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Bancada evangélica quer a cabeça de Milton Ribeiro, do MEC, para esconder o próprio rabo

Comitê de reeleição de Bolsonaro, que viu nas ações de compra de votos sem freio de evangélicos por pastores do chamado esquema do MEC, quer estancar a sangria aguda que o vazamento do áudio do ministro da Educação provocou.

A coisa está tão séria que a bancada evangélica correu no Supremo para pedir ajuda ao ministro terrivelmente evangélico, André Mendonça, padrinho de Ribeiro para que ele convença o cupincha a cometer um haraquiri.

A avaliação da República dos evangélicos no Congresso é que Bolsonaro sofrerá um baque eleitoral por contaminação e que seus aliados já começam a sentir tais efeitos em suas bases.

Bolsonaro quis minimizar a crise dizendo que coloca a cara no fogo por Ribeiro, mas, na realidade, o vazamento do áudio colocou, pela boca de Ribeiro, Bolsonaro no centro da jogatina eleitoral envolvendo pastores pedindo propina em troca da liberação de verbas do MEC.

A situação de Ribeiro ficou insustentável, e muitos pastores do Congresso avaliam que, se ele se mantiver no governo, a crise seguirá sem freios, o que provocará uma corrosão e, consequentemente o falecimento da candidatura do genocida.

Esse é o famoso dilema que entrega o anel para salvar o dedo, mas tal gesto não garante  que essa seria uma saída honrosa, mas é a única possibilidade de estancar o desgaste antes que a ruína já esteja instalada.

O fato é que esse jogo de eleição, fé e negócio, montado por Bolsonaro e sua República de pastores, azedou, podendo piorar com a decisão da ministra Cármen Lúcia de mandar investigar essa fragorosa fraude eleitoral, misturada á corrupção com compra de apoio com verbas públicas do MEC.

A ver.

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Depois de tudo o que se sabe dos crimes e ilegalidades de Moro, Cármen Lúcia e Fachin manterão o voto contra Lula?

Num país em que a palavra de um bicheiro vale mais do que a de um juiz, no quesito, vale o que está escrito, em que as pessoas são julgadas por aquilo que a mídia diz que é e não o que verdadeiramente é, atropelando, com isso, a própria constituição para atender a uma democracia de mercado aonde o que é central numa civilização é o mercado e não o homem, o judiciário hoje, mais do que em qualquer outro período, faz parte da política, digo, política com “p” minúsculo.

A justiça sempre toma decisões que privilegiam uma ínfima parcela da sociedade, formada por banqueiros e rentistas, que viu, depois do golpe em Dilma, a ampliação extraordinária de suas fortunas em desconsideração a uma massa da população com todos os tipos de problemas referentes a essa vergonhosa desigualdade que cresceu enormemente com a chegada de Bolsonaro ao poder.

Tudo isso, no entanto, foi condimentado pela manipulação de informação que produziu uma gigantesca atrofia na consciência coletiva da classe média e, junto, falsificou-se um combate à corrupção que, no fim, revelou-se corrupto.

Ainda dentro desse formato “heroico”, Moro mereceu de Cármen Lúcia e Fachin a salvação de seu trabalho imundo contra Lula. Mas a partir desses votos, um vulcão de denúncias comprovadas de ilegalidades e crimes da Lava Jato, comandada por Moro e Dallagnol, entrou em erupção, fazendo com que a anulação do julgamento de Lula seja inevitável, porque todos sabem que ele sofreu um julgamento político e que Cármen Lúcia e Fachin seguiram as ordens desse mesmo julgamento político.

Contudo, os ventos mudaram não só por obra de manifestos de juristas do mundo inteiro, assim como no Brasil, contra as atitudes de Moro e Dallagnol que, de tão desmoralizado, teve que pedir exoneração da Lava Jato, que não há mais sentido o voto dos dois ministros do STF em favor das ilegalidades e crimes de Moro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas