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VÍDEO – Os delegados da PF e a origem fraudulenta da Lava Jato

Neste vídeo reportagem, o jornalista Joaquim de Carvalho conta como a Lava Jato se consolidou na Superintendência da PF de Curitiba a partir de escutas ilegais e da manipulação de sindicâncias e inquéritos. Você verá depoimentos exclusivos de delegados.

Certos aspectos da prostituição da PF, MP e judiciário só puderam acontecer subsidiados pela grande mídia, sobretudo a Globo.

Baseado em plano de ação em que a justiça era mutilada, a Globo e congêneres trabalhavam como um braço livre da Lava Jato para garantir trono aos componentes da Força-tarefa, evocando um combate à corrupção tendo justamente agentes corruptos do Estado à frente dessa cruzada dirigida por Moro.

Por isso não foram suficientemente cautelosos, pois acreditaram que o patriarcado midiático podia tudo, bastando uma doutrina sistemática que manipulasse parte da população. No entanto, essa visão precipitada das coisas seduziu os lavajatistas e, com isso, foram deixando rastros pelo caminho.

Depois da apoteose midiática que embotou os olhos dos próprios componentes do califado de Curitiba, vem a ressaca e, com ela, o desabamento de uma farsa.

Assista ao vídeo

 

*Vídeo: DCM

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Vídeo – Lava Jato contra-ataca: depois de Carlos Fernando, foi a vez de Dallagnol ameaçar Bolsonaro pelo abandono dos aliados

Não escapa dos olhos de ninguém que Bolsonaro faz de Moro gato e sapato depois que este perdeu o manto de herói nacional.

Pois bem, parece que Moro não vai deixar barato e coloca seu bloco curitibano nas ruas para mandar recados a Bolsonaro, que não se abandona uma aliado ferido no meio do caminho, no mais puro estilo Paulo Preto a Serra.

Semana passada, no programa Painel, da GloboNews, o procurador da Lava Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima (Boquinha) chegou com discurso ensaiado, mostrando os dentes para Bolsonaro. Tudo planejado para lembrar ao ex-aliado que a Lava Jato era bolsonarista. Na verdade, o plano de prender Lula foi preestabelecido para isso e Carlos Fernando fez questão de frisar que o principado de Curitiba suou a camisa para elegê-lo, esperando reciprocidade no controle que os lavajatistas achavam fundamental, dentro do governo, para usá-lo como afluente de um projeto de poder que já havia sido demonstrado quando tentaram saquear os cofres da Petrobras em nome de uma suposta fundação privada que combateria a corrupção. Foram desmascarados e o plano azedou.

Carlos Fernando frisou com muita clareza que Bolsonaro só foi eleito porque teve a bênção da Lava Jato, ou seja, correu com o processo de Lula para condená-lo e prendê-lo e desintegrar as chances do PT vencer a eleição.

Hoje, com um discurso enviesado, foi a vez de Dallagnol buscar os holofotes da mídia e mostrar a  ruga na testa de apreensão com os destinos do governo Bolsonaro que havia jurado separar trono especial a quem fez a barganha jurídico-policial com ele para que saísse vitorioso das urnas. Porém, Dallagnol, piadista como sempre, disse que a Lava Jato jamais elegeu Bolsonaro, ele sim, oportunista de plantão, é que se apropriou da pauta anticorrupção para se eleger e jogou no ar que Bolsonaro está destruindo as instituições de controle, intervindo na Receita, no Coaf, na Polícia Federal e aonde pode intervir no governo para proteger o seu clã, foi até mais explícito dizendo que Bolsonaro quer proteger a própria família, ou seja, a si próprio e a parentada que vive pendurada em suas armações miliciânicas.

Isso, em certa medida, começa a se transformar em crosta como a que Queiroz produz em sua imagem, porque tudo indica, pela mecânica que conhecemos, via Intercept, do sistema de chantagens que os procuradores usam com os delatores, eles pretendem lembrar a Bolsonaro que podem amolecer o solo por onde ele caminha, transformando-o num pântano onde ele pode afundar e desaparecer.

Glenn Greenwald lapida perfeitamente esse quadro, como segue abaixo.