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Vídeo: Psicopatia, bisteca, linguiça e sardinha, tudo isso foi o governo Bolsonaro

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Lula provocou erupção vulcânica tão furiosa que Bolsonaro se desesperou e Moro foi exonerado do pleito de 2022

A ficha da mídia caiu depois da coletiva de Lula que contou com a presença de 116 veículos da imprensa internacional, que deu a dimensão exata do tamanho de Lula no mundo diante de Bolsonaro, um presidente que sofre de distúrbios e transtornos de toda ordem que produzem um disfuncionamento absoluto no comando da presidência da República e, consequentemente em todas as áreas do governo. Nada funciona, nada se move, está tudo desmontado.

E é bom frisar, não é mau funcionamento do governo, é como acentuou Lula, o Brasil atual não tem governo, tem um sujeito desequilibrado que ficou totalmente desestruturado, seja nas suas falas, seja no comportamento depois que levou uma desancada de Lula.

Isso está tão evidente que o próprio correu para a televisão horas depois fantasiado de mascarado. Sim, porque Bolsonaro usando máscara é uma fantasia, é uma peça de marketing mal-ajambrada para fazer frente ao comportamento de Lula que cobrou a vacinação, o uso de máscara e o distanciamento social.

Mas no final, quem venceu foi anomalia de Bolsonaro, sua doença mental, sua psicopatia, mais uma vez receitando kit cloroquina como solução para a pandemia em uma país que, hoje, é o que mais mata por covid no mundo e que, segundo cientistas internacionais, é o maior laboratório a céu aberto na produção de novas cepas que podem se espalhar pelo planeta e causar uma catarse inimaginável.

Mas, fora desse evidente quadro de perturbação de Bolsonaro, depois da fala de Lula, o comportamento da mídia sobre o candidato Moro que contava com o apoio do baronato midiático, foi emblemático. Moro simplesmente viu seu nome varrido da lista da mídia dos presidenciáveis depois que Lula, em seu pronunciamento, com meia dúzia de frases, tratorou, enterrou e salgou o túmulo político de Moro, fazendo a mídia imediatamente desistir do seu nome.

Sobrou para Moro, em sua notinha, um choro de pitanga criticando o que ele chamou de antecipação do calendário eleitoral, que cuspiu imediatamente o gabola da disputa, depois do histórico pronunciamento de Lula.

Moro prometeu numa outra oportunidade que, certamente, nunca acontecerá para explicar o caixote que tomou de Lula que o arremessou a mais de cem metros da disputa presidencial de 2022.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro, o monstro amazônico, criou o dia do fogo, o dia do inferno

Quem, na época da eleição, disse que Bolsonaro não era aquele monstro torpe, acertou, ele é muito pior. Bolsonaro mostrou agora como é capaz de fazer parceria com o inferno para, na sua psicopatia, botar fogo no mundo.

Um sujeito com fixação por tortura, por ditadura e assassinatos como Bolsonaro, que acha que índio é lixo, que quilombola é gado como os generais que o cercam, não deveria surpreender ninguém por provocar um crime contra a humanidade, chamado o Dia do Fogo.

Tudo foi arquitetado por Bolsonaro para que esse dia chegasse, é só ver a matéria da Revista Exame desta semana denunciando que “queimadas disparam e multas do Ibama despencam a um terço sob Bolsonaro”. Então, de cara, é bom desmistificar a fala do general Villas Bôas chamando o boicote proposto por Emmanuel Macron ao Brasil, de “tolice francesa”.

Certamente, o dia do fogo, criado por Bolsonaro, passou pela sala do general para levar um carimbaço informal dessa autofagia bruta, que invade a alma da terra brasileira. Esses caras ainda falam em patriotismo.

O olho de Bolsonaro sempre simbolizou o ódio que ele tem dos índios, dos quilombolas, a favor dos que esmagam por vingança, por prazer, povos originários que cruzam o caminho dessa embriaguez proporcionada pela ganância.

Se hoje a humanidade repudia o monstro amazônico por tacar fogo em seu país em linha direta com os fazendeiros que, de forma orquestrada, escolheram um dia para demonstrar que a guerra contra a fauna e a flora da Amazônia era pra valer e que, junto, Bolsonaro instituía o fim da própria civilização com valor histórico e conquista dos povos, é porque a legião de demônios que transformou a Amazônia num inferno para animais, índios, moradores do entorno da floresta e toda a vegetação, não pode ser vista com venda nos olhos diante da fixação de Bolsonaro por destruição.

Foi sabotagem sim, do exército, do bolsonistão, como classificou Bob Fernandes.

Bolsonaro não quis baratear a guerra contra quem ele considera inimigo do “desenvolvimento da Amazônia”, e levou o seu comando de guerra ao extremo, mandando os fazendeiros aliados incendiarem tudo num mesmo dia, o dia do fogo, o dia do inferno amazônico, para impor uma nova realidade, como ele próprio não cansa de expressar em suas verborragias. Para ele, teremos chegado à idade do fogo.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas