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Saúde

Marina Silva é internada em São Paulo com covid-19

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi internada hoje com quadro de covid no Incor (Instituto do Coração), em São Paulo.

O quadro não é grave e ela deve ter alta ainda hoje, informou sua equipe. O Incor também confirmou que o estado de saúde dela é estável.

Diagnóstico é de infecção respiratória por coronavírus. O hospital diz haver quadro pulmonar simples, sem pneumonia viral.

Ministra pede que contatos recentes façam teste em caso de sintomas. Ela publicou uma nota nas redes sociais informando que está recebendo “adequado tratamento médico e os sintomas apresentados estão sob controle”.

Comunicado da ministra Marina Silva

Comunicado da ministra Marina Silva

Informo que testei positivo para COVID-19. Estou recebendo o adequado atendimento médico e os sintomas apresentados estão sob controle.

A todas e todos que tiveram contato comigo nos últimos dias, em especial nos casos de aparecerem…

— Marina Silva (@MarinaSilva) May 6, 2023

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Saúde

Marina Silva é internada em hospital de Brasília com suspeita de malária

No início do mês, Marina esteve na terra indígena Yanomami, que vive uma crise sanitária com diversos casos de malária.

Após apresentar um quadro de indisposição, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede), foi internada, na tarde desta segunda-feira (13/3), no Hospital Brasília, no Lago Sul, com suspeita de malária.

A ministra esteve em Roraima no início do mês de março, onde visitou a terra indígena Yanomami para verificar as ações implementadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na região. O território está em estado de emergência na saúde pública, e malária e desnutrição grave são as duas maiores ocorrências na crise de crise sanitária, agravada pelo avanço do garimpo ilegal.

Nesta segunda-feira, a assessoria do Ministério do Meio Ambiente informou que, em decorrência de uma forte gripe, a ministra cancelou a declaração à imprensa prevista para hoje à tarde com o vice-chanceler da Alemanha e ministro da Economia e Ação Climática, Robert Habeck. A reunião técnica das delegações foi mantida.

A malária é uma doença transmitida através da picada da fêmea do mosquito Anopheles. Entre os sintomas apresentados podem estar febre, cansaço, mal-estar, enjoo, tontura, dor de cabeça, dores no corpo, perda do apetite e pele amarelada. Os primeiros sintomas costumam aparecer de 10 a 15 dias após a picada do mosquito.

*Com Correio Braziliense

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Política

Recursos do Fundo Amazônia vão para Yanomamis, diz Marina Silva

Ministra do Meio Ambiente explicou, nesta segunda, que parte das verbas será usada em ações emergenciais ligadas à tragédia dos Yanomamis.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou, nesta segunda-feira (30/1), que parte dos recursos do Fundo Amazônia serão usados para ações emergenciais de enfrentamento à tragédia humanitária que assola os povos indígenas da etnia dos Yanomamis, em Roraima.

A população indígena enfrenta uma grave crise de saúde, com inúmeros registros de desnutrição e malária. Segundo a titular da pasta, a divisão dos recursos incluirá ações em várias frentes, como saúde, segurança alimentar e proteção das aldeias.

“Os recursos do Fundo Amazônia serão deslocados para ações emergenciais. Essas ações estão sendo tratadas em vários níveis, que envolvem: a questão da saúde; o tratamento ao problema da grave situação de fome, que está assolando as comunidades; a parte de segurança, para que essas pessoas possam ficar em suas comunidades, e isso tem a ver com operações de desintrusão do garimpo criminoso dentro dessas comunidades”, declarou a ministra.

Marina Silva deu a declaração em uma entrevista coletiva em Brasília, acompanhada da ministra da Cooperação da Alemanha, Svenja Schulze.

A representante do governo alemão anunciou que o país europeu vai destinar 35 milhões de euros (cerca de R$ 192 milhões), de forma imediata, para o financiamento de ações do Fundo Amazônia. O montante faz parte de um total de 200 milhões de euros que serão enviados pelo governo alemão para medidas ambientais no Brasil.

“Teremos ações emergenciais estruturadas, que irão entrar naquelas áreas [indígenas], não só Yanomami, mas também Munduruku e Kayapó. Esses recursos do fundo serão para que haja uma aporte de recursos rápidos para ações emergenciais sem que haja prejuízo ao suporte de ações a médio e longo prazo”, adicionou.

Também nesta segunda (30/1), o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) formalizou a criação de um grupo de trabalho para propor medidas contra a atuação de organizações criminosas — inclusive, grupos de exploração do garimpo — em terras indígenas da Região Amazônica.

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Marina Silva: Turba enfurecida em Brasília está ligada a crimes na Amazônia

Para ministra do Meio Ambiente, parte dos golpistas tem conexão com desmatamento e grilagem.

Para a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede), o vandalismo golpista do último domingo (8) em Brasília está diretamente ligado aos quatro anos de aumento no desmatamento e de leniência com crimes ambientais.

Até agora, as investigações sobre a manifestação bolsonarista já identificaram elos, de financiamento ou logística, com setores do agronegócio contrários a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Parte dessa turba enfurecida vem de práticas nos setores ligados a desmatamento, grilagem, tráfico de madeira, pesca ilegal, garimpo ilegal”, diz Marina à Folha.

De volta ao cargo após quase 15 anos, ela defende retomar políticas de proteção ambiental, torná-las mais sólidas e conseguir construir, apesar desses setores conservadores, uma ação transversal para ao menos tentar cumprir o Acordo de Paris. “Vai ter constância [nas políticas]”, define.

Para ela, incentivos, por meio de reforma tributária, podem convencer produtores rurais a cumprirem a legislação, o que não ocorreu na última gestão. “Você investe tudo para fazer sua propriedade ser certificada, aí entra um governo que acaba com tudo e você vai ter que concorrer com ilegais. Parece que você é o bobo da corte”, afirma.


Há relação entre os organizadores dos atos golpistas do último domingo e os agentes de crimes ambientais ligados ao agronegócio da Amazônia? Quando assinou o decreto de intervenção federal na segurança do Distrito Federal, o presidente Lula muito corretamente fez uma correlação entre o que estava acontecendo em Brasília e as práticas ilegais da Amazônia.

Uma boa parte disso são aqueles que estão sendo investigados, que são estrategistas, financiadores, estimuladores, articuladores dessa barbaridade política em vários níveis. Mas uma boa parte era uma turba enfurecida daqueles que, durante o governo Bolsonaro, saíram da expectativa da impunidade que todo criminoso tem para a certeza da impunidade.

Parte dessa turba enfurecida vem de práticas nos setores ligados a desmatamento, grilagem, tráfico de madeira, pesca ilegal, garimpo ilegal. Obviamente, o cuidado que a gente tem que ter é de não fazer generalizações.

A fiscalização ambiental deve encontrar mais resistência do que se previa? Não mudou a percepção. A gente teve certeza aqui do que a gente diagnosticou e do que a gente projetou como ação necessária.

Os elementos que nós tínhamos durante a transição já eram suficientemente fortes para sabermos o tamanho do problema que existe. Não entramos às cegas, mas, estando aqui dentro, a realidade é incomparavelmente pior.

Então, você tem que correr para não deixar prescrever o contrato com helicóptero, um monte de coisa, porque você tem o que foi destruído e tem o que foi armado para continuar não dando certo.

Até que ponto é possível dialogar com o agronegócio, considerando que há setores dele que defendem propostas antiambientais? O diálogo é a possibilidade de convencer e de ser convencido. Não pressupõe uma imposição daquilo que não pode ser aceito do ponto de vista legal e das relações políticas civilizadas.

A academia, por exemplo, tem um momento em que ela não vai abrir mão. Ela diz: isso aqui é ciência. Tem que reduzir as emissões para equilibrar em 1,5°C [como teto do aquecimento global] e não adianta querer convencer o contrário, de que 2°C é possível. O diálogo é exatamente o respeito ao princípio da realidade. Há um momento em que a realidade se impõe.

Hoje temos um setor do agro que é incomparavelmente mais resistente, mas nós temos a experiência já aplicada das políticas públicas.

A novidade é que hoje nós temos também um setor relevante do agro comprometido com a agenda da sustentabilidade, que também é incomparavelmente maior e mais atuante do que nós tínhamos há 20 anos. Então temos uma boa base para trabalhar transversalmente o trilho dessa transição para uma agricultura de baixo carbono.

Nessa transversalidade, a senhora precisará dialogar com o agro, mas também com ministros que até há pouco eram governadores em locais com alto índice de desmatamento e com políticas públicas lenientes… Foi o próprio presidente quem deu o termo de referência para nós, para o conjunto do governo, na questão do desmatamento. O presidente Lula é quem está liderando a agenda.

Liguei para o Carlos Fávaro [ministro da Agricultura] e já estamos trabalhando em um acordo de cooperação para materializar a questão da agenda ambiental e de desenvolvimento no setor agrícola. Porque o Brasil não pode pagar o preço dos criminosos. Nós estamos buscando todas as sinergias possíveis, inclusive com o setor produtivo.

O Brasil conseguirá evitar o ponto de não retorno no desmatamento da Amazônia? Já estamos em torno de 19% a 20% de Amazônia destruída, já muito próximo do ponto de não retorno, que é ultrapassar os 20% até 25% de destruição. E isso é uma margem que você não pode arriscar. Tem que parar.

O compromisso assumido pelo Brasil é de desmatamento zero até 2030. Nós estamos correndo atrás de dar conta dessa meta, tendo um verdadeiro abismo de política ambiental durante quatro anos, né?

É um desafio imenso, não é mágica. Mas nós não vamos rebaixar a meta em função do abismo, vamos mantê-la. Se alcançarmos, será um feito enorme. Senão, queremos estar bem próximo dela.

Não tem espaço para o ilegal, o que não é correto, mas o desmatamento zero também é um convencimento. É preciso convencer o dono da terra de que a preservação da área de floresta é mais rentável, mais estratégica, do que usá-la para criar gado ou plantar, mesmo que dentro da lei.

Como fazer esse convencimento? Há uma grande quantidade de pessoas que querem um caminho: vai ter suporte técnico, vai ter algum tipo de incentivo, vai ter constância. Porque, nessa sazonalidade, a gente caminhou por dez anos e olha o que aconteceu? A gente voltou para o zero.

Então você investe tudo para fazer sua propriedade ser certificada, aí entra um governo que acaba com tudo e você vai ter que concorrer com ilegais. Parece que você é o bobo da corte.

É preciso dos incentivos, nós vamos ter uma reforma tributária e nosso querido Fernando Haddad [ministro da Fazenda] tem uma compreensão fantástica.

Ao mesmo tempo, Mato Grosso já está tendo um retardamento na chuva de 27 dias. São prejuízos enormes do ponto de vista da safrinha, são prejuízos de bilhões para o agro.

Se entrar em ponto de não retorno, significa mudar completamente o regime de chuvas, então não compensa eu usar o que eu poderia usar [de um terreno] ao custo de acabar com a chuva de toda a minha propriedade. Então tem um processo complexo, mas já há uma compreensão muito grande.

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Lula decide nomear Marina Silva como ministra do Meio Ambiente

Kennedy Alencar – O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicará a ex-senadora Marina Silva para o Ministério do Meio Ambiente. Não deu certo a tentativa de convencê-la a assumir o cargo de autoridade climática.

A ideia de Lula era nomear a senadora Simone Tebet (MDB) para a pasta do Meio Ambiente. Tebet se colocou à disposição para ocupar esse ministério desde que houvesse acordo com Marina. A ex-ministra, no entanto, se manteve firme em relação à pasta e persuadiu Lula.

O presidente eleito considera que ela tem peso simbólico nacional e internacional e que não poderia deixá-la fora do primeiro escalão.

O destino de Tebet continuava em aberto até ontem à noite. Mas Lula decidiu que vai colocá-la no primeiro escalão.

Ao longo desta sexta, Lula teve reuniões para montar o xadrez ministerial. A intenção é anunciar a equipe completa na quarta ou terça-feira da semana que vem — até ontem foram anunciadas 21 pastas, falta a oficialização de outras 16.

Outros nomes definidos:

Renan Filho (MDB-Al) para a pasta dos Transportes.

O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) para a pasta das Comunicações. Paulo Pimenta (PT-RS) assumirá a Secretaria de Comunicação Social.

A ex-jogadora de vôlei Ana Moser assumirá a pasta do Esporte, num sinal claro de que Lula terá o ministério com maior número de mulheres da história do Brasil. Ele já anunciou seis ministras.

Quem são as mulheres já anunciadas para a Esplanada:

Anielle Franco, ativista e hoje colunista de Ecoa, vai comandar a pasta de Igualdade Racial. Ela é irmã da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018, e atuou no gabinete de transição na temática “mulher”.

Cida Gonçalves assumirá o Ministério da Mulher. Ela atuou como secretaria nacional do enfrentamento à violência contra mulher.

Esther Dweck ficará com a pasta da Gestão. É economista e foi secretária de Orçamento do Ministério do Planejamento durante a gestão de Dilma Rousseff.

Luciana Santos (PC do B) ocupará Ciência e Tecnologia. Foi vice-governadora de Pernambuco.

Margareth Menezes foi confirmada para a pasta da Cultura; a cantora foi nome defendido pela futura primeira-dama, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja.

Nísia Trindade Lima será a ministra da Saúde. Presidente da Fiocruz, ela comandou medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19.

*Uol

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Vídeo – Marina Silva: País vive sob grave ameaça à democracia; só Lula é capaz de derrotar Bolsonaro e a ‘semente maléfica’ do bolsonarismo

A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse hoje que o país vive um momento relevante e grave da sua história, diante das ameaças à democracia. “Nosso reencontro político e programático se dá diante de um quadro grave da história política, econômica, social e ambiental no nosso país”, afirmou. A ex-ministra concedeu entrevista coletiva ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta segunda-feira (12/09), em São Paulo (SP).

“Temos uma ameaça que eu considero a ameaça das ameaças. A ameaça à nossa democracia. Sempre que a democracia é ameaçada há tentativa de corrosão do tecido social em todas as suas dimensões. E sempre que a gente está diante de propostas, atitudes e processos que constituem a possibilidade da banalização do mal, homens e mulheres se unem”, disse Marina Silva, que declarou apoio à candidatura do ex-presidente.

Ao lado de Lula, do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, da presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, e de Aloizio Mercadante, coordenador do programa de governo, Marina disse que em situações como a que o Brasil vive hoje, é preciso união de todos para salvaguardar a democracia e combater problemas como o sofrimento do povo, a fome e as mudanças climáticas que ameaçam o Brasil e o mundo.

“Sempre que surge diante de nós a possibilidade de banalizar o mal, brasileiros e brasileiras devem se unir em legítima defesa da democracia, em legítima defesa da Amazônia e dos demais biomas, em legítima defesa das mulheres, em legitima defesa dos mais pobres, em legítima defesa de um país que seja próspero, diverso, justo e sustentável”, afirmou.

Bolsonarismo

A ex-ministra lembrou das políticas públicas de inclusão social e proteção ambiental criadas por Lula, defendeu que elas voltem. Também destacou que o ex-presidente é o único candidato capaz de enfrentar as ameaças pelas quais o país passa.

“Nesse momento crucial da história, quem reúne as maiores e melhores condições para derrotar Bolsonaro e a semente maléfica do bolsonarismo que está se instalado no seio da sociedade é a sua candidatura”, disse a Lula.

Marina contou que o distanciamento que houve com o ex-presidente foi apenas político e programático. “Do ponto de vista das nossas relações pessoais, eu e presidente Lula nunca deixamos de estar próximos, inclusive em momentos dolorosos das nossas vidas. Nunca deixamos de conversar.”

*Do site do Lula

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Política

A inacreditável Miriam Leitão cria o governo Marina para não falar dos avanços ambientais dos governos do PT

Mau-caratismo e gabinete do ódio, a gente vê por aqui.

Em sua sofreguidão patética, Miriam Leitão transformou a ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula, Marina Silva, em presidente da República. Tudo pra não dizer que os extraordinários avanços ambientais que o Brasil teve nos governos Lula e Dilma serviram de exemplo para Bolsonaro pedir dinheiro ao mundo para criar uma milícia em prol da destruição da Amazônia.

Então, não se sabe quem vale menos, se Miriam Leitão ou Bolsonaro.

Para piorar, a cara dura da jornalista, mãe do lavajatista Vladimir Netto, apoiadora contumaz do golpe em Dilma, disse sem corar que Bolsonaro reduziu a um terço os R$ 446 milhões que Temer investia no meio ambiente, sem ter a dignidade de respeitar os assinantes da GloboNews, não disse que o golpista vigarista Temer cortou 50% da verba destinada ao meio ambiente, que era de R$ 911 milhões do governo Dilma.

Fica a pergunta, a Globo pode criticar Bolsonaro por contar um monte de mentiras na Cúpula do Clima, fazendo pior do que o genocida fez hoje?

Na verdade, Miriam Leitão só prova o quanto a Globo trabalhou para golpear Dilma, ajudando a colocar Temer e Bolsonaro no poder e, junto, destruir todos os avanços promovidos pelo PT na área ambiental, na verdade, em todos os setores.

Ou seja, os três crápulas, Globo, Temer e Bolsonaro, estão juntos e misturados na devastação da Amazônia. É bom que isso fique bem claro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Pesquisa revela que, com Lula livre, cresce a imagem negativa de Bolsonaro e Moro

A libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve um efeito positivo para sua imagem. A rejeição à sua prisão subiu, segundo pesquisa da consultoria Atlas, feita na Internet entre os dias 10 e 11 de novembro — dois dias após sua soltura — com 2.000 pessoas de todas as regiões do Brasil. Na comparação com o levantamento feito em julho, houve uma alta de sete pontos percentuais no índice de rejeição ao cárcere do ex-presidente, que passou de 37,4%% para 44,4%, respectivamente. Ao mesmo tempo, a percepção da imagem de Lula melhorou. Na pergunta “Você tem uma imagem positiva ou negativa de Lula”, 40,7% pontuaram como positiva, enquanto que em agosto o índice era de 34%. Ainda assim, uma maioria de 53% ainda possui uma imagem negativa do líder petista.

Ainda sobre a condenação que levou Lula à cadeia por 580 dias, a pesquisa mostra alguns resultados aparentemente contraditórios. Enquanto 47,8% se mostram a favor de sua prisão e 44,4% contra, 52,2% dizem que ela foi justa, ao passo que 42,3% acreditam que foi injusta. “Isso sugere que uma parcela chave da população considera que Lula já pagou o suficiente pelos erros que consideram tê-lo levado a sua condenação”, explica o cientista político Andrei Roman, fundador da Atlas. Roman observa que esse grupo se mostra “disposto a perdoar” o líder petista.

O Atlas traz ainda mostra que a maioria dos entrevistados, ou 56,5%, rejeita a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que derrubou na última quinta-feira a execução de uma pena condenatória logo após o julgamento em segunda instância e que resultou, no dia seguinte, na soltura do ex-presidente e outros condenados da Operação Lava Jato. Apenas 29,4% se disseram a favor, enquanto que 14,1% não souberam opinar. Isso indica uma discrepância entre a rejeição da decisão do STF e a rejeição à prisão do ex-presidente. Roman opina que “boa parte dos eleitores do Lula esperaria que o STF fosse decidir por sua inocência, ao invés de adotar essa solução, que essencialmente deixa o petista refém no futuro, e faz dele um bode expiatório para a libertação de outros personagens, muitos deles bem controversos”.

Porém, o cientista político não sabe dizer se esse assunto abordado pelo Supremo e toda sua natureza complexa ficou articulada com tanta clareza na cabeça do eleitorado lulista. “De qualquer forma, a dinâmica do STF dos últimos anos foi de muitas contradições em relação a sua própria jurisprudência. Apesar de guiado muito pela opinião pública, as reviravoltas e a fragmentação da Corte deixou ela bastante desacreditada, tanto com os eleitores mais à esquerda, como mais à direita. A população enxerga essas contradições como oportunismo ou briga pelo poder, o que talvez explique por que a decisão não tem um apoio popular semelhante à rejeição da prisão de Lula”, argumenta.

Popularidade de Moro e Bolsonaro

A pesquisa Atlas também mediu a popularidade do Governo Bolsonaro. As percepções pouco mudaram e se moveram dentro da margem de erro desde agosto, mês da última pesquisa. O índice de eleitores que acha a gestão ruim ou péssima subiu de 39,8% para 42,1%. Já a taxa daqueles que acreditam que o Executivo é ótimo ou bom caiu de 28,2% para 27,4%. Os que opinam que o desempenho do ultradireitista é regular passaram de 28,7% para 29,6% dos entrevistados.

Ainda assim, a imagem de Moro e Bolsonaro continuam ligeiramente melhores que a de Lula: 40,7% dos entrevistados enxergam o petista de maneira positiva, enquanto que 53% o veem de forma negativa. Com Bolsonaro, as taxas ficam em 42,6% (positiva) e 51,6% (negativa). Os melhores números são para o ex-juiz da Lava Jato: 48,4% (positiva) e 45,6% (negativa). Porém, a Atlas destaca que é a primeira vez que a aprovação pessoal do ministro da Justiça se encontra abaixo dos 50%. Ele já havia perdido 10 pontos de apoio — de 60% para 50,4% — logo após a série de reportagens sobre a Lava Jato do site The Intercept Brasil.

Atrás de Moro, Bolsonaro e Lula estão, nesta ordem, o ministro da Economia Paulo Guedes, o ex-prefeito Fernando Haddad, o ex-candidato Ciro Gomes (PDT), o apresentador Luciano Huck, o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) e, por último, o governador de São Paulo João Doria (PSDB). A rejeição a Doria tem avançado de modo acentuado. Em julho 42,5% diziam ter imagem negativa dele, índice que chegou aos 62% em novembro. “O centro sofre muito por conta da polarização, e qualquer candidato de centro que consiga chegar num segundo turno ganha a eleição. Mas chegar lá é quase impossível. É a história de Geraldo Alckmin ou Marina Silva nas eleições passadas no Brasil”, explica Roman.

O especialista ainda enxerga a possibilidade de que tanto Lula como Bolsonaro façam sinais em direção ao eleitorado mais indeciso e de centro. “No momento em que Lula consiga se posicionar como candidato com chances efetivas para ganhar, isso deveria servir como um incentivo de moderação para Bolsonaro, na busca do centro político”, argumenta. “Por outro lado, Bolsonaro nunca foi um político tradicional que atua de forma estratégica para construir o seu eleitorado. É disso que veio também sua aparente autenticidade, algo que acabou se transformando em sua maior fortaleza”, pondera.

Uma variável que ele acredita ser bastante importante é o desempenho da economia sob Bolsonaro. Não à toa o ex-presidente vem mirando suas críticas contra o ministro Paulo Guedes, por entender que o desapontamento com a situação econômica pode mudar a equação política. “Ninguém ilustrou isso melhor que Dilma Rousseff. A expectativa de Lula é que a economia não irá decolar e que isso irá afundar um governo Bolsonaro já bastante enfraquecido”, explica Roman. Ele ainda opina que pode-se esperar bastante moderação do petista. “‘Lula paz e amor’ foi uma fórmula que virou quase hegemônica. Certamente o ex-presidente entende isso e buscará isso. A tentativa de reconciliação com Ciro Gomes e os braços abertos para Marcelo Freixo e o PSOL são os primeiros exemplos”, completa.
Cenários para as eleições

Apesar da melhora significativa na imagem de Lula, 53,5% dos entrevistados não votariam no petista em umas eleições presidenciais, contra 43,3% com possibilidades de votar no petista. Deste total, 34% dizem que votariam “com certeza” no ex-presidente, o que indica a fidelização de parte significativa do eleitorado — o suficiente para levá-lo a um segundo turno. Além disso, 46,4% dos entrevistados acreditam que o petista venceria as eleições, enquanto que 45,8% disseram não acreditar em sua vitória.

Em dados concretos: 45,6% votariam no atual mandatário, de extrema direita; 41,3% votariam em alguém apoiado pelo petista; e 13,1% não sabem dizer, anulariam ou votariam em branco. Seguindo a mesma tendência, 47,6% votariam em Moro; 40,2% escolheriam o candidato de Lula; 12,2% não sabem dizer, anulariam ou votariam em branco. No entanto, o questionário da Atlas não considerou como cenário uma candidatura de Lula — que seria possível caso suas condenações sejam anuladas — e sua ida para o segundo turno. Ou seja, não foi possível saber qual seria o desempenho do próprio ex-presidente contra Bolsonaro e Moro.

Roman aponta para a contradição com os dados do Datafolha de 2 de setembro. Na ocasião, ainda que a imagem do ex-presidente Lula estivesse pior, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad venceria com 42% dos votos em um segundo turno contra Bolsonaro, que ficaria com 36%. Outros 18% votariam nulo ou branco e 4% não souberam responder, ainda segundo o instituto — que escutou 2.878 pessoas acima de 16 anos em 175 municípios do país nos dias 29 e 30 de agosto.

O cientista político pondera que muita coisa pode acontecer até 2022, de modo que há possibilidades de que o cenário sofra mais alterações. Foi o que aconteceu recentemente na Argentina. “Uma ampla maioria da opinião pública era cristalizada contra Cristina Kirchner. Até hoje existe uma maioria a favor de sua prisão. Mesmo assim ela conseguiu eleger-se e eleger o próximo presidente”, explica. “No Brasil, como em tantas outras democracias, estamos vendo uma intensificação muito forte da polarização. Isso faz com que a rejeição de uma figura seja relativizada pela intensidade da rejeição de outra figura. Lula pode não ter uma maioria natural para eleger-se ou eleger o seu candidato. Mas contra o Bolsonaro, isso pode ficar viável”. E vice-versa.
Apoio a ditadura

A Atlas também mediu a opinião do eleitorado em outros assuntos. Por exemplo, 74,7% se dizem contrários a uma ditadura, enquanto que 14% são favoráveis e 11,3% não souberam opinar. Além disso, 52,1% acreditam que a corrupção está aumentando. Nesta mesma linha, 56,6% sentem que a criminalidade também está subindo, apesar de os dados de 2018 e deste ano indicarem o contrário. A pesquisa da Atlas Político foi feita online entre os dias 10 e 11 de novembro com 2.000 pessoas de todas as regiões do país. A margem de erro é de 2% e o índice de confiança é de 95%.

 

 

*Do El País