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Opinião

O traíra que vive mendigando lealdade

Uma das maiores características de Bolsonaro é trair seus comparsas, que o diga Bebianno, Adriano da Nóbrega e tantos que lhe serviram de mola para chegar ao topo do poder. No entanto, como vimos, publicamente, Flávio Bolsonaro cobrando lealdade de Wassef, essa é a segunda maior característica dele no quesito lealdade.

O mesmo parece ter sido feito para fechar a boca de seu comparsa Mauro Cid, cobrando-lhe lealdade.

Quantos comparsas de Bolsonaro estão presos ou foragidos sem que ao menos declare algo em defesa deles.

Bolsonaro só se preocupa com ele próprio, os outros ele usou como bucha de canhão ao longo de sua história. Muita gente está presa por conta do 8 de janeiro por atos terroristas que todos sabem de quem veio o comando.

Não há nada nisso que espante, afinal aqui se fala de um sujeito sem classificação que provocou a morte de 700 mil pessoas sem qualquer sentimento de pesar, entre eles fervorosos bolsonaristas, ou somente eleitores do monstro. Bolsonaro, além de não comprar vacinas a tempo, estimulou a contaminação generalizada do coronavírus.

Por isso é cada vez mais difícil entender a cabeça de um bolsonarista, até porque, além de todos esses atributos de Bolsonaro, seus fanáticos seguidores, não conseguem elencar um único feito de Bolsonaro não só como presidente, como deputado, mas também como militar.

Bolsonaro foi expulso das Forças Armadas por uma penca de práticas criminosas, fez o mesmo como deputado com esquema de peculato e formação de quadrilha, sem falar que, em 28 anos de legislativo, não teve um único projeto aprovado e, na presidência da República, transformou sua cadeira num eldorado de benesses, privilégios, corrupção e roubos, a ponto de comprar quatro mansões na cara do povo, como quem compra um saquinho de balas no cinema.

Ou seja, não há qualquer virtude nesse sujeito que ninguém entende por que ainda não está na cadeia, já que ele despreza tudo e todos que não são parte dos seus interesses.

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Política

Alckmin promete lealdade e dedicação integral a Lula

Ao tomar posse nesta quarta-feira (4) como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) prometeu lealdade ao presidente Lula (PT).

Ele rasgou elogios ao mandatário, classificando-o como o único capaz de liderar um “moderno e corajoso” projeto de desenvolvimento industrial e integração internacional. “Enquanto outros países lograram exercer papel central nas cadeias regionais, o Brasil não tem conseguido desempenhar o papel de coordenação em seu entorno. Assim incluir significará também integrar o Brasil. Não por capricho ou para simplesmente acompanhar as boas novas do pensamento econômico, mas porque juntos, integrados produtivamente a nossos vizinhos, somos mais fortes e cumprimos as diretrizes para as nossas relações internacionais que estão esculpidas no artigo 4º parágrafo único da nossa Constituição. A integração, contudo não virá por geração espontânea. Ela exigirá diálogo constante com nossos parceiros, com vistas a se criar uma verdadeira governança produtiva em nossa região”.

“O presidente Lula, todos sabemos, é o único capaz de liderar esse moderno e corajoso projeto. Presidente Lula, como o senhor tem falado repetidas vezes, o governo que agora se inicia não foi eleito apenas pela saudade de um tempo em que o Brasil crescia com inclusão, atingindo o pleno emprego e servindo de exemplo para o mundo, sobretudo para as nações irmãs, que almejam alcançar patamares mais elevados de desenvolvimento. O governo cujo mandato teve início foi eleito também pela esperança do povo brasileiro de que juntos podemos fazer ainda mais e melhor. E para esse esforço, sei da importância que o senhor atribui ao Mdic e do papel estratégico que ele deve desempenhar. Por isso, saiba, que o senhor terá de mim não apenas a lealdade de um ministro que se soma à de um vice, mas minha dedicação integral em prol de uma agenda que contribua para reverter os resultados inaceitáveis que nossa economia vem acumulando nos últimos anos”.

Alckmin citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek ao resgatar seu plano de metas e sua agenda de industrialização sintetizada no lema ’50 anos em 5′. Outro lembrado pelo vice e ministro da Indústria foi Ulysses Guimarães: “na galeria dos ministros de Estado que construíram o Ministério da Indústria, Comércio e Serviços encontramos o grande e exemplar Ulysses Guimarães. É de Ulysses a máxima de que as nações democráticas de economia de mercado são mais ricas e as mais fortes. São ricas por serem democráticas, e não democráticas por serem ricas”.

“Por isso mesmo, quando colocada em risco a democracia, a crise política acaba por fomentar terríveis crises econômicas. A inabilidade política tem custo e é socialmente injusta, porque penaliza o mais pobre e inviabiliza a atuação econômica produtiva. Na normalidade democrática é que o país pode crescer e se mostrar justo para seu povo. A nossa união, presidente Lula, não é episódica, de ocasião ou por uma eleição. A nossa união é por um país, por um povo e por seu direito de viver em um regime democrático e em um país verdadeiramente produtivo. Tenha em mim, presidente Lula, aquele a quem o senhor poderá confiar sempre a primeira e mais árdua missão, porque é inabalável o meu compromisso com o senhor, o seu governo e o nosso país. Que venham dias de crescimento e justiça social”, finalizou Alckmin, sob efusivos aplausos da plateia.

*Com 247

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O “patriota” Bolsonaro deixa brasileiros que estão na China à própria sorte para “economizar”

O instinto selvagem de Bolsonaro sempre fala mais alto em qualquer situação.

Seja no assassinato de Marielle sobre o qual ele jamais disse uma palavra de repúdio contra o assassino que era seu vizinho e morava a 50 passos de sua casa, seja numa situação de calamidade em que brasileiros se encontram em estado de desespero na China por conta do coronavírus, querendo regressar ao Brasil e Bolsonaro, literalmente, dá de ombros virando as costas para o risco que eles correm.

Vários chefes de Estados mandaram aviões de seus países resgatarem seus cidadãos na China, numa atitude de humanidade, mas sobretudo de lealdade do país com seus cidadãos.

Bolsonaro não, trata as pessoas que estão nessa situação na China como se fossem leprosas e que não fazem a menor diferença pra ele por não serem parte de seu clã.

Que o cara é ruim, todos sabem, ninguém é fã de um monstro como Brilhante Ustra por acidente. Por isso, não se espera desse fascista compaixão com ninguém senão com seus familiares.

Mas Bolsonaro, como presidente, tem obrigação de arranjar um meio de trazer, de forma segura, os brasileiros que estão na China e não usar argumentos como economia como pano de fundo para a sua perversidade fria que pensa que seres humanos só o são se forem seus parentes ou aliados.

Esse episódio faz parte da estética oficial de um governo que se cota pelo coeficiente da crueldade e temperamento do presidente, pela cor da pele e pelos valores que ele acredita.

Assim, a conclusão é lógica para mais uma obra que denuncia o tipo de indivíduo que preside esse país, numa indicação prática que, para ele, humanos são somente quem ele elege como tal. Infelizmente não é esse o entendimento dele sobre os brasileiros que estão confinados na China sem ter como voltar ao Brasil e sem amparo algum do governo brasileiro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas