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Bancada evangélica faz oração em frente ao gabinete de Daniel Silveira

Deputado permanece na Câmara e desafia STF sobre tornozeleira eletrônica. Filipe Barros (União-PR) foi visto chegando ao gabinete de Daniel, nesta quarta-feira (30/3), com sacolas recheadas com o que parecem ser itens de café da manhã, como leite e pães. Confira galeria de fotos.

Após o deputado Daniel Silveira (União-RJ) passar a noite na Câmara para não colocar tornozeleira eletrônica, determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, integrantes da bancada evangélica chegaram ao gabinete do parlamentar na manhã desta quarta-feira (30/3) para orar com o parlamentar.

Estiveram no gabinete para fazer a oração os deputados Pastor Eurico (Patriota-PE), Greyce Elias (Avante-MG) e Helio Lopes (União-RJ). Eles passaram cerca de 10 minutos dentro do gabinete. Logo depois, o deputado Filipe Barros (União-PR) foi visto chegando ao local com sacolas recheadas com o que parecem ser itens de café da manhã, como leite e pães.

Daniel Silveira se manifestou na terça-feira (29) contra as medidas determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes. Ele afirmou durante a sessão de ontem, e reiterou depois, à imprensa, que não irá usar tornozeleira eletrônica. Após a sessão na Câmara, o deputado permaneceu no plenário e avisou que dormiria no local.

O deputado sustentou, ontem, que, na sua avaliação, cabe aos parlamentares decidir sobre a restrição de liberdade, no mesmo rito previsto em casos de prisão. Ele recebeu apoio de diversos deputados aliados, que foram à tribuna criticar a decisão de Alexandre de Moraes.

No último dia 24, o ministro do STF cobrou um posicionamento da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a atuação de Silveira, que teria descumprido medidas cautelares impostas pela Corte. Moraes deu um prazo de cinco dias para que a PGR se manifestasse.

No dia 20, o deputado esteve em um evento conservador em que se encontrou com o presidente do PTB paulista, Otávio Fakhoury, deu entrevista e atacou Alexandre de Moraes. Segundo decisão do Supremo, as três condutas estão vetadas e, em caso de descumprimento, pode causar o retorno à prisão.

*Com Correio Braziliense

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Bancada evangélica quer a cabeça de Milton Ribeiro, do MEC, para esconder o próprio rabo

Comitê de reeleição de Bolsonaro, que viu nas ações de compra de votos sem freio de evangélicos por pastores do chamado esquema do MEC, quer estancar a sangria aguda que o vazamento do áudio do ministro da Educação provocou.

A coisa está tão séria que a bancada evangélica correu no Supremo para pedir ajuda ao ministro terrivelmente evangélico, André Mendonça, padrinho de Ribeiro para que ele convença o cupincha a cometer um haraquiri.

A avaliação da República dos evangélicos no Congresso é que Bolsonaro sofrerá um baque eleitoral por contaminação e que seus aliados já começam a sentir tais efeitos em suas bases.

Bolsonaro quis minimizar a crise dizendo que coloca a cara no fogo por Ribeiro, mas, na realidade, o vazamento do áudio colocou, pela boca de Ribeiro, Bolsonaro no centro da jogatina eleitoral envolvendo pastores pedindo propina em troca da liberação de verbas do MEC.

A situação de Ribeiro ficou insustentável, e muitos pastores do Congresso avaliam que, se ele se mantiver no governo, a crise seguirá sem freios, o que provocará uma corrosão e, consequentemente o falecimento da candidatura do genocida.

Esse é o famoso dilema que entrega o anel para salvar o dedo, mas tal gesto não garante  que essa seria uma saída honrosa, mas é a única possibilidade de estancar o desgaste antes que a ruína já esteja instalada.

O fato é que esse jogo de eleição, fé e negócio, montado por Bolsonaro e sua República de pastores, azedou, podendo piorar com a decisão da ministra Cármen Lúcia de mandar investigar essa fragorosa fraude eleitoral, misturada á corrupção com compra de apoio com verbas públicas do MEC.

A ver.

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Para tirar Moro do seu caminho na eleição de 2022, Bolsonaro sinaliza indicá-lo para o STF

É o resta a Bolsonaro, tirar Moro do seu caminho, indicando-o para o STF ainda em 2020, na vaga de Celso de Mello que se aposentará em novembro. Falta saber se Moro vai aceitar, já que está de olho na cadeira de Bolsonaro em 2022.

Moro não é o ‘terrivelmente evangélico’ no STF prometido por Bolsonaro à bancada evangélica. Mas o presidente terá oportunidade de cumprir a promessa logo mais.

A crise acabou, esta última, e presidente Jair Bolsonaro volta a dizer que poderá indicar Sergio Moro, ex-juiz e atual ministro da Justiça, para a vaga do STF. É comum aproximar e afastar o ex-juiz da indicação, parte do jogo de morde-e-sopra da relação estabelecida.

A recente crise política amaina, e o presidente coloca novamente o ex-juiz da lava Jato como o preferido para substituir o ministro Celso de Mello, no Supremo Tribunal Federal. O decano se aposenta em novembro, abrindo caminho para a primeira indicação de Jair na corte.

Aliados do presidente entendem esse movimento como uma forma de tirar Moro da possibilidade de uma disputa presidencial de 2022. De acordo com a Folha, o ministro conversou sobre a possibilidade de ir para o STF após a polêmica de retirar de sua pasta a Segurança Pública.

Segundo os aliados, foi uma DR, na linguagem popular uma ‘discussão da relação’, entre o presidente e Moro. E sua indicação abriria espaço para Bolsonaro interferir mais ainda no Ministério da Justiça, algo que faz com menor ou maior pressão desde o início do mandato.

Outro ponto sensível é a Polícia Federal. Com Moro fora do caminho, Bolsonaro poderá mexer em seu comando, o que já vem demonstrando intenção desde o ano passado.

Moro não é o ‘terrivelmente evangélico’ no STF prometido por Bolsonaro à bancada evangélica. Mas o presidente terá oportunidade de cumprir a promessa logo mais, com a saída de Marco Aurélio.

 

 

*Com informações do GGN/Folha