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FARRA: Marinha estima gasto milionário com brincos, echarpes e outras futilidades de luxo, em plena pandemia.

Em plena pandemia, órgãos do governo seguem torrando dinheiro em compras de itens nada essenciais.

O Centro de Intendência da Marinha em Niterói, Rio de Janeiro, decidiu ir às compras nessa pandemia. Nada relacionado a respiradores ou outros equipamentos necessários para salvar vidas no front da guerra que já matou mais de 100.000 brasileiros.

A lista de gastos da Marinha, estimada em até R$ 2,8 milhões de reais, prevê a aquisição de 938 pares de brincos ‘com designer de âncora’, ou seja, o símbolo da Marinha. Serão adquiridos ainda 428 echarpes de crepe e 745 porta-retratos. A lista de brindes inclui ainda canetas, porta-bolsas, ‘cristal prisma’, moedas, estatuetas fundidas em metal e lapiseiras.

 

*Com informações da Veja

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Como as Forças Armadas, que são parte do governo, explicam Bolsonaro, o maníaco que saiu da escola militar

Quando se fala que Bolsonaro é um maníaco, um psicopata, fala-se algo que está em consonância com o laudo do próprio exército no período de sua expulsão.

Até aí, está tudo certo. As Forças Armadas começam a se enrolar nessa história na hora de explicar o que tantos militares da alta patente, da reserva e da ativa, estão fazendo nesse governo.

Não há a menor dúvida de que, pelo seu comportamento, como disse a economista Laura Carvalho, ” a morte dos pobres (e são os que mais vão morrer) vai cair no colo de Bolsonaro” e, consequentemente, das Forças Armadas, mesmo que a mídia, de tempos em tempos, insista em dizer que os militares não são parte desse governo.

E convenhamos, algo extremamente difícil de explicar, como a mídia chegou a esse cálculo político, até porque generais da ativa sabem que o coronavírus vai atingir em cheio as tropas, já que a maioria dos soldados mora em comunidades pobres, vindos de famílias pobres e, portanto, serão mais atingidas pela doença.

Beira à esquizofrenia o silêncio das Forças Armadas diante do comportamento genocida de Bolsonaro, inclusive depois de um manifesto da própria instituição em apoio ao isolamento social.

É certo que essa culpa não pode ser jogada somente nas costas dos militares, Bolsonaro não chegou ao poder de improviso, teve apoio maciço das classes dominantes, as mesmas que trouxeram o vírus para o Brasil e que foram também atingidas primeiro, mas que, no final das contas, na soma total dos casos, serão infinitamente menos atingidas do que as classes menos favorecidas da população.

É a herança civilizatória da escravidão, como bem disse Milton santos, vigente nos tempos atuais, é que determinará a grosso modo quem vai morrer e quem vai viver.

Bolsonaro fez de tudo para chantagear os pobres para que eles voltassem ao trabalho pelo lucro dos ricos que sustentam o seu governo inútil ao país, mas extremamente benéfico aos banqueiros, à agiotagem que, certamente, estão bem guardados dentro de um abrigo mais blindado e seguro do que os cofres dos seus bancos, enquanto Bolsonaro manobrou e, agora, vai às ruas exigir que os pobres voltem a trabalhar para o grande capital, porque o show dos milhões tem que continuar. E faz isso atropelando, como presidente da República, toda a orientação de órgãos sanitários nacionais e internacionais.

Bolsonaro, com esse comportamento, está provocando um genocídio, em primeiro lugar dos profissionais da saúde que estão na linha de frente no campo de batalha dentro dos hospitais contra um vírus perigosíssimo por ser extremamente contagioso.

Em seguida, os que sofrerão mais com essa irresponsabilidade serão os garis, que carregam o lixo das casas, inclusive das casas de pessoas infectadas, muitas vezes sem saber que estão.

Depois, vêm os profissionais que não podem deixar de trabalhar como os de serviços essenciais, como supermercados, farmácias, bancos, corpo de bombeiros, policiais civis e militares, exército, marinha, entre outros. Ou seja, Bolsonaro é inimigo desses milhões brasileiros que estão mais expostos à contaminação pelo coronavírus.

E pelo seu comportamento de psicopata, o maníaco do Planalto, que já usou todos os subterfúgios para negar a existência e gravidade da pandemia, classificando-a como gripezinha, resfriadinho e, mais à frente, bancando o médico com o receituário da cloroquina, convocando manifestações de comerciantes contra o isolamento e, agora, indo para as ruas promover aglomerações e a consequente disseminação do coronavírus. Isso, sem falar do pior, a sua postura tem levado milhões de brasileiros a seguirem seu comportamento, porque, na verdade, Bolsonaro pretende na próxima semana transformar o país em uma bomba biológica que, inevitavelmente, levará o sistema de saúde ao colapso.

E quem pensa que, depois disso, ele vai parar, não tem ideia de como se comporta um psicopata.

Diante desse caos, as Forças Armadas sairão com a imagem ainda mais deteriorada porque Bolsonaro soube explorar bem a sua imagem de militar, mesmo sendo político há trinta anos e, principalmente porque muitos militares da reserva e da ativa, encantados com o canto sereia e abraçados com o monstro, estão levando as Forças Armadas para o centro da tragédia nacional.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Bolsonaro nomeia amigo para a Petrobras com salário de R$ 55 mil

Carlos Victor Guerra Nagem foi nomeado assessor da Presidência da Petrobras. Em janeiro, o capitão tenente da reserva da Marinha foi rejeitado pela estatal para o posto de gerente executivo.

Carlos Victor Guerra Nagem, chamado por Jair Bolsonaro de “amigo particular” durante campanha eleitoral, foi nomeado assessor da presidência na Petrobrás, após ter indicação para gerência executiva da empresa rejeitada por comitê que avalia nomeações.

Capitão tenente da reserva da Marinha, Nagem é funcionário de carreira da Petrobrás da área da segurança e nunca assumiu cargo de confiança na empresa. Segundo reportagem de Nicolas Pamplona, na edição desta quarta-feira (5) da Folha de São Paulo, a amizade com o presidente vai render um salário de R$ 55 mil ao novo assessor da presidência.

Em janeiro, o presidente defendeu a nomeação de Capitão Victor – como se intitulava durante campanha para vereador de Curitiba, quando foi considerado “amigo particular” do atual presidente – para a gerência executiva da Petrobrás (segundo cargo na hierarquia da estatal), mas foi rejeitado por comitê avaliador por não cumprir pré-requisitos mínimos.

Para defender o amigo, Bolsonaro foi ao Twitter e postou que “a era do indicado sem capacitação técnica acabou, mesmo que muitos não gostem. Estamos no caminho certo!”. No entanto, logo se arrependeu e apagou a publicação e postou o currículo do nomeado: “A seguir o currículo do novo gerente-executivo de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras, mesmo que muitos não gostem, estamos no caminho certo”.

 

 

 

 

 

*Com informações da Forum