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Política

Vídeo: Lula destaca o papel “decisivo” e “corajoso” do STF contra o negacionismo

Presidente discursou durante sessão de abertura do ano judiciário, no STF.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou no final da manhã desta quarta-feira (1) em sessão solene, no plenário no Supremo Tribunal Federal (STF), que marcou a abertura do ano Judiciário e Legislativo.

Segundo o presidente, a Suprema Corte tem papel “decisivo” na defesa da sociedade brasileira contra o arbítrio e atuou nos últimos anos de forma “corajosa” contra o “retrocesso, o negacionismo e a violência política“, como nos casos da pandemia da Covid-19 e contra a desinformação nas redes sociais.

“É nosso dever registrar o papel decisivo do STF e do TSE na defesa da sociedade brasileira contra o arbítrio. Daqui dessa sala, contra a qual se voltou o mais concentrado ódio dos agressores, partiram decisões corajosas e absolutamente necessárias para enfrentar e deter o retrocesso, o negacionismo e a violência política“, declarou o presidente.

Ataques golpistas

Lula destacou os recentes ataques contra a democracia e o atentando contra as sedes dos Três Poderes, em 8 de Janeiro, por bolsonaristas golpistas. Segundo ele, a ação criminosa não foi “espontânea”.

“Naquele dia 8 de janeiro, a violência e ódio mostraram sua face mais absurda, o terror. Não foi um episódio nascido por geração espontânea, mas cultivado em investidas sucessivas contra o direito e a Constituição no objetivo de sustentar um projeto autoritário de poder“.

Em consequência do episódio “bárbaro“, um dos locais mais abalados pela destruição foi a Suprema Corte, agora reformada.

“Mais do que um plenário reconstruído, o que vejo aqui é o destemor de ministros e ministras na defesa da nossa carta magna. Vejo a disposição inabalável de trabalhar dia e noite para assegurar que não haja um milímetro de recuo em nossa democracia”, disse Lula.

Antes de Lula, a presidente do STF, ministra Rosa Weber, afirmou em discurso que os terroristas serão responsabilizados pelo “ataque golpista e ignóbil”.

Respeito institucional

O presidente ainda reiterou o compromisso de trabalhar com base no “respeito institucional”, em parceria com o Judiciário no seu terceiro mandato, para superar os “reais” problemas políticos e sociais da sociedade brasileira.

“Tenho a certeza de que, assim como em meus dois mandatos anteriores, a relação entre o executivo federal e a Suprema Corte e o poder judiciário como um todo terá como alicerce o respeito institucional. O povo brasileiro não quer conflito entre as instituições. Não quer agressões, nem intimidações, nem o silêncio dos poderes constituídos. O povo brasileiro quer e precisa, isso sim, de muito trabalho, educação e esforços dos três poderes no sentido de reconstruir o Brasil“, disse Lula.

“Nossos reais inimigos são outros: a fome, a desigualdade, a falta de oportunidades, o extremismo e a violência política, a destruição ambiental e a crise climática“, completou.

*Com GGN

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Após discurso negacionista de Bolsonaro, médicos lançam abaixo-assinado contra CFM

“Acompanhamos estarrecidos uma parte da categoria médica que ignora os efeitos das ações nefastas do atual governo federal”, diz trecho da nota.

Com o título “Este Conselho Federal de Medicina (CFM) não nos representa”, um grupo de médicos organizou um abaixo-assinado contra a entidade, após as declarações negacionistas e de caráter golpista de Jair Bolsonaro (PL).

As afirmações descabidas ocorreram durante um evento promovido pelo CFM, realizado na quarta-feira (27).

“Incrédulos e envergonhados, tomamos conhecimento da solenidade ocorrida em 27 de julho de 2022, na sede do CFM, na qual o presidente da República, acompanhado do ministro de estado da Saúde (graduado em medicina), explicitamente e diante de dezenas de médicos ridicularizou a pandemia e desprezou todos os que com ela perderam a vida (inclusive muito médicos e profissionais de saúde), criticou as normas éticas e valores científicos da medicina e chegou ao cúmulo de se vangloriar de não ter sido vacinado contra Covid-19 e estar vivo. Isso feito, sem que fosse interrompido ou questionado, em pleno século XXI, por sequer um dos médicos ali presentes”, destaca um dos trechos.

“Acompanhamos estarrecidos uma parte da categoria médica que ignora os efeitos das ações nefastas do atual governo federal, que provocaram agravamento da pandemia, aumento da fome e reduziram as perspectivas de futuro para grande parte dos brasileiros e brasileiras, com impacto significativo para população mais vulnerável”, diz outro trecho do documento, que já conta com mais de mil assinaturas.

Veja a íntegra da nota pública:

Somos médicos e médicas cuja conduta é orientada por normas éticas e evidências científicas que norteiam nossa prática, que devem ser seguidas e respeitadas pelos órgãos da classe e sociedades representativas. Apoiamos o estado democrático de direito e repudiamos fortemente posturas racistas, homofóbicas, misóginas e que ridicularizam minorias.

Incrédulos e envergonhados, tomamos conhecimento da solenidade ocorrida em 27 de julho de 2022, na sede do CFM, na qual o presidente da República, acompanhado do ministro de estado da Saúde (graduado em medicina), explicitamente e diante de dezenas de médicos ridicularizou a pandemia e desprezou todos os que com ela perderam a vida (inclusive muito médicos e profissionais de saúde), criticou as normas éticas e valores científicos da medicina e chegou ao cúmulo de se vangloriar de não ter sido vacinado contra Covid-19 e estar vivo. Isso feito, sem que fosse interrompido ou questionado, em pleno século XXI, por sequer um dos médicos ali presentes.

Este CFM defende posturas anticientíficas e com viés político, dando apoio a tratamentos que já foram amplamente estudados e cuja ineficácia é comprovada pelos maiores e mais reconhecidos centros de pesquisas médicas do mundo. Há inúmeros estudos que demonstram a ineficácia dos nomeados “tratamentos precoces”. Diversas sociedades médicas já se posicionaram em relação a esse tema e este CFM permanece irredutível na sua jornada anticientífica, apesar de todas as evidências contrárias.

Acompanhamos estarrecidos uma parte da categoria médica que ignora os efeitos das ações nefastas do atual governo federal, que provocaram agravamento da pandemia, aumento da fome e reduziram as perspectivas de futuro para grande parte dos brasileiros e brasileiras, com impacto significativo para população mais vulnerável. O mesmo governo que reiteradamente atenta contra as instituições e a democracia.

É importante dizer à sociedade civil que muitos médicos e médicas desse país veementemente reprovam o que ocorreu nessa solenidade festiva em que aplausos e sorrisos ignoraram o enorme sofrimento do povo brasileiro.

Por isso defendemos o resgate do CFM como órgão em defesa da ética, da vida e dos preceitos científicos. Que represente verdadeiramente a categoria médica e a sociedade.

Este CFM não nos representa!

*Com Forum

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Contra vacina e afetada por Covid grave, caso da atriz Elizângela vira novo marco do negacionismo

Segundo especialistas, personalidades públicas negacionistas são influência negativa para a sociedade.

Post da atriz Elizangela sobre aplicação de injeção e estupro — Foto: Reprodução/Instagram

A atriz Elizângela, de 67 anos, ficou internada por quatro dias por sequelas da Covid-19. Nesta quinta-feira, ela fez uma transmissão na internet e confirmou que não tomou a vacina contra o coronavírus.

Ela já havia sido criticada no final de 2020 depois de comparar a vacinação obrigatória com estupro: postou a imagem de um braço prestes a receber a injeção com a frase “penetração sem consentimento é estupro”. Na legenda, incluiu a frase “meu corpo, minhas regras”.

Antes, também tinha postado um vídeo cantando música na qual dizia que a “pandemia é farsa” e criticava o governador de São Paulo, João Doria.

A partir do caso da atriz, o g1 ouviu especialistas para entender qual é o impacto da decisão de uma pessoa pública em temas de saúde. Negar o que diz a ciência é, de fato, uma decisão que só interessa à pessoa que decide não se imunizar?

As consequências

Para o epidemiologista Pedro Hallal, professor da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, o negacionismo dos famosos é “um duplo prejuízo: é um prejuízo para a própria pessoa e é um prejuízo para a sociedade”.

“O primeiro motivo é um caso concreto, a pessoa não vacinada tem um risco de ter um caso grave maior, que é o que está acontecendo no caso dela [Elizangela]. A pessoa não vacinada tem mais risco de pegar, tem mais risco de precisar de hospitalização e tem mais risco, se pegar o vírus, de morrer”, explica o especialista.

“O segundo é o malefício coletivo que ela causa, a pessoa não vacinada faz o vírus circular mais, quanto mais o vírus circula, mais a chance de seguir tendo novas variantes”, complementa Hallal.

A epidemiologista Ethel Maciel lembra que o impacto de pessoas famosas nas condutas durante a pandemia é gigante.

“São pessoas que são formadoras de opinião, elas acabam tendo uma confiança dos seus seguidores, do público que as acompanham. (…) O que está acontecendo é que pessoas que nunca fizeram ciência estão falando coisas absurdas”, alerta Ethel, que é professora da Universidade Federal do Espírito Santo e pós-doutora em epidemiologia pela Universidade Johns Hopkins.

Responsabilidade do estado

Por enquanto, os dados relacionados à vacinação e mortalidade da Covid-19 estão de difícil acesso — ao mesmo tempo que perfis negacionistas insistem em negar a eficiência da vacinação. O próprio Ministério da Saúde não realizou nenhum estudo e é criticado por não facilitar o acesso aos dados que mostram o impacto positivo da vacinação.

Ethel Maciel explica que, mesmo sendo pesquisadora, não está conseguindo acessar as taxas de mortalidade relacionadas ao coronavírus em vacinados e não vacinados.

Apesar disso, estudos regionais mostram que a eficácia da vacina é grande e responsável por evitar a explosão das mortes durante a escalada da ômicron pelo mundo.

Nesta sexta-feira (4), o Secretário de Estado da Saúde do Espírito Santo e vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Nésio Fernandes, apresentou os dados do estado – um dos únicos a divulgar as informações.

“A #omicron possui um escape vacinal importante para casos leves. No entanto, a taxa de mortalidade entre vacinados com esquema completo de 2/3 doses é 130 vezes menor do que entre não vacinados”, informou Nésio Fernandes.

Para Hallal, é papel das personalidades públicas – sejam celebridades e, ainda mais, gestores públicos – informar corretamente o que de fato está acontecendo na pandemia.

“No Brasil, as pessoas perderam a noção de seu papel de responsabilidade por ser uma figura pública. A pessoa é uma figura pública e ela influencia o comportamento de outras. No momento em que uma figura pública não se vacina, ou estimula a não vacinação, ela não está só desestimulando ou desinformando uma rede pequena de conhecidos e familiares, ela está desinformando uma rede de pessoas que ouvem e que apreciam o trabalho dela”, argumenta.

*G1

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Jornal Nacional faz um editorial espinafrando o negacionismo criminoso de Bolsonaro com a vacinação das crianças

Bolsonaro afronta a verdade e desrespeita técnicos da Anvisa e o luto de milhares de brasileiros.

As declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre as mortes de crianças por Covid afrontam a verdade e desrespeitam o luto de milhares de brasileiros – parentes e amigos das mais de 300 vítimas de 5 a 11 anos, informa o G1.

O presidente também desrespeita todos os técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ao questionar qual seria o interesse da Anvisa com a autorização da vacinação de crianças. O interesse da Anvisa está expresso na lei que a criou: coordenar o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, em defesa da saúde da população.

O 4º artigo da lei determina que a agência atue como entidade administrativa independente e que as prerrogativas necessárias ao exercício adequado de suas atribuições sejam asseguradas. Não é isso que o presidente tem feito ao ameaçar divulgar nomes de integrantes da Anvisa que aprovaram a vacinação infantil. E, agora, ao questionar a lisura do órgão.

Por fim, as declarações do presidente Jair Bolsonaro contrastam com aquilo que prevê o artigo 196 da Constituição que ele jurou respeitar: a saúde é direito de todos os cidadãos – e dever do Estado.

O governo Bolsonaro retardou a decisão sobre as vacinas para crianças desde o dia 16 de dezembro de 2021 até quarta-feira (5), data limite imposta pelo Supremo Tribunal Federal. Convocou uma consulta pública estapafúrdia, porque remédios não podem ser aprovados pelo público leigo, mas por cientistas.

Em razão dessa demora, as famílias brasileiras têm ainda que aguardar ao menos mais sete dias até a chegada das primeiras doses pediátricas.

Como se não bastasse, nesta quinta-feira (6), ele insistiu em atacar as vacinas. O presidente Jair Bolsonaro é responsável pelo que diz, pelo que faz. Espera-se que venha também a ser responsável por todas as consequências daquilo que faz e diz.

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Brasil

Mais de 36 mil militares da FAB e do Exército não se vacinaram contra a covid

Quase metade dos militares ainda não está completamente imunizada. Dados foram obtidos na LAI (Lei de Acesso à Informação).

Enquanto a imunização avança em todo o país, quase metade dos integrantes do Exército e da Aeronáutica ainda não está devidamente vacinada contra o novo coronavírus. O número de militares que se negaram a receber o imunizante é 32,2 mil (15%) e 4,3 mil (6,6%) nas respectivas Forças (12,96% nas duas juntas).

Dados obtidos com exclusividade pelo Metrópoles por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), revelam que cerca de 121,2 mil integrantes do Exército e 36,5 mil da Força Aérea Brasileira (FAB) foram completamente imunizados contra a Covid. Na prática, isso representa 56,3% e 54,9%, respectivamente, do total de militares das duas Forças.

A Marinha se recusou a divulgar a informação ao alegar não possuir os dados sobre vacinação. Os números foram pedidos em novembro.

Em comparação, mais de 142 milhões de brasileiros, o equivalente a 78,3% da população com mais de 12 anos, foram devidamente imunizados contra a Covid-19. Esses números foram atualizados na quinta-feira (26/12) pelo consórcio de veículos de imprensa.

As Forças Armadas exigem que seus servidores se vacinem contra febre amarela, tétano e hepatite B – mas não contra a Covid-19.

No total, 182,9 mil militares da ativa do Exército e 62,1 mil da Aeronáutica tomaram ao menos uma dose da vacina.

Os dados revelam ainda uma baixa taxa de militares que tomaram a dose de reforço, o que, segundo especialistas, pode estar associada a um alto contingente de jovens na corporação.

Enquanto 24,5 milhões de brasileiros, o equivalente a 13,5% da população do país, já receberam uma dose extra da vacina, pouco mais de 2 mil militares do Exército (0,9%) completaram a imunização; na FAB, foram 544 (0,8%).

Negacionismo

Para o epidemiologista da Universidade Federal de Pelotas (RS) Pedro Hallal, os dados confirmam a hipótese de negacionismo, que tenta se espalhar pelo Brasil. “Infelizmente, tem se espalhado mais nas Forças Armadas do que na sociedade civil”, aponta ele.

O Ministério da Defesa esclareceu, sobre a vacinação contra a Covid-19, que “os militares das Forças Armadas seguem as mesmas regras adotadas para a população brasileira”.

A reportagem questionou se a pasta fez alguma campanha interna para incentivar seus servidores a se vacinarem, mas não houve respostas. Os comandantes do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira; da Marinha, almirante Almir Garnier Santos; e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Carlos Baptista Júnior, também foram procurados para informar se foram vacinados contra a Covid, mas, do mesmo modo, não se manifestaram. O espaço segue aberto.

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Negacionismo do governo Bolsonaro na crise de energia custará caro

É o que dizem especialistas.

Criticado por protelar incentivo à economia de energia, ministério promete programa voltado à indústria nas próximas semanas.

Nicola Pamplona, Folha – Um mês após a criação do comitê de gestão da crise energética, a resposta do governo para enfrentar o risco de apagões ainda se limita a garantir a oferta de energia, sem programas voltados à economia no consumo.

O primeiro programa relacionado à demanda está em fase final de elaboração, diz o MME (Ministério de Minas e Energia), mas ainda não há prazo para começar a funcionar. Para especialistas, a estratégia é arriscada e deve pressionar ainda mais a conta de luz.

Em mesa redonda com a imprensa nesta terça-feira (27), especialistas do Instituto Clima e Sociedade classificaram a resposta do governo à crise como negacionista, por minimizar os riscos e evitar incentivos à economia de energia pela população.

“A gente vê ministros e outras figuras aparecendo e negando que estamos diante de um risco de racionamento e de apagões”, disse a consultora do instituto, Amanda Ohara. “Se na pandemia, em que lidavam com vidas humanas, houve negação, imagina na energia, no início de um período eleitoral.”

Planejada nos moldes da câmara que coordenou o racionamento de 2001, a Creg (Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética) foi criada pelo governo Jair Bolsonaro no dia 28 de junho, também com o objetivo de propor medidas para enfrentar uma crise hídrica.

É liderada pelo MME, com participação de ministérios de outras áreas afetadas e já vinha sendo alvo de críticas desde a sua composição, que excluiu órgãos responsáveis pela regulação e planejamento dos setores de energia, água e meio ambiente.

Neste primeiro mês de atuação, focou suas atenções na gestão dos reservatórios das hidrelétricas para garantir alguma folga ao fim do período seco e na contratação de térmicas emergenciais, tema de uma resolução publicada no fim da semana passada.

Ainda assim, com a retomada da economia, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) emitiu alerta na semana passada sobre a possibilidade de esgotamento da potência para atendimento aos horários de maior consumo no fim do ano.

O alerta reforçou no mercado a percepção de que, sem controle da demanda, o risco de apagões localizados nos horários de picos é elevado. “Não tem varinha de condão que faça aparecer oferta de energia”, diz o ex-diretor do ONS Luiz Eduardo Barata.

Por isso, diz, o governo deveria apresentar a situação com mais transparência, convocando a população a contribuir. O programa de deslocamento da demanda que será lançado em breve tem foco na indústria, que poderia deslocar a produção dos horários de pico para momentos de menor consumo.

Inicialmente, estava previsto que o programa fosse anunciado em julho, mas segundo o MME, a proposta técnica para apresentação ao mercado ainda está em fase final de preparação. Depois, deve ficar um período em consulta pública para contribuições.

A proposta da indústria prevê o pagamento de compensações pela participação das empresas, em valores menores do que o custo de acionamento de térmicas, mas os detalhes do texto que será levado a consulta pública ainda não foram divulgados.

Especialistas no setor dizem que o deslocamento de demanda e a contratação emergencial de térmicas podem minimizar os riscos de 2021, mas não são suficientes para recuperar os níveis dos reservatórios para um 2022 menos dependente de chuvas.

Além disso, representam pressão adicional na conta de luz, já que os custos tanto das térmicas quanto da compensação às indústrias devem ser rateados por todos os consumidores.

“A pior coisa que o governo está fazendo no momento é não preparar os brasileiros para a situação difícil que vamos enfrentar”, diz o físico José Goldemberg, ex-secretário de Meio Ambiente de São Paulo. “Pelo contrário, está tranquilizando as pessoas.”

O governo aposta na entrada de 15 gigawatts (GW) em nova capacidade de geração entre 2021 e 2022, o equivalente a 8% da capacidade instalada atual, além de 16 mil quilômetros de novas linhas de transmissão, elevando a malha em 10%.

Mas a possibilidade de ocorrência do fenômeno La Niña no próximo período chuvoso acrescenta riscos adicionais, ao reduzir as chuvas no centro-sul e ampliar no Nordeste, diminuindo a capacidade de geração eólica, num ano com perspectivas de retomada mais forte da economia.

Em nota divulgada nesta terça, o ministério afirmou que mantém no ar uma campanha pelo uso consciente de energia e água e que as medidas já em vigor estão produzindo os resultados esperados —embora o nível dos reservatórios permaneça em queda.

“Não há indicativo de corte de carga e, portanto, de apagões nem no pior cenário utilizado [pelo ONS]”, afirmou o MME. “Não obstante, as medidas em curso contemplam ações visando obter adicionais de geração que permitem que a operação do sistema conte com mais “folga” entre a oferta e a demanda.”

No texto, o ministério elenca outras medidas adotadas para enfrentar a crise, como a revisão de regras para importação de energia e negociações com empreendedores para antecipar obras. E conclui que “a energia elétrica não será um gargalo para a retomada da economia”.

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Natalia Pasternak: Negacionismo é a propagação intencional da mentira

Essa frase dita hoje na CPI da Covid pela microbiologista, Natalia Pasternak, é lapidar, porque vai muito além das questões de preconceito, racismo e discriminação que Bolsonaro e sua tropa dispensaram à China que, juntas com a intenção de mentir e, consequentemente, correr o risco de matar centenas de milhares de brasileiros, fica absolutamente evidente.

O que isso quer dizer? Que Bolsonaro optou por tratar uma pandemia, que já matou quase meio milhão de brasileiros, de maneira criminosa, sabendo que era criminosa, tentando com isso mutilar toda forma de informação sobre o vírus substituindo por mentiras, resumindo o negacionismo que Bolsonaro disseminou muitas vezes de maneira profissional, seja por ele próprio nas suas redes sociais na internet, seja em programas como, por exemplo, Pingo nos Is, de Rodrigo Constantino.

Bolsonaro teve a capacidade de, ao usar esses veículos, trazer uma outra percepção do grau de letalidade da covid, sobretudo quando instruía a população a trocar a vacina pela cloroquina, isso depois que não tiveram mais como negar a existência e a gravidade do vírus.

Trocando em miúdos, Bolsonaro se viu, como presidente, no livre exercício de mentir, o que é muito diferente de esconder a verdade. E permaneceu, como permanece, nessa mesma posição de propagar a mentira para disseminar a morte.

Não há mais exame a se fazer sobre seus crimes, porque esse foi um modelo instalado pelo Palácio do Planalto, um modelo criminoso que agravou durante mais de um ano a crise sanitária no Brasil que, muito além dos preconceitos, tinha fórmula, estudo e formação de agentes para espalhar mentiras criminosas que resultaram nesse morticínio sem fim.

Não houve uma integração casual dos estúpidos e idiotas para se chegar a esse momento trágico que o Brasil vive.

Natalia Pasternak mostra a diferença entre ter uma atitude ausente no combate à pandemia e outra atitude em que se trabalhou incessantemente a desinformação como fermento da mentira e, consequentemente do trágico resultado que veio desse discurso oficial.

Se isso não for motivo para arrancar Bolsonaro a fórceps da cadeira da presidência e meter-lhe um par de algemas, acabou qualquer conceito de ordem nacional, de civilidade, de institucionalidade e, sobretudo, de legalidade.

O Brasil não é um templo em que um presidente da República informa a partir de suas crenças. O que hoje vivemos é o assassinato cotidiano de brasileiros pela disseminação de mentiras que coloca o país na condição das piores mazelas produzidas pela covid no planeta.

Isso tem que ter um fim, e esse fim só será possível com o impeachment de Bolsonaro, porque em plena terceira onda já nos devolveu a quase 3 mil mortes diárias, o sujeito decide fazer uma Copa América no país e orienta publicamente a sociedade a abandonar o uso de máscara.

O que fica claro é que Bolsonaro não pretende parar de jogar mais gasolina na fogueira que está cada dia mais agressiva e voraz.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Saúde

O preço do negacionismo: Brasil registra 1.910 mortes em 24 horas

Relatório do Conselho Nacional de Secretários de Saúde divulgado às 18h registra 1.910 por Covid-19 nas últimas 24 horas, fazendo desta quarta-feira (3) o dia mais letal desde o início da pandemia, muito acima da marca registrada ontem.

Os números do Conass informam ainda que o Brasil chegou a 259.271 mil mortos e que tem 10.718.630 milhões de pessoas infectadas com coronavírus. Foram 71.704 mil novos casos no último dia.

Nesta terça, o mesmo Conselho registrou 1.641 mortes em apenas um dia, que havia sido até então o mais letal da pandemia. Pouco depois, o consórcio dos veículos de imprensa divulgou um número ainda maior: 1.726.

*Com informações do 247

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Bruno Covas imita Bolsonaro e nega gravidade do aumento da Covid em São Paulo

Dizendo não crer que São Paulo vive uma segunda onda da Covid-19, Bruno Covas se nega a tomar qualquer medida restritiva na cidade de São que tem a maior quantidade de vítimas fatais da doença.

Impressiona é ele dizer que a cidade vive uma estabilidade de casos quando os boletins oficiais mostram que foi registrado um aumento de 29,5% nos novos casos de covid-19 na comparação entre os primeiros 17 dias de novembro com o mesmo intervalo de tempo de outubro. Segundo o site da Fundação Seade, usado pelo governo do Estado para acompanhamento da pandemia, foram 15.794 novos diagnósticos em novembro.

Então, de onde Bruno Covas está tirando essa estabilidade? Pior, diz que fala em nome da ciência, o que é ainda mais grave, porque é um negacionismo que mente em dobro, sobre a gravidade e ao falar em nome da ciência.

Tudo isso para não prejudicar os negócios da burguesia paulistana tão irresponsável quanto ele. É bom que eleitores examinem isso na hora de votar.

Enquanto isso, dia após dia, o mundo registra novos recordes de mortes por Covid-19.

*Da redação

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Vem aí a Ação mundial “Stop Bolsonaro”, dia 11 de outubro

Mobilização é organizada por ativistas e coletivos, com participação de dezenas de cidades no Brasil e no exterior.

Está marcada para 11 de outubro a terceira edição da ação mundial “Stop Bolsonaro”, em protesto contra as políticas adotadas ou negligenciadas pelo presidente Jair Bolsonaro.

A mobilização é organizada por ativistas e coletivos, com presença no Brasil e no exterior – já há confirmação da participação de brasileiros que vivem em Estocolmo, Madrid e Amsterdam, por exemplo.

Segundo os organizadores, o movimento busca denunciar “a destruição da nação brasileira promovida por um governo fascista, genocida e ecocida”. “O movimento Stop Bolsonaro Mundial vem, desde junho deste ano, denunciando as atrocidades cometidas por uma gestão voltada aos interesses da elite, dos bancos e dos ricos”, afirmam os participantes.

Entre outros temas, o Stop Bolsonaro denuncia a destruição das florestas, a ausência de políticas públicas de proteção sanitária, a insegurança alimentar, o negacionismo com relação à covid-19 e a submissão ao capital estrangeiro.

A jornada terá presença nas ruas e nas redes. No evento virtual, das 8h às 20h (horário de Brasília), haverá debates e entrevistas que abordarão temas como as eleições norte-americanas e os possíveis reflexos no Brasil, o meio ambiente e as eleições municipais.

A programação completa será divulgada nas redes sociais do Stop Bolsonaro, nos próximos dias.

 

*Com informações do Brasil de Fato