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Mercado eleva expectativa de crescimento do PIB para 1,89% em 2024, aponta Focus

Estimativa de crescimento para 2025, no entanto, permaneceu em 2,00%; previsão para o IPCA não apresentou mudanças com relação ao último boletim.

Os economistas consultados pelo Banco Central (BC) melhoraram as expectativas para o crescimento da economia brasileira em 2024.

De acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta terça-feira (2), o mercado espera um avanço de 1,89% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. No relatório anterior, a expectativa era de uma alta de 1,85%. A estimativa de crescimento para 2025, no entanto, permaneceu em 2,00%.

Sobre a inflação, a previsão para o IPCA não apresentou mudanças com relação ao último boletim, e deve encerrar 2024 com alta de 3,75%. Em 2025, os economistas preveem para o índice de preços é de um avanço de 3,51%.

Para um prazo mais longo, as projeções de inflação de 2026 e 2027 seguiram em 3,50% pela 39ª semana.

O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos

As previsões também foram mantidas para a taxa básica de juros. A pesquisa semanal mostrou que a Selic deve terminar 2024 em 9,0%. Em 2025, o mercado espera os juros no patamar de 8,50% ao ano.

Já o câmbio, teve um leve ajuste para cima e agora os economistas enxergam que o dólar encerre o ano cotado a R$ 4,95. Na pesquisa anterior, a expectativa era de R$ 4,93. Para o ano que vem, o câmbio segue sendo previsto a R$ 5,00.

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Economia

Focus: mercado aumenta previsão do PIB de 2024 pela 3ª semana seguida

Os economistas ouvidos pelo BC também reduziram a previsão de inflação para 2024 pela segunda vez. Para eles, o IPCA ficará em 3,76% em 2024.

Os cerca de 150 analistas do mercado financeiro consultados semanalmente pelo Banco Central (BC) aumentaram pela terceira vez seguida a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) para o Brasil em 2024. Eles também reduziram pela segunda vez seguida a estimativa de inflação para este ano. É isso o que mostra a última edição do Relatório Focus, divulgada terça-feira (5/3) pelo BC.

De acordo com o boletim, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, deve terminar o ano em 3,76%. Na semana passada, esse valor era de 3,80% e, na anterior, de 3,82%. Há quatro semanas, a estimativa era de 3,81%.

Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é de 3%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ela será cumprida se ficar entre 1,5% e 4,5%. O mercado espera, portanto, que a inflação fique dentro da meta neste ano, diz o Metrópoles.

Em relação ao ano que vem, os analistas consultados pelo BC a projeção de 3,51% para 3,52%. Para 2026, o índice esperado permaneceu o mesmo, em 3,50%.

PIB
Segundo o Focus, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2024 deve ter crescimento de 1,77%. Na mesma passada, a estimativa era de 1,75%. Para 2025 e 2026, a previsão de crescimento da economia manteve-se em 2%.

Selic
Em relação à taxa básica de juros da economia, a Selic, o mercado manteve a estimativa para o fim de 2024 em 9% ao ano. Para 2025 e 2026, a projeção segue em 8,5% ao ano.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 30 e 31 de janeiro, a Selic foi reduzida em 0,5 ponto percentual e fixada em 11,25% ao ano. Esse foi o quinto corte seguido da taxa básica de juros desde agosto. A próxima reunião do colegiado do BC está marcada para os dias 19 e 20 de março.

A taxa básica de juros é o principal instrumento do Banco Central para controlar a inflação. A Selic é utilizada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia.

Dólar
Os analistas consultados pelo BC mantiveram a estimativa para o dólar para 2024. Ele deve terminar o ano em R$ 4,93, mesma cotação da semana passada. Para 2025, a estimativa permaneceu em R$ 5. Para 2026, foi mantida em R$ 5,05.

Relatório Focus
O Relatório Focus resume as expectativas de mercado coletadas até a sexta-feira anterior à sua divulgação.

 

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Com resultado do PIB, Brasil passa Rússia e Canadá e se torna a 9ª economia do mundo

Em 2022, o Brasil ocupava a 11ª posição, conforme indicado pelos dados do Fundo Monetário Internacional (FMI)

O resultado do PIB de 2023 fez o Brasil voltar ao grupo das dez maiores economias do mundo. Com base nos dados preliminares de PIBs em valores correntes de 54 países, a consultoria Austin Rating concluiu que o Brasil subiu para a 9ª posição no ranking global, ultrapassando o Canadá e a Rússia, ao alcançar um PIB de US$ 2,17 trilhões.

Em 2022, o Brasil ocupava a 11ª posição, conforme indicado pelos dados do Fundo Monetário Internacional (FMI). Os Estados Unidos continuam liderando o ranking, com um PIB de US$ 26,9 trilhões, seguidos pela China, com US$ 17,7 trilhões, e Alemanha, com US$ 4,4 trilhões.

  1. Confira a lista das 10 maiores economias em 2023:
  2. Estados Unidos: US$ 26,9 trilhões
  3. China: US$ 17,7 trilhões
  4. Alemanha: US$ 4,4 trilhões
  5. Japão: US$ 4,2 trilhões
  6. Índia: US$ 3,7 trilhões
  7. Reino Unido: US$ 3,3 trilhões
  8. França: US$ 3 trilhões
  9. Itália: US$ 2,18 trilhões
  10. Brasil: US$ 2,17 trilhões

Canadá: US$ 2,11 trilhões

Além do Brasil, o México é o próximo país latino-americano na lista, ocupando a 12ª posição, com um PIB de US$ 1,81 trilhão.

Essa ascensão econômica brasileira reflete mudanças no cenário global e destaca a posição do país como uma força significativa no panorama econômico internacional.

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Opinião

Haddad 7 x 0 terroristas econômicos

Os “analistas” do sinal dos tempos engoliram seco a besteira que falaram. PIB brasileiro sobe 0,1% no terceiro trimestre, mais que o esperado.

Na comparação com igual período de 2022, houve alta de 2,0%; consenso de analistas esperava uma queda de 0,2% na comparação trimestral.

Não é novidade nenhuma dos analistas econômicos de mídia, errar até a previsão do passado. É só pegar o histórico dos jornalões sobre a política econômica de Figueiredo, Sarney, Collor, FHC, Temer e Bolsonaro, todos neoliberais, todos mergulharam o país numa crise econômica profunda, todos tinham as melhores expectativas dos analistas de mercado da mídia nacional.

Essa turma erra tanto ou, mesmo sendo Lula e Dilma, os únicos a deixarem grandes reservas internacionais nos cofres da União, sempre foram vistos com olho e boca tortos. Já a turma do congelamento, do sequestro da poupança, da privataria, da dolarização da Petrobras e da privatização do Banco Central, não acerta uma com a prata da casa.

Haddad tem a seu favor um histórico que mereceu elogio até de João Dória, por ter equilibrado as contas de São Paulo, quando prefeito, tirando a cidade do vermelho e deixando reservas para João Dória, que devolveu a prefeitura no vermelho, assim como fez com o governo do estado, com a mesma política neoliberal, o grande mantra da direita.

Pois bem, Haddad tem tudo para fechar a conta com a previsão que ele teve do PIB, com crescimento de 3% a 3,5%. Enquanto isso, os economistas da mídia de banco seguem fazendo figa para a coisa desandar, pois é só o que resta para essa turma de pés de ferro.

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PIB acima do esperado: Brasil é a nona maior economia do mundo

O Produto Interno Bruto brasileiro está à frente de países como Canadá, Rússia, Coreia do Sul e Espanha.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,1% e chegou a US$ 2,126 trilhões no terceiro trimestre em comparação com os três meses anteriores. O PIB nacional está em nono lugar entre 15 economias com seus resultados divulgados pelo economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.

Em valores correntes, o PIB brasileiro está à frente de Canadá, Rússia, México, Coreia do Sul, Austrália e Espanha. O ranking é liderado por Estados Unidos (US$ 26,949 trilhões) e China (US$ 17,700 trilhões). Na sequência, aparecem Alemanha (US$ 4,43 trilhões), Japão (US$ 4,23 trilhões), Índia (US$ 3,73 trilhões), Reino Unido (US$ 3,23 trilhões), França (US$ 3,05 trilhões) e Itália (US$ 2,19 trilhões).

O crescimento do PIB brasileiro foi de 0,1% trimestral e de 2,0% comparando o terceiro trimestre deste ano com igual período de 2022. Os números ficaram acima do que esperavam analistas do mercado – queda de 0,2% na comparação trimestral e uma alta de 1,9% na anual.

 

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Opinião

Oposição não acha Lula em campo e parte para a botinada

Convenhamos, hoje, o Brasil tem zero oposição. Mas isso seria fatal por dois motivos. Primeiro, Lula está sobrando em campo, sobretudo naquilo que mais importa para a população, economia, emprego e a consequente melhoria de vida.

O PIB, hoje, por exemplo, segundo o mercado financeiro, elevou mais uma vez a estimativa de crescimento da economia.

Soma-se a isso a importância de Lula na geopolítica do planeta.

Do outro lado, é gritante o barata voa das cavalgaduras da direita, a ponto de irritar até o gado bolsonarista, produzindo mais fumaça que aquele desfile de blindados em frente ao Palácio do Planalto no governo Bolsonaro.

Sergio Moro, de herói nacional, transformou-se em vigia de banheiro, mais precisamente da privada, e junto com Bolsonaro está na marca do pênalti.

Ou seja, a oposição no Brasil é uma massa pronta para ir para o forno, revelando que ela não tem a menor ideia de como fazer oposição a Lula, então, parte para a botinada na tentativa de produzir estrondo, mas nem isso ela consegue acertar.

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Economia

Pela primeira em 16 anos, Brasil deve registrar desemprego abaixo de 8%, PIB acima de 3% e inflação menor do que 5%

Pela primeira vez depois de 16 anos, o Brasil pode registrar este ano uma taxa de desemprego abaixo de 8%, inflação abaixo de 5% e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acima de 3%, caso as previsões oficiais se confirmem. O último ano que o País teve números parecidos foi em 2007, quando o número de pessoas desocupadas representava 7,4% da população brasileiro (dezembro), os preços registraram 4,46% naquele ano e o PIB, 6,1% (ano).

As estatísticas dos dois anos (2023 e 2007) foram divulgadas durante governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atualmente em seu terceiro mandato.

De acordo com número da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada em 31 de agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de desemprego no País chegou a 7,9% no trimestre encerrado em julho, sendo o menor índice para o período desde 2014, quando estava fixada em 7%.

Pelas projeções feitas por analistas do mercado, a estimativa para o índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano recuou dos 4,93% da semana passada para 4,86%. Em relatório divulgado nesta terça-feita (19), a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontou expansão de 3,2% para a economia brasileira em 2023.

 

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Política

Lula celebra crescimento do PIB três vezes acima da previsão do mercado: “Está sentindo a diferença?”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (1), que mostram o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro acima das previsões do mercado no 2º trimestre de 2023.

Segundo o IBGE, o PIB cresceu 0,9% no segundo trimestre de 2023 em relação ao trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo trimestre de 2022, o PIB cresceu 3,4%. No acumulado dos quatro trimestres terminados em junho de 2023, o PIB cresceu 3,2%, em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. No semestre, a alta acumulada foi de 3,7%.

“PIB do 2º trimestre crescendo acima da expectativa do mercado e taxa de desemprego de 7,9% em julho, a menor desde 2014. Os números mostram o trabalho incansável e o compromisso do governo federal em fazer nosso país crescer de forma justa e com melhoria real na vida dos brasileiros. Está sentindo a diferença?”, escreveu Lula através de suas redes sociais.

O comentário do mandatário veio acompanhado de uma publicação do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, que também comemorou a notícia e publicou um gráfico comparando o crescimento do PIB com a expectativa do mercado.

“O Brasil surpreende mais uma vez: nosso PIB no 2º trimestre desse ano cresceu o triplo do esperado pelo mercado. Tivemos alta de 3,4% comparado ao segundo trimestre do ano passado. Destaque para os resultados da nossa política industrial: que também surpreendeu analistas e cresceu 0,9%, sustentando, ao lado do setor de serviços, o crescimento do nosso PIB nesse trimestre”, escreveu Alckmin.

“O que vimos até agora no governo do Presidente Lula? PIB surpreendendo para cima, desemprego e inflação surpreendendo para baixo. Seguimos com consistência a plataforma que o presidente Lula apresentou na campanha: crescimento com estabilidade, previsibilidade e sustentabilidade”, prosseguiu o vice-presidente.

“Eu quero lembrar que, nessa mesma época, as projeções médias do mercado eram de um crescimento inferior a 1%. Portanto, em relação ao que estava sendo projetado para a economia brasileira no começo do ano pelo mercado, nós estamos com um crescimento três vezes superior ao que estava sendo pensado”, afirmou ainda o ministro

*Com Forum

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Opinião

E agora, Campos Neto, qual será a desculpa?

Roberto Campos Neto, o escapulário bolsonarista do sistema financeiro, age como cão de guarda dos banqueiros e rentistas. Afinal, foi para isso que deram o golpe em Dilma e operaram sistematicamente para que Lula fosse preso em 2018 pelas mãos de Sergio Moro sem qualquer prova de crime.

A autonomia que Campos Neto tem diante dos banqueiros é de sempre balançar a cabeça para baixo e para cima como um servo da banca, adestrado para servir aos senhores da terra.

Hoje, sai a notícia de que o mercado vê o PIB maior e reduz  expectativa de inflação para 2023.

O próprio Banco Central divulga o relatório Focus, IPCA em queda 5,42%, PIB em alta de 1,84%.

O mercado está fazendo o L? Não, ele está sendo mercado e admitindo que o governo Lula, como nos seus dois mandatos anteriores, que lhe renderam o recorde de 87% de aprovação, já está sendo visto num horizonte bem mais próximo.

Então, fica a pergunta, que “desculpa” técnica o sabotador bolsonarista, Roberto Campos Neto, dará para continuar enchendo as burras dos banqueiros e rentistas às custas do suor e sangue do povo brasileiro?

Até quando os parasitas e vermes do sistema financeiro sugarão o povo?

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Opinião

Governo tem de ser visto com um outro olhar

Flávia Oliveira*

Iniciativas tomadas até agora terão impacto positivo na vida dos brasileiros.

No turbilhão formado pelo comentário impróprio do presidente da República sobre a guerra Rússia-Ucrânia na passagem por China e Emirados Árabes Unidos, assuntos relevantes da agenda global acabaram negligenciados. Documentos e declarações oficiais dos chefes de Estado sinalizaram atenção ao cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e do enfrentamento à emergência climática. Em Abu Dhabi, Lula chegou a propor que o G20 passe a debater até mesmo uma regulação internacional para as plataformas digitais. É assunto que preocupa o Brasil, à luz das ameaças da extrema direita à democracia e dos recentes episódios de violência contra escolas.

Foi em 2015 que os 193 membros das Nações Unidas se comprometeram a perseguir um conjunto de 169 metas socioeconômicas e ambientais para melhorar a vida no planeta até 2030. Os 17 objetivos, conhecidos como ODS, vão da erradicação da fome e da pobreza à igualdade de gênero. Incluem acesso a saúde e educação, água e saneamento; trabalho decente e energia limpa; consumo responsável e cidades sustentáveis.

A pandemia da Covid-19 interrompeu uma trajetória de avanços, que já vinha trôpega. Na edição 2022 do Relatório Luz, em que ONGs, movimentos sociais e universidades monitoram o cumprimento das metas, o Brasil retrocedeu em indicadores de saúde, educação e trabalho. Os autores chamaram a atenção para uma realidade gravíssima:

— Num contexto de crise sanitária e climática, o aumento da pobreza, da fome, da perda de biodiversidade e da qualidade de vida no Brasil indica, de forma irrefutável, uma sociedade adoecida não apenas pelos efeitos devastadores da Covid-19, mas também pelo crescimento das desigualdades.

Das 168 metas aplicáveis ao Brasil, dois terços (110) estão em retrocesso, em decorrência de políticas públicas interrompidas, negativamente alteradas ou financeiramente asfixiadas. Aumentaram mortalidade materna, exposição a agrotóxicos, fome, precarização do mercado de trabalho.

A invasão da Ucrânia pela Rússia agravou o cenário, em virtude dos efeitos, sobretudo, na oferta e nos preços dos alimentos mundo afora. Boa parte das decisões restritivas de política monetária — que jogam para cima a taxa de juros e para baixo o crescimento econômico — tem a ver com custos da energia, dos combustíveis e da comida.

É bom sinal que países em diálogos bi ou multilaterais ressuscitem acordos pactuados, porém secundarizados pela urgência da crise sanitária, pelo ambiente econômico instável, por relações internacionais tensionadas por um conflito sem horizonte de fim.

Há coisas interessantes acontecendo país e mundo afora, que o foco teimoso nos enredos de sempre interdita. Há uma cena antológica em “Desconstruindo Harry” (Woody Allen, 1997) em que o protagonista se desespera com o mundo que, por incompreensível, julga desfocado. Como reposta, ele ouve que o problema está na lente que usa, não na cena, nas pessoas, nos objetos que observa.

O Brasil adentrou um túnel escuro por quatro longos anos. Depara agora com os primeiros raios de sol. A democracia mostrou-se resiliente a uma saraivada de ataques e a uma tentativa de golpe. A centena de réus ratificados pelo Supremo Tribunal Federal nesta semana são indício de justiça — sem anistia.

Num par de viagens internacionais, o governo voltou com R$ 62 bilhões em acordos firmados com China e Emirados Árabes Unidos. Ainda ontem, os Estados Unidos anunciaram com pompa que o Brasil receberá, em cinco anos, meio bilhão de dólares para combater o desmatamento na Amazônia. O plano de enfrentamento está em consulta pública e deverá ser lançado até meados de maio.

Recriado, o Ministério da Cultura tem quase R$ 9 bilhões para distribuir em editais a uma cadeia produtiva que emprega mais de 7 milhões de brasileiros e representa 3,11% do PIB nacional, mais que a indústria automotiva, estimou o Observatório Itaú Cultural em relatório recente. O orçamento das universidades será recomposto. Famílias já começaram a receber o adicional do Bolsa Família por crianças de até 6 anos; adolescentes também serão incorporados ao programa, quase esfacelado dois anos atrás. O teto de gastos dará lugar a um regime fiscal mais realista e eficiente. Vem aí a reforma tributária. Depende do Congresso Nacional garantir que ela promova justiça para que os mais pobres paguem menos; avesso do presente. Cada uma dessas iniciativas tem ou terá impacto positivo na atividade econômica, na qualidade de vida e no futuro dos brasileiros. Elas precisam ser olhadas, medidas e avaliadas com outro peso, outro olhar.

*O Globo

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