Estado de São Paulo”.​

O documento diz que a secretaria “tem envidado esforços, por meio de várias estratégias, para a aquisição dos medicamentos que compõe o ‘kit intubação’, visando mitigar o cenário de desabastecimento”. As estratégias adotadas também por gestores dos hospitais municipais e do estado, no entanto, não “estão logrando êxito devido à capacidade produtiva e comercial dos fabricantes e distribuidores de medicamentos do ‘kit intubação'”.

Os produtores não estão conseguindo atender a velocidade da demanda “crescente e exponencial” de casos graves de Covid-19 em todo o país.

“A centralização da aquisição do ‘kit intubação’ em âmbito federal é fundamental para equacionar a gestão da disponibilidade dos medicamentos no mercado nacional, frente às demandas dos estados considerando a competição de mercado instalada entre os vários gestores de todo país, neste cenário de escassez de produtos”, afirma o secretário.

No final, ele lista a quantidade de quatro bloqueadores neuromusculares, de três fármacos para sedação contínua e de um fármaco para analgesia “em até 24 horas, minimamente para suprir o abastecimento de 643 hospitais para os próximos dez dias”.

Mônica Bergamo/Folha

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Saúde

Colapso: Pesquisa aponta risco de falta de oxigênio em 625 cidades e “kit intubação” em 1.141

Levantamento divulgado na quinta-feira (1º) analisou a situação de 2.433 municípios, o equivalente a 45,9% do total.

Ao todo, pelo menos 625 municípios do país correm risco de falta de oxigênio, enquanto em 1.141 pode acabar o chamado “kit intubação”, utilizado em pacientes que desenvolvem a versão mais grave da covid-19.

Os dados foram divulgados na última quinta-feira (1º), pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), na segunda edição de uma pesquisa que acompanha a situação das diferentes cidades brasileiras ao longo da pandemia.

:: Leia também: Alerta de falta de oxigênio em SP e no DF amplia mapa do colapso nacional ::

O estudo avaliou a situação de 2.433 municípios, o que representa 45,9% do total do país, e engloba cidades de todos os estados. Os números partem de informações colhidas junto aos prefeitos entre os dias 29 e 31 de março.

O levantamento observou ainda outros elementos do cenário da saúde pública local e identificou que 61,9% dos lugares pesquisados não adotaram lockdown esta semana.

A média móvel de mortes por covid-19 no país está atualmente em 3.117, a maior deste o início da pandemia. Na última quinta (1º), por exemplo, 3.769 óbitos foram registrados nas últimas 24 horas.

Entre as cidades pesquisadas, 37,1% estão em lockdown. O estudo considerou o conceito como fechamento total das atividades não essenciais. Já o percentual de municípios que hoje adotam a restrição na circulação de pessoas à noite chegou a 82,2%, enquanto 17,5% dos prefeitos disseram não adotar a medida hoje.

:: Leia também: Covid: três grandes cidades brasileiras com menores taxas de mortes tiveram lockdown ::

Sobre medidas de distanciamento social no final de semana, 88% têm restrições e 11,8% não têm. Já a antecipação de feriados, assim como ocorre esta semana em São Paulo (SP), por exemplo, conta com 15,3% de adesão no universo da pesquisa.

No quesito “aulas presenciais”, 89,4% dos lugares suspenderam a atividade e 9,9% mantêm as escolas abertas nesta semana.

A distribuição de vacinas também foi observada pela Confederação, segundo a qual 98% dos municípios receberam lotes de imunizantes ao longo deste período. Ao todo, 68,4% deles foram destino desse tipo de remessa por duas vezes na semana, enquanto 24,4% receberam somente uma vez.

*Com informações do Brasil de Fato

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Bolsonaro, desesperado, procura representantes de indústria para pedir ajuda diante de escassez de ‘kit intubação’

Em nota, porém, Palácio do Planalto ressalta que aquisição de medicamentos do kit é de responsabilidade de estados e municípios.

Diante da escassez de medicamentos do chamado “kit intubação”, o governo federal informou nesta segunda-feira (22) que vai reunir representantes da indústria para pedir ajuda durante o pior momento da pandemia de Covid-19 no Brasil.

Hospitais e associações médicas alertaram o governo para a queda no estoque de analgésicos, sedativos e bloqueadores musculares usados para a intubação de pacientes em UTIs, que pode durar apenas mais 15 dias no Brasil.

No domingo (21), a Folha mostrou que diplomatas brasileiros em embaixadas e consulados no exterior receberam mensagem do Itamaraty pedindo para que tentem obter fornecimento, “com máxima urgência”, de uma série de medicamentos do kit intubação.

Em nota divulgada pela Secretaria Especial de Comunicação do Social no início da manhã, o governo informou que promoverá encontros nesta segunda e na terça-feira (23) “para alerta e pedido de auxílio, efetivo nas soluções emergenciais elaboradas com o intuito de salvar vidas”.

O Palácio do Planalto disse no comunicado que a aquisição dos medicamentos do kit intubação é responsabilidade de estados e municípios, mas que o Ministério da Saúde monitora, desde o ano passado, a disponibilidade em todo o país, alimentando indústrias e distribuidores com informações para que as Unidades da Federação façam requisições.

O governo informou na nota que, ao longo do fim de semana, realizou reuniões de avaliação dos números de cada estado e que algumas estratégias foram estabelecidas: requisição de estoques excedentes das indústrias não comprometidos em contratos anteriores, aquisições internacionais via Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), incremento da requisição de informações para harmonização de estoques e distribuição e pregões eletrônicos nacionais, possibilitando a adesão dos estados.

De acordo com o Planalto, é justamente para buscar a implementação dessas ações que o governo quer reunir os representantes das indústrias de medicamentos no início desta semana.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem sido cobrado em diversas frentes ações efetivas para o combate da pandemia. O Brasil vive o pior momento da pandemia, com recorde de mortes e escassez de leitos, medicamentos e vacinas.

Mais de 500 economistas, banqueiros e empresários do país assinaram e divulgaram no domingo uma carta aberta em que pedem medidas mais eficazes para o combate à pandemia do novo coronavírus. Em um texto com vários dados, o grupo chama a atenção para o atual momento crítico da pandemia e de seus riscos para o país, e também detalha medidas que podem contribuir para aliviar o que consideram um grave cenário.

Na quarta-feira (24), Bolsonaro pretende reunir-se com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), como um primeiro passo para a criação de um comitê de enfrentamento à Covid-19, reunindo representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário.

O apelidado gabinete de emergência discutiria, em encontros mensais, medidas para serem adotadas em conjunto no combate à pandemia.

A criação do comitê é considerada por deputados e senadores como a última chance dada pelo Congresso a Bolsonaro para mudar de postura e parar de criticar medidas de distanciamento social. Ela ocorre após o presidente ter escanteado o centrão na escolha do substituto do general Eduardo Pazuello no comando do Ministério da Saúde.

Além disso, com um aceno de conciliação, Bolsonaro tenta evitar a instalação de uma CPI no Senado para investigar ações e omissões do governo durante a pandemia. Os partidos do centrão reforçaram a pressão após a morte do senador Major Olímpio (PSL-SP), vítima da Covid.​

*Com informações da Folha

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Ministério da Saúde cancelou em agosto compra de parte do ‘kit intubação’

O Ministério da Saúde cancelou em agosto do ano passado parte de uma compra de medicamentos que compõem o chamado “kit intubação”. Dos 23 itens solicitados, 13 foram cancelados sob a justificativa de “preços acima das estimativas de mercado”. A informação consta em um relatório do CNS (Conselho Nacional de Saúde).

Sob risco de desabastecimento, o governo Bolsonaro requisitou, nesta semana, os estoques da indústria de medicamentos usados para intubar pacientes, como sedativos, anestésicos e bloqueadores musculares, que passaram a ficar escassos em alguns locais do Brasil após a explosão de casos de covid-19 nas últimas semanas.

No documento, que especifica a recomendação 054 de 20 de agosto de 2020, o CNS ressalta a compra que fora cancelada dias antes.

“Considerando que o processo de compra, conduzido pelo Ministério da Saúde a partir do consolidado de demandas hospitalares dos estados, em 12 de agosto de 2020, obteve êxito parcial, tendo em vista que dos 21 itens, 13 foram cancelados, 12 no julgamento, e 1 por inexistência de proposta, sendo a situação de cancelado no julgamento motivada por preços acima das estimativas de mercado”, diz trecho do relatório.

Apesar de citar os preços acima do mercado, o documento do CNS se contradiz dizendo, em seguida, que os motivos para o cancelamento não foram esclarecidos. O documento é assinado por Fernando Zasso Pigatto, presidente do Conselho Nacional de Saúde.

O Conselho Nacional de Saúde é um conselho que gerencia a saúde no Brasil. Ele é responsável “por realizar conferências e fóruns de participação social, além de aprovar o orçamento da saúde e acompanhar a sua execução”.

“O desabastecimento desses medicamentos coloca em risco toda a estrutura planejada para o atendimento de saúde durante a pandemia do novo coronavírus, pois mesmo com leitos disponíveis, sem esses medicamentos não é possível realizar o procedimento, podendo levar todo o sistema de saúde ao colapso”, alerta outro trecho do relatório.

Risco de desabastecimento

O governo Bolsonaro decidiu fazer requisições a hospitais privados depois de receber a informação de que os estoques do SUS (Sistema Único de Saúde) poderiam terminar em 15 dias. Faltam sedativos, anestésicos e bloqueadores musculares.

Em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo”, a associação que representa os hospitais privados informou que, após ação do Ministério da Saúde, o estoque em instituições particulares deve acabar em 48 horas.

Diante do aumento no número de internações por causa do agravamento da pandemia da covid-19, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou hoje uma nota técnica sobre situações de falta de produtos necessários para a intubação (tais como anestésicos injetáveis, relaxantes musculares e sedativos) em hospitais e em estoques do Ministério da Saúde e de secretarias de Saúde.

A agência disse que tem trabalhado em várias frentes para agilizar registros e reduzir o risco de desabastecimento de medicamentos, em especial os necessários para manejo clínico de pacientes com covid-19, no qual se incluem medicamentos necessários para intubação de pacientes com baixa saturação de oxigênio.

*Com informações do Uol

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