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Justiça

Dino manda suspender perfis da PF e PRF de SE após pedido de doações a Bolsonaro

Em conduta ilegal, o perfil da PRF de Sergipe fez uma publicação em que pedia doações ao ex-presidente.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou a suspensão dos perfis regionais da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Sergipe em redes sociais. A decisão foi motivada pela invasão ao perfil da PRF no Instagram que pediu doações ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em movimento semelhante ao da vaquinha criada em favor do político.

Dino destacou que a publicação foi feita de forma “criminosa” e informou que uma investigação sobre o caso já foi instaurada. O ministro publicou o comunicado no Twitter, nesta quinta-feira (29).

“Em face da alegada invasão de perfil regional da PRF em Sergipe, inclusive com troca da senha, estou determinando a suspensão dos perfis regionais da PF e da PRF para análise da segurança, permanecendo somente os perfis nacionais nas redes sociais. Quanto à retirada do ar da postagem criminosa, a PRF está com providências em andamento”, informou Dino.

“Já foi instaurado Inquérito Policial na Polícia Federal em Sergipe para investigar a alegada invasão no perfil da Polícia Rodoviária Federal para postar indevida mensagem política. E a própria PRF fará sindicância interna. Luto todos os dias contra criminosos, de todos os tipos”, completou o ministro.

Publicação no perfil do Instagram da PRF de Sergipe pedia doações a Jair Bolsonaro, em conduta ilegal - Foto: Reprodução/Instagram/PRF-SE

* Tempo

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Política

“Pagou em dinheiro”: negócio de Lira confirma “caixa” descoberto pela PF

Presidente da Câmara comprou terra no interior de Alagoas com recursos em espécie administrados por assessor investigado.

Um negócio fechado por Arthur Lira com uma família do interior de Alagoas dá força às suspeitas da Polícia Federal que envolvem pagamentos de despesas pessoais do presidente da Câmara por um assessor dele investigado por desvio de dinheiro, segundo Rodrigo Rangel, Metrópoles

Como mostraram no fim de semana a revista Piauí e o jornal Folha de S.Paulo, papéis apreendidos durante a Operação Hefesto, deflagrada no início do mês para apurar fraudes na compra de kits de robótica com dinheiro do Ministério da Educação, indicam que o mesmo assessor apontado como integrante do esquema administrava um caixa usado para custear contas de Lira.

O fundo federal de onde saíram as verbas usadas para a aquisição dos kits de robótica era administrado, à época dos desvios, por gente ligada ao Progressistas, antigo PP, partido do presidente da Câmara. A PF suspeita que o esquema ia além — e incluía dinheiro desviado de outros órgãos administrados pela legenda.

Livro-caixa
Os documentos apreendidos na operação, incluindo uma espécie de livro-caixa, estavam com Luciano Cavalcante, faz-tudo de Lira, e com o motorista dele, Wanderson de Jesus. No papelório havia uma série de valores relacionados ao nome “Arthur”.

Várias das cifras indicam tratar-se, de fato, de despesas do presidente da Câmara, como contas de um hotel em São Paulo onde Lira costuma se hospedar, além de gastos com automóveis e até com sessões de fisioterapia do pai do deputado.

Mas uma delas, em especial, não deixa margem para dúvidas e revela a rotina de pagamentos de contas particulares de Lira com dinheiro em espécie: a compra, pelo presidente da Câmara, de um pedaço de terra no interior de Alagoas.

“Pagou à vista. Em dinheiro”
Entre os documentos encontrados pelos policiais com Wanderson de Jesus, o motorista, havia uma folha manuscrita na qual um casal do município de São Sebastião, a 120 quilômetros de Maceió, declara ter recebido R$ 40 mil como pagamento por uma área com cerca de 50 mil metros quadrados. À PF Wanderson declarou que fazia os pagamentos a mando de Luciano Cavalcante, o assessor de Lira para quem dirigia.

A coluna localizou, no interior alagoano, a família que vendeu a terra. Maria José Pacheco, filha de Manoel Pacheco, o homem que assina o tal recibo, confirmou que o pai vendeu a área a Arthur Lira e que o pagamento foi feito “em dinheiro”.

“O Arthur comprou, sim, uma terra do meu pai. Pagou R$ 40 mil”, disse. Indagada sobre como foi feito o pagamento, Maria José respondeu assim: “Pagou à vista. Em dinheiro”. A transação, segundo ela, ocorreu há cerca de dois anos.

Endereços de Luciano Cavalcante, o faz-tudo de Lira que foi alvo de buscas na operação deflagrada pela PF no início deste mês, foram visitados por entregadores de dinheiro que serviam ao esquema de desvio de verbas públicas e atuavam em Brasília e Maceió.

A partir da descoberta dos papéis nos quais aparecem as menções ao nome “Arthur”, a investigação subiu da Justiça Federal de Alagoas para o Supremo Tribunal Federal, onde devem correr os casos que envolvem congressistas, em razão do foro privilegiado.

Expansão de fazenda
A área comprada por Lira fica próxima a uma fazenda da qual ele já era dono — em sua declaração de bens, o presidente da Câmara diz ter recebido “metade da fazenda Pedras” por doação feita por seu pai, o ex-senador Benedito de Lira.

São Sebastião, o município onde está a propriedade, é vizinho de Junqueiro, cidade natal do pai de Arthur Lira.

O que diz Lira
Referindo-se, genericamente, aos valores listados nos documentos apreendidos pela PF, Lira disse em nota distribuída no início da semana que os recursos utilizados para o pagamento de suas despesas têm origem no salário que recebe como deputado e nos ganhos que tem como agropecuarista.

“Toda movimentação financeira e pagamentos de despesas do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, seja realizada por ele e, às vezes, por sua assessoria, têm origem nos seus ganhos como agropecuarista e na remuneração como deputado federal”, afirma a nota.

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Justiça

Dono de rádio que era afiliada a Jovem Pan é alvo de buscas da PF

Milton de Oliveira Júnior admitiu, em participação em um programa local, ter financiado os atos de 8 de janeiro,

A Polícia Federal cumpre, nesta manhã, um mandado de busca e apreensão em endereços do dono de uma rádio em Itapetininga (SP) que foi afiliada a Jovem Pan, Milton de Oliveira Júnior. Ele admitiu, durante participação em um programa local, ter financiado os atos de 8 de janeiro, diz Bela Megale, O Globo.

As buscas são realizadas Itapetininga, no interior de São Paulo, e autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal. Entre os materiais apreendidos está o celular de Oliveira Júnior.

Esta é a 13a fase da Operação Lesa Pátria, voltada para a identificação de possível financiador dos atos golpistas de 8 de janeiro.

No programa, Oliveira chegou a ironizar a possibilidade de ser preso por conta da confissão. “Se eu tiver que ser preso porque ajudei patriotas a irem para a Brasília fazer protesto contra um governo ilegítimo, que eu seja preso, não há problema nenhum. Temos que assumir os compromissos que fazemos. Não tenho medo da Justiça. Eu contribuí, deputada, se a senhora quiser eu mando no seu WhatsApp os recibos de pix, está tudo com o meu CPF”, afirmou para uma parlamentar que participou do programa.

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Justiça

Manuscrito de ex-assessor investigado coloca Arthur Lira na mira da PF

No papel estão anotados 11 pagamentos, referentes aos meses de abril e maio deste ano, com o nome “Arthur”. Despesas coincidem com gastos efetuados pelo deputado.

Um revelação bombástica publicada em reportagem de Breno Pires, no site da revista Piauí deste domingo (25), colocam o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), no centro das investigações sobre um suposto esquema de corrupção que seria comandado por seu ex-assessor Luciano Cavalcante e operado pelo motorista do auxiliar, Wanderson Ribeiro Josino de Jesus.

Em meio ao material apreendido na operação de busca e apreensão realizada no início do mês, a Polícia Federal (PF) encontrou um manuscrito dentro de um Corolla que estava na casa de Josino de Jesus que mostra uma espécie de contabilidade.

No papel estão anotados 11 pagamentos, referentes aos meses de abril e maio deste ano, com o nome “Arthur” que, segundo a PF, pode ser uma referência ao deputado, alçado por Jair Bolsonaro (PL) ao comando da Câmara, onde implantou o chamado Orçamento Secreto.

No total, segundo a reportagem os pagamentos somam R$ 265 mil. A situação complica ainda mais porque em alguns casos, os pagamento coincidem com gastos do deputado.

A reportagem cita, por exemplo, um gasto de R$ 3.652 para “Hotel Emiliano = Arthur” no dia 17 de abril. Nesse dia, os registros da Aeronáutica mostram que Lira embarou em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) para São Paulo, onde o deputado costuma se hospedar no Hotel Emiliano, localizado nos Jardins, área nobre da capital paulista.

No endereço do motorista, além do manuscrito, os agentes da PF encontraram papéis relacionados ao caso dos kits de robótica, esquema que seria operado para desvio de dinheiro público a partir de emendas do Orçamento Secreto.

*Com Forum

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PF encontra material “vasto e comprometedor” no celular de Marcos do Val

O senador bolsonarista Marcos do Val, que é alvo de investigação da PF após ter denunciado que se envolveu em uma trama golpista que envolvia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pediu licença do mandato por 115 dias. O parlamentar fez o pedido após um “mal-estar” sentido por ele na terça-feira.

Segundo a coluna Radar, da Veja, no entanto, o afastamento pode estar relacionado aos desdobramentos da operação da Polícia Federal contra ele no dia 15 de junho. Para os investigadores, a piora na saúde do senador está diretamente ligada ao “vasto e comprometedor” material encontrado no celular de Do Val. “Há de tudo no aparelho”, afirma a revista.

O senador foi destaque na mídia no início deste ano, por ter afirmado que se reuniu com Jair Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira em 2022 para arquitetar um plano de grampear Moraes, a fim de incriminá-lo e abrir uma brecha para o fechamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e um posterior golpe de Estado para a manutenção de Bolsonaro no poder. Após fazer tal confissão, o senador passou a criar diversas novas versões da mesma história, o que motivou Moraes a abrir uma investigação contra o parlamentar.

Segundo a coluna Radar, da Veja, no entanto, o afastamento pode estar relacionado aos desdobramentos da operação da Polícia Federal contra ele no dia 15 de junho. Para os investigadores, a piora na saúde do senador está diretamente ligada ao “vasto e comprometedor” material encontrado no celular de Do Val. “Há de tudo no aparelho”, afirma a revista.

*247

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Dino acionará a PF contra evangélico bolsonarista que fez ataques violentos a Lula e ao STF em podcast

O ministro da Justiça Flávio Dino anunciou nesta sexta-feira (16), em suas redes, que irá acionar a Polícia Federal contra o empresário evangélico Anderson Silva, que disparou ataques violentos em seu próprio Podcast, intitulado “Tretas e Diálogos” contra o presidente Lula (vídeo abaixo).

“Está na Bíblia a lição de Jesus Cristo, o Príncipe da Paz:. ‘Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!’ (Mateus 5:9). A frase que incita violência é anticristã. E criminosa, por isso mandarei hoje para a Polícia Federal”, diz o ministro.

https://twitter.com/FlavioDino/status/1669738724421169154?s=20

Durante o episódio, Silva afirmou que os evangélicos deveriam recorrer a Deus para enfrentar seus opositores, causando danos físicos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e desejando doenças para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao citar o Salmo 2, o pastor fez referência à crença na capacidade divina de intervir na situação dos líderes terrenos. Ele destacou a importância das orações de imprecação, nas quais os salmistas pediam a Deus para agir contra seus inimigos.

*Com 247

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Moraes ordena que a PF ouça Bolsonaro e Daniel Silveira sobre caso Do Val

Alexandre de Moraes determinou à PF que colha depoimentos de Bolsonaro e Daniel Silveira no âmbito das investigações sobre Marcos do Val, segundo o Metrópoles.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal colha depoimentos do ex-presidente Jair Bolsonaro e de Daniel Silveira no âmbito da operação que mirou o senador Marcos do Val nessa quinta-feira (15/6). Moraes acatou pedido da PF, que argumentou que os dados extraídos do celular de Do Val em fevereiro apresentam “elementos indicativos de suposta participação do referido parlamentar em associação criminosa junto de Daniel Silveira para o suposto cometimento de atos antidemocráticos”.

Na decisão obtida pela coluna, a PF representa “pela autorização de se realizar a oitiva de Daniel Lucio da Silveira e do ex-presidente da República Jair Bolsonaro quanto aos fatos expostos”.

Moraes PF Bolsonaro do Val

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Urgente: PF faz busca e apreensão em endereços do senador Marcos do Val

Ação foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e ocorre em Brasília e no Espírito Santo. As informações são do Metrópoles.

Homens da Polícia Federal (PF) cumprem na tarde desta quinta-feira um mandado de busca e apreensão contra o senador Marcos do Val (Podemos).

O pedido foi feito pela PF há algumas semanas e acolhido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

No começo do ano, Marcos do Val afirmou ter tratado com Jair Bolsonaro sobre um plano para gravar Moraes e tentar anular a eleição presidencial.

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PF prepara intimação para depoimento de Michelle Bolsonaro

A Polícia Federal (PF) está perto de intimar Michelle Bolsonaro para que preste depoimento.

A oitiva será no âmbito das investigações que apuram depósitos em espécie feitos por Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, à então primeira-dama, segundo Paulo Cappelli, Metrópoles.

Segundo fontes da PF, o quebra-cabeça em torno do caso está praticamente fechado.

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PF quebra sigilo de celular de assessor de Lira e encontra grupo sobre kit robótica

No desenrolar das investigações da Polícia Federal sobre possíveis desvios de recursos públicos destinados à educação, surgem novas revelações. Foi revelado recentemente que o ex-assessor parlamentar Luciano Cavalcante, pessoa próxima ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fazia parte de um grupo no WhatsApp chamado “Robótica Gerenciamento”. Nesse grupo, estavam presentes, entre outros participantes, a sócia da empresa Megalic, apontada como o centro do esquema, que teria desviado verbas públicas, aponta reportagem da Folha de S. Paulo.

Luciano Cavalcante teve sua exoneração da Liderança do PP publicada na segunda-feira passada (5), após a Polícia Federal realizar mandados de prisão e busca e apreensão contra aliados de Arthur Lira. A investigação se concentra nos desvios ocorridos em contratos para aquisição de kits de robótica, utilizando recursos provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Na época, essas verbas eram controladas por meio das chamadas emendas de relator, as quais estavam sob a influência do presidente da Câmara, diz o 247.

A origem do caso remonta a uma reportagem da Folha de S.Paulo, publicada em abril do ano passado, que destacava as compras desses kits em municípios de Alagoas, todos firmados com a empresa Megalic, pertencente a aliados de Arthur Lira. Tanto o presidente da Câmara quanto a empresa negam qualquer envolvimento em atividades ilícitas.

Segundo o inquérito da Polícia Federal, os dados obtidos a partir do WhatsApp revelaram a existência do grupo “Robótica Gerenciamento”, formado por Luciano Cavalcante, Roberta Lins Costa Melo (sócia da Megalic) e outras quatro pessoas. A PF afirma que Luciano manteve contato com alguns dos investigados, suspeitos de realizar entregas frequentes de dinheiro em espécie. Em pelo menos uma ocasião, ele teria sido o destinatário de uma quantia sacada pouco antes em agências bancárias.

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