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Abaixo-assinado tenta pressionar Lula para retirar apoio à denúncia contra Israel em Haia

Documento assinado por dezenas de empresários e figuras públicas, muitas delas ligadas a grupos sionistas, afirma que ação militar de Israel em Gaza não pode ser caracterizada como ‘genocídio’.

Um grupo de figuras públicas brasileiras, muitas delas ligadas a grupos sionistas, organizou um abaixo-assinado no qual critica a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de apoiar o processo apresentado pela África do Sul na Corte Internacional de Justiça (CIJ), no qual se acusa o Estado de Israel de cometer um genocídio contra os palestinos na Faixa de Gaza.

O documento divulgado nesta sexta-feira (19/01) é endereçado ao próprio mandatário e alega que “não é a percepção geral dos brasileiros de que Israel esteja cometendo genocídio” em Gaza.

Em outro trecho, o texto diz que “reconhece o sofrimento da população local”. Porém, não há menção às estatísticas apresentadas pelas autoridades locais e organismos de direitos humanos, que já contabilizam mais de 25 mil civis falecidos, equivalentes a mais de 1% da população local – estimada em 2,3 milhões de pessoas –, entre os quais mais de 10 mil são crianças.

No segundo parágrafo, onde o abaixo-assinado critica a acusação sul-africana, se utiliza o argumento de que “genocídio, por definição, implica a intenção de exterminar pessoas com base em nacionalidade, raça, religião ou etnia”.

O próprio texto, em seu conjunto, não menciona uma vez sequer a palavra “palestinos” ou faz qualquer reconhecimento à existência desse povo – usa-se somente o termo “população local”.

O documento faz fortes criticas ao Hamas, apontado como principal responsável pela crise humanitária em Gaza, ao alegar, entre outras coisas, que “o conflito teve início com um ataque terrorista do Hamas, que declaradamente busca a eliminação de Israel e de seu povo”.

Entre os signatários do abaixo-assinado, estão nomes como Luiza Trajano, presidente do conselho de administração da Magazine Luiza; Natalia Pasternak, microbiologista; Artur Grynbaum, vice-presidente do conselho do Grupo Boticário; Ellen Gracie, ex-ministra do Supremo Tribunal Federal; Fabio Coelho, presidente do Google Brasil; e Claudio Lottenberg, presidente do conselho da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein e da Confederação Israelita do Brasil (Conib).

Leia também: Defensora do genocídio e da censura, CONIB é inimiga da democracia

Histórico do caso

No final de dezembro passado, o governo da África do Sul apresentou a petição à CIJ acusando Israel de descumprir a Convenção de Prevenção e Punição do Genocídio de 1951, ao considerar que a atual ofensiva militar contra os palestinos residentes na Faixa de Gaza, que já matou mais de 1% da população local, configura um crime de genocídio.

No dia 10 de janeiro, o presidente Lula, por meio de uma nota do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, manifestou seu apoio à iniciativa do governo sul-africano.

Desde então, o governo brasileiro é acusado de antissemitismo por grupos sionistas, apoiadores da ofensiva de Israel em Gaza.

Porém, a postura de Lula também reúne apoiadores: nesta quarta-feira (17/01), um grupo de ex-ministros, intelectuais, parlamentares e ativistas dos direitos humanos enviaram uma carta aberta ao presidente e ao chanceler Mauro Vieira defendendo o governo brasileiro.

Este outro manifesto conta com o apoio de nomes como Paulo Sérgio Pinheiro, ex-ministro da Secretaria de Estado de Direitos Humanos; a professora Marilena Chaui; e o jornalista Breno Altman.

Leia o abaixo-assinado na íntegra:

Prezado Presidente Luiz Inácio Lula da Silva,

Nós, cidadãos preocupados, expressamos nosso descontentamento com a decisão do governo brasileiro de apoiar a ação da África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça. Compreendemos a complexidade da situação em Gaza e o sofrimento da população local. No entanto, é imperativo avaliar todos os aspectos antes de endossar tal iniciativa, principalmente quando se trata da séria acusação de genocídio.

Genocídio, por definição, implica a intenção de exterminar pessoas com base em nacionalidade, raça, religião ou etnia. Não acreditamos que seja sua visão ou a percepção geral dos brasileiros que Israel tenha tal objetivo. Pelo contrário, reconhecemos que o conflito teve início com um ataque terrorista do Hamas, que declaradamente busca a eliminação de Israel e de seu povo.

O Hamas utiliza civis como escudos humanos e mantém reféns inocentes, o que contribui significativamente para a complexidade e gravidade da situação em Gaza. Ao apoiar o pedido da África do Sul, o Brasil pode inadvertidamente reforçar uma visão distorcida dos eventos, simplificando uma realidade complexa.

Instamos, portanto, uma reconsideração desse apoio e a adoção de uma abordagem justa e equilibrada. Enquanto buscamos aliviar o sofrimento em Gaza, é crucial pressionar não apenas Israel, mas especialmente o Hamas, para que cesse o uso de escudos humanos e liberte os reféns. A responsabilidade pela situação deve ser atribuída a todas as partes envolvidas, sem acusações infundadas, como a de genocídio praticado por Israel.

Apelamos por uma atitude que promova a verdade, a justiça e um ambiente propício para negociações de paz duradouras.

Assinam: Charles Laganá Putz, Betânia Tanure, Bruna Lombardi, Claudia Sender Ramirez, Ellen Gracie, Emilia Buarque, Luiza Helena Trajano, Natalia Pasternak, Patricia Rieper Leandrini Villela Marino, Sonia Hess, Marco Antonio Suplicy, Cecilia Dale, Marcello Brito, Malvina Muszkat, Bernardo Parnes, Maria Elena Cardoso Figueira, Christian Lohbauer, Susana Muszkat, Leonardo Viegas, Tania Casado, Ingrid Frare, Artur Grynbaum, Monica Rosenberg, Carlos Alberto Júlio, Fabio Coelho, Rubens Panelli Junior, André Magalhães Pinto, Marco Antônio Tofanell, José Jacobson Neto, Claudio Raupp, Mario Anseloni, Cassiano Scarambone, Oscar Vaz Clarke, Milton Longobardi, Roberto Oliveira Lima, Rômulo de Mello Dias, Sergio de Nadai, Paulo Fagundes de Lima, João Olyntho, Roger Ingold, Pedro Pace, Marcos Gouvêa de Souza, Roberto Giannetti da Fonseca, Paulo Kakinoff, Armando Henriques, Humberto Pandolpho, Antonio Rios,Carlos Foz, Handerson Castro, Milton Isidro, Sidney Klajner, Cesar Alberto Ferreira, Helio Ribeiro Duarte, Abramo Douek, Manoel Conde, Leon Tondowski, Georges Schnyder, Fernando Terni, Wilson Roberto Levorato, Gil Morgensztern, Walter Schalka, Paulo Meirelles, Piero Minarde, Rodrigo Abreu, Patrice Etlin, Alex Szapiro, Juarez José Zortéa, Sergio Cipovicci, João Rodart, Israel Aron Zylberman, Valmir Pedro Rossi, João Pedro Paro Neto, Marcos Knobel, Alexandre Senra, Jorge Cavalcanti de Petribú, Guilherme de Noronha Dale, Claudio Lottenberg, Norberto Birman, Angelo Augusto de Campos Neto, Alexandre Foschine, Avi Gelberg, Raul Doria, Roberto Klabin, Sergio Degese, Rui Aquino, Ricardo Bloj, Thomas Brull, Renato Velloso, Francisco Carlos Mazon,  Claudio Carvalho, Helio Rotenberg, Wilson Ferreira Jr, Sergio Zimerman, Dirley Pingnatti Ricci, Antonio Rubens Silvino, Milton Steagall, Armando Aguinaga, Lowndes de Souza Pinto, Robert Wong, João Alceu Amoroso Lima, Welder Motta Peçanha, Fernando Biancardi Cirne, Refuah Shlêma, Kol Hakavod, Jean Grinfeld, Thais Blucher, Luiz Paulo Grinberg, Luiz Paulo de Azevedo Barbosa, Angelo Tadeu Derenze,Filinto Moraes, Marcelo Fernandes, Fatima Zorzato, Daniel Méndez, General Francisco Carlos Modesto, Moises Cohen, Gilson Finkel, Renato Veloso, Dorival Dourado, Marcelo Araujo, Fábio Colletti Barbosa.

*Opera Mundi

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Após discurso negacionista de Bolsonaro, médicos lançam abaixo-assinado contra CFM

“Acompanhamos estarrecidos uma parte da categoria médica que ignora os efeitos das ações nefastas do atual governo federal”, diz trecho da nota.

Com o título “Este Conselho Federal de Medicina (CFM) não nos representa”, um grupo de médicos organizou um abaixo-assinado contra a entidade, após as declarações negacionistas e de caráter golpista de Jair Bolsonaro (PL).

As afirmações descabidas ocorreram durante um evento promovido pelo CFM, realizado na quarta-feira (27).

“Incrédulos e envergonhados, tomamos conhecimento da solenidade ocorrida em 27 de julho de 2022, na sede do CFM, na qual o presidente da República, acompanhado do ministro de estado da Saúde (graduado em medicina), explicitamente e diante de dezenas de médicos ridicularizou a pandemia e desprezou todos os que com ela perderam a vida (inclusive muito médicos e profissionais de saúde), criticou as normas éticas e valores científicos da medicina e chegou ao cúmulo de se vangloriar de não ter sido vacinado contra Covid-19 e estar vivo. Isso feito, sem que fosse interrompido ou questionado, em pleno século XXI, por sequer um dos médicos ali presentes”, destaca um dos trechos.

“Acompanhamos estarrecidos uma parte da categoria médica que ignora os efeitos das ações nefastas do atual governo federal, que provocaram agravamento da pandemia, aumento da fome e reduziram as perspectivas de futuro para grande parte dos brasileiros e brasileiras, com impacto significativo para população mais vulnerável”, diz outro trecho do documento, que já conta com mais de mil assinaturas.

Veja a íntegra da nota pública:

Somos médicos e médicas cuja conduta é orientada por normas éticas e evidências científicas que norteiam nossa prática, que devem ser seguidas e respeitadas pelos órgãos da classe e sociedades representativas. Apoiamos o estado democrático de direito e repudiamos fortemente posturas racistas, homofóbicas, misóginas e que ridicularizam minorias.

Incrédulos e envergonhados, tomamos conhecimento da solenidade ocorrida em 27 de julho de 2022, na sede do CFM, na qual o presidente da República, acompanhado do ministro de estado da Saúde (graduado em medicina), explicitamente e diante de dezenas de médicos ridicularizou a pandemia e desprezou todos os que com ela perderam a vida (inclusive muito médicos e profissionais de saúde), criticou as normas éticas e valores científicos da medicina e chegou ao cúmulo de se vangloriar de não ter sido vacinado contra Covid-19 e estar vivo. Isso feito, sem que fosse interrompido ou questionado, em pleno século XXI, por sequer um dos médicos ali presentes.

Este CFM defende posturas anticientíficas e com viés político, dando apoio a tratamentos que já foram amplamente estudados e cuja ineficácia é comprovada pelos maiores e mais reconhecidos centros de pesquisas médicas do mundo. Há inúmeros estudos que demonstram a ineficácia dos nomeados “tratamentos precoces”. Diversas sociedades médicas já se posicionaram em relação a esse tema e este CFM permanece irredutível na sua jornada anticientífica, apesar de todas as evidências contrárias.

Acompanhamos estarrecidos uma parte da categoria médica que ignora os efeitos das ações nefastas do atual governo federal, que provocaram agravamento da pandemia, aumento da fome e reduziram as perspectivas de futuro para grande parte dos brasileiros e brasileiras, com impacto significativo para população mais vulnerável. O mesmo governo que reiteradamente atenta contra as instituições e a democracia.

É importante dizer à sociedade civil que muitos médicos e médicas desse país veementemente reprovam o que ocorreu nessa solenidade festiva em que aplausos e sorrisos ignoraram o enorme sofrimento do povo brasileiro.

Por isso defendemos o resgate do CFM como órgão em defesa da ética, da vida e dos preceitos científicos. Que represente verdadeiramente a categoria médica e a sociedade.

Este CFM não nos representa!

*Com Forum

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Advogados renomados cobram renúncia de Bolsonaro: “Basta, genocida: renuncie”

Foi lançado neste sábado (20/3) o abaixo-assinado “Basta, genocida: renuncie”, que pede que o presidente Jair Bolsonaro abandone o cargo pelo modo como está conduzindo o combate à pandemia da Covid-19. A peça é assinada por alguns dos mais renomados nomes do Direito brasileiro.

“Quando um presidente da República vilipendia suas mais altas atribuições, quando tripudia sobre o sofrimento de quase 300.000 famílias enlutadas, quando escarnece a dor de milhares de adoentados, quando viola sistematicamente dos os princípios republicanos do Estado de Direito, é preciso dizer basta, genocida: renuncie”, diz o documento.

O abaixo-assinado contou com a adesão de diversos advogados. Entre eles, Antônio Claudio Mariz de Oliveira, Dora Cavalcanti, Eleonora Rangel Nacif, Pierpaolo Cruz Bottini, Sergio Renault, Marco Aurélio de Carvalho, Augusto Arruda Botelho e Gisele Cittadino, além da desembargadora aposentada Kenarik Boujikian.

Abrigado na plataforma Change.org, o abaixo-assinado tem a intenção de pressionar o Congresso Nacional a criar condições políticas para a renúncia do presidente da República e já conta com mais de mil adesões.

Assinam: Antônio Claudio Mariz de Oliveira, Sebastião Botto de Barros Tojal, Igor Tamasauskas, Pierpaolo Cruz Bottini, Sérgio Renault, Marco Aurélio de Carvalho Otacílio Lourenço de Souza, Gisele Cittadino, Márcio Tenenbaum, Luiz Fernando Sá e Souza Pacheco, Jorge Messias, Fabiano Silva dos Santos, Jader Marques, Luciana Boiteux, Angelita da Rosa, José Augusto Rodrigues Jr., Luzia Paula Cantal Marcelo Cattoni, Maurício Vasconcelos, Roberto Tardelli, Gabriela Gastal, Luciano Rollo Duarte, Michel Saliba, Pedro Serrano, Larissa Ramina, Hélio Freitas C Silveira, João Ricardo Dornelles, Otavio Pinto e Silva, Simone Haidamus, Alessandra Camarano Martins, Anna Candida Serrano, Pedro Martinez, Marcus Edson de Lima, Vera Lúcia Santana Araújo, Flávio Kendi Hiasa, Maíra Coraci Diniz, Laio Correia Morais, Evelyn Melo Silva, Samara Castro, Antonio Pedro Melchior, Vitor Marques, Juliana Neuenschwander Magalhães, Guilherme Lobo Marchioni, Ana Amélia Mascarenhas Camargos, Taiguara Libano Soares e Souza, Pedro Carriello, Anderson Lopes, Aldimar de Assis, Pietro Alarcón, Margarete Pedroso, Thayná Jesuina França Yaredy, Celso Antônio Bandeira de Mello, Weida Zancaner, Roberto Lopes Telhada, Alberto Zacharias Toron, Eleonora Rangel Nacif, Augusto Arruda Botelho, Dora Cavalcanti, Otávio Pinto e Silva, Antônio Carlos de Almeida Castro – Kakay, Marcos Augusto Perez, César Caputo, Guimarães, José Paulo Moutinho Filho, Edward Carvalho, Maria Julia de Castro Herklotz, Vera Helena Bonetti Mossa, Carlos Alberto Ferreira Martins, Silvio, Eduardo de Assis Pacheco Lancellotti, Maria Julia de Castro Herklotz, Joel Cornelli, Gisele Ricobom, Renato Anelli, Ana do Amaral Mesquita, Adriana de Carvalho Mendes, Kenarik Boujikian, Valéria Simões Lira.

*Com informações do Conjur

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“tenho que ficar na sombra”, diz Dallagnol, na clandestinidade, promovendo abaixo-assinado pela prisão Lula

Procurador da Lava Jato colocou colega como “laranja” para dar ordem a ONG e criar ação contra decisão do STF que poderia garantir liberdade a Lula. Pouco mais de uma semana depois, ex-presidente foi preso.

O ódio e o desejo de ver o ex-presidente Lula atrás da grade nutrido por Deltan Dallagnol foi muito além de um Power Point mal feito apresentado à imprensa. Novas conversas divulgadas nesta segunda-feira (12) pelo site The Intercept revelam que o procurador chefe da Lava Jato agia “nas sombras” para mobilizar grupos de direita, criando campanhas para pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) em qualquer decisão que pudesse beneficiar o líder petista.

Oito dias depois do STF conceder a Lula salvo-conduto para que ele, já condenado em segunda instância no caso do triplex do Guarujá, não fosse preso até o julgamento de seu habeas corpus preventivo, marcado para 4 de abril de 2018, Dallagnol acionou a procuradora Thaméa Danelon mandado que ela entrasse em contato com movimentos de direita para criar abaixo-assinado a favor da prisão em segunda instância.

“Se Vc topar, vou te pedir pra ser laranja em outra coisa que estou articulando kkkk”, gracejou Dallagnol, em março de 2018, para a procuradora, antes de fazer o pedido.

“Um abaixo assinado da população, mas isso tb nao pode sair de nós… o Observatório vai fazer. Mas não comenta com ng, mesmo depois. Tenho que ficar na sombra e aderir lá pelo segundo dia. No primeiro, ia pedir pra Vc divulgar nos grupos. Daí o pessoal automaticamente vai postar etc”, ordenou o procurador.

O Observatório Social é uma organização de atuação nacional sediada em Curitiba que se diz “em favor da transparência e da qualidade na aplicação dos recursos públicos”

Satisfeito com a repercussão, Dallagnol escreveu a Danelon: “Temos que cuidar pra não parecer pressão. Se não estivéssemos na LJ, o tom seria outro kkkkk. Ia chutar o pau da barraca rs. Depois chutava a barraca e eles todos tb kkk”. A procuradora subiu vários tons. “Eu colocava todos na barraca e metralhava kkkk”.

O abaixo-assinado criado pela “Ong” foi divulgado por Dallagnol em suas redes sociais um dia depois. Pouco mais de uma semana depois, no dia 7 de abril de 2018, Lula foi preso pela Lava Jato, com direito a comemoração de Moro e de procuradores da força-tarefa.

https://www.facebook.com/deltandallagnol/posts/1730559550321080

 

 

*Com informações da Forum