Presidente assina decreto que eleva o salário mínimo para R$ 1.518, garantindo aumento acima da inflação e reforçando compromisso com a classe trabalhadora.
Nesta segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto que estabelece o novo salário mínimo no Brasil em R$ 1.518, com vigência a partir de janeiro de 2025. A medida, acompanhada pelos ministros Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e a ministra em exercício da Casa Civil, Miriam Belchior, representa um aumento de 7,5% em relação ao piso anterior de R$ 1.412.
O reajuste reflete um incremento de 2,5% acima da inflação, calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses até novembro, além de um adicional de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme a norma aprovada pelo Congresso Nacional.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, o presidente Lula destacou a importância da política de valorização do salário mínimo: “Enquanto nós formos governo, o salário mínimo terá ganho real neste País. É uma política que já deu certo e um compromisso nosso com a classe trabalhadora que é fundamental para distribuir a renda nesse país.”
A informação foi divulgada nesta quinta-feira (19) após a realização de uma tomografia na cabeça que confirmou sua plena recuperação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi liberado pela equipe médica para retornar a Brasília e retomar sua agenda de trabalho. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (19) após a realização de uma tomografia na cabeça que confirmou sua plena recuperação. O exame fazia parte do protocolo pós-operatório de uma cirurgia de emergência realizada na semana passada. A notícia foi publicada pelo g1.
“O exame está melhor até. O estado geral dele é bom, e a equipe médica o liberou para ir a Brasília no dia de hoje. Ele deve ir mais tarde. A dra Ana [Helena Germoglio] vai acompanhá-lo em Brasília daqui para a frente nessas próximas semanas, onde vai fazer exames de controle”, afirmou o médico Roberto Kalil.
Segundo o especialista, “o hematoma não existe mais e é um controle tomográfico após uma cirurgia desse porte”. Lula passou pela operação no último dia 10 para drenar um sangramento na cabeça, consequência de uma queda sofrida em outubro.
Retorno gradual à rotina Ainda que tenha sido liberado para retomar suas atividades, o presidente terá que manter repouso relativo. Na sexta-feira (20), Lula já tem compromissos agendados: ele se reunirá com ministros do governo em um almoço na Granja do Torto, substituindo a tradicional reunião ministerial de fim de ano. O formato mais informal foi pensado para poupar o chefe do Executivo.
Lula deixou o hospital no domingo (15) e passou os últimos dias em sua residência em São Paulo, aguardando o exame decisivo que confirmou sua recuperação. No momento da alta, ao lado da primeira-dama Janja, ele relembrou emocionado o acidente que levou à internação.
“Estou voltando para casa agora tranquilo, certo de que eu estou curado e que eu preciso apenas me cuidar”, declarou o presidente.
Expectativas para os próximos dias Com a agenda retomada, Lula deve encerrar o ano conduzindo as prioridades do governo e preparando o planejamento para 2024. Apesar da recuperação, o acompanhamento médico continuará sendo realizado para garantir que ele mantenha o bom estado de saúde.
A liberação para o retorno ao trabalho reforça o compromisso do presidente com a condução do país, mesmo após enfrentar uma cirurgia delicada. “O estado geral dele é bom”, assegurou Kalil, sinalizando otimismo com a recuperação do líder petista.
“Ninguém nesse país, do mercado, tem mais responsabilidade fiscal do que eu”, disse o presidente.
O presidente Lula deu entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, que foi ao ar na noite deste domingo (15). Ele teve alta do Hospital Sírio-Libanês após passar seis dias internado. Entre os temas abordados pela entrevistadora, a jornalista Sonia Bridi, estava a reação negativa do chamado “mercado” ao pacote de corte de gastos proposto pela equipe econômica e o questionamento à responsabilidade fiscal do governo.
O presidente respondeu em tom de impaciência. “A única coisa errada nesse país é a taxa de juros estar acima de 12%. Essa é a coisa errada. Não há nenhuma explicação. A inflação está 4 e pouco. É uma inflação totalmente controlada, totalmente controlada. A irresponsabilidade é de quem aumenta a taxa de juros todo dia. Não é do governo federal”, argumentou, em referência às decisões do Banco Central.
Sobre a intenção de sua equipe de adequar os gastos às receitas, Lula criticou as teses elaboradas pelos agentes financeiros para desgastar o governo.
“Ninguém nesse país, do mercado, tem mais responsabilidade fiscal do que eu. Não é a primeira vez que eu sou presidente da República. Eu já governei esse país e entreguei esse país crescendo 7,5%. Entreguei esse país com a massa salarial mais alta desse país. Entreguei esse país numa situação muito privilegiada. É isso que eu quero fazer outra vez”.
Lula diz que está “totalmente bem” Lula garantiu que as medidas de ajuste não estão sendo tomadas em função do que deseja a Faria Lima, mas de acordo com as diretrizes da equipe econômica.
“Não é o mercado que tem que se preocupar com os gastos do governo. É o governo. Porque se eu não controlar os gastos, se eu gastar mais do que eu tenho, sabe quem vai pagar? O povo pobre”, explicou.
Sobre o estado de saúde, Lula admitiu que ficou assustado por ter que passar por um novo procedimento médico na cabeça, mas que agora está “totalmente bem”. Segundo ele, a recomendação médica é evitar esforços físicos, como a ginástica, que ele costuma praticar.
O presidente garantiu que vai se poupar nos próximos 60 dias.
Há seis dias, o presidente passou por uma bateria de exames no Hospital Sírio-Libanês, ainda em Brasília, que constatou, segundo o próprio Lula, “um volume de crescimento da quantidade de líquidos na minha cabeça”. Foi então que o presidente acabou sendo encaminhado para a unidade do hospital, em São Paulo, na terça-feira de madrugada, para uma cirurgia de emergência.
Só depois da cirurgia, afirmou ter tomado ciência da gravidade de seu estado.
“Só fui ter noção da gravidade já depois da cirurgia pronta. Mas eu estou tranquilo, me sinto bem”, afirmou o presidente, à saída do hospital.
Lula vai passar por outra cirurgia nesta quinta-feira (12).
O procedimento visa a interrupção do fluxo de sangue em uma região do cérebro para impedir novos sangramentos como o que ele sofreu nesta semana.
O presidente se submeterá a uma embolização das artérias meníngeas. Elas irrigam as meninges, que são membranas que revestem o sistema nervoso central.
As informações foram divulgadas pela Monica Bergamo, da Folha de São Paulo.
A técnica é usada no tratamento de hematomas subdurais crônicos, que se formam com o acúmulo de sangue entre o cérebro e o osso do crânio.Ela interrompe o fluxo de sangue do local desejado. É considerada minimamente invasiva e recomendada para pacientes neurologicamente estáveis.
Por meio de um cateter, o cirurgião injeta material que obstrui a artéria e bloqueia o fluxo sanguíneo.
Procedimento de craniotomia foi realizado para drenar o hematoma após o presidente relatar dores de cabeça.
“O presidente Luíz Inácio Lula da Silva esteve ontem à noite no Hospital Sírio-Libanês, unidade Brasília, para realizar exame de imagem após sentir dor de cabeça. A ressonância magnética mostrou hemorragia intracraniana, decorrente do acidente domiciliar sofrido em 19 de outubro. Foi transferido para o Hospital Sírio-Libanês, unidade de São Paulo, onde foi submetido à craniotomia para drenagem de hematoma. A cirurgia transcorreu sem intercorrências”, relatou o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta. Confira o boletim do Hospital Sírio Libanês:
No Brasil, economia é um dos assuntos mais falados no buteco. Assim, as teorias funestas, as chicoteadas na realidade, são abundantes. Mas é isso que está sendo flagrado na mídia da Faria Lima e, lógico, na boca de idiotas como Bolsonaro, o nosso pentacampeão em matéria de burrice instalada.
O mais cômico, mas não surpreendente, é ver o Globo dar a Merval, isso mesmo, mervalzão das massas, a visão do jornalão dos Marinho, sobre a economia brasileira no atual governo Lula. Lógico, isso diz muito mais sobre o jornalão do que economia.
Para entornar o caldo de vez, Meirelles, foi enfático hoje no portal da UOL, em classificar, de forma simples e direta, porque a economia está muitíssimo bem. Economia crescendo e emprego batendo recorde histórico. Isso junto acompanhado de políticas públicas que melhoram a vida dos mais pobres, mata na fonte qualquer tentativa da mídia e dos fascistas, propagarem uma ideia oposta à realidade.
A Polícia Federal divulgou informações sobre um plano para capturar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que foi frustrado em 8 de janeiro de 2023. O esquema incluía detalhes sobre a rotina dos seguranças das autoridades, incluindo nomes e armamentos utilizados.
Fontes ligadas ao caso indicaram em reportagem do UOL que os envolvidos na tentativa de golpe buscavam confrontos armados com os seguranças do presidente e do ministro. A investigação revelou que o grupo havia coletado informações específicas para facilitar a abordagem violenta.
Os investigados, segundo relato de José Roberto de Toledo e Thais Bilenky para o UOL, planejavam a abordagem direta e o sequestro de Lula e Moraes. As autoridades não estavam em Brasília no momento do planejado ataque: Lula encontrava-se em Araraquara, e Moraes, em Paris.
O inquérito, conduzido sob a supervisão de Alexandre de Moraes, foi prorrogado por mais 60 dias para aprofundar as investigações, que podem resultar em acusações contra líderes, executores e financiadores do plano até o início de 2025. Entre os investigados está o ex-presidente Jair Bolsonaro, que tem buscado anistia no Congresso antes de enfrentar possíveis acusações legais.
Felipe Nunes aponta que a maior preocupação neste momento deve ser a sucessão de Arthur Lira: “o Lula vai ter que se meter”
Com a conclusão das eleições municipais, o cientista político e diretor da Quaest, Felipe Nunes, oferece uma visão estratégica do cenário político para 2026. Em entrevista ao O Globo, Nunes afirma que, diferentemente do que muitos acreditam, o presidente Lula (PT) não precisava obter grandes vitórias para garantir sua posição nas próximas eleições presidenciais. “Lula não precisava ganhar ou perder este ano para ser forte em 2026″, destacou, mencionando o histórico de que eleições municipais pouco refletem nas presidenciais. No entanto, ele alerta que, para a governabilidade do atual mandato, a sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara dos Deputados se mostra crucial. “O Lula vai ter que se meter se não quiser ficar sem governabilidade nos últimos dois anos”.
A análise de Nunes também enfatiza a complexidade da eleição de 2026, na qual as emendas parlamentares e um fundo eleitoral substancial são determinantes para a baixa renovação no Congresso. De acordo com o diretor da Quaest, o poder das emendas aumentou exponencialmente nos últimos ciclos eleitorais, consolidando o peso dos prefeitos reeleitos como cabos eleitorais dos parlamentares federais. “Se o mecanismo das emendas se mantiver, teremos alto padrão de reeleição parlamentar e baixa renovação em 2026”, analisa.
Cenário partidário e o fortalecimento do Centrão – Os resultados das eleições municipais mostram um fortalecimento dos partidos do Centrão, o que, segundo Nunes, levará a um aumento nas fusões e federações partidárias para sobreviver à cláusula de barreira em 2026. Esse cenário já era esperado como consequência da reforma eleitoral de 2017, que visava reduzir o número de legendas. No entanto, a aposta desses partidos em candidaturas majoritárias à presidência segue incerta devido ao peso ainda marcante da polarização entre PT e PL. “Existe a força do voto de opinião, e esse sim é muito mobilizado pela polarização ainda”, afirma Nunes, que considera o Congresso como o centro do poder político e econômico no país.
A sucessão de Arthur Lira na Câmara, prevista para fevereiro de 2025, é ponto de destaque para Nunes. O próximo presidente da Câmara será essencial para direcionar as emendas e decidir as pautas que dominarão o Congresso, exercendo influência direta sobre os últimos dois anos de Lula. A possibilidade de Lula evitar interferir nessa disputa não parece viável, na opinião de Nunes, que aponta que o presidente precisará agir para garantir governabilidade: “Lula sabe como foi difícil governar com Arthur Lira”.
Em vídeo publicado nas redes sociais do próprio presidente Lula (PT), ministros e ministras do governo, além da primeira-dama, Janja, e do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), parabenizam o chefe do Executivo, que completa 79 anos neste domingo (27).
Impossibilitado de comparecer pessoalmente à Cúpula dos BRICS, o presidente brasileiro conversou com Putin por cerca de 20 minutos nesta terça-feira.
O presidente Lula, após sofrer uma queda no Palácio da Alvorada no último sábado (19), teve que cancelar sua viagem à Rússia para a 16ª Cúpula do BRICS. A decisão foi tomada seguindo recomendações médicas, após o presidente precisar levar cinco pontos na região da nuca devido ao incidente no banheiro da residência oficial da Presidência. Diante da impossibilidade de comparecer pessoalmente ao evento, Lula telefonou para o presidente russo, Vladimir Putin, nesta terça-feira (22). A conversa durou cerca de 20 minutos.
Segundo o g1, Lula e Putin conversaram sobre questões relevantes à agenda dos BRICS e sobre os conflitos no Oriente Médio, envolvendo Israel, Hamas e Hezbollah. O Oriente Médio, assim como a criação de uma nova categoria de “países parceiros” dentro do BRICS, é um dos principais temas da cúpula.
“O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva recebeu na manhã dessa terça-feira (22), às 10 horas, horário do Brasil, um telefonema do presidente russo Vladimir Putin. O telefonema durou cerca de 20 minutos. O presidente Putin quis saber do estado de saúde do presidente, e lamentou que ele não pode vir à Cúpula dos Brics, e o presidente Lula também, devido ao acidente sofrido no sábado. E que serão feitos os arranjos para a participação dele na reunião por videoconferência”, comunicou o Palácio do Planalto.
A delegação brasileira em Kazan está sendo liderada pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. O BRICS, tradicionalmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, está em processo de ampliação, com a recente inclusão de Arábia Saudita, Egito, Irã, Etiópia e Emirados Árabes Unidos. No entanto, a Arábia Saudita ainda não oficializou sua aceitação formal ao convite.