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Política

Vídeo: Lula discursa na Torre Eiffel para uma multidão

Presidente discursou no evento “Power Our Planet” e reforçou compromisso do governo brasileiro com agenda ambiental: “até 2030 teremos desmatamento zero na Amazônia”.

(Reuters) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou nesta quinta-feira, em evento no coração de Paris, que as nações ricas financiem países em desenvolvimento que detém reservas florestais como uma forma de pagar uma “dívida histórica” com o planeta pelos danos ambientais.

Em discurso diante da Torre Eiffel no evento “Power Our Planet”, que contará com atrações como um show da banda Coldplay, Lula disse ainda que a Amazônia é um território soberano do Brasil, mas também pertence à humanidade.

“Quem poluiu o planeta nesses últimos 200 anos foram aqueles que fizeram a revolução industrial. E por isso têm que pagar a dívida histórica que têm com o planeta Terra”, disse Lula, defendendo que os países desenvolvidos se responsabilizem pelo financiamento da manutenção de florestas em países pobres.

Lula aproveitou para reafirmar seu compromisso com o desmatamento zero na Amazônia até 2030 e convidou a plateia a conhecer a região, que sediará a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), em novembro de 2025, em Belém.

“Quando tomei posse dia 1º de janeiro assumi a responsabilidade que até 2030 teremos desmatamento zero na Amazônia”, disse Lula.

“Vamos ser muito duros contra toda e qualquer pessoa que quiser derrubar uma árvore para plantar soja, milho ou criar gado”, afirmou, acrescentando que “faremos todo e qualquer esforço para manter a floresta em pé”.

Assista à íntegra do discurso:

*247

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Opinião

Boa sorte, Lula! O contrário para Bolsonaro

Quando elogio vira desprezo

No passado, dizer que fulano era um homem de sorte sempre soou a elogio. Quem não inveja um homem de sorte? Quem não gostaria de estar ao seu lado na esperança de beneficiar-se da sua sorte?

Os que dizem agora que Lula é um homem de sorte o fazem com a intenção de rebaixá-lo. Se a economia melhorou, não foi também graças a Lula, mas principalmente a razões conjunturais.

Lula é apenas um homem de sorte? Pelo bem do país, tomara que continue sendo. Nada pior do que um governante sem sorte. Bolsonaro, por exemplo. Para sorte do país, foi derrotado.

Se seus direitos políticos acabarem cassados, ele será o primeiro líder populista de extrema direita do mundo a ser derrotado pelo voto popular ao tentar se reeleger e, em seguida, a ser punido.

Donald Trump também foi derrotado e será julgado em agosto próximo por ter surrupiado da Casa Branca documentos secretos. Mas, se condenado, não estará impedido de disputar eleições.

Se preso, poderá disputá-las. Nos Estados Unidos, inexiste algo como a lei da ficha limpa. Caso se eleja, Trump poderia governar de trás das grades. Ou conceder perdão a si mesmo.

Bizarro? Pois é. A Constituição americana é analógica em tempos de inteligência artificial. Nem tudo que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil.

*Blog do Noblat

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Política

Em entrevista a jornal italiano, Lula responsabiliza Bolsonaro por tentativa de golpe: “discursava contra democracia e instituições”

Em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera nesta quarta-feira (21), o presidente Lula (PT) ressaltou a participação de Jair Bolsonaro (PL) na instalação de um clima golpista no Brasil, culminando na tentativa real de golpe de estado em 8 de janeiro deste ano, com os atentados às sedes dos Três Poderes por bolsonaristas, em Brasília.

O presidente da República disse que “quem planta vento, colhe tempestade” e, no caso, Bolsonaro plantou “ódio” ao discursar contra a democracia e as instituições. “Nunca ninguém no Brasil usou o estado de forma tão desavergonhada para tentar se eleger, distribuindo empréstimos para quem não poderia pagar, criando auxílios para taxistas que chegaram até a quem não tinha carteira de motorista. E depois das eleições seus seguidores pediram um golpe militar. Absurdo. Agora ele responde na Justiça. Espero que ele tenha a presunção da inocência, direito de defesa e um julgamento justo”, declarou.

Abaixo, a entrevista na íntegra:

O senhor se propôs como mediador entre a Rússia e a Ucrânia. Acha que o senhor e o Papa Francisco têm visões semelhantes?

Presidente Lula — Em 2020, quando o encontrei, conversamos sobre a desigualdade no mundo, a busca de uma economia mais solidária. Logo depois veio a pandemia e a campanha eleitoral no Brasil. Agora encontro o Papa com esse conflito na Europa. Mandei um enviado especial, Celso Amorim, para Moscou e Kiev. Os dois países acreditam que podem vencer o conflito militarmente: eu discordo disso. Acho que tem pouca gente falando de paz. A minha angústia é que com tanta gente passando fome no mundo, com tantas crianças sem ter o que comer, ao invés de cuidar de resolver as desigualdades, estamos cuidando de guerra. É urgente que a Rússia e a Ucrânia encontrem o caminho da paz.

Meloni o criticou por não ter extraditado Cesare Battisti e não enviou nenhum representante para sua posse em janeiro.

Presidente Lula — Espero conhecê-la melhor hoje e que os encontros que faremos reforcem a relação entre nossos países, que sempre foi tão forte. Somos o segundo país com mais italianos e descendentes do mundo, atrás apenas da própria Itália. Temos 30 milhões de descendentes italianos no país. Eu tenho uma relação excelente com o movimento sindical daqui, com os intelectuais, as empresas. E certamente teremos uma relação muito produtiva com as autoridades italianas, porque a relação econômica entre os dois países está aquém do seu potencial e precisamos trabalhar muito para ter uma relação bilateral à altura do tamanho das nossas economias.

O senhor também vai se encontrar com Elly Schlein. Acha que é mais difícil para as mulheres governar?

Presidente Lula — Será uma satisfação conhecê-la. Ainda há muito machismo na política. Meu partido é presidido por uma mulher, a deputada Gleisi Hoffmann, e tenho orgulho de ter apoiado Dilma Rousseff, a primeira presidenta brasileira. O golpe que ela sofreu em 2016 teve também um forte componente machista. O Bolsa Família dá o dinheiro para a mulher, não para o homem. E os títulos das casas dos nossos programas de moradia também vão para as mães. As mulheres são, em geral, mais responsáveis. Com mais mulheres governando teríamos menos guerras e mais atenção ao social.

O senhor acha que Bolsonaro tem responsabilidades semelhantes às de Trump pelos eventos em Brasília? Ele será julgado por abuso de poder.

Presidente Lula — Temos uma expressão que diz “quem planta vento, colhe tempestade”. O meu antecessor nem vento plantou, plantou ódio. Discursava contra a democracia, contra as instituições. Nunca ninguém no Brasil usou o estado de forma tão desavergonhada para tentar se eleger, distribuindo empréstimos para quem não poderia pagar, criando auxílios para taxistas que chegaram até a quem não tinha carteira de motorista. E depois das eleições seus seguidores pediram um golpe militar. Absurdo. Agora ele responde na Justiça. Espero que ele tenha a presunção da inocência, direito de defesa e um julgamento justo.

O senhor tem um bom relacionamento com Xi Jinping e com a China, que é seu principal parceiro comercial, mesmo que continue sendo um país não-democrático.

Presidente Lula — O Brasil é um país que não tem contencioso com nenhum país do mundo e temos uma excelente relação com a China, que nas últimas décadas tirou centenas de milhões de pessoas da pobreza e contribuiu muito para a economia mundial. Meu diálogo com a China tem sido sempre muito positivo e na direção de uma maior paz, harmonia, crescimento do comércio e da cooperação no mundo. A China é tão importante que até a Itália já aderiu à Iniciativa da nova Rota da Seda, à qual o Brasil não aderiu ainda.

No dia 22 de agosto, na África do Sul, haverá uma cúpula do BRICS. É um passo à frente para um mundo multipolar?

Presidente Lula — A cúpula do BRICS é importante para todos. Essa coalizão de economias emergentes mostrou a importância de acrescentar vozes diversas à discussão das questões globais. Acreditamos que um mundo multipolar seja melhor do que uma supremacia unipolar ou uma disputa bipolar. A criação de diferentes redes, diferentes arranjos de países, pode ajudar a equilibrar e contrabalançar as tendências e as tensões conflitantes. Por exemplo, o Conselho de Segurança da ONU é uma estrutura a reformar. Ele representa o equilíbrio de poder do mundo em 1945. Quase 80 anos depois, muita coisa mudou e precisamos de um Conselho mais amplo, mais representativo, com vozes da América Latina e da África, para que realmente contribua para a paz e a segurança no mundo.

A Amazônia é um ponto crucial da sua política. Como pretende conciliar o crescimento econômico da região com a proteção da floresta?

Presidente Lula — A preocupação internacional com a Amazônia aumentou durante o último governo, que negava a mudança do clima e incentivava abertamente os crimes ambientais. Retomamos o combate ao desmatamento, com a meta de zerá-lo até 2030 e estamos também enfrentando o garimpo ilegal e outras atividades criminosas que destroem o meio ambiente na região. Expulsamos mais de 20 mil garimpeiros ilegais das terras indígenas Yanomami. Ao mesmo tempo, queremos falar de uma nova visão de desenvolvimento sustentável para a região, que abriga 25 milhões de brasileiros. Investimos em pesquisa científica, indústrias limpas, turismo, para fazer a floresta valer mais para quem mora lá, pelo seu papel ambiental, e por seus produtos. As pessoas que vivem na região precisam de renda, trabalho, proteção social, saúde e educação, justamente para serem os maiores protetores da Amazônia. É por isso que, dia 8 de julho, encontrarei o presidente colombiano Petros, em Letícia, na fronteira dos nossos países. E em agosto sediaremos Cúpula da Amazônia, e a COP30 em 2025.

A Itália é o segundo parceiro comercial do Brasil na Europa, depois da Alemanha. Há projetos em desenvolvimento?

Presidente Lula — O Brasil e a Itália têm uma longa história de parceria tanto no comércio quanto nos investimentos. Temos cerca de 1.400 empresas italianas no Brasil e mais de 20 grandes empresas brasileiras na Itália. Hoje também estamos nos concentrando em energia renovável. 87% da nossa eletricidade vem de fontes renováveis, bem acima da média mundial de 28%. Em outras palavras, a atividade industrial no Brasil emite pouco carbono. Queremos ampliar a produção de energia solar e eólica, o potencial do Nordeste brasileiro é enorme. Podemos ser um grande produtor de hidrogênio verde, com capacidade de apoiar o mundo na transição energética.

*Com 247

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Política

Um abraço fraterno e emocionado sela o encontro entre Lula e o Papa Francisco

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido nesta quarta-feira pelo Papa Francisco, no Vaticano, como mostra a foto feita há pouco.

O encontro a portas fechadas entre os dois foi um dos vários compromissos do petista no segundo dia de sua viagem à Itália, primeira parada da segunda viagem que faz à Europa desde que seu governo começou, diz o Agenda do Poder.

A paz mundial, com a busca de uma solução para a Guerra entre Rússia e Ucrânia, e o combate à desigualdade são dois dos temas principais do encontro.

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Economia

Quanta sorte hein Lula!: vendas do comércio têm o maior crescimento em 15 anos

Segundo dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), as vendas do comércio varejista no estado de São Paulo atingiram a marca de R$ 281 bilhões no primeiro trimestre, registrando o melhor desempenho para o mês de março em 15 anos, segundo o Metrópoles.

O resultado do trimestre completo representa uma alta de 6,2% na comparação com o mesmo período de 2022, segundo a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada pela FecomercioSP.

O mês de março teve o maior volume de vendas mensal da série histórica da pesquisa, iniciada há 15 anos. O varejo paulista teve faturamento de R$ 101,26 bilhões no mês, alta de 6,8% na comparação com março de 2022.

Farmácias, supermercados e concessionárias são destaque

Quase todas as atividades pesquisadas apresentaram alta. Os destaques em março foram “Farmácias e perfumarias” (alta de 23,1% em março frente a 2022), “Concessionárias de veículos” (22,1%), “Autopeças e acessórios” (15,6%) e “Supermercados” (12,7%).

A atividade de supermercados também teve o maior faturamento do mês, chegando a R$ 34,2 bilhões em vendas.

“A melhora no poder de compra causou efeito imediato no segmento, uma vez que as pessoas voltaram a comprar marcas de melhor qualidade, cujo consumo foi limitado pela pandemia”, diz a FecomercioSP em nota.

Além do varejo, serviços batem recorde na capital

O bom resultado no varejo foi visto também nos serviços, segundo a Fecomercio. Outra pesquisa da instituição voltada somente à capital paulista mostrou que o faturamento do setor de serviços na cidade de São Paulo chegou a R$ 61,1 bilhões em março, o melhor desempenho em 13 anos.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), indicador mensal de serviços no âmbito municipal. Um destaque foi o turismo, que chegou a quase R$ 1,7 bilhão em faturamento na cidade no mês de março e avançou 128% na comparação com o mesmo período de 2022.

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Economia

Lula: “presidente do BC precisa explicar ao povo por que mantém taxa de juros de 13,75% em um país com inflação de 5%”

“A inflação está baixando, o dólar está caindo. Apenas os juros precisam baixar, porque não tem explicação”, afirmou o presidente.

Na segunda edição do “Conversa com o presidente”, nesta segunda-feira (19), o presidente Lula (PT) voltou a criticar o atual patamar da taxa básica de juros do Brasil, mantida pelo Banco Central em 13,75% ao ano, informa o 247.

Ele exaltou as melhoras econômicas do país, principalmente a queda da inflação, e reafirmou não haver motivos para juros tão altos. “Durante a campanha eu falava: ‘nós vamos abrasileirar o preço dos combustíveis, porque não tem explicação o Brasil ter preço internacional’. Começou a acontecer. Vai acontecer no combustível, vai acontecer no gás e vai acontecer em muitas outras coisas. Os alimentos estão baixando, a carne abaixou – já abaixou 27% em alguns lugares a carne -, o ovo, o óleo de soja abaixou. As coisas estão abaixando e é preciso abaixar muito mais”.

O presidente cobrou que Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, explique à população as razões para o elevado patamar da Selic. “A inflação está baixando, o dólar está caindo. Apenas os juros precisam baixar, porque também não tem explicação. O presidente do Banco Central precisa explicar, não a mim, que já sei porque ele não baixa, ao povo brasileiro e ao Senado, que o elegeu, porque ele mantém essa taxa de juros de 13,75% em um país que está com uma inflação anual de 5%”.

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Política

Lula diz que União Europeia não pode ‘tentar ameaçar’ o Mercosul com punições

Presidente voltou a criticar europeus por novas exigências ambientais para fechar acordo comercial.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a reclamar nesta segunda-feira (19) das novas exigências da União Europeia para concluir o acordo de livre comércio com o Mercosul, afirmando que o bloco europeu “não pode tentar ameaçar” o sulamericano.

O mandatário afirmou que vai justamente discutir essas questões durante sua viagem à Europa, quando vai se reunir com o presidente francês, Emmanuel Macron.

“Vou almoçar com o Macron e eu quero discutir a questão do parlamento francês que aprovou o endurecimento do acordo Mercosul- União Europeia. Ou seja, a União Europeia não pode tentar ameaçar o Mercosul de punir o Mercosul se não cumprir isso ou aquilo”, afirmou o presidente durante transmissão ao vivo.

“Se somos parceiros estratégicos. Vocês não têm que fazer ameaça”, completou.

O presidente Lula se referia à aprovação pela Assembleia Nacional da França de uma resolução contra a ratificação do acordo comercial. Trata-se de uma resolução que não tem poder de lei, mas representa um revés político para as tratativas, tendo em vista o objetivo do brasileiro de concluir o tratado até o fim deste ano.

Os parlamentares franceses apontaram como motivo para essa resolução os prejuízos para produtores franceses por possível concorrência desleal, além de riscos ambientais.

Além disso, a União Europeia pressiona o Mercosul para incluir uma chamada “side letter”, com novas exigências ambientais.

Lula deu a declaração durante a sua segunda transmissão ao vivo nas redes sociais, chamada Conversa com o Presidente. Inicialmente, essas lives aconteceriam às terças-feiras, mas acabou adiantada por causa de compromissos do mandatário.

O presidente embarca na noite desta segunda-feira (16) para uma viagem oficial à Europa. Inicialmente, Lula vai para a Itália, onde terá reuniões, entre outros, com o presidente Sergio Matarella e com o papa Francisco, no Vaticano.

Na sequência, segue para Paris, onde participa da cúpula Novo Pacto Financeiro Global, evento organizado pelo presidente francês Emmanuel Macron, além de ter almoço de trabalho com o mandatário francês e discursar no evento Power Our Planet.

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Política

Lula vai à Europa, encontra-se com o Papa, Macron e duas personalidades italianas que o visitaram na prisão política

Joaquim de Carvalho*

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva será recebido pelo Papa Francisco no Vaticano na próxima quarta-feira. Este será o segundo encontro entre Lula e o Papa. Em 2020, dois meses após deixar a prisão política, os dois se reuniram no Vaticano.
Mas este não será o único compromisso de alta relevância que Lula terá esta semana.

Na viagem que fará à Itália, ele se encontrará com o presidente daquele país, Sergio Mattarella, em audiência agendada também para quarta-feira. Na terça-feira, ele terá encontro com o professor Domenico De Masi, que o visitou na prisão política da Polícia Federal em 2019.

Após aquele encontro no carcere, o sociólogo, autor do best seller “Ócio Criativo”, declarou:

“O fato de estar mantido aqui como preso político não mudou em nada o prestígio dele lá fora. Lula continua sendo uma grande liderança do mundo, talvez a maior de todas”.

Domenico De Masi afirmou também: “Lula me disse que não vai trocar a sua dignidade por sua liberdade e me pediu para que cada um de vocês que estão aqui façam o mesmo Para ele, a luta da esquerda é uma luta de longo prazo, mas ao fim deste caminho haverá uma esquerda muito maior”.

Àquela época, quando a farsa da Lava Jato ainda não tinha sido revelada e Sergio Moro era um poderoso ministro da Justiça no governo Bolsonaro, Domenico De Masi jamais imaginaria que, quatro anos depois, Lula estaria de volta à Presidência da República. Quem imaginaria?

Na quarta-feira, Lula se encontrará também com outra personalidade que o visitou no cárcere onde foi mantido graças à parcialidade de Sergio Moro. Trata-se de Roberto Gualtieri, hoje prefeito de Roma.

Um dos advogados de Lula, Luiz Carlos Rocha, acompanhou o encontro na prisão e viu Gualtieri chorar muito ao se encontrar com Lula, numa demonstração de que tinha a dimensão do grau de violência a que o o atual presidente do Brasil tinha sido submetido. Na época, Gualtieri representava a Itália no Parlamento Europeu.

“Eu li toda a sentença, e acho que aqui trata-se mais de um expediente para compensar a falta de provas do que uma qualificação genuína dos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção”, afirmou Gualtieri. “Pessoalmente eu não vejo nesse caso nada que indique um crime”, declarou ainda. Gualtieri também disse:

Àquela época, quando a farsa da Lava Jato ainda não tinha sido revelada e Sergio Moro era um poderoso ministro da Justiça no governo Bolsonaro, Domenico De Masi jamais imaginaria que, quatro anos depois, Lula estaria de volta à Presidência da República. Quem imaginaria?

Na quarta-feira, Lula se encontrará também com outra personalidade que o visitou no cárcere onde foi mantido graças à parcialidade de Sergio Moro. Trata-se de Roberto Gualtieri, hoje prefeito de Roma.

Um dos advogados de Lula, Luiz Carlos Rocha, acompanhou o encontro na prisão e viu Gualtieri chorar muito ao se encontrar com Lula, numa demonstração de que tinha a dimensão do grau de violência a que o o atual presidente do Brasil tinha sido submetido. Na época, Gualtieri representava a Itália no Parlamento Europeu.

“Eu li toda a sentença, e acho que aqui trata-se mais de um expediente para compensar a falta de provas do que uma qualificação genuína dos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção”, afirmou Gualtieri. “Pessoalmente eu não vejo nesse caso nada que indique um crime”, declarou ainda. Gualtieri também disse:

“A situação do Brasil não é só um caso de solidariedade política dos socialistas europeus com o PT, é uma questão mais ampla, que afeta a qualidade do desenvolvimento internacional. É preciso estar atento, Europa não pode ficar indiferente a respeito do que ocorre aqui com relação à qualidade do processo democrático e ao presidente Lula”, afirmou.

Na quinta-feira, Lula estará em Paris, para encontros com outros chefes de estado. Ele estará na Cúpula para um Novo Pacto Financeiro Global e depois participará do jantar oferecido pelo presidente Emmanuel Macron aos chefes de delegação presentes.

*247

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Vídeo – Vexame: Lula, ao vivo, interrompe programa da GloboNews para corrigir Jorge Pontual

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu intervir na última sexta-feira (16) quando viu que o jornalista Jorge Pontual, comentarista da GloboNews, deu a entender que um programa de habitação popular que vem recebendo críticas em Campinas (SP) seria ligado ao seu governo.

Os jornalistas do programa “Em Pauta” comentavam a construção de casas populares minúsculas, de 15 metros quadrados cada uma, para abrigar moradores da Ocupação Nelson Mandela, em Campinas. O projeto é do prefeito da cidade, Dário Jorge Giolo Saadi, e não tem qualquer relação com o governo Lula.

Ao criticar o tamanho das casas, entretanto, Jorge Pontual deu a entender que o projeto fizesse parte do programa Minha Casa Minha Vida, encabeçado pelo governo federal. “Eu tenho um nome para esse projeto infeliz. Minha casa não é vida”, disparou o jornalista.

Instantes depois, porém, a jornalista Eliane Cantanhêde pediu a palavra para informar que recebeu um recado de Lula, enviado através de sua assessoria de imprensa, fazendo questão de afirmar que o projeto de moradia popular em Campinas não é do governo federal.

“Nós temos um telespectador ilustre. O presidente Lula está assistindo o Em Pauta. Está lá em Belém. Boa noite, presidente, seja bem vindo ao nosso programa. E o presidente pediu para a assessoria dele fazer um pedido pra gente. Não é uma correção. Mas ele faz questão de enfatizar que esse programa dessa casinha é um programa de Campinas, não tem nada a ver com a União, não tem nada a ver com o governo federal e muito menos com o Minha Casa Minha Vida. Olha aí, presidente, cumprindo aqui o seu pedido”, declarou a comentarista.

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Política

Vídeo: Lula anuncia novas unidades do Minha Casa Minha Vida: terão sacada e até biblioteca

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve na manhã deste sábado (17) na cidade de Abaetetuba, no Pará, onde participou da cerimônia de entrega de 222 unidades habitacionais do Residencial Angelin, no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).

Ao todo, 888 pessoas que se enquadram na Faixa 1 do programa, com renda mensal bruta de até R$ 2.640, foram beneficiadas com as residências, que possuem 43,11 m² de área privativa e valor de R$ 92,2 mil, segundo a Forum.

O residencial conta com infraestrutura de água, esgoto, energia elétrica, iluminação pública, pavimentação, drenagem e transporte público. Os moradores contarão, ainda, com uma creche, uma escola, um posto de saúde e um posto de segurança, sendo que há diversas áreas de lazer nas proximidades e um centro educacional que oferece cursos profissionalizantes.

Retomado pelo governo federal em fevereiro, o programa Minha Casa Minha Vida foi aprovado pelo Congresso Nacional em 13 de junho e, desde o início do governo Lula, 8.816 novas moradias foram entregues em todo o país.

Em discurso durante a cerimônia de entrega das novas unidades habitacionais, Lula detalhou como serão as próximas moradias a serem construídas no âmbito do programa. Segundo o presidente, as futuras casas serão maiores, terão sacadas e os condomínios contarão, inclusive, com bibliotecas.

“O Senado aprovou a lei para construirmos mais 2 milhões de casas do Minha Casa Minha Vida. E essas novas casas terão uma sacada. Serão casas um pouco maiores. O conjunto habitacional terá uma biblioteca. E teremos empreendimentos para a classe média”, anunciou o mandatário.

Lula falou, ainda sobre a redução dos preços dos combustíveis e a retomada do crescimento econômico do país, que já vem sendo observado em indicadores divulgados recentemente, como o que mostra o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) e o que registra a queda da inflação.

“Eu disse que o preço da gasolina ia baixar. Do diesel, da carne, dos alimentos também. Já estão baixando e vão baixar mais ainda. E vamos diminuir a inflação e gerar mais empregos. A roda gigante da economia vai girar”, declarou.

Assista à íntegra da cerimônia

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