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Após falar que país ‘está quebrado’, Bolsonaro convoca reunião de emergência

Ministro interrompeu férias para participar de encontro. Economistas criticaram declaração do presidente.

Um dia depois de afirmar que o ‘Brasil está quebrado’ e que não consegue fazer nada, o presidente Jair Bolsonaro convocou uma reunião com ministros. O titular da Economia, Paulo Guedes, interrompeu as férias para ir ao encontro no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira. Outros 16 ministros também foram chamados.

A declaração de Bolsonaro foi feita em conversa com apoiadores ontem. O presidente culpou a pandemia de Covid-19 e a imprensa, que, segundo ele, teria “potencializado” o coronavírus, por promessas não cumpridas em seu governo.

Citou especificamente o Imposto de Renda. Durante a campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro prometeu isentar o IR de quem ganha até R$ 5 mil. Hoje, o limite de isenção é de R$ 1.903,98. No fim de 2019, propôs uma elevação para R$ 3 mil, mas o plano também não foi adiante.

Mas foram várias as promessas não cumpridas. Eleito com um programa econômico liberal e reformista, Bolsonaro não conseguiu aprovar reformas estruturais para além das mudanças nas regras de aposentadoria, em 2019.

Tem tido dificuldades para fazer privatizações e controlar as contas públicas. Também pretendia substituir o Bolsa Família por um benefício de valor maior e mais abrangente, batizado de Renda Brasil e depois de Renda Cidadã. Sem espaço fiscal, a ideia não avançou.

Faltam recursos também para investir em obras públicas, outro plano que enfrenta limitações para sair do papel.

Vários economistas criticaram a declaração do presidente. Disseram que o país vive uma situação de crise fiscal grave, que pode levar à insustentabilidade da dívida pública. Mas está longe de estar quebrado.

Os economistas disseram ainda que cabe ao governo articular com o Congresso a aprovação das reformas necessárias para tirar o país da crise.

 

*Com informações de O Globo

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Brasil não cumpre prazo para pagar parcela de aporte ao Banco do BRICS

A data limite para o pagamento para o Novo Banco de Desenvolvimento, criado pelo BRICS, era até o último domingo (3). O governo brasileiro recebeu alertas sobre o prazo, mas as ignorou.

O governo brasileiro não efetuou o pagamento da penúltima parcela de US$ 292 milhões (cerca de R$ 1,54 bilhão) para o aporte de capital no NDB (Novo Banco de Desenvolvimento), a instituição financeira criada pelos cinco países do grupo do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

A verba para o pagamento da parcela da dívida com NDB ficou de fora do projeto de lei que foi votado para remanejar despesas do Orçamento de 2020 e atender a demandas de obras de interesse do governo e emendas de parlamentares, de acordo com o Estadão.

Porém, no fim do ano, o argumento para votar correndo o texto, foi o de que o governo precisava honrar os seus compromissos com organismos multilaterais e não podia ficar com a imagem prejudicada na comunidade internacional. Ainda assim, a parcela não foi paga, e não foi por falta de aviso.

O ex-secretário Especial de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Marcos Troyjo enviou um ofício aos ministros Paulo Guedes (Economia), Walter Braga Netto (Casa Civil) e ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sinalizando que a data limite estava próxima, mas não teve sucesso.

Diante da dívida, o BRICS por determinação contratual, terá de comunicar às agências de classificação de risco, detentores de títulos e parceiros internacionais, o não pagamento. O Palácio do Planalto foi alertado pelo Ministério da Economia sobre o impasse.

*Com informações do Sputnik

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Rodrigo Maia é tão ou mais culpado que Paulo Guedes pelo caos econômico no país

A essência do mercado é enxergar o país, as pessoas que nele habitam, pelo lado de dentro de um balcão. Por isso, jamais espere de um partido de direita um projeto de país. Não há sequer um projeto de mercado, no máximo, essa gente trabalha para regulamentar o Estado para que este desregule toda e qualquer atividade comercial e transforme o país num grande camelódromo em que a lei do mais forte se instale e o caos social seja a consequência primeira.

Não foi por acaso que Zé Dirceu entrou na mira da milícia midiática que sempre entendeu que a notícia é uma mercadoria, assim como um sabonete, uma pasta de dente, um sapato ou uma bicicleta e, consequentemente, por ter a mesma linha de pensamento de um dono de birosca de sapê ou de um proprietário de shopping que pensam exatamente igual, assim como um grande industrial.

Zé Dirceu, logo no começo do governo Lula, em uma entrevista no Canal Livre na Band, fez um esboço rápido de um projeto de país a partir do próprio país, de seus cidadãos, com propostas que foram depois cumpridas com a geração de mais 20 milhões de empregos nos governos Lula e Dilma e a recuperação gradual dos salários.

O resultado foi o salário com o maior poder de compra da história, com o Brasil chegando aonde chegou, em 2014, no governo Dilma, junto a esse patamar, com pleno emprego.

O resultado de tudo isso foi uma melhora substancial na vida de todos os brasileiros e o país figurando entre as seis maiores economias do planeta, tendo um protagonismo global jamais visto.

Não se pode atribuir apenas a Aécio, o menino mimado que ficou furioso porque perdeu a primeira eleição para Dilma. Aécio foi moldado dentro do pensamento tucano, o partido moldado como se molda um armarinho ou uma loja de bugigangas, com vitrines atraentes, saldão e mercadorias com todo tipo de preço e gosto.

Quando Zé Dirceu falou em zerar o déficit habitacional, manter uma base econômica com reservas cambiais, entre outras propostas, os jornais no dia seguinte explodiram em ataques a ele, mas principalmente ao PT. E, ao invés de dizer que o PT tinha um projeto de país, a mídia mercadológica sapecou de maneira uniforme e unânime, que o PT tinha um projeto de poder e que sonhava se perpetuar no comando do país a partir do projeto.

Na verdade, esta foi uma conclusão lógica de quem sabia que, com tal objetivo, o PT conseguiria dar rumo ao país, organizar as instituições do Estado e promover oportunidades a todo e qualquer cidadão brasileiro.

Para essa pequena, média e grande burguesia do Brasil, isso é o insulto dos insultos. Um país para essa gente começa a partir da banca promocional, mas sobretudo que a sonegação seja a maior fonte de lucro, exigindo que o Estado promova o mercado e não o contrário e abandone toda e qualquer linha de pensamento em que o país seja visto a partir de seus cidadãos.

Por isso, Rodrigo Maia, o maior propagandista e que mais trabalhou pelas reformas tanto de Temer quanto de Bolsonaro, aparecia na mídia como quem tinha na manga todo o cálculo econômico do arrocho e da desregulamentação que as leis trabalhistas gerariam de benefícios, sem jamais dizer que modelo econômico seria implantado e como tais benefícios chegariam aos brasileiros.

Para ele, agora, é muito cômodo dizer o que qualquer pessoa minimamente sensata ou atenta sempre soube, que Paulo Guedes, assim como qualquer neoliberal, que já assumiu o comando da economia brasileira, é uma fraude, é uma mentira grosseira que sempre esteve a serviço do modelo econômico herdado da escravidão em que o futuro e as perspectivas de melhora da população ficariam por conta de cada um, como é regra primeira do pensamento mercadológico, seja ele de um monetarista, seja ele do lápis que se tira de trás da orelha e se rabisca o cálculo do lucro num papel de embrulho.

A fala entre esses dois universos, pode se diferenciar, mas o objetivo e a maneira de operar essa forma rude de economia, é a mesmíssima.

Então, quando Maia diz agora que está esperando Guedes cumprir 10% do que prometeu, como se a economia de um país dependesse de um condão mágico do ministro da economia e não de um pensamento de nação, dá a nós o direito de perguntar ao mesmo Maia, que sempre se comportou como um escapulário dos banqueiros, aonde está o 1% daquilo que ele prometeu quando comandou, na Câmara dos Deputados, as reformas que prometiam transformar o Brasil no céu a partir de supostas técnicas de mercado, que nunca existiram e jamais existirão, porque mercado é, por si só, selvageria. E, por instinto, fora da jaula, devora o primeiro que aparecer à sua frente.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Pressionado pelo STF, negacionismo de Bolsonaro fez um rabisco às pressas do plano de vacinação

Bolsonaro não quer saber de entrar num furdunço com o STF. Ele já sente que sua musculatura não tem tonicidade para tanto. Diante de uma avalanche de críticas, o negacionismo de Bolsonaro teve que enfiar a viola no saco, porque junto com a tragédia sanitária que ocorre no Brasil, a FDA (Anvisa americana) que aprovou o uso emergencial da vacina Pfizer contra a Covid-19, e a vacinação nos EUA começará ser feita em massa na próxima semana.

Junte tudo isso, incluindo a mídia que apoiou Bolsonaro e que, hoje, o chama de patife, para que um plano emergencial de vacinação no Brasil, exigido pelo STF, fosse colocado na mesa.

No tal plano de vacinação de Bolsonaro há detalhamento sobre os procedimentos da campanha, o que eles não têm, é a vacina, somente a promessa de que terão. E quando falamos “eles”, estamos falando de Bolsonaro, o verdadeiro ministro da Saúde e seu porta-voz, o general Pazuello, aquele mesmo que disse que, Bolsonaro manda e ele obedece.

Seja como for, a sorte dos brasileiros foi lançada. Bolsonaro, cada vez mais tomado por preocupação com as denúncias de uso das instituições do Estado na defesa dos crimes do clã, não consegue dar conta de tudo e, com isso, a pressão política sobre sua cadeira atinge limites inéditos que militante bolsonarista nenhum, dentro do governo, tem como ajudar a defendê-lo, pois a deterioração política do país já é gritante e o Brasil, além de enfrentar uma pandemia, patina, derrapa e cai numa poça econômica criada pelo neoliberalismo pandêmico de Paulo Guedes.

Pazuello fala em gastar R$ 20 bilhões com a vacinação, um troco miúdo diante de quase R$ 2 trilhões de reservas deixadas por Lula e Dilma, o mesmo PT que a mídia se associou a Bolsonaro e a Moro para que o partido não voltasse a governar o país.

A mídia, por sua vez, cada vez mais alimenta o governo Bolsonaro a conta-gotas, deixando-o cada dia mais enfraquecido sem querer derrubá-lo, porque falta peça de reposição no almoxarifado do lixo reciclado da direita.

A questão central é que Bolsonaro jura já ter fechado contrato com 300 milhões de doses da vacina, com um pequeno, mas gigantesco detalhe, não apresentou data para a entrega da encomenda.

Diante de mais de 180 mil vítimas de Bolsonaro, a molecagem em distribuir o “kit Covid” contendo cloroquina como carro chefe, parece, como tudo indica, chegou ao fim, não por sua vontade, mas apesar dela.

A conferir

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro já não governa mais, sofreu impeachment cordial

Bolsonaro já não governa mais, isso seria fatal, porque, afinal, nunca de fato teve interesse em governar o país e sim governar na base da manipulação das instituições do Estado que podem alcançar, através da lei, seu clã envolvido até o pescoço com vários tipos de contravenção e corrupção.

Outro ponto que toma a preocupação de Bolsonaro é a questão do racismo em que ele gasta boa parte do seu tempo pensando como pode prejudicar os negros. O uso da Fundação Palmares para vomitar seu ódio contra os negros foi um canal possível que ele encontrou, mas certamente, gostaria de ter mais espaço para segregar e disseminar ódio contra negros e índios.

Linkado com a questão que envolvem os índios e quilombolas está também uma verdadeira obsessão pela garimpagem ilegal e a grilagem, como ele próprio confessou que herdou isso do DNA do pai.

Sobre a questão da governabilidade, Bolsonaro já havia sofrido uma desobediência generalizada dos governadores quando o STF determinou que a forma como os estados trabalhariam pela prevenção e tratamento da Covid-19, seria independente do governo federal porque chegou à conclusão de que Bolsonaro é um psicopata com impulso genocida capaz de dizimar, com o seu ódio ao humano, pelo menos 10% da população. Ele bem que tentou e, em parte, até conseguiu.

A elite brasileira, num segundo golpe, não elegeu Bolsonaro impunemente, quase 180 mil vidas já foram ceifadas por conta disso, que é um assunto que merece uma avaliação bem mais profunda, já que em dois golpes seguidos, com Temer e Bolsonaro, a elite mostrou que não há limite para seu instinto fascista.

Primeiro ela colocou um sujeito despido de qualquer caráter, como Temer, no lugar da primeira presidenta eleita do Brasil para, em seguida, dobrar a aposta na perversidade e apoiar Bolsonaro e comandar uma  frente dentro do judiciário que condenasse e prendesse Lula para impedi-lo de voltar a comandar o país, em nome dos interesses seculares de uma oligarquia que, certamente, é a mais atrasada do planeta.

O resultado está aí, o Brasil hoje, no tocante às questões centrais, tem quatro comandos diferentes, tendo a mídia como ponto central. Na economia, quem apita é o mercado. Paulo Guedes não é simplesmente um Chicago Boy do pinochetismo tardio, ele é, sobretudo, um office boy dos banqueiros e grandes rentistas que são também grandes empresários.

O Congresso é outro regulador que entra cada vez mais na seara do executivo para que prossiga com as boas e péssimas pautas para o país, independente da vontade do presidente da República.

Do lado negativo, as reformas, do positivo, o auxílio emergencial que salvou muita gente da fome, mas principalmente a economia que foi salva de um caos ainda mais avassalador.

O STF, o mais sensível aos mandos e desmandos da mídia brasileira, mostrando que tem canela de vidro diante da pressão dos telejornais da Globo, segue rigorosamente as ordens cochichadas pelos Marinho, através de seus comentaristas, jornais e também pelo seu Instituto Innovare.

Já os governadores tratam isso de uma maneira autônoma que caracteriza a própria agenda conservadora ou progressista, o que faz com que Bolsonaro perca qualquer ascensão sobre o grosso das questões que envolvem estados e municípios. E com algumas exceções como o lambe-botas, Romeu Zema, cada um age, sobretudo na pandemia, de acordo com as necessidades de seu estado.

Agora, parece que todos se uniram, governadores, STF, Congresso e mercado a partir da imunização contra a Covid-29, que já ocorre na Rússia e Reino Unido, e o anúncio de Dória de que iniciará a vacinação em 25 de janeiro de 2021 com a CoronaVac, uma parceria do Butantan com a China que acabou por expor toda a irresponsabilidade de Bolsonaro que vinha tentando fugir do compromisso de vacinar o povo brasileiro.

A reunião de Pazuello com os governadores e não dos governadores com Pazuello para tratar da vacinação do povo, mostra que Bolsonaro não comanda mais o país, mas sim é comandado por uma junta institucional que promoveu, em certa medida, o seu impeachment cordial.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Miriam Leitão diz que Bolsonaro é risco de vida para os brasileiros, mas não diz que estiveram juntos para golpear Dilma

Como chegamos a Bolsonaro? Ele não virou presidente sem um filão de aspectos que o colocaram na cadeira da presidência.

Miriam Leitão quer falar do monstro, mas foge de analisar a receita que deu nesse monstro como presidente, que é um risco de vida para todos os brasileiros, exceto para seus filhos.

Diz Mirian: “Existem governos bons, existem governos ruins e existe o governo Bolsonaro. Ele é um risco de vida. A declaração do ministro Eduardo Pazuello de que as aglomerações da campanha eleitoral não causaram aumento da pandemia no Brasil é um atentado à saúde dos brasileiros”

A pergunta que Miriam tem que se fazer é, ela e Bolsonaro estavam em lados opostos no golpe contra Dilma?

Mas Miriam não faz essa pergunta porque sabe que ela e Bolsonaro estiveram irmanados para derrubar Dilma, a primeira mulher eleita presidenta do Brasil, assim como apoia a política ultraneoliberal de Paulo Guedes como a própria família Marinho e os banqueiros que Miriam representa.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Economist: Política econômica de Guedes faz bolsonarismo evaporar

O jornal britânico The Economist deu uma grande volta para dizer que a política econômica de Paulo Guedes jogou o cavalão genocida no chão. Na verdade, o jornal reproduz o que aqui já vínhamos afirmando faz tempo.

O neoliberalismo é uma rua sem saída, sem margem para manobra e sem possibilidade de engatar uma ré.

Qualquer brasileiro de bom senso sabe que o neoliberalismo não passa de uma crença surda, burra e cega, que, num primeiro momento, traz aos mais ricos a ilusão de que vão ganhar muito, tirando o Estado da construção de um processo virtuoso, somado à perda de direitos e da capacidade de compra do salário dos trabalhadores.

Na lógica do liberalismo, o menos vale mais. E o resultado é esse que o Economist dá uma longa volta para anunciar que o posto Ipiranga é um buraco sem fundo, uma mentira, uma trapaça, uma granada que Guedes colocou no bolso do Estado brasileiro e, consequentemente, a tal economia de mercado, que é outra ilusão no Brasil, abriu o bico e está com meio palmo de língua para fora.

Para piorar, o Brasil tem recessão com inflação. Mas não só isso, para os pobres, há o que existe de pior, a hiperinflação dos alimentos. Pobres e novos pobres criados por Temer e Bolsonaro que foram jogados na insegurança dos bicos e na incapacidade de adquirir crédito para consumo, já que não têm segurança de emprego formal para assumir compromissos com prestações e outras formas de pagamento via crédito, o que piora sensivelmente o mercado interno, já em recessão.

Lógico que Bolsonaro, que é apenas um oportunista barato, soma-se a imbecis reacionários para construir um personagem que já não demanda nenhum tipo de fascínio a incautos que, no passado, deram-lhe crédito.

O resultado está aí, Bolsonaro é um morto vivo, como já dito aqui por inúmeras vezes, mas parece que, agora, até a imprensa internacional também já encomenda seu funeral como presidente.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Pra que serve o posto Ipiranga? Em cerimônia, Paulo Guedes é chamado para falar e Bolsonaro o impede

Estranhamente, em cerimônia oficial, chamaram o ministro da Economia para discursar.

Jair Bolsonaro então interveio para que Paulo Guedes não falasse. Ao que parece, agora, não é preciso perguntar mais nada para o posto Ipiranga.

Ao final, o presidente fez um afago: “nosso posto Ipiranga é insubstituível”.

Confira:

*Com informações do DCM

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Por que Guedes deverá dar explicações em caso que envolve Flavio Bolsonaro

Membros da bancada do partido Novo na Câmara dos Deputados entraram nesta terça-feira, 3, com um requerimento para que o ministro da Economia, Paulo Guedes, apresente respostas a respeito da presença de membros da Receita Federal em uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro e advogadas do filho do presidente, o senador Flavio Bolsonaro, que defendem o parlamentar no caso das rachadinhas.

A reunião foi revelada pelo colunista Guilherme Amado, da revista Época. O encontro com as advogadas Luciana Pires e Juliana Bierrenbach, que defendem Flavio no inquérito envolvendo o ex-auxiliar Fabrício Queiroz, se deu em 25 de agosto. Segundo a revista, o secretário José Barroso Tostes Neto foi chamado pelo presidente Bolsonaro para indagar-lhe se o sistema da Receita fora usado para minuciar de forma ilegal, como apontaram as advogadas, as contas do senador.

Por isso, membros do partido Novo destinaram um requerimento de informação, com a exigência de explicações de Guedes sobre a atuação de seu secretário de Receita. Baseados no regimento da Câmara, Tiago Mitraud (MG), Paulo Ganime (RJ), Marcel van Hatten (RS), Vinícius Poit (SP), Adriana Ventura (SP), Alexis Fonteyne (SP), Gilson Marques (SC) e Lucas Gonzalez (MG) requerem que o ministro “apresente as respostas, por escrito, no prazo de trinta dias, sob pena de crime de responsabilidade”. “Busca-se esclarecer se foram tomadas providências no âmbito do Ministério da Economia, já que as advogadas teriam relatado fatos criminosos praticados no âmbito da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, órgão que integra sua estrutura básica”, diz o documento. O requerimento aguarda parecer da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

Em entrevista a VEJA, Mitraud afirma que o pedido reafirma a necessidade do parlamento em ter explicações concretas sobre o uso da Receita para finalidades políticas por parte do presidente. “Se comprovado, é um fato bastante grave e precisa ser apurado. Contatamos o Ministério da Economia porque a Receita Federal está sob a tutela do órgão e é fundamental, por parte do Legislativo, que exerçamos o papel de fiscalização”, afirma ele.

“Por isso, requeremos ao ministro Paulo Guedes informações sobre essa possível participação de membros da Receita nessa reunião. O Executivo tem obrigação de esclarecer demandas dos parlamentares.” Segundo ele, a possível instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) se arrastaria por causa da suspensão das comissões, devido à pandemia de Covid-19.

Os deputados indagam Guedes se o ministro ou o secretário de Receita sabiam das tratativas durante a reunião, que contou com a presença, também, de Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Alexandre Ramagem, diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

O pedido também questiona se foram abertos procedimentos administrativos para apurar a acusação segundo a qual há uma “organização criminosa” instalada na Corregedoria da Receita Federal ou se existe alguma apuração sobre o vazamento de dados de contribuintes para o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf, de modo ilegal.

 

*Com informações da Veja

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Vídeo – Guedes: Se o pobre nordestino vive com R$ 200, por que pagar mais de auxílio emergencial?

Ministro da Economia diz que não trabalha com hipótese de segunda onda de coronavírus e condiciona extensão do auxílio emergencial em 2021 à aprovação de reformas.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse na manhã desta quinta (29) que sempre foi contrário ao pagamento de auxílio emergencial acima de R$ 200 porque esta é a média paga ao “pobre nordestino” quando não há crise sanitária. Para Guedes, seria um “ultraje” pagar R$ 800 ao trabalhador informal do Sul, para cobrir sua renda durante o fechamento dos serviços não essenciais, se o “pobre nordestino” sempre viveu com valor bem inferior.

“Prudentemente eu lancei R$ 200 no auxílio emergencial logo no início por duas razões. Primeira razão é que eu não podia fazer um ultraje a quem já recebia assistência social. Como é que alguém do Nordeste ia aceitar se, a partir de amanhã, só porque alguém vive no Sul e ganhava R$ 800 – não confirmados, porque é um mercado informal, ela pode autodeclarar que ganhava esse valor – por que ela [o trabalhador do Sul] vai receber receber R$ 800 [de assistência do governo] agora se um irmão pobre nordestino ganha R$ 200? Então eu tinha que botar R$ 200 [pra todo mundo]”, disse Guedes.

“E pensando também: e se a crise durar dois anos? A gente aguenta, a gente tem fôlego. Com R$ 200, R$ 250, R$ 300, nós conseguimos estender essa cobertura por mais tempo. Então dado o grau de incerteza que havia naquele momento, eu [defendi], por uma questão condicionante ética, que é não pagar mais a alguém que está em necessidade se você paga a outro esses R$ 200, então coloca igual”, afirmou o ministro.

Durante reunião virtual com a comissão mista da COVID-19 no Congresso, Guedes afirmou que o auxílio emergencial pago durante a pandemia foi um programa “extremamente bem sucedido” porque conseguiu evitar a “convulsão social” entre as camadas mais pobres da sociedade.

O auxílio no valor de R$ 600 – que pode dobrar a depender das condições da família – foi aprovado pelo Congresso, contrariando o desejo do governo, que era de pagar valor inferior. O benefício foi estendido até o fim do ano, mas no patamar dos R$ 300.

Guedes disse que o governo não trabalha com hipótese de segunda onda da pandemia. Mas que, se isso ocorrer em 2021, haveria “fôlego” para estender o auxílio emergencial, desde que o Congresso aprove as reformas do governo Bolsonaro.

“Eu digo o seguinte: nós temos fôlego para seguir até o fim do ano. Dali pra frente, é um ponto de interrogação. Se não aprovarmos as reformas, teremos de novo um enorme desafio ano que vem se voltar uma segunda onda. Se voltar uma segunda onda, o que tenho dito é o seguinte: acredite na democracia brasileira. Ela dará a resposta. Nós temos uma ação tão fulminante e decisiva quanto nós tivemos. O que não podemos é, por falta de honestidade com nossos contemporâneos, e responsabilidade com as futuras gerações, em vez de enfrentar os reais desafios orçamentários, usar essa desculpa para estender tudo isso como se não houvesse amanhã. Para isso, não contem comigo”, disse Guedes.

Contrariando cientistas, o ministro ainda afirmou que “a verdade é que só estaremos livres desse pesadelos com a vacina surgir. Enquanto isso, estaremos vulneráveis e ameaçados.”

 

*Com informações do GGN

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