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Com vinte barracas padronizadas, Bolsonaristas acampam em frente ao congresso e agridem equipe de jornal

Gatos pingados sim, mas muito disciplinados.

Basta olhar o mesmo modelo e padrão das barracas do “povo” que acampou em frente ao Congresso para perceber que é coisa de gado.

Uns são mesmo lunáticos, outros, picaretas que orbitam no mundo bolsonarista.

Ostentando bandeiras contra o ex-herói Moro, Rodrigo Maia e a favor da intervenção militar, o blá blá blá dos manifestantes é o de sempre. Atacam o Congresso e STF e defendem Bolsonaro.

O fato é que esse tipo de manifestação pró-Bolsonaro tem gosto de pão dormido e café requentado.

Com cada dia com menos apoio, Bolsonaro vê seu chão amolecer e ele afundar.

Para piorar, cresce o número de pessoas que pedem a prisão dele e dos filhos por crime comum, enquanto ele fala para seu gado que tem apoio do “povo” e das Forças Armadas.

Como se sabe, Moro entregou à Polícia Federal e ao Ministério Público áudios, mensagens de whatsapp, emails e conversas com outras autoridades para incriminar Bolsonaro.

Se o material de Moro tiver realmente algo revelador, custará a cabeça de Bolsonaro e até mesmo a sua prisão.

Daí a campanha do gabinete do ódio no twitter chamando Moro de X9 e, em Brasília, manifestantes bolsonaristas agredirem jornalistas do Estadão, chutando e esmurrando o fotógrafo Dida Sampaio e o motorista Marcos Pereira, ambos do jornal paulista.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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The Guardian diz que Governo Bolsonaro é formado por “desqualificados, lunáticos ou perigosos”

Reportagem do jornal inglês foca principalmente nos perfis de Filipe Martins, Roberto Alvim, Sérgio Camargo e Dante Mantovani. “Eles parecem ter sido escolhidos pelo seu QI: isto é, seu quociente de imbecilidade, incapacidade, idiotice, incompetência ou impiedade”.

Uma longa reportagem do jornal britânico The Guardian, publicada nesta quinta-feira (2), traz uma elaborada lista de figuras do seu governo consideradas inaptas para o cargo que ocupam e inclusive perigosas. “Diga o que quiser sobre Bolsonaro, mas é preciso reconhecer seu raro talento em escolher as pessoas mais desqualificadas, lunáticas e/ou perigosas para os empregos”, comentou um dos entrevistados, o jornalista Mauro Ventura.

A matéria é assinada pelos jornalistas Tom Phillips e Dom Phillips, e se foca principalmente em quatro nomeados por Bolsonaro: Filipe Martins (consultor de política externa), Roberto Alvim, (secretário especial de cultura), Sérgio Camargo (Fundação Palmares) e Dante Mantovani (Funarte).

O primeiro a ser analisado é Filipe Martins, um dos principais assessores de Bolsonaro para política externa e descrito pela matéria como um “discípulo do escritor e teórico da conspiração Olavo de Carvalho, assim como os filhos do presidente, que são seus amigos pessoais”. A matéria conta que Martins “se diverte nas redes sociais atacando esquerdistas, feministas e globalistas, e também é fã de Steve Bannon, razão pela qual ganhou o apelido de `Sorocabannon´, graças às suas origens na cidade brasileira de Sorocaba”. Também lembra que o consultor acusou meios estadunidenses como o canal de notícia CNN e o diário The New York Times de cumplicidade com uma campanha de engenharia social para promover a pedofilia.

No caso de Roberto Alvim, um dos principais responsáveis pela política cultural do governo de Bolsonaro, o The Guardian afirma que “apesar de já ter recebido um prêmio por uma produção de “O Quarto”, antes de ser nomeado secretário de cultura, ele era mais conhecido por insultar a grande dama do teatro brasileiro, a atriz indicada ao Oscar Fernanda Montenegro, como `esquerdista sórdida´”. Também fala sobre como a conversão de Alvim à religião evangélica o transformou em um bolsonarista incondicional. “Em postagens recentes no Facebook, ele critica os oponentes de seu líder, chamando-os de `baratas ordinárias´, ataca o `bastardos do Greenpeace´ e acusa o mundo artístico `podre e demoníaco´ do Brasil por `repudiar Bolsonaro injustamente´”.

No caso de Sérgio Camargo, nomeado para a administração da Fundação Palmares, a reportagem lembra que seu cargo tem como missão promover a cultura negra no Brasil, para mostrar que tal tarefa é incompatível com “uma figura que afirma que o Dia da Consciência Negra deve ser descartado, e considera que muitas das celebridades e artistas negras mais conhecidas do país são `parasitas da raça negra´”. Também mostra como, em suas redes sociais, Camargo se descreve como um “negro de direita” que se opõe à “vitimização e ao politicamente correto”, e considera que “a escravidão era terrível, mas terminou sendo benéfica para os descendentes”.

Finalmente, no caso de Dante Mantovani, nomeado para presidir a Funarte (Fundação Nacional das Artes), a reportagem conta que “o novo encarregado das políticas de artes visuais, música e dança alega que a União Soviética se infiltrou na CIA para distribuir LSD em Woodstock”, e lembra de suas declarações dizendo que “o rock promove as drogas que ativam o sexo, e assim alimenta a indústria do aborto”, e que “John Lennon havia dito que fez um pacto com o diabo”.

 

 

*Com informações da Forum