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Viraliza vídeo de uma ciclovia entre duas pistas de alta velocidade em rodovia no Piauí

Uma ciclofaixa no meio de duas pistas de alta velocidade em uma rodovia do Piauí tem chamado a atenção de quem passa pelo local nos últimos dias. Pelas redes sociais, motoristas compartilharam imagens do novo espaço reservado para ciclistas, que é parte do anel viário da cidade de Canto do Buriti, e questionam sobre a segurança do trecho.

Em um vídeo publicado no twitter, é possível observar uma ciclofaixa vermelha, que fica em meio a duas pistas com faixas contínuas na cidade piauiense. Já em outra postagem um internauta compartilha o conteúdo com a legenda “Você teria coragem de pedalar aí?”.

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Política

TV bolsonarista ligada a Ciro Nogueira tem funcionários pagos pelo Senado

Repórteres e apresentadores estão lotados no gabinete da mãe do ministro-chefe da Casa Civil, a senadora Eliane Nogueira (PP).

A TV bolsonarista Piauí, conhecida por divulgar fake news e atacar diariamente a gestão da governadora Regina Souza (PT), tem em seus quadros de funcionários, jornalistas pagos pelo Senado e sócios denunciados por fraudes em órgãos de trânsito de vários estados do Brasil.

A emissora Web está diretamente ligada ao ministro-chefe da Casa Civil do Governo Bolsonaro, Ciro Nogueira (PP), já que os funcionários da empresa, como o jornalista Dânio Sousa e o apresentador Rafael Dias, recebem salário como servidores comissionados do gabinete da mãe do ministro, a senadora Eliane Nogueira (PP).

Dânio Sousa, que é lotado no gabinete da senadora Eliane Nogueira, recebe um salário de R$ 3,8 mil pela função de “ajudante parlamentar pleno”, conforme consta no portal do Senado (senado.leg.br). O principal trabalho de Dânio Sousa na TV Piauí é fazer reportagens com acusações falsas e ataques ao governo do PT.

Já o apresentador Rafael Dias é também vice-presidente do Partido Liberal (PL) no Piauí. Ele recebe um salário de R$ 2,24 mil pelo gabinete de Eliane Nogueira, na função de “ajudante parlamentar júnior”.

A mãe de Ciro Nogueira era a primeira suplente do filho e assumiu o mandato quando ele foi nomeado ministro-chefe da Casa Civil.

Outras irregularidades envolvendo o portal e a TV Piauí já aparecem na composição societária. Segundo o portal El Piauí, uma das proprietárias do portal é a empresa Tecnobank Tecnologia, do advogado e empresário paranaense Carlos Alberto Santana.

Ligado ao grupo político de Ciro Nogueira, o empresário acumula dezenas de acusações de fraudes, participação em esquemas de desvio de recursos e outras irregularidades envolvendo órgãos de trânsito por todo o país. Ele também acumula participações em nove CNPJs nos estados de São Paulo, Paraná, Distrito Federal e Piauí. Sete dessas empresas estão ativas, incluindo o Portal TV Piauí, onde o empresário aparece como administrador da TV e sócio/representante legal da Solid Holding Ltda, que também compõe a sociedade da empresa.

O terceiro sócio da empresa é Brunno Dutra Rocha de Sousa, casado com a apresentadora da TV Piauí, Samantha Cavalca Sobreira. Porém, 16 de março deste ano, o nome de Samantha Dutra também figurava na sociedade da TV Piauí, no lugar de Brunno Dutra. A âncora também é umas das principais assessoras de Ciro Nogueira.

Empresário ligado a Ciro, na mira do MP de Contas

A investigação do Ministério Público de Contas apurou que a empresa Tecnobank, do empresário Carlos Alberto Santana operava como empresa laranja no mercado de registro de contratos financeiros de veículos junto ao Detran de São Paulo e detinha o monopólio do registro de veículos. De acordo com o MP, nem o Detran-SP sabia especificar o valor da taxa paga à Tecnobank.

De acordo com parecer do MP a empresa atuava como laranja na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), e que estava impossibilitada de atuar no ramo de registro de veículos por já operar o registro de gravames, segundo a resolução 689 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) que proíbe a dupla atuação.

O escândalo resultou na demissão do então diretor de veículos do Detran-SP, Maurício Alves, que é ligado ao senador Ciro Nogueira. No entanto, o MP descobriu que esquema semelhante também ocorria em Pernambuco, onde a Tecnobank monopolizava registros de contrato de financiamento do Detran local.

*Com Forum

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Era uma escola muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada: Bolsonaro libera recursos para 52 escolas fake no Piauí

Era uma casa muito engraçada
Não tinha teto, não tinha nada
Ninguém podia entra nela não
Porque na casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia fazer pipi
Porque pinico não tinha ali
Mas era feita com muito esmero
Na Rua dos Bobos, número zero
Mas era feita com muito esmero
Na Rua dos Bobos, número zero

Maior parte dos contratos para as obras foi fechada com prefeituras piauienses comandadas pelo Progressistas, partido do qual o ministro é presidente nacional licenciado.

Controlado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) autorizou a construção de 52 “escolas fake” no Piauí, abandonando 99 obras de colégios, creches e quadras poliesportivas que estavam em andamento no Estado. A maior parte dos contratos para as obras foi fechada com prefeituras piauienses comandadas pelo Progressistas, partido do qual o ministro é presidente nacional licenciado. Os números mostram que Nogueira usa dinheiro da educação para turbinar a campanha eleitoral de aliados no seu reduto eleitoral. Entre as candidaturas está a da sua ex-mulher Iracema Portella.

O Estadão revelou que o esquema é operado no FNDE, presidido por Marcelo Ponte, ex-chefe de gabinete do ministro. Apesar de haver 3,5 mil obras paradas, o governo preferiu dar prioridade à construção de 2 mil novas escolas, mas repassando recursos insuficientes para sua execução. A estratégia garante a deputados aliados alardear em suas bases a conquista de obras que, na prática, não serão executadas por falta de previsão orçamentária.

a e o FNDE não se manifestaram.

Em dezembro, o prefeito Junior Bill (Progressistas), de São Pedro do Piauí, anunciou nas redes que pediu ao ministro Ciro Nogueira dinheiro para construir uma escola. “Foi atendida e empenhada uma escola avaliada em mais de R$ 8 milhões pelo FNDE”, disse a eleitores. “Muito obrigado, Ciro Nogueira!” Do total, apenas R$ 200 mil foram de fato reservados, o equivalente a 2,5%, e não há recursos previstos para que a obra saia do papel.

Com duas obras inacabadas, o município de Altos recebeu autorização de gasto de R$ 200 mil para iniciar uma terceira obra. Mais uma “escola fake”. O valor total da construção de uma creche, contudo, é de R$ 3,1 milhões. O prefeito Maxwell da Mariinha (MDB) aparece em fotos ao lado de Eliane Nogueira, mãe do ministro e sua suplente no Senado. Já para as obras que viraram esqueletos a céu aberto não há dotação de recursos.

Das 99 obras paradas no Piauí, em 51 dos casos não há desembolso do FNDE. Elas foram iniciadas em governos passados e, pela legislação, deveriam ter prioridade. Nos outros 48 casos, o contrato para construção foi encerrado sem que elas fossem concluídas, o que deixa pelas cidades esqueletos de escolas.

Apesar do passivo, o presidente do FNDE direcionou todo o montante, R$ 172,5 milhões, para 52 novas obras que ajudam eleitoralmente os aliados do ministro. Mesmo assim, o valor é insuficiente para concluir as construções.

Até agora, só foram garantidos R$ 15,6 milhões, ou 9,09% do total que o governo precisará desembolsar. Proporcionalmente, o Piauí obteve reserva orçamentária maior do que a média dos demais Estados, que ficou em 3,8%.

A ex-mulher de Nogueira também tira proveito da distribuição de verba para “escolas fake” no Piauí. Em dezembro, o prefeito de Arraial, Aldemes Barroso (PP), anunciou, em sua rede social, “uma feliz notícia”. Ele disse que havia sido empenhada no FNDE a construção de uma creche para o município, orçada em R$ 2 milhões. Mas, até o momento, apenas 10% foram reservados para a obra. “Iniciativa garantida pela deputada Iracema”, disse o prefeito.

*Com Estadão

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Política

Reeleição tem pressa: Após STF liberar retomada do orçamento secreto, governo distribui em três dias R$ 760,8 milhões para estados

Entre os que mais receberam recursos, está o Piauí, reduto eleitoral do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Cinco dias após a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberar a retomada dos pagamentos do chamado “orçamento secreto”, o governo já distribuiu em três dias R$ 760,8 milhões para atender indicações de parlamentares. A cifra equivale a valores empenhados entre os dias 7 e 9 de dezembro, informa O Globo.

Na terça-feira, quando o governo federal voltou a distribuir os recursos, foram empenhados R$ 9,2 milhões. No dia seguinte, mais R$ 104,6 milhões. Nesta quinta-feira, foram empenhados mais R$ 646,9 milhões, totalizando, nesses três dias, R$ 760,8 milhões liberados. No topo da lista dos agraciados estão os estados do Acre, Minas Gerais e Piauí. Para eles foram destinados R$ 432,9 milhões, o equivalente a 56% do total liberado.

Antes da suspensão do orçamento secreto, Minas Gerais já figurava como campeão de liberação de emendas assinadas pelo relator do orçamento a partir de indicação secreta de parlamentares. O estado já tinha R$ 1 bilhão empenhado no ano. São Paulo, com R$ 783 milhões, estava em segundo e Bahia, com R$ 719 milhões, em terceiro. Acre, com R$ 223 milhões, e Piauí, com R$ 257 milhões, não figuravam nem mesmo entre os dez maiores contemplados.

Em primeiro lugar da retomada da liberação de recursos do orçamento secreto ficou o Acre, que recebeu R$ 189,53 milhões. A quase totalidade desse valor, R$ 182,3 milhões, foi para o prefeito da capital, Rio Branco, Tião Bocalom. O político do PP é aliado de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro. O Acre também é a base eleitoral do senador Marcio Bittar (MDB-AC), relator do Orçamento Geral da União para 2021, que também é aliado local do prefeito de Rio Branco.

O segundo estado mais agraciado no período foi Minas Gerais, com R$ 139 milhões. Pouso Alegre foi um dos municípios mineiros que mais receberam recursos do orçamento secreto. A cidade é governada por Rafael Simões, do DEM, aliado político do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). O prefeito ficou com R$ 10 milhões, valor superior ao destinado a Belo Horizonte, que ficou com R$ 6,9 milhões.

Rodrigo Pacheco esteve em Pouso Alegre no último dia 19 de novembro, em visita ao prefeito do DEM.

Rafael Simões, com quem convivi na OAB, era uma das maiores referências nossas na entidade. Ele entrou na política mais ou menos na época que eu, revelando-se um grande gestor público com capacidade grande de trabalho — afirmou Pacheco naquela ocasião, em discurso ao lado do prefeito.

No Piauí, entre os principais contemplados, está o prefeito de Arraial do Piauí, Aldemes Barroso (PP), que há duas semanas teve um encontro em Brasília com o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (Progressistas). O prefeito saiu da reunião se dizendo otimista. O chefe do executivo municipal, aliado local de Ciro, narrou que esteve na capital do país em busca da “liberação de recursos e a garantia de emendas parlamentares”. Quando o encontro ocorreu, os recursos do chamado “orçamento secreto” ainda estavam bloqueados.

Após a autorização do Supremo Tribunal Federal, foram liberados R$ 286,5 mil para a cidade de Arraial. O empenho assegura o pagamento dos recursos em data próxima ou futura. Além de Arraial, outras 37 prefeituras do PP do Piauí, reduto eleitoral do ministro, foram agraciadas no mesmo dia. No total, receberam R$ 20 milhões. Piauí foi o terceiro estado mais contemplado na reestreia do orçamento secreto, com R$ 104,4 milhões em três dias.

No encontro que teve com Ciro, em 29 de novembro, o prefeito de Arraial estava acompanhado de pelo menos outros dois colegas: Joel Rodrigues (PP), prefeito de Floriano, e Eugênia Nunes (Republicanos), de Francisco Ayres. Ambos também de cidades do Piauí e aliados de Ciro. Os dois também foram contemplados nesta quarta-feira. Joel, com R$ 4,7 milhões. Eugênia ficou com uma parcela menor, de R$ 688,5 mil. Procurado, Ciro Nogueira ainda não se manifestou.

Saúde em segundo plano

Quando apresentou explicações ao STF sobre a necessidade de retomar a liberação dos recursos do orçamento bloqueados, o Congresso sustentou que era importante reforçar as ações na área de saúde. Nos primeiros dias de reabertura do orçamento secreto, porém, a prioridade foi para outra área, o Ministério do Desenvolvimento Regional, destino de 96% dos recursos empenhados do orçamento secreto. A ação que recebeu mais recursos, num total de R$ 379 milhões em três dias, foi a de “apoio de Desenvolvimento Sustentável Local” — que permite a compra de equipamentos agrícolas e tratores.

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