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O preço do golpe: O Brasil tem hoje um PIB per capita 10% menor do que o governo Dilma

Aquilo que sentimos no dia a dia é revelado em números. o golpe deu um tombo de 10% na renda per capita do país de 2013 pra cá.

Isso mostra duas coisas, a estupidez dos neoliberais e a incultura absoluta do empresariado brasileiro.

No Brasil, os neoliberais não são técnicos, por isso Guedes é um tipo de papa para essa gente que, sem qualquer dado concreto, apenas para bancar o JD das festas dos ricos.

No todo, a partir do golpe de 2016, a economia tomou um rumo contrário aos governos Lula e Dilma. O resultado é esse raio-x de uma economia decadente que joga no chão o mercado interno.

As pessoas perguntam, como pode o empresariado brasileiro ainda apoiar Bolsonaro, se o mesmo governo que está tirando o poder de compra da população? Que matemática econômica essa gente usa fora do sistema financeiro?

Na verdade, é o preço que se paga pela ignorância da classe dominante, pela ganância dos abutres do sistema financeiro e do antinaciolismo e antipovo da tradicional elite brasileira, quem compra qualquer canto de sereia, contanto que os ganhos sejam imediatos, mesmo que, para isso, envenene a própria galinha dos ovos de ouro.

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Queda do PIB leva o Brasil às últimas posições entre 38 países

A economia brasileira encolheu pelo segundo trimestre consecutivo entre julho e setembro. Conforme os dados divulgados nesta quinta (2/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) do país recuou 0,1% sobre o trimestre anterior, já descontados os efeitos da sazonalidade.

O resultado coloca o país em recessão técnica, observada quando o PIB acumula dois trimestres seguidos de queda, e posiciona o Brasil no fim da lista de países acompanhados pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

Entre os 38 países que já divulgaram os números do terceiro trimestre, o PIB brasileiro só é maior do que o do México (-0,4%), da Indonésia (-0,6%), do Japão (-0,8%) e da Austrália (-1,9%).

Dois países da América Latina estão no topo da lista, ocupando o segundo e terceiro lugares: Colômbia, com alta de 5,7% do PIB no terceiro trimestre, em relação ao segundo, e Chile, com crescimento de 4,9%, na mesma comparação.

A alta mais forte do PIB colombiano já era esperada, uma recuperação da queda de 2,5% observada no segundo trimestre — esta atribuída, por sua vez, às restrições tomadas naquele período como medidas de controle da pandemia e à onda de protestos que se estendeu por mais de um mês, entre abril e junho.

O crescimento veio, contudo, mais forte do que o apontado pelos modelos estatísticos, e colocou a economia colombiana acima do nível pré-pandemia.

A expectativa para o crescimento do Chile é ainda maior, de 12% no ano fechado. O economista ressalta, contudo, que é pouco provável que o país consiga manter o ritmo de avanço no próximo ano.

Uma das razões é a provável perda de fôlego no consumo doméstico — de um lado, por conta do esgotamento dos efeitos das rodadas de saque nas aposentadorias aprovadas pelo Legislativo e, de outro, por conta do início de um ciclo de aumento de juros pelo Banco Central chileno. No último dia 13 de outubro, a autoridade monetária elevou a taxa básica de 1,5% para 2,75%, o maior aumento em 20 anos, colocado para tentar frear o aumento da inflação.

Em outra frente, ainda de acordo com o relatório, a desaceleração da China também deve ter um impacto relevante para o país, que é um grande exportador de cobre.

Em relação ao Brasil, a expectativa de forma geral de consultorias e instituições financeiras não é de reversão do desempenho fraco observado no terceiro trimestre. A expectativa para o quatro trimestre é novamente de “pibinho” e, para 2022, as estimativas preliminares sinalizam a possibilidade de estagnação e até retração da economia.

O cenário de inflação e juros altos deve continuar impactando negativamente o consumo doméstico, que já vem sofrendo com o desemprego elevado e a retração da renda média mostrados pela Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílio (Pnad) Contínua.

PIB do 3º trimestre

Entre os números divulgados pelo IBGE nesta quinta, os principais destaques negativos foram a indústria, que ficou estagnada, e a agropecuária, que encolheu 8% em relação ao segundo trimestre.

O resultado da indústria no terceiro trimestre só não foi pior porque a construção civil (um dos quatro subgrupos que compõem o setor dentro do PIB) cresceu 3,9%. A indústria de transformação, que inclui segmentos como calçadista, metalúrgico, eletrônico e químico, contraiu 1% em relação ao segundo trimestre.

*Com informações do Uol

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Economia

E agora? PIB recua 0,1% no 3º trimestre e Brasil entra em ‘recessão técnica’

O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro registrou variação negativa de 0,1% no terceiro trimestre, em relação ao trimestre anterior, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Após queda de 0,4% no segundo trimestre (dado revisado, ante recuo de 0,1% divulgado anteriormente), o consenso dos analistas é de que a economia brasileira está estagnada e que não há perspectiva de melhora no quarto trimestre do ano, quando é esperado novo resultado próximo de zero para o PIB na comparação trimestral.

A perda de renda da população, com a inflação acima dos 10% no acumulado de 12 meses, e uma retomada do emprego puxada pela informalidade têm inibido o consumo.

Empresas e famílias também têm adiado decisões de compra e investimentos, diante da alta de juros para conter a inflação e da incerteza gerada pelas eleições presidenciais de 2022.

Com dois trimestres seguidos de PIB negativo, a economia brasileira pode ser considerada em “recessão técnica”.

Mas os economistas preferem falar em estagnação, já que as quedas até agora foram pequenas e, segundo eles, mostram mais uma economia “andando de lado” do que em franca decadência como na crise de 2015-2016 ou no ano de 2020, quando a atividade foi duramente afetada pela restrição de circulação necessária para conter a pandemia do coronavírus.

Mas o que esperar de 2022? Podemos em pleno ano de eleição voltar à recessão mais aguda, com alta do desemprego?

Os economistas divergem: há quem aposte em uma pequena alta do PIB no próximo ano, quem veja a continuidade da estagnação e quem aposte sim na recessão — que seria a terceira num período de oito anos, um mal desempenho sem precedentes.

Nesse último grupo estão grandes bancos como o Itaú e o Credit Suisse, ambos com projeção de queda de 0,5% para o PIB brasileiro em 2022.

*Com informações do Uol

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Bolsonaro leva o Brasil à recessão: ‘Prévia’ do PIB do Banco Central indica queda de 0,14% no 3º trimestre

Divulgação oficial do PIB será feita pelo IBGE em 2 de dezembro. Em setembro, foi registrada queda de 0,27% e, em 12 meses até setembro, houve alta de 4,22%.

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), registrou queda de 0,14% no terceiro trimestre de 2021 na comparação com os três meses anteriores.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

O IBC-BR do Banco Central é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do PIB, mas os números oficiais serão divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2 de dezembro.

O resultado divulgado nesta terça-feira (16) pelo BC foi calculado após ajuste sazonal — espécie de “compensação” para comparar períodos diferentes.

O recuo da prévia do PIB no terceiro trimestre aconteceu após retração também nos três meses anteriores, entre abril e junho deste ano. Segundo a instituição, o IBC-Br registrou queda de 0,35% nesse período (valor revisado).

Com isso, o indicador apontou a possibilidade de uma recessão técnica, que se caracteriza por dois trimestres seguidos de contração do PIB.

Em 2020, o PIB do Brasil registrou queda de 4,1%, representando a maior contração desde o início da série histórica atual do IBGE, iniciada em 1996.

Para 2021, analistas de instituições financeiras projeta alta de 5,3%, assim como o governo.

*Com informações do G1

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Alta de preços de energia vai tirar R$ 22,4 bilhões do PIB do país em 2021 e 2022

Confederação da indústria prevê perda de 166 mil empregos no final deste ano em relação à quantidade de pessoas ocupadas entre abril e junho em consequência dos impactos do aumento de custos.

O recente salto dos preços de energia, impulsionado em parte pela crise hídrica, terá impacto negativo bilionário na atividade econômica do Brasil em 2021 e 2022, com os efeitos se espalhando para o mercado de trabalho e o consumo das famílias, de acordo com estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O custo mais alto da energia elétrica resultará em perda de R$ 8,2 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) neste ano a preços de 2020 em comparação com o que ocorreria sem a crise energética, aponta a pesquisa. Isso é o equivalente a variação negativa de 0,11%.

Para 2022, o impacto deve ser de R$ 14,2 bilhões a preços de 2020, ou impacto negativo de 0,19%.

O mercado de trabalho sofre o baque da inflação no setor, com a CNI prevendo perda de 166 mil empregos no final deste ano em relação à quantidade de pessoas ocupadas entre abril e junho de 2021 em consequência dos impactos diretos e indiretos do aumento de custos. No ano que vem, a crise energética deve afetar 290 mil empregos em relação ao número de pessoas ocupadas no primeiro trimestre deste ano.

O consumo das famílias, enquanto isso, verá redução de R$ 7 bilhões neste ano, a preços de 2020, como consequência da pressão dos custos de energia, segundo a CNI, o equivalente a variação negativa de 0,15%. Para o ano que vem, o efeito será de 12,1 bilhões de reais a preços de 2020, ou queda de 0,26%.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, destacou em nota que a crise de abastecimento dos reservatórios de água brasileiros afetou a produção de energia nas hidrelétricas –fonte mais barata– e aumentou o uso de usinas mais onerosas, como as termelétricas, o que ajuda a explicar o salto da inflação.

Mas os elevados encargos, impostos e taxas setoriais da tarifa de energia já pesavam sobre a economia brasileira mesmo antes da crise, disse ele.

“O alto custo dos impostos e dos encargos setoriais e os erros regulatórios tornaram a energia elétrica paga pela indústria uma das mais caras do mundo, o que nos preocupa muito, pois a energia elétrica é um dos principais insumos da indústria brasileira”, afirmou Braga de Andrade. “Essa elevação do custo de geração de energia é repassada aos consumidores, com impactos bastante negativos sobre a economia.”

Maria Carolina Marques, economista da CNI e autora do estudo, explicou à Reuters que o impacto dos preços mais altos de energia é diferente para cada setor, com destaque para a indústria, cujo PIB geral deve perder R$ 2,2 bilhões a preços de 2020 devido à crise energética, ou 0,17%.

O comércio também é afetado, uma vez que os custos mais altos no Brasil podem tornar produtos estrangeiros mais atraentes, mesmo com outros países também vendo custos mais altos de energia, disse Marques.

Segundo a economista, muitas das grandes economias globais, que estão sofrendo com a alta dos preços de commodities como petróleo e gás natural, já tinham matrizes energéticas pesadas em fontes de energia mais caras, enquanto o Brasil vive um choque devido à grande dependência das hidrelétricas.

*Com informações do G1

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Mercado já prevê decréscimo do PIB em 2022; BC diz que levará Selic ‘aonde precisar’

Com crise política, inflação em alta e crise hídrica, economistas de instituições financeiras revisam para baixo a estimativa de crescimento da economia neste ano e no ano que vem; Itaú vê aumento de apenas 0,5% em 2022.

Derreteram rapidamente as projeções de bancos e consultorias para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e já há apostas de alta de apenas 0,4% em 2022. Não está descartada a possibilidade de uma pequena recessão no rastro do aperto maior de juros que o Banco Central está tendo que fazer para debelar a inflação.

O cenário de esfriamento da atividade econômica é uma ducha de água fria para o presidente Jair Bolsonaro, que já esperava chegar no ano eleitoral com a retomada do crescimento do PIB em franca recuperação.

Essa segunda onda forte de revisão das previsões de PIB foi puxada pelo Itaú Unibanco que cortou numa tacada um ponto porcentual da sua estimativa de crescimento para 2022, de 1,5% para 0,5%.

A consultoria MB Associados, com larga experiência no acompanhamento do “Brasil real”, foi ainda mais agressiva no corte da previsão do PIB, que passou de 1,4% para 0,4%. A XP Investimentos reduziu de 1,7% para 1,3% o crescimento, e o Banco BV de 1,8% para 1,5%.

Na última segunda, o BTG já tinha reduzido a previsão para o próximo ano de 2,2% para 1,5% porque espera juros mais altos, por volta de 8,5%, para reduzir a inflação. Se a taxa Selic subir além de 8,5%, o BTG avalia que terá que reduzir mais uma vez o crescimento de 2022.

O Santander também está em processo de revisão do PIB, com projeção nova marcada para sair na quinta-feira. O banco está com uma estimativa atual de alta de 2%, que deve cair. Na segunda-feira, a pesquisa Focus do BC (feita com os analistas do mercado financeiro), apontava uma alta do PIB mais próxima de 2%, em 1,72%.

Pressionado pelo mercado e pelo governo com a disseminação e persistência da inflação, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que vai levar a Selic aonde for preciso para controlar a alta de preços, mas que não vai mudar o “plano de voo de política monetária” a cada número novo de alta frequência de inflação que for divulgado.

“Não tem puxador de PIB. Não é fora de propósito uma pequena recessão no ano que vem. Não dá mais tempo para mudar”, disse ao Estadão o economista José Roberto Mendonça de Barros, da consultoria MB Associados. O diagnóstico é ruim: as exportações não vão aumentar mais, o crédito está pressionado pelos juros em alta, o consumo esfriando e os investimentos continuarão baixos.

A agricultura, que teve crescimento no primeiro trimestre porque a safra de verão da soja foi muito boa, já não responde da mesma forma. Para complicar, a seca e três geadas num único mês piorou o quadro, que se juntam aos efeitos da crise hídrica e uma difusão da inflação acima de 70%. A previsão da MB para a Selic – que estava um pouco acima de 6% – agora é de 8,3%.

Com a entrada da nova bandeira de energia em setembro, prevê Mendonça de Barros, o IPCA deve fechar em 1% no mês e no acumulado em 12 meses passar de 10%. ara Mendonça, o BC vem correndo “atrás da curva” (termo usado no jargão do mercado para dizer que está atrasado no processo de alta) desde o ano passado e vai agora puxar os juros para cima.

*Com informações do Terra

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Segunda onda da Covid-19, desgoverno e vacinação lenta levam economistas a prever recessão

O pico da segunda onda da pandemia está derrubando ainda mais a expectativas para a economia este ano. No momento que a média diária de mortes por Covid-19 ultrapassa 3 mil mortos, mais economistas estão prevendo nova recessão no início do ano, com dois trimestres seguidos de recuo do Produto Interno Bruto (PIB).

A reação econômica este ano e em 2022 não será suficiente para o país se recuperar da recessão da Covid-19. Somente em 2023, o país voltaria aos níveis de antes da crise.

— Dada a evolução da pandemia e o ritmo lento de vacinação, o mais provável é que o país passe por uma recessão técnica no primeiro semestre. Enquanto a crise sanitária não for resolvida, não vai ter retomada robusta — afirma Adriano Laureno, economista sênior da Prospectiva Consultoria.

Carlos Kawall, diretor da ASA Investments, afirma que o recrudescimento da pandemia em março anulou o bom momento de janeiro e fevereiro, mesmo com o fim do auxílio emergencial. Ele estima queda de 0,5% do PIB no primeiro trimestre frente ao fim do ano e mai novo recuo de 2% no segundo trimestre.

Ele prevê que o PIB de 2021 cresça 2,3% e 1,5% em 2022. O resultado combinado dos dois anos não compensará a queda de 4,1% do PIB em 2020:

— Não há cenário claro de controle da pandemia, há atrasos nas vacinas. Mesmo em países que estão vacinando mais rápido, como Chile, Reino Unido e EUA, avalia-se que é preciso ampliar o distanciamento por mais tempo — diz Kawall, lembrando que entre os emergentes mais relevantes, o Brasil é o único a ter a expansão de 2021 revisada para baixo.

A pandemia afeta os negócios e aumenta a incerteza, inibindo o consumo de famílias e empresas. Na pesquisa Focus, feita pelo Banco Central com instituições financeiras, a previsão para o PIB cai há quatro semanas. Hoje está em 3,18%. Sílvia Matos, coordenadora do Boletim Macro Ibre/ FGV, classifica como “uma catástrofe” a situação do país:

— Se o país não crescesse nada este ano, mas mantivesse o ritmo da atividade de dezembro, teríamos uma alta do PIB de 3,6%, o chamado carregamento estatístico. Mas nossa previsão já está em 3,2%. O país está desacelerando.

Enrico Cozzolino, analista do Banco Daycoval, diz que faltam medidas para solucionar essa parada econômica:

— Seria um bom momento de uma sinalização forte de que as reformas (administrativa e tributária) estariam avançando. Mas não há clima, nem coalizão política para seguir com esta agenda.

Mais riscos

Risco fiscal, com a dívida pública chegando a 90% do PIB, dúvidas sobre a viabilidade do Orçamento aprovado pelo Congresso, inflação subindo, devendo superar 7% em 12 meses, juros em alta, incertezas políticas e ameaças institucionais pioram a situação, lembra Sérgio Vale, da MB Associados, que também espera recessão no primeiro semestre e alta do PIB de 2,6% este ano:

— Temos o risco político de um governo que não tem funcionado há dois anos. Ninguém esperava que chegássemos a 4 mil mortos por dia.

*Com informações de O Globo

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PIB desaba 10% e Brasil paga caro o negacionismo de Bolsonaro e a farsa de Paulo Guedes

Se há uma coisa que pode-se chamar de tempestade perfeita é exatamente o momento em que vive o Brasil, sob o comando de uma organização criminosa devidamente desmascarada com pesados esquemas de lavagem de dinheiro, ligados a grupos de matadores profissionais e outros crimes característicos da milícia carioca.

O governo Bolsonaro foi marcado, desde o início por escapismos do presidente para justificar os crimes que envolvem, a princípio, um depósito de R$ 24 mil na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro, revelado pelo Coaf.

Daí em diante, Bolsonaro tenta fazer um remendo no Coaf, como quem remenda uma mangueira toda furada. A consequência são esses esguichos diários que vazam na mídia com envolvimento de Flávio, do próprio Jair Bolsonaro, assim como todos os personagens do clã e criminosos que orbitam o entorno do Palácio do Planalto que, hoje, mais se parece com a sede da milícia de Rio das Pedras.

Dito isso, é obrigatório lembrar que estamos diante de um presidente politicamente frágil e intelectualmente débil. Soma–se a isso uma horda de decrépitos que se coloca atualmente como bolsonarista, mas que já foi aecista, serrista, malufista, collorida e outros troços característicos do lixo político que a oligarquia quer enfiar goela abaixo dos brasileiros.

Com ou sem pandemia, o neoliberalismo de Paulo Guedes, decalcado de FHC, que quebrou o país três vezes em oito anos, não poderia dar em outra coisa, porque é uma linha de ação claramente voltada a desconstruir qualquer pensamento econômico que de fato produza desenvolvimento, emprego e distribuição de renda.

Desde a ditadura até os dias que correm, excetuando os governos Lula e Dilma que, em doze anos tiveram resultados econômicos excepcionais que levaram o país à sexta maior potência econômica do planeta, todos os outros governos empurraram o país para a bacia das almas, numa derrocada planejada em que os estrangeiros sempre se beneficiam com os vigaristas que, certamente, levam uma parcela do pudim, desaparecem e nunca mais os brasileiros ouvem falar.

E é aí que entra a tragédia atual, porque Bolsonaro, para tentar se blindar, rasteja aos pés do mercado, o mesmo que funciona como o deus dará de Paulo Guedes, desmonta-se o Estado e a resposta para a economia é sempre a mesma. Depois da próxima reforma, o mercado vai cumprir o seu papel, investindo e desenvolvendo a economia do país.

A coisa funciona, como se sabe, como o burro e o milho, ou seja, pendura-se o milho na frente do burro, a partir de sua própria cabeça e o coitado dispara atrás de seu alimento que, logicamente, foge dele no mesmo ritmo.

E se Bolsonaro está refém do mercado para que a família inteira não vá para a cadeia, teve que aceitar a imposição de grandes banqueiros e empresários e fazer uma campanha assassina em prol do coronavírus, como faz agora contra a vacina.

O objetivo era um só, passar a mensagem de que o ser humano não vale nada diante da ganância que o lucro desmedido proporciona. Com isso, uma pandemia, que poderia ter sido equacionada em dois meses e trazido normalidade à economia, como ocorreu com a China, já está no sexto mês com o maior número de mortes por 1 milhão de pessoas, superando os Estados Unidos, tendo uma média diária de mil vítimas, solenemente ignoradas por Bolsonaro e jornalistas contratados pelo governo para defender essa chacina proposta pelo genocida.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

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Depois de apoiar aferradamente a eleição de Bolsonaro, Merval, o mais hipócrita dos hipócritas, o chama de louco

Está cansativo ver a turma do “quem peidei” fazendo cena pior do que a da Carminha no vale a pena ver de novo da novela “Avenida Brasil”.

Quem é louco, Bolsonaro ou os Marinho, para quem Merval Pereira assina a sua coluna?

FHC, depois de quebrar o Brasil três vezes, dizimando estatais com a sua privataria, entregou o Brasil aos frangalhos a Lula. Saiu do governo tão desmoralizado pela porta dos fundos do Palácio do Planalto que pegou um avião para Paris e lá ficou numa praça jogando milho para os pombos.

Naquele período, o Brasil sofreu um baque, uma decadência que o colocou na 14ª posição entre as economias globais. A coisa foi tão feia que FHC conseguiu detonar a cadeia têxtil de A a Z, e digo isso, referindo-me até mesmo às marcas piratas. Sim, FHC conseguiu conseguiu essa proeza depois do “sucesso” do real quando, artificialmente, o dólar chegou a custar R$ 0,86 do real.

Isso aconteceu até vir o estouro do boiada, a super desvalorização da nossa moeda, da noite para o dia, a disparada dos juros e o apagão geral do seu governo diante dos salários congelados e da precarização da indústria nacional.

A Globo tem a cara de pau de tratar  Fernando Henrique Cardoso como o pai da estabilidade econômica no país. Isso depois de apoiar a ditadura militar, que produziu uma hiperinflação que estourou nos colos de Figueiredo, Sarney e Collor. Ou seja, os patrões do Merval têm dedo podre para escolher seus preferidos.

Por outro lado, Lula revolucionou, inverteu a lógica da economia brasileira, começando de baixo para cima, fazendo o dinheiro circular pesadamente nas camadas mais pobres da população, tirando 40 milhões de brasileiros da miséria e colocando o Brasil como a 6ª maior potência econômica do planeta.

Mas a Globo segue firme martelando que Lula quebrou o Brasil, que montou o maior esquema de corrupção da história das galáxias e toda a bobagem que só faz sentido para quem tem fígado podre a a alma amargurada, porque o povo que viveu o período de FHC e de Lula, sabe quem é quem.

Parece que a Globo, que ajudou a eleger Bolsonaro, através da condenação política de Lula, não aprendeu nada, achando que, ao chamar Bolsonaro de louco, agora, vai lhe tirar das costas o peso de ser a principal culpada do que aí está desse Brasil trágico, que só não está pior porque a população, com sua sabedora mantém uma desobediência civil, em sua grande maioria, aos apelos do miliciano que a Globo sabia muito bem que era o lixo do lixo da ditadura e, mesmo assim, resolveu anabolizar a sua candidatura.

Não venham agora, pela de boca de Merval Pereira, tentar mudar os fatos através uma falsa indignação.

Até dias atrás, enquanto os pobres empobreciam e os ricos faziam um banquete com as políticas de Guedes, a Globo era bolsonarista. E os ventos só mudaram porque, depois que Guedes cumpriu toda a agenda dos Marinho, a economia solou e o PIB agarrou no fundo da panela.

Assim, Guedes passou de bezerro de ouro ou vaca sagrada a azarão, a mula manca.

Para piorar, Bolsonaro, no desespero de salvar os filhos e a si próprio da cadeia, faz um discurso suicida em prol do vírus para salvar o mercado, o mesmo mercado tratado como o deus maior pela Globo. Na verdade, Bolsonaro sabe que, se o mercado perder com a pandemia do coronavírus, arranca-lhe, junto com os filhos, a calça pela cabeça com couro e tudo num estalar de dedos.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Mundo

Capitalismo em chamas: Goldman Sachs – PIB dos EUA será de 34% negativo e desemprego vai a 15%

“O banco Goldman Sachs Group Inc. espera que a economia dos EUA sofra uma queda muito mais profunda do que o anteriormente previsto, uma vez que a pandemia de coronavírus massacra os negócios, causando uma onda de desemprego em massa.

A maior economia do mundo encolherá 34% anualizado no segundo trimestre, em comparação com uma estimativa anterior de 24%, escreveram economistas liderados por Jan Hatzius em um relatório. O desemprego subirá para 15% até o meio do ano, acima da previsão anterior de 9%, eles escreveram”, aponta reportagem da Bloomberg.

“Os economistas, no entanto, agora esperam uma recuperação mais forte no terceiro trimestre, com o produto interno bruto expandindo 19%. ‘Nossas estimativas sugerem que um pouco mais da metade do declínio da produção no curto prazo é compensado até o final do ano’, escreveram eles.

Embora exista um risco de consequências a longo prazo sobre a receita e os gastos, a ação agressiva do Federal Reserve e do governo deve ajudar a conter isso. As novas previsões vêm dias depois que o presidente Donald Trump estendeu as diretrizes de ‘distanciamento social’ dos EUA para conter o vírus até abril, abandonando um plano para um fim anterior”, aponta ainda a agência de notícias.

 

 

*Com informações do 247