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Lula sobe tom contra Israel porque EUA não conseguem parar Netanyahu, diz mídia brasileira

A diplomacia tem seus limites e vai usar as palavras que lhe são permitidas, mas Lula como líder político tem a chance de falar mais francamente, analisa jornalista brasileiro. Para presidente, o premiê israelense está “fora de controle” e nem mesmo Washington consegue controlá-lo, diz portal de notícias.

Em meio às tratativas para repatriação do grupo de 34 brasileiros que estavam na Faixa de Gaza, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu algumas declarações sobre a guerra entre Israel e Hamas, no entanto, com um tom mais suave. Após a chegada dos brasileiros, o mandatário passou a dizer mais o que pensa.
Ontem (14), Lula disse que “é verdade que houve ataque terrorista do Hamas, mas o comportamento de Israel é igual ao terrorismo”.

“A atitude de Israel é igual terrorismo, não tem como dizer outra coisa. Israel, para atacar o monstro, está jogando bombas em crianças. Temos que matar o monstro sem matar as crianças”, afirmou o presidente durante o programa Conversa com o Presidente no qual é entrevistado pelo jornalista Marcos Uchôa.

A campanha israelense está sendo apoiada pelos Estados Unidos e seus aliados ocidentais, não só na mídia, como através do envio de armas. Na visão do colunista do UOL, Kennedy Alencar, “Lula sobe o tom contra Israel porque os Estados Unidos não conseguem parar Netanyahu e isso só agrava o conflito”.

Para o jornalista, Benjamin Netanyahu não dá ouvidos aos democratas norte-americanos e pelo fato de o premiê não ouvir seu maior aliado, Lula pensa que a situação tende a piorar, uma vez que o líder israelense “está fora de controle”.

“Netanyahu não ouve [o presidente] Joe Biden, e o [secretário de Estado] Antony Blinken já pediu há alguns dias para Israel dar uma aliviada, mas o governo de Israel não alivia. Isso significa que o maior aliado de Israel não consegue interromper a escalada da guerra […] Netanyahu não está nem aí para os democratas […]”, afirmou o jornalista.

“A diplomacia tem os limites dela e o Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores, vai usar as palavras que a diplomacia permite. Lula é um líder político e tem que ter uma posição política […]”, continuou.

Com esse contexto, o líder brasileiro acredita que a pressão internacional sobre Netanyahu deve aumentar, e por isso, tem elevado o tom sobre as declarações.

“Lula acha que há uma captura do governo pela extrema direita. Netanyahu é o Bolsonaro de Israel e ele falou Estado de Israel porque o Judiciário e o Legislativo não param o massacre que está acontecendo em Gaza. Então, Lula fez a mais grave e mais forte declaração sobre o conflito quando falou da equivalência entre o que o Hamas fez e o que Israel está fazendo”, escreve o colunista.

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Política

Lula endureceu críticas contra Israel ao longo de quase 40 dias de ataques em Gaza; veja histórico de declarações

O discurso de Lula sobre a guerra entre Israel e o Hamas passou por mudanças ao longo de quase 40 dias de conflito. O presidente subiu o tom após concluir a repatriação dos cidadãos brasileiros e palestinos em processo de naturalização que solicitaram retorno ao país.

Ao receber o grupo de repatriados em Brasília, Lula voltou a classificar os ataques de Israel a Gaza como terroristas, equiparando à ofensiva do Hamas no dia 7 de outubro.

“Se o Hamas cometeu um ato de terrorismo e fez o que fez, o Estado de Israel também está cometendo vários atos de terrorismo ao não levar em conta que as crianças não estão em guerra; ao não levar em conta que as mulheres não estão em guerra; ao não levar em conta que eles não estão matando soldados, estão matando junto crianças”, discursou Lula. “Não estão matando soldados, estão matando junto crianças”.

O número de mortos em Gaza superou os 11 mil, segundo informações do Ministério da Saúde em Gaza. Desse total, 5 mil são crianças. “Tem mais de 1,5 mil crianças desaparecidas que certamente estão no meio dos escombros”, destacou o presidente brasileiro.

Enquanto o avião voava em direção ao Brasil, Lula fez um discurso enfático sobre a maneira como os palestinos estão sendo tratados. Afirmou que Israel está “matando inocentes sem nenhum critério” e que as consequências dos ataques israelenses são tão graves quanto foi o ataque do Hamas no dia 7 de outubro, que deixou cerca de 1,2 mil israelenses mortos, 240 sequestrados e serviu de pretexto para o massacre que Israel vem protagonizando em Gaza.

Com duas semanas, Lula classifica ataques do Hamas de terrorismo e reação de Israel de ‘insana’

Cobrado por um posicionamento em relação aos ataques do Hamas contra Israel no dia 7 de outubro, que resultaram na morte de cerca de 1.400 pessoas, o Ministério das Relações Exteriores se manifestou no dia 12 de outubro por meio de uma nota em que explicou a motivação do governo Lula para não adotar a classificação de grupo terrorista ao se referir ao Hamas.

“No tocante à qualificação de entidades como terroristas, o Brasil aplica as determinações feitas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, órgão encarregado de velar pela paz e pela segurança internacionais, nos termos do Artigo 24 da Carta da ONU”, disse a pasta no comunicado.

Na véspera do comunicado, um requerimento assinado por 61 deputados bolsonaristas, entre representantes do PL, Podemos, MDB, PSD e Republicanos, cobraram que o governo Lula (PT), por meio do Itamaraty, reconhecesse o Hamas como uma “organização terrorista”.

Uma semana após a divulgação da nota, no dia 20 o presidente brasileiro classificou pela primeira vez os atos de Hamas como terrorismo e classificou a reação de Israel como “insana”.

Em discurso durante a cerimônia de 20 anos do Bolsa Família, Lula chamou a atenção para o número de crianças mortas no conflito pelos ataques israelenses. “Hoje, quando o programa completa 20 anos, fico lembrando que 1.500 crianças já morreram na Faixa de Gaza. Que não pediram para o Hamas fazer ato de loucura que fez, de terrorismo, atacando Israel, mas também não pediram que Israel reagisse de forma insana e matassem eles. Exatamente aqueles que não tem nada a ver com a guerra, que só querem viver, que querem brincar, que não tiveram direito de ser criança.”

Na terceira semana, presidente classifica guerra como ’genocídio’ e diz que Netanyahu quer ‘acabar com a Faixa de Gaza’
No dia 25 de outubro, Lula usou pela primeira vez o termo “genocídio” para classificar os ataques de Israel contra Gaza em uma endurecimento do discurso contra a reação desproporcional de Israel em relação aos ataques do Hamas.

“Não é uma guerra, é um genocídio que já matou quase 2 mil crianças que não têm nada a ver com essa guerra, são vítimas dessa guerra. E sinceramente, eu não sei como um ser humano é capaz de guerrear sabendo que o resultado dessa guerra é a morte de crianças inocentes”, disse.

Naquele dia, Lula tinha uma conversa por telefone com o emir do Qatar como parte do esforço diplomático para a repatriação de brasileiros, diante do impasse entre as autoridades sobre a abertura da fronteira com o Egito. Naquele momento, o presidente brasileiro já havia conversado com líderes de diversos países, incluindo Israel, Autoridade Palestina, Egito, Irã, Turquia, França, Rússia e Emirados Árabes, com o objetivo de mediar uma solução para o conflito.

Naquele momento, o número de mortes em Gaza pelos ataques israelense já se aproximava de 5 mil pessoas. Dois dias depois, durante um café da manhã com jornalistas que cobrem a Presidência da República no Palácio do Planalto no dia 27, Lula endureceu novamente o discurso ao afirmar que o objetivo do primeiro-ministro de Israel seria “acabar com a Faixa de Gaza”.

“Agora, o que nós temos é a insanidade do primeiro-ministro de Israel querendo acabar com a Faixa de Gaza, se esquecendo que lá não tem só soldado do Hamas, que lá tem mulheres e crianças, que são as grandes vítimas dessa guerra”, disse. Na ocasião, o presidente brasileiro deixou claro que seu governo não considera o Hamas como um grupo terrorista, apesar de adotar essa classificação para o ataque do dia 7.

“Não queria que a imprensa brasileira tivesse dúvidas sobre o comportamento do Brasil. Ele só reconhece como organização terrorista aquilo que o Conselho de Segurança da ONU reconhece. E o Hamas não é reconhecido pelo Conselho de Segurança da ONU como uma organização terrorista, porque ele disputou eleições na Faixa de Gaza e ganhou. O que é que nós dissemos? Que o ato do Hamas foi terrorista”, disse Lula.

*Opera Mundi

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Opinião

Lula disse o que tinha que ser dito: Israel é um Estado terrorista

Confederação Israelista do Brasil diz que a fala de Lula sobre o terrorismo nazisionista é perigosa. Imagina então o perigo que é a ONU que deu direito aos sionistas de ter um Estado, acusar esse mesmo Estado de criminoso de guerra, inúmeras vezes?

O Estado terrorista de Israel matou muito mais de CINCO MIL CRIANÇAS no genocídio que provoca em Gaza, mas acha perigoso, Lula dizer a verdade sobre os monstros sionistas.

Na verdade, a grita do sionismo tropical contra Lula, é por Lula tratar crianças palestinas como crianças e não como o Zimbório nazisionista as trata, como alvo preferencial dos monstros do exército terrorista de Israel.

Confederação Israelista afirmou que a comparação sobre terrorismo feita pelo presidente Lula em relação a Israel e o Hamas é “equivocada e perigosa.

Verdade. Nem de longe o Hamas conseguiu chegar perto das atrocidades feitas pelos sionistas do Estado Terrorista de Israel.

A Conib, diz que Lula estimula seus seguidores uma visão distorcida e radicalizada do conflito.

Em 1º lugar, não é conflito, é genocídio promovido pelo Estado Terrorista de Israel contra civis palestinos Em 2º, Lula não está propondo visão. É a realidade nua e crua que grita.

O resto da nota da confederação Israelita é um rebotalho sionista já martelado e que não tem credibilidade nenhuma no planeta.

Para o Conib, a fala de Lula, “equivocada, injusta e perigosa”, é essa: a palavra paz. Tudo que os sionistas odeiam. Os nazisionistas de Israel têm tara por sangue de crianças e mulheres palestinas.

Por isso, eles estão há 75 anos massacrando a população civil palestina para roubar-lhes as terras, as casas e as riquezas. Esse povo sofrido.

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Política

“Israel joga bombas onde tem crianças e mata inocentes sem nenhum critério”, diz Lula

Presidente declarou que reação do governo israelense é tão grave quanto os ataques de 7 de outubro do Hamas, que ele classificou como atos terroristas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (13) que Israel bombardeia locais onde há crianças e mata inocentes sem critério algum.

“Eles estão matando inocentes sem critério nenhum. [Israel] joga bomba onde tem criança, onde tem hospital, a pretexto que um terrorista está lá. Não tem explicação”, declarou Lula durante evento em Brasília.

“A quantidade de mulheres e crianças que já morreram e a quantidade de crianças desaparecidas, a gente não tem conhecimento em outra guerra. Nessa guerra, depois do ato provocado, e eu digo ato de terrorismo do Hamas, as consequências, as soluções de Israel, é tão grave quanto foi a do Hamas.”

A CNN procurou a Embaixada de Israel para comentar as declarações do presidente Lula e aguarda retorno.

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Política

Post com vídeo de Lula malhando bateu recorde de engajamento desde a posse

O post de Lula fazendo exercícios e mostrando que está se recuperando da cirurgia, nesta sexta-feira (3/11), teve um recorde de engajamento nas redes sociais, desde a posse.

Segundo levantamento da consultoria Ativaweb com base em métricas do Twitter, Instagram e Facebook, o desempenho mostra que os seguidores de Lula estão interessados no bem-estar pessoal de presidente e na narrativa de superação, diz Guilherme Amado.

“O fato que Lula está compartilhando sua recuperação e voltando às atividades normais pode criar um senso de conexão e empatia com os seguidores, o que tende a gerar um engajamento mais significativo”, disse a análise da empresa.

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Economia

Com Lula, Brasil tem o número recorde de ocupados, diz IBGE. Mas a polifonia midiática segue atacando o presidente

A trombeta conservadora, dentro da orquestra polifônica, é a mais barulhenta contra Lula.

Na verdade, ela tem som de foguete para fazer estrondo e fumaça, na tentativa inútil de desgastar a imagem de Lula.

Chega a ser irônico uma mídia, que sistematicamente atacou Lula por sua declaração sobre a meta fiscal, ter que, agora, estampar  em garrafais, a informação do IBGE

Taxa de desemprego cai para 7,7% e Brasil tem o número recorde de ocupados, mostra IBGE

A taxa de desemprego caiu para 7,7% no trimestre encerrado em setembro de 2023, chegando ao menor patamar desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, quando ficou em 7,5%. Os dados mostram que existem 8,3 milhões de brasileiros procurando uma oportunidade de trabalho, enquanto o contingente de pessoas ocupadas chegou a 99,8 milhões, o maior patamar desde o início da série histórica, em 2012.

Isso deixa claro que o timoneiro tem, sobretudo, compromisso com o contexto amplo da economia do país e não com a trombeta lisa e reta da mídia que tem foco apenas na economia especulativa do mercado.

A mídia chega a ponto do colunismo de banco tomar um puxão de orelha até da banqueira, chefe do Santander, que dá total apoio à fala de Lula.

 

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Política

Lula, 78 anos

O presidente Lula completa nesta sexta-feira (27) 78 anos de idade. Neste ano, o aniversário traz uma carga ainda mais simbólica: é o primeiro na Presidência da República após a perseguição judicial que sofreu na Lava Jato e a prisão política a qual esteve submetido por 580 dias na sede da Polícia Federal em Curitiba.

Depois de ter sido eleito para governar o país de 2003 a 2011, ter conseguido fazer sua sucessora, a ex-presidente Dilma Rousseff, que governou de 2011 a 2016 – até sofrer um golpe -, Lula passou pelo maior processo de lawfare que já se viu. Foi condenado sem provas e preso mesmo sem seu processo ter transitado em julgado.

Depois de solto, Lula enfrentou a mais difícil campanha eleitoral de sua trajetória política, contra Jair Bolsonaro (PL), que usou a máquina pública indevidamente para angariar votos. No entanto, o segundo turno do pleito sagrou Lula vencedor, com 50,90% dos votos – mais de 60 milhões de votos.

https://twitter.com/i/status/1717834040365973992

https://twitter.com/i/status/1717841002310885408

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Mundo

Lula condena morte de crianças em conflito entre Israel e Hamas: ‘Não é uma guerra, é um genocídio’

Presidente ainda terá um telefonema com o Emir do Catar para tratar sobre a retirada de brasileiros da Faixa de Gaza.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira que o conflito entre Israel e Hamas é um “genocídio” e voltou a criticar a mortes de crianças no conflito no Oriente Médio.

— É muito grave o que está acontecendo do Oriente Médio, não se trata de discutir quem está certo e errado, quem deu o primeiro tiro, quem deu o segundo, o problema é que não é uma guerra, é um genocídio que já matou quase 2 mil crianças que não tem nada a ver com essa guerra — afirmou Lula durante evento no Palácio do Planalto.

O presidente tem chamado o ataque de 7 de outubro do Hamas de “terrorista”, mas também tem feito críticas a contraofensiva de Israel. Nesta segunda-feira, afirmou que o ataque do Hamas não seria justificativa para Israel matar “milhões de inocentes”.

Na semana passada, Lula associou, pela primeira vez, a definição ao Hamas. Na ocasião, também chamou a reação de Israel de “insana”.

O governo dos EUA vetou moção apresentada pelo Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas, que pedia uma “pausa humanitária” dos conflitos em Gaza. Foi argumentado que o texto não deixava claro o poder de autodefesa de Israel. O movimento foi visto como um sinal de enfraquecimento da ONU.

Brasileiros
Lula afirmou ainda que tem um telefonema nesta quarta-feira com o Emir do Catar para tratar sobre a retirada de brasileiros da Faixa de Gaza.

— Eu tenho um telefonema com o emir do Catar para tentar ver se encontro alguém capaz de conversar com alguém para ver se a gente consegue liberar, primeiro os brasileiros que estão retidos na Faixa de Gaza a poucos quilômetros da fronteira com o Egito, que estão querendo voltar para o Brasil e que até agora não foi permitido a eles o direito de voltar.

Autoridades internacionais ainda buscam uma solução para a saída de cidadão da Faixa de Gaza. Do lado brasileiro, são 26 cidadãos que aguardam a liberação da fronteira para a saída de pessoas.

Após negociações do Itamaraty com as autoridades locais, os brasileiros foram realocados para um local mais próximo da passagem de Rafah – em uma distância de aproximadamente 1 km, segundo o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Um ônibus deve levar os cidadãos até a cidade do Cairo, no Egito, mas só quando a segurança da passagem e as autorizações forem acertadas.

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Movimento global de apoio à causa Palestina pede que Lula revogue acordos com Israel assinados por Bolsonaro

O movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS), que reúne centenas de organizações do mundo todo favoráveis à causa palestina e contrárias à ofensiva de Israel, afirma que está “profundamente chocado” com a aprovação na Câmara dos Deputados de acordos de cooperação do Brasil com o Estado judeu assinados durante o mandato de Jair Bolsonaro (PL), ocorrida na quarta-feira (18).

O BDS pede que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revogue os acordos. Em nota enviada ao Painel, o movimento diz ser “particularmente vergonhoso” o fato de que um dos acordos aprovados seja na área de segurança pública, segundo a Folha.

O movimento também critica acordo assinado em 2019 por Bolsonaro e aprovado em 2021 pelo Senado de cooperação na área de Defesa.

“Muitas pessoas no Brasil, especialmente a comunidade negra, sabem que estes acordos militares, de cooperação para tecnologia, armamentos e treinamento não irão apenas exacerbar a matança na Palestina, mas também no Brasil”, diz o texto do BDS, segundo a Folha.

O movimento descreve a aprovação dos acordos no Congresso como “demonstração de cumplicidade flagrante por parte das instituições estatais do Brasil naquilo que especialistas em direito internacional descrevem como um genocídio israelense em curso contra o povo palestino.”

O acordo na área de segurança pública, assinado por Bolsonaro em uma mesma viagem a Jerusalém em 2019, prevê interação entre as agências de segurança e inteligência dos dois países em investigações, uso da tecnologia da informação, troca de experiências em situações de crise, além de ações de inteligência.

A cooperação na área de Defesa prevê intercâmbio de tecnologias, treinamento e educação em questões militares.

Os outros dois acordos aprovados na quarta (18) estabelecem regras comuns para a aviação civil entre os dois países e que brasileiros e israelenses poderão ter direitos previdenciários, como aposentadoria, se trabalharem em qualquer um dos países.

O acordo sobre segurança gerou divergência na base. A bancada petista votou favoravelmente, enquanto PCdoB e PSOL se posicionaram contrariamente.

Os três que ainda não passaram pelo Senado ainda aguardam essa segunda aprovação.

O BDS pede, na nota, que o governo brasileiro desfaça os acordos, solicite um cessar-fogo imediato na guerra e articule o acesso imediato de ajuda humanitária a Gaza.

O BDS é apoiado por personalidades como o músico inglês Roger Waters, ex-integrante da banda Pink Floyd, e a escritora irlandesa Sally Rooney, que chegou a ter obras retiradas de livrarias israelenses após se recusar a traduzir um de seus títulos para o hebraico.

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Política

Lula retomou ritmo de trabalho e volta ao Planalto semana que vem

Lula deve voltar a trabalhar no Palácio do Planalto na próxima semana, segundo apurou o colunista do UOL Leonardo Sakamoto. O presidente se recupera bem de uma cirurgia no quadril, realizada no fim de setembro, e desde então tem despachado do Palácio da Alvorada.

Falei com assessores próximos ao Lula. Ele está andando sem ajuda de bengala ou de outro aparelho. A perspectiva é de que ele retome o trabalho presencial no Palácio do Planalto na semana que vem. Lula tem feito fisioterapia pela manhã e à tarde para o fortalecimento dos músculos. Como disse o ministro [Alexandre] Padilha, ele já retomou o ritmo de trabalho.
Leonardo Sakamoto, colunista do UOL

Em participação no UOL News, Sakamoto destacou que membros do Palácio do Planalto brincam com as broncas de Lula, o que comprova a disposição do presidente após a cirurgia. O colunista acrescentou que o petista ainda não pode viajar de avião, mas já participa ativamente de conversas com ministros e membros do governo.

Isso é informação interna do próprio Palácio, mas foi lembrada a evolução do Lula. Ele deixou de fumar em seus primeiros mandatos. Após o câncer na garganta, ele começou a fazer exercício e manteve isso quando esteve preso em Curitiba. Isso o ajudou bastante neste momento do pós-operatório.
Leonardo Sakamoto, colunista do UOL

*Sakamoto/Uol