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Desemprego cai para 7,5% em novembro, menor taxa desde fevereiro de 2015

Taxa de desocupação tinha ficado em 7,6% no trimestre móvel terminado em outubro. Renda avança 3,8% em um ano. Em um ano, foram geradas 815 mil postos, entre formais e informais.

Com mais um avanço no total de empregados, que voltou a registrar recorde, acima de 100 milhões de pessoas, a taxa de desemprego ficou em 7,5% no trimestre móvel encerrado em novembro, ante os 7,6% registrados no trimestre até outubro, informou nesta sexta-feira o IBGE, ao divulgar a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

A taxa é a menor desde o trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2015, quando ficou também em 7,5%. Para trimestres móveis encerrados em novembro é a menor desde 2014, quando estava em 6,6%.

No trimestre móvel anterior, terminado em agosto, a taxa ficou em 7,8%. Um ano antes, em igual período de 2022, a taxa de desemprego foi de 8,1%.

  • A melhora no mercado de trabalho foi puxada pelo aumento de 0,8%, em um ano, no total de empregos. A população ocupada atingiu 100,5 milhões, renovando o recorde histórico, com 815 mil pessoas a mais do que no trimestre móvel até novembro de 2022.
  • O destaque nesse crescimento foi o número de empregados com carteira assinada no setor privado, que chegou a 37,7 milhões, indicando a criação de 935 mil postos em um ano.
  • Com a alta, a população com carteira assinada no setor privado se aproximou do recorde máximo da série histórica da Pnad
  • Contínua, registrado no segundo trimestre de 2014, quando ficou em 37,8 milhões de trabalhadores.
  • A população desocupada, que não está trabalhando, mas busca ativamente por uma vaga, ficou em 8,2 milhões, 539 mil pessoas a menos do que no trimestre móvel até novembro de 2022.
  • É o menor número de pessoas na fila do desemprego desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2015, quando havia 8,15 milhões de pessoas nessa condição.

 

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Lewandowski: se plenário demorar a decidir sobre anulações na Lava Jato, eu decido

Moro, com sua Lava Jato, pode sofrer a mais dura e definitiva derrota no Supremo Tribunal Federal (STF) nas próximas semanas.

Lewandowski afirmou que, se o plenário da Corte “demorar muito” para analisar os pedidos de anulação de condenação com base no processo de Aldemir Bendine, ele poderá “decidir sim ou não”, individualmente, sobre pedidos semelhantes.

No dia 28 de agosto, a 2ª Turma do Supremo acatou um pedido de Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, para anular a condenação da primeira instância, em razão de ele ter sido obrigado a apresentar seu memoriais ao mesmo tempo que os delatores – a forma correta juridicamente seria a defesa falar por último.

Com base nessa decisão, Lewandowski já recebeu quatro pedidos de cancelamento de condenação baseados na mesma lógica. O ministro disse nesta terça-feira 17 que, por ora, não pretende tomar decisões sobre os pedidos já realizados. “Vou aguardar um pouquinho, não sei se o plenário vai pautar. Vamos aguardar“, declarou, segundo reportagem da Folha.

Relator da Lava Jato no STF e integrante da Primeira Turma, o ministro Edson Fachin submeteu o caso ao plenário da corte. Ainda não há data para o julgamento.

Se o Supremo, pelo seu plenário, estiver na iminência de examinar essa questão, não há porque eu me antecipar. Há várias questões, mas vai depender do meu convencimento. Se demorar muito, eu vou decidir sim ou não [sobre os pedidos de anulação]”, afirmou ainda Lewandowski.

Também nesta terça-feira 17, o ministro Gilmar Mendes disse que pretende levar para julgamento até novembro o habeas corpus em que a defesa de Lula acusa o ex-juiz e hoje ministro Sergio Moro de atuar com parcialidade no caso que levou o ex-presidente à prisão. “Outubro, novembro a gente julga isso, ainda não tem data”, disse Gilmar.

 

 

*Com informações do 247